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BRUNA VIOTTO BEM 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NO CUSTEIO 
DIRETO OU VARIÁVEL – MARKUP MULTIPLICADOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARANAVAÍ, 
2022 
 
 
 
 
 
BRUNA VIOTTO BEM 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NO CUSTEIO 
DIRETO OU VARIÁVEL – MARKUP MULTIPLICADOR 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso de Ciências 
Contábeis, Centro de Ciências Sociais 
Aplicadas, da Universidade Estadual do 
Paraná – Campus de Paranavaí, como 
requisito parcial para a obtenção do Grau 
de Bacharel em Ciências Contábeis. 
 
Orientador: Prof. Antônio Carlos Utrila 
Garcia 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARANAVAÍ, 
2022 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NO CUSTEIO 
DIRETO OU VARIÁVEL – MARKUP MULTIPLICADOR 
 
 
Projeto de pesquisa supervisionado em 
Contabilidade Pública, do curso de Ciências 
Contábeis, Universidade Estadual do Paraná – 
Unespar – Campus de Paranavaí, como requisito 
parcial para obtenção do título de Bacharel em 
Ciências Contábeis. 
 
Aprovado (a) em / / 
 
 
 
Orientador: Prof. Antônio Carlos Utrila Garcia 
 
 
 
Professor(a) Membro 
 
 
Professor (a) Membro 
 
 
 
PARANAVAÍ, 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, em quem 
tenho fé e amo incondicionalmente, sem ele nada 
seria. Tudo o que sou, dedico exclusivamente a ele, e 
aos meus pais, irmão e namorado os quais me 
apoiaram e incentivaram nesta caminhada. Em 
especial dedico ao meu avô Dorival (in memoriam), 
que gostava de me ouvir falar sobre as aulas e me 
incentivava a seguir o caminho dos estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a Deus, pela minha vida, e por estar comigo e me ajudar a ultrapassar 
todos os obstáculos encontrados ao longo da realização do curso e por me 
proporcionar perseverança. Obrigado, meu Deus, obrigado Nossa Senhora, por 
abençoar o meu caminho durante esta etapa da minha vida. A fé que tenho alimentou 
meu foco, minha força e minha disciplina. Sou grata pelas bênçãos que recaíram não 
só sobre mim, mas também sobre todos os amigos e familiares. 
Gratidão à minha família por todo o apoio incondicional neste e em todos os 
anos intensos dentro na Universidade. Agradeço ao meu pai Cleidinaldo, que sempre 
me incentivou, durante os processos para conseguir uma vaga no curso e até a 
produção deste trabalho, que mesmo passando por tanta dificuldade nesses últimos 
dois anos, me ligou motivando a realizar as provar bimestrais. Agradeço a minha mãe 
Vania, que passou noites e noites me esperando voltar das aulas. Que preparou 
lanches da madruga e escutou meus preparos para as provas, uma mulher de garra 
que me apoiou a todo o momento, preocupada e dedicada. Suas orações me deram 
forças para continuar e finalizar esta pesquisa. Meus agradecimentos ao meu irmão 
Gabriel, que acreditou no meu potencial e cuidou de mim mesmo de longe. Agradeço 
ao meu namorado Lucas, que ao longo do nosso namoro e em especial esses últimos 
meses me deu não só força, mas apoio para vencer essa etapa da vida acadêmica. 
Obrigada, meu amor, por suportar as crises de estresse e não me deixar desistir. 
Também gostaria de agradecer a todos os meus amigos que me apoiaram e 
me incentivaram a buscar o meu objetivo, por perdoarem minhas ausências. Obrigado 
aos amigos que a universidade me deu, pelo companheirismo e apoio, sentirei falta 
de vocês em meus dias. Agradeço também a minha equipe de trabalho, que me 
apoiou, incentivou, e me deu ânimo para enfim concluir este sonho, grata a todos do 
Sicredi Diamante do Norte. 
Não posso deixar de agradecer a vocês, Claudia e Edson, sua família e 
funcionários da Carrocerias e Carretas Diamante, por aceitarem, me acolherem e me 
aturarem neste período solicitando dados. Que Deus ilumine e abençoe a todos, meus 
sinceros agradecimentos, vocês foram fundamentais para a conclusão deste trabalho. 
 
