Prévia do material em texto
ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1 XII-031 - POTENCIAL DA UTILIZAÇÃO DE CONSÓCIO MICROBIANO PRESENTE EM SOLO DE POSTO DE COMBUSTÍVEL PARA DEGRADAÇÃO DE NAFTALENO: ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE JI-PARANÁ – RO (AMAZÔNIA OCIDENTAL) Vinicius Alexandre Sikora de Souza(1) Graduando em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Elisabete Lourdes Nascimento Professora Assistente I do Departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Rondônia. Doutoranda em Ciências Biológicas - Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho - Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ. Coordenadora do Laboratório de Limnologia e Microbiologia Ambiental/UNIR, campus Ji- Paraná. Sandra Ferronatto Francener Engenheira Ambiental pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Endereço(1): Rua Rio Amazonas, 351 – Jardim dos Migrantes – Ji-Paraná - RO - CEP: 76900-000 - Brasil - Tel: (69) 3421-3595 - e-mail: vass1000@hotmail.com RESUMO Este estudo visa verificar a existência e eficiência de um consórcio microbiano capaz de degradar o Naftaleno para a região da Amazônia Ocidental, utilizando organismos presentes no solo de um posto de combustível, localizado no município de Ji-Paraná – RO. Para tal análise verificou-se a degradação do poluente em soluções de concentração de 2,5 mg.L-1, contendo tais organismos, por meio da utilização de técnica de espectrometria. Constatou-se que os microrganismos foram capazes de eliminar o composto em tais soluções no período de 12 dias. Assim, se concluiu que o consórcio microbiano presente em tal solo pode ser utilizado em técnicas de biorremediação, para a eliminação do Naftaleno, em regiões que possuam características similares em que se encontra a determinada microbiota. PALAVRAS-CHAVE: Contaminação; Biorremediação; Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos. INTRODUÇÃO A contaminação do meio ambiente por poluentes orgânicos constitui um grande perigo ao ecossistema terrestre e marinho devido suas propriedades tóxicas, mutagênicas e carcinogênicas (LEITE; MARÇANO, 2003). Sendo, segundo Moreira (1999), os Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA’s) uma das classes mais importantes de tais poluentes, devido tais substâncias poderem contaminar o ar, águas e solos, gerando sérios problemas ambientais, pois sua alta estabilidade química, baixa solubilidade em água e suas características tóxicas a microrganismos fazem com que esse composto seja altamente recalcitrante no meio ambiente. Dentre os vários tipos de HPA’s existentes o Naftaleno, cujas moléculas são constituídas de dois anéis benzênicos fundidos, foi apontado no estudo de Eljarrat e Barceló (2003) como um dos poluentes de maior contribuição na toxidade total de amostra em sedimentos de rejeitos líquidos, sendo o mesmo enquadrado como contaminante orgânico persistente. De acordo com Santos et al. (2005) a presença de HPA’s no meio ambiente encontra-se associada tanto a fontes naturais, pela atividade de bactérias, plantas e fungos, até incêndios florestais e emissões vulcânicas; como a fontes antrópicas, provinda da queima de combustíveis fósseis, efluentes industriais, vazamentos de petróleo e incineração de lixo. Sendo as fontes antrópicas os principais meios de contaminação de solos (RIVM, 1989). Nesse contexto a biorremediação é destacada por Miranda (2008) como uma das alternativas de tratar solos impactados por HPA’s, como o Naftaleno. Tal processo consiste na aplicação de técnicas de tratamento para ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2 descontaminação de solos com o uso de microrganismos, que degradam os poluentes orgânicos, que lhes servem