 
 
 
Agradeço, em especial ao meu orientador, Antônio Carlos Utrila Garcia, por 
todo tempo, ajuda e conhecimento para a realização deste trabalho, obrigado por todo 
carinho, paciência e atenção, que Deus abençoe e continue dando o dom de ensinar. 
Sem sua assistência e envolvimento dedicado em todas as etapas do processo, este 
projeto nunca teria sido realizado. 
Meu muito obrigado a todo o corpo docente do colegiado de Ciências 
Contábeis, todos os contribuintes da Universidade Estadual do Paraná - campus 
Paranavaí, pelo seu apoio e compreensão nos últimos quatro anos, e que fizeram toda 
a diferença na minha formação, em um momento difícil pelo qual todos passaram, dois 
anos de pandemia, em um estudo remoto, juntos vencemos as dificuldades para a 
conclusão do curso, minha imensa gratidão a todos vocês. 
A todos que, de alguma forma, contribuíram para que este trabalho fosse 
concluído, meus agradecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Você nunca sabe que resultados virão da 
sua ação. Mas se você não fizer nada, não 
existirão resultados.” 
 
Mahatma Gandhi 
 
 
 
 
 
 
BEM, Bruna Viotto. Formação do preço de venda com base no custeio direto ou 
variável – markup multiplicador em uma indústria de fabricação de carroceria e 
carretas. Orientador Antônio Carlos Utrila Garcia. Trabalho de Conclusão de Curso de 
Ciências Contábeis. Universidade Estadual do Panará – UNESPAR, Campus de 
Paranavaí- PR. 
 
 
RESUMO 
O presente trabalho objetivou apurar os custos para formação do preço de 
venda direto e variável com base no markup multiplicador, onde este pode ajudar nos 
custos de uma fábrica de carroceria e carreta situada em Diamante do Norte - PR. 
Foram reunidas informações necessárias para mostrar a análise de três produtos a 
fim de evidenciar qual deve ter sua venda incentivada, levando em consideração a 
margem de contribuição favorável, os cálculos da mão de obra direta e indireta, os 
encargos sociais, os custos indiretos de fabricação, as despesas, o imobilizado da 
empresa em análise, sendo produzidas planilhas de fichas técnicas de cada produto. 
A metodologia de pesquisa utilizada foi a bibliográfica e “in loco”. 
 
Palavras-chaves: Preço de venda. Direto. Variável. Markup Multiplicador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEM, Bruna Viotto. Formation of the selling price based on direct or variable 
costing – multiplier markup in a bodywork and trailer manufacturing industry. Advisor 
Antônio Carlos Utrila Garcia. Completion work of Accounting Sciences Course. State 
University of Panará – UNESPAR, Campus of Paranavaí-PR. 
 
 
ABSTRACT 
 
The present work aimed to determine the costs for the formation of the direct and 
variable selling price based on the multiplier markup, where this can help in the costs 
of a bodywork and trailer factory located in Diamante do Norte - PR. Necessary 
information was gathered to show the analysis of three products, to show which 
should have its sale encouraged, considering a favorable contribution margin. The 
calculations of direct and indirect labor, social charges, indirect manufacturing costs, 
expenses, fixed assets of the company under analysis, producing spreadsheets with 
technical sheets for each product. The research methodology used was the 
bibliographic and “in loco. 
 
Keywords: Sale price. Direct. Variable. Markup Multiplier. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÃO 
 