de alimento (SANTOS et al., 2005). Banforth e Singleton (2005) ressaltam que esta biotecnologia vem sendo utilizada há vários anos e, em certos casos, apresenta menor custo e maior eficiência na remoção dos contaminantes do que as técnicas físicas e químicas (como incineração e lavagem do solo), sendo atualmente utilizada em escala comercial no tratamento de diversos resíduos e na remediação de áreas contaminadas. A eficiência desse processo pode ser evidenciada nos estudos de Heitkamp, Freeman e Cerniglia (1987); Chaillan et al. (2004); Miranda (2008); Santos et al. (2005); e Moreira (1999). No entanto Luz et al. (2011) frisa que o sucesso do processo de biorremediação depende do emprego de culturas adequadas às condições biológicas e físico-químicas do local impactado e que atuem em sinergia com as espécies indígenas do local, não interferindo, dessa forma nos processos biogeoquímicos naturais. Assim, a seleção de microrganismos autóctones da região contaminada pode levar a um processo de biorremediação mais rápido e eficiente. Portanto diante do exposto se observa a necessidade de verificar a existência e eficiência de um consórcio microbiano capaz de degradar o Naftaleno para a região da Amazônia Ocidental, utilizando organismos presentes no solo de um posto de combustível, localizado no município de Ji-Paraná – RO. Obtendo dessa forma uma microbiota capaz de tratar solos contaminados com tal composto tóxico, para regiões que possuam as mesmas características que a região estudada. MATERIAIS E MÉTODOS Área de Estudo O município de Ji-Paraná encontra-se no Estado de Rondônia, o qual localiza-se na Amazônia Ocidental, entre os paralelos de 7º 58’ e 13º 43’ de Latitude Sul e meridianos de 59º 50’ e 66º 48’ de Longitude Oeste. Na classificação de Köppen, o clima da região é caracterizado como CWa (tropical-quente e úmido), com média climatológica da temperatura do ar durante o mês mais frio superior a 18 °C (megatérmico) e um período seco bem definido durante a estação de inverno, quando ocorre no Estado um moderado déficit hídrico com índices pluviométricos inferiores a 50 mm/mês. (RONDÔNIA, 2009). Segundo Aguiar et al. (2006), a temperatura média anual oscila de 24 ºC na estação chuvosa a 25 ºC na seca. A precipitação pluviométrica anual é, em média, acima de 2.000 mm, com umidade relativa do ar média de 82 % (WEBLER; AGUIAR; AGUIAR, 2007). O posto de combustível selecionado para a coleta do solo estudado (Figura 1) está georeferenciado nas coordenadas 10° 52’ 12,77” Sul e 61° 57’ 27,62” Oeste, encontrando-se em operação há aproximadamente 3 anos, verificando desta forma a possível existência de entidades microbrianas que retiram a energia necessária para sua subsistência por meio da degradação de HPA’s, como o Naftaleno. Os quais estão presente nesse ambiente em concentrações consideráveis. Logo este local atenderia as constatações do trabalho de Bento et al. (2005), citado em Luz et al. (2011), o qual destaca que a dominância na população microbiana em áreas cronicamente poluídas, são de organismos capazes de utilizar e/ou sobreviver com contaminantes tóxicos. ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3 Figura 1: Localização do solo de posto de combustível amostrado. Reagente e Soluções Todos os reagentes utilizados no estudo foram medidos em grau analítico com precisão de 0,1 mg pela balança APX-200 e todas as soluções foram preparadas usando água destilada. O meio de cultura mineral inorgânico utilizado para o cultivo do consórcio microbiano foi baseado na metodologia descrita por Sakata et al. (2004), apud Luz et al. (2011), e continha os reagentes explicitados na Tabela 1. Tabela 1: Reagentes utilizados no preparo do meio mineral inorgânico. Reagente Fórmula Concentração (g.L-1) Fosfato de Sódio Monobásico NaH2PO4.H2O 1,4 Fosfato de Potássio Dibásico K2HPO4 1,36 Sulfato de Amônio (NH4)2SO4 0,3 Sulfato de Magnésio Heptahidratado MgSO4.7H2O 0,05 Cloreto de Cálcio Di-hidratado CaCl.2H2O 0,0058 Sulfato de Ferro Hepta-hidratado FeSO4.7H2O 0,00275 Sulfato de Zinco Heptahidratado ZnSO4.7H2O 0,0017 Cloreto deCobalto Hexa-hidratado CoCl2.6H2O 0,000325 Sulfato de Cobre Penta-hidratado CuSO4.5H2O 0,000235 Molibdato de Sódio Di-hidratado Na2MoO4.2H2O 0,00017 Extrato de Carne em pó - 0,9 Preparo do inóculo Como processo inicial, para a realização das análises do potencial de biodegradação da microbiota estudada, inoculou-se 0,75 g do solo em estudo, coletado pela metodologia explicitada no trabalho de Lima et al. (2009), em tubo de ensaio com tampão constituído de gaze e algodão, contendo uma solução de 20 mL de meio mineral inorgânico acrescido do extrato de carne, sendo o mesmo autoclavado. Em seguida foi adicionado o ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4 composto Naftaleno a uma concentração de 2 mg.L-1. Posteriormente incubou-se em estufa com uma temperatura de aproximadamente 28 °C (+2 °C) por sete dias. Após este período realizou-se o repique da amostra e a pré-adaptação dos microrganismos, por meio da transferência de 6 mL da cultura contendo o consórcio microbiano e adição do mesmo em um tubo de ensaio com tampão contendo 16 mL de meio mineral inorgânico e Naftaleno na concentração de 1 mg.L-1. Novamente os micorganismos foram incubado em estufa com uma temperatura de aproximadamente 28 °C (+2 °C) por sete dias. Experimento de Biodegradação O ensaio de biodegradação foi realizado em duplicata. Erlenmeyers de 100 mL com tampões foram utilizados para o preparo do controle, constituído por Meio Mineral Inorgânico e Naftaleno (2,5 mg.L-1) em volume final de 70 mL. O tratamento foi constituído de Meio Mineral Inorgânico, Naftaleno (2,5 mg.L-1) e o inóculo microbiano de 5 % do volume final do experimento (70 mL). Em seguida os Elrenmeyers foram levados a incubadora a 28 °C (+2 °C). O experimento foi monitorado durante 12 dias em intervalos de 3 dias, por meio da retirada de 10 mL de amostras dos controles (sem consórcio microbiano) e dos tratamentos (com consórcio microbiano). Destas amostras, 3 mL foram utilizados para a leitura da densidade óptica (DO) para curva de crescimento dos microrganismos em 540 nm como recomenda Santos et al. (2011). Os 7 mL restantes foram centrifugados durante 20 min a 4.000 rpm para retirada 3mL do sobrenadante para a leitura da absorbância do mesmo a 266 nm, comprimento de onda este onde ocorre a absorção máxima de luz pela molécula de Naftaleno, e posteriormente a concentração calculada por meio da curva de calibração descrita no item abaixo. Curva de Calibração A curva de calibração para a análise da concentração do Naftaleno por espectrofotometria (Figura 2) foi construída por meio da confecção de uma regressão linear entre concentrações conhecidas do composto analisado, no intervalo de 1 a 4 mg.L-1. As absorbâncias das soluções padrões foram medidas em espectrômetro HACH modelo DR 5000 em um feixe monocromático de 266 nm, sendo o uso desse valor de comprimento de onda recomendado no trabalho de Orain et al. (2011), devido o mesmo responder de forma mais eficiente na detecção deste composto em temperaturas de 5 a 80 ºC. Concentração (mg.L-1) 0 1 2 3 4 A b so rb ân ci a (2 6 6 n m ) 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 Figura 2: Curva de calibração para análise da concentração de Naftaleno. ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5 Ressalta-se que a curva de calibração confeccionada por este estudo apresentou um coeficiente de regressão de aproximadamente 0,97, ou seja, cerca de 97 % da variação da absorbância pode ser explicado pela variação da concentração do composto. Dessa forma, segundo Levin (1977) citado por Elias et al. (2009), a relação de absorção do feixe de 266 nm é fortemente correlacionada de forma positiva com a concentração de Naftaleno contida na amostra. Portando, tal curva atendeu a lei de Beer, que destaca uma relação linear entre absorbância e a concentração, para caminho óptico mantido constante (RODRIGUES, 2002). Indicador de Oxiredução do Naftaleno Com o intuito de observar o potencial degradador de bactérias para o Naftalelo, utilizou-se o indicador colorimétrico redox 2,6-diclorofenol-indofenol (DCPIP), o qual é indicado por Kubota et al. (2008) como um receptor de elétrons em reações de óxido-redução. Assim, por meio da inserção de 50µl do DCPIP em uma solução com a concentração de 2,5 mg.L-1 de Naftaleno, contendo a microbiota estudada, tornou-se possível observar durante o período de 12 dias, para cada tempo amostral no intervalo de 3 dias (T0, T3, T6, T9 e T12), a transferência dos elétrons do carbono para os aceptores de elétrons presentes no meio, o qual encontrava-se na estufa a 30 ºC (+2°C), durante a oxidação microbiana dos hidrocarbonetos. Dessa forma, ao incorporar um aceptor de elétron como o DCPIP ao meio de cultura, averiguou-se a capacidade dos microrganismos em utilizar hidrocarbonetos como substrato pela observação da mudança de cor do DCPIP de azul (oxidado) para incolor (reduzido). RESULTADOS E DISCUÇÃO Na Figura 3, encontram-se presentes a curva de crescimento dos microorganismos e concentrações médias de Naftaleno dos Tratamentos e Controles para o período de 12 dias, sendo os dados aferido num intervalo de 3 dias, com exceção do dia 3 que por problemas de ordem técnica precisou-se quantificar os mesmos no dia 4. 0 3 6 9 12 0 1 2 3 4 5 Média da Concentração do Naftaleno no Controle 0 3 6 9 12 D O ( 5 4 0 n m ) 0,00 0,02 0,04 0,06 Curva de Crescimento do Consórcio Microbiano Tempo (dias) 0 3 6 9 12 C o n ce n tr aç ão d o N af ta le n o ( m g .L -1 ) 0 1 2 3 4 5 Média da Concentração do Naftaleno no Tratamento Figura 3: Curva de crescimento do consórcio microbiano e degradação do Naftaleno no Tratamento e Controle. ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6 Na Figura 3 se observa a curva de crescimento do consórcio microbiano durante 12 dias, por meio da densidade óptica a 540 nm. Nota-se que a microbiota estudada ao longo dos 12 dias de experimento, e com amostragem a cada 3 dias apresentou nesse período apenas a sua fase de declínio quando as condições se tornam fortemente impróprias para o crescimento e as células se reproduzem mais lentamente (KONEMAN et al., 2001). Duas hipóteses podem ser utilizadas para explicar o rápido declínio da densidade bacteriana neste experimento. A primeira está relacionada ao fato de que possivelmente o inóculo microbiano utilizado para o experimento já se encontrava na fase declínio, e não conseguiu atingir densidades elevadas ao longo do experimento. A segunda hipótese é que o consórcio bacteriano utilizado como inóculo, pode apresentar um crescimento extremante rápido, e que não foi visualizado em decorrência das amostragens para o monitoramento do crescimento ter sido realizada apenas a cada 3 dias. Em relação a concentração de Naftaleno no controle (Figura 3), observou-se que as mesmas apresentaram uma concentração inicial superior, pois havia sido planejado para o estudo (2,5 mg.L-1), o que está relacionado ao fato de ter sido pipetado um volume maio da solução de Naftaleno do que o planejado para obter a concentração desejada.. Além disso, constata-se que para o período analisado a mesma teve sua concentração decaída para aproximadamente 0mg.L-1 a partir do quarto dia analisado, verificando dessa forma que o composto pode ter apresentado esse comportamento devido o mesmo ser muito volátil a temperaturas acima de 28 °C (LUZ et al., 2011). Destaca-se ainda que Naftaleno possa ter sido oxidado quando exposto a luz durante as medições no espectrômetro, sendo essa propriedade oxidativa da luz descrita no estudo de Tiburtius, Zamora e Emmel (2009), ao analisarem a degradação de poluentes orgânicos em águas contaminadas por gasolina, utilizando-se processos foto-Fenton. No que concerne a degradação do poluente pelo consórciomicrobiano (Figura 3), verificou-se que houve uma acentuada redução da concentração inicial do composto no decorrer do tempo analisado como se encontra destacado na Figura 4, onde é possível observar a degradação no Naftaleno no decorrer do tempo analisado, por meio do DCPIP, que se torna mais transparente indicando a liberação de elétrons pela oxidação do composto. Figura 4: Degradação do Naftaleno durante 12 dias em solução contendo DCPIP. Na Figura 3, vislumbra-se também que a degradação do Naftaleno ocorreu principalmente entre o dia 6 ao dia 9, associando possivelmente que para esses dias o consórcio estava mais adaptado ao meio, pois nesse mesmo período pode ser observada uma estagnação no declínio dos microorganismos na curva de crescimento. Analisando ainda o decaimento do Naftaleno em presença dos microrganismos, observa-se que redução do mesmo foi de magnitude menor quando comparado as soluções controles, destacando dessa forma que possivelmente os microrganismos ao degradarem o poluente transformaram este em compostos mais estáveis aos possíveis processos degradativos do Naftaleno descritos anteriormente e que absorvem o mesmo comprimento de onda. Ressalta-se, portanto que o consócio microbiano apresentou eficiência para processos de bioremediação, mesmo este estando em um período de declínio, confirmando desta forma as constatação de Luz et al. (2011), que ao analisarem a microrganismos presentes em Porto Velho – RO, encontraram bactérias com alto potencial para biodegradação de compostos derivados de petróleo, indicando que os organismo presentes nessa região podem ser utilizado em processos de biorremediação. ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante dos resultados obtidos, se concluiu que o consórcio microbiano presente no solo do posto de combustível de Ji-Paraná – RO pode ser utilizado em técnicas de biorremediação, para a eliminação do Naftaleno, em regiões que possuam características similares em que se encontra a determinada microbiota. No entanto, ressalta-se a importância de que devam ser realizados outros experimentos e com tempos de amostragens reduzidos, a fim de verificar as condições ótimas de crescimento destes microrganismos para que a degradação do poluente seja executada de forma eficiente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. AGUIAR, R. G.; VON RANDOW, C.; PRIANTE FILHO, N.; MANZI, A.O.; AGUIAR, L J G.; CARDOSO, F.L. Fluxos de massa e energia em uma floresta tropical no sudoeste da Amazônia. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 21, p. 248-257, 2006. 2. BAMFORTH, S.; SINGLETON, I. Bioremediation of polycyclic aromatic hydrocarbons: current knowledge and future directions. Journal of Chemical Technology and Biotechnology, Sussex, v.80, n. 7, p. 723-736, 2005 3. CHAILLAN, F.; LE FLÈCHE, A.; BURY, E.; PHANTAVONG, Y.; GRIMONT, P.; SALIOT, A.; OUDOT, J. Identification and biodegradation potential of tropical aerobic hydrocarbon-degrading microorganisms. Research in Microbiology, vol. 155, p. 587-595, 2004. 4. ELIAS, Z.S.; LUIZ ALBERTON, L., VICENTE, E.F.R.; REBELLO, M.; BONIFÁCIO, R.C. Rateio dos custos indiretos: aplicação da análise de correlação e de regressão. Rev. de Con. do Mês. em Ci. Com. da UERJ (online), Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 50-66, 2009. 5. HEITKAMP, M.A.; FREEMAN, J.P.; CERNIGLIA, C.E. Naphthalene biodegradation in environmental microcosms: estimates of degradation rates and characterization of metabolites. Applied and Enviromental Microbiology, vol.53, n. 1, p.129-136, 1987. 6. KONEMAN, E.W.; ALLEN, S.D.; JANDA, W.M.; SCHRECKENBERGER, P.C.; WINN, W.C. Diagnóstico microbiológico. 5.ed. Rio de Janeiro: Editora Medsi, 2001. 1465p. 7. KUBOTA, K.; KOMA, D.; MATSUMIYA, Y.; CHUNG, S.Y.; KUBO, M.; Biodegradation, 2008, 19, 749. 8. LEITE, S.G.F.; MARÇANO, M.M. Efeito da Biodegradação de Naftaleno na presença de Cádmio. In: Simpósio Nacional de Ferementações, 14, 2003, Florianópolis/SC. Anais... Florianópolis: SINAFERM, 2003. 9. LIMA, A.C.G.; MOTTA, M.; SILVA, V.L.; SILVA, M.C.L.; FERREIRA, J.M. Monitoramento da qualidade e avaliação da contaminação por mercúrio na água e sedimentos do rio Botafogo, PE, Brasil. Ambi-Agua, Taubaté, v. 4, n. 2, p. 156-171, 2009. 10. LUZ, C.C.; SANTOS, E.A.; SANTOS, M.O.S.; MUSSY, M.Y.; YAMASHITA, M.; BASTOS, W.R.; BRUCHA, G.; REIS, M.M.; REIS, M.G. Estudos de biodegradação de óleo diesel por consórcio microbiano coletado em Porto Velho – RO, Amazônia. Quím. Nova, São Paulo, vol. 34, No. 5, 775-779, 2011. 11. MIRANDA, V.J.M. Degradação de naftaleno, fenantreno e benzo(a)pireno em solos e sedimentos de ambientes costeiros, oceânicos e antárticos. 2008. 53 f. Dissertação (Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas). Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, 2008. 12. MOREIRA, V.S.F. Biodegradação de Naftaleno. 1999. 163 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Rio de Janeiro, 1999. 13. ORAIN, M.; BARANGER, P.; ROSSOW, B.; GRIS, F. Fluorescence spectroscopy of naphthalene at high temperatures and pressures: implications for fuel-concentration measurements. Appl Phys B, v. 102, p. 163-172, 2011. 14. RIVM – National Institute of Public Health and Environmental Protection. Integrated criteria documents PAHs, 1989. 15. RODRIGUES, L.H.R. Avaliação da sensibilidade de Raphidocelis subcapitata (Chlorococcales, Chlorophyta) ao Sulfato de Cobre e Sulfato de Zinco através de testes de toxicidade crônica e determinação da densidade algal por espectrofotometria. 2002. 84 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia). Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2002. ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8 16. RONDÔNIA. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM). Boletim Climatológico de Rondônia – 2008. SEDAM, Porto Velho, 36 p., 2009. 17. SANTOS, S.S.; SILVA, P. T. S.; LIMA FILHO, N.M.; SILVA, V.L.; MOTTA, M. Avaliação da degradação dos HPA’s num solo contaminado por óleo diesel. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 23, 2005, Campo Grande/MS. Anais... Campo Grande: ABES, 2005. 18. SANTOS, T.G.; REBELO, R.A.; DALMARCO, E.M.; GUEDES, A.; GASPER, A.L.; CRUZ, A.B.; SCHMIT, A.P.; CRUZ, R. C.B.; STEINDEL, M.; NUNES, R.K. Composição química e avaliação da atividade antimicrobiana do óleo essencial das folhas de Piper malacophyllum (C. PRESL.) C. DC. Quim. Nova, São Paulo, Vol. XY, No. 00, p. 1-5, 2011. 19. TIBURTIUS, E.R.L.; PERALTA-ZAMORA, P.; EMMEL, A. Degradação de benzeno, tolueno e xilenos em águas contaminadas por gasolina, utilizando-se processos foto-Fenton. Quím. Nova, São Paulo, v. 32, n. 8, 2009. 20. WEBLER, A.D.; AGUIAR, R.G.; AGUIAR, L J.G. Características da precipitação em área de floresta primária e área de pastagem no Estado de Rondônia. Revista Ciência e Natura, v. Esp., p. 55-58, 2007.