FIGURA 1- CUSTEIO POR ABSORÇÃO ..............................................................................22 
FIGURA 2- CUSTEIO VARIÁVEL .........................................................................................23 
FIGURA 3- FÓRMULA DO PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBILIDADE EM UNIDADE ....27 
FIGURA 4- FÓRMULA DO PONTO DE EQUILÍBRIOFINANCEIRO EM QUANTIDADE ...28 
FIGURA 5- FÓRMULA DO PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO EM QUANTIDADE ...29 
FIGURA 6- LOGOTIPO ..........................................................................................................33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1- PREÇOS PRATICADOS PELA EMPRESA .......................................................54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
CIF- CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO 
CV- CUSTOS VARIÁVEIS 
DV- DESPESAS VARIÁVEIS 
DVV- DESPESAS VARIÁVEIS SOBRE A VENDA 
MC- MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
MOD- MÃO E OBRA DIRETA 
MOI- MÃO DE OBRA INDIRETA 
PEC- PONTO DE EQUÍLIBRIO CONTÁBIL 
PEE- PONTO DE EQUÍLIBRIO ECONÔMICO 
PEF- PONTO DE EQUÍLIBRIO FINANCEIRO 
VVV- VALORES VARIÁVEIS SOBRE AS VENDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
QUADRO 1- CRITÉRIOS DE RATEIO DOS CIF ..................................................................18 
QUADRO 2- FOLHA DE PAGAMENTO MOD COM ENCARGOS SOCIAIS .......................34 
QUADRO 3- FOLHA DE PAGAMENTO MOI COM ENCARGOS SOCIAIS .........................35 
QUADRO 4- FOLHA DE PAGAMENTO ADMINISTRATIVO E VENDAS .............................36 
QUADRO 5- CÁLCULO DAS DEPRECIAÇÕES ..................................................................37 
QUADRO 6- DEMONSTRATIVO DE DESPESAS E CUSTOS ............................................39 
QUADRO 7- CUSTOS E DESPESAS FIXAS ........................................................................39 
QUADRO 8- DESPESAS E LUCROS DESEJADOS ...........................................................40 
QUADRO 9- APROPRIAÇÃO DE MÃO DE OBRA DIRETA ................................................41 
QUADRO 10- FORMULA MARKUP ......................................................................................42 
QUADRO 11- FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS EM ANÁLISE ........................................43 
QUADRO 12- PREÇO DE VENDAS ......................................................................................47 
QUADRO 13- FORMULAÇÃO DO PREÇO DE VENDA ......................................................48 
QUADRO 14- COMPARAÇÕES MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ......................................49 
QUADRO 15- FATOR LIMITANTE .........................................................................................49 
QUADRO 16- PONTO DE EQUÍLIBRIO ................................................................................50 
QUADRO 17- CÁLCULO PONTO DE EQUÍLIBRIO .............................................................51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMARIO 
 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................12 
2. CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTOS .............................12 
2.1. ORIGEM HISTÓRICA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS .......................................13 
2.2. TERMINOLOGIA E CONCEITOS DE CUSTOS..........................................................14 
2.2.1. TERMINOLOGIAS .......................................................................................................14 
2.2.1.1. CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS ..................................................15 
2.2.1.2. CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS ...........................................................................16 
2.2.1.3. CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS ................................................................................16 
2.3. CRITÉRIOS DE RATEIO DO CIF: CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO ...........18 
2.4. OBJETIVOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS ......................................................19 
2.5. A CONTABILIDADE GERENCIAL E FINANCEIRA ...................................................20 
3. CAPÍTULO II - PRINCIPAIS MÉTODOS DE CUSTEIO ..............................................21 
3.1. CUSTEIO POR ABSORÇÃO.......................................................................................21 
3.2. CUSTEIO VARIÁVEL ..................................................................................................22 
3.3. CUSTEIO ABC .............................................................................................................23 
4. CAPÍTULO III - ANÁLISE DOS MÉTODOS DE CUSTEIO .........................................24 
4.1. DIVERGÊNCIAS ENTRE OS MÉTODOS DE CUSTEIO ............................................24 
4.2. CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO VARIÁVEL ...............................................24 
4.3. APLICAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO PARA FINS DECISÓRIOS..........25 
4.4. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO FATOR LIMITANTE E NÃO LIMITANTE ................26 
5. CAPÍTULO IV - PONTO DE EQUILÍBRIO ..................................................................26 
5.1. PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL .........................................................................27 
5.2. PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO .....................................................................28 
5.3. PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO .....................................................................28 
6. CAPÍTULO V - FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA ...............................................29 
6.1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................29 
 
 
 
 
6.2. CONCEITO DE MARKUP MULTIPLICADOR .............................................................30 
6.3. FÓRMULA DO MARKUP MULTIPLICADOR COM EXEMPLO PRÁTICO ................31 
7. CAPÍTULO VI - ESTUDO PRÁTICO ...........................................................................32 
7.1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................32 
7.2. HISTÓRICO DA EMPRESA ........................................................................................32 
8. CONCLUSÃO ..............................................................................................................53 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................55 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Atina que há uma competição no mundo entre as entidades que exige uma 
atenção na busca por melhorias e meios de aprimoramento na sua qualidade de 
gestão dos custos. A Contabilidade de Custos, descendente da Contabilidade 
Financeira e Contabilidade Geral, surgiu da necessidade da avaliação de estoques no 
ramo industrial, ainda pode-se dizer, que também analisa o fator de produção. No 
entanto, não é somente a avaliação dos estoques, a Contabilidade de Custos passou 
a ter um papel essencial, a fornecer informações de auxílio e controle nas decisões 
gerenciais também. 
Assim delinearam-se diante da dimensão do assunto uma pesquisa com o 
objetivo geral de apurar os custos para formação do preço de venda conforme as 
técnicas da contabilidade gerencial em uma empresa do ramo de produção de 
carroceria, tendo como objetivos específicos, a apresentação das informações da 
formação dos custos do preço de venda como instrumentos para auxiliar os gestores 
no processo decisório, e evidenciar através das fichas técnicas individuais as margens 
de contribuições geradas de três produtos da empresa com base no preço praticado 
pela mesma com a utilização da metodologia do custeio direto ou variável com 
utilização do mark-up multiplicador com aumento de contribuições geradas pelos 
preços de venda praticados, aplicando-o por meio de estudo de caso, onde foram 
analisados os elementos envolvidos no processo de produção. 
O método realizado foi pesquisas bibliográficas, de modo a fundamentar “in 
loco”, que consiste no acompanhamento do processoprodutivo dos produtos de uma 
carroceria, sendo levantado com fichas técnicas individuais os dados das margens de 
contribuições de três produtos com base nos preços praticados pela empresa, 
apuração dos novos preços com aumentos das margens de contribuições com base 
na sugestão dos gestores do empreendimento. 
2. CAPÍTULO I – Introdução à Contabilidade de Custos 
A Contabilidade de Custos pode ser definida como uma forma de registrar os 
custos das operações de um negócio. Os dois autores relacionam que desta forma, é 
possível com base nas coletas destes determinados dados e os de vendas que a 
administração no que lhe concerne, poderá empregar a parte contábil e financeira, 
13 
 
 
 
considerando o objetivo de obter uma operação racional, eficiente e que leve a 
lucratividade (BRUNI; FAMÁ, 2009). 
Ribeiro (2018, p. 13), completa que “[...] estamos nos referindo aos 
procedimentos contábeis e extracontábeis necessários para se conhecer o quanto 
custou para empresa industrial a fabricação dos seus produtos, [...]”. Com base em 
informações coletadas durante o processo da produção ou do serviço prestado, por 
meio dos custos, deduzem-se valores usados como atributos para gerar novas 
operações. 
Para Leone (2012), dentro do sistema contábil das empresas expõe que a 
Contabilidade de Custos se assemelha com um centro processador de informações, 
ele recebe e processa, de forma a organizá-lo, avaliando e extraindo de maneira 
interpretativa, para ser produzido informações de custos em relação aos diversos 
níveis gerenciais. Diante disso, podemos considerar que apesar de existirem várias 
definições, estas remetem a contabilidade de custos como um mensurador de 
informações dos custos dos produtos e serviços. 
 
2.1 ORIGEM HISTÓRICA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
O desenvolvimento sucedeu-se a partir da Revolução Industrial, pois até 
determinado período as empresas atuavam com a compra e revenda de mercadorias, 
sendo assim dedicados a área do comércio. Com o desenvolvimento e a demanda de 
produção industrial aumentando por meio do uso das máquinas, foi-se necessário 
incluir todos, e não somente o custo dos produtos vendidos, mas como, também os 
elementos empregados durante o processo de fabricação deste (CREPALDI, 2010). 
Padoveze (2018, p. 5), afirma que nasceu “[...], no século XVII, com o advento 
de novas invenções e dos primeiros processos automatizados, quando se iniciou a 
produção em massa contrapondo-se à produção artesanal”. Contudo, a Indústria é 
resultado de um projeto civilizacional, canalizado que passa pela racionalidade, onde 
o homem luta para superar o instinto. Após este período os setores relacionaram-se, 
sendo o econômico juntamente do setor de produção industrial, desde então, 
14 
 
 
 
considera-se o escopo inicial da Contabilidade de Custos com a análise dos estoques 
industriais, avaliando o custo perante a venda, levando em consideração o lucro. 
Nas palavras de Martins, historicamente foi com: 
 
Com o advento das indústrias de manufatura, tornou-se mais 
complexa a função do Contador que, para levantamento do balanço e 
apuração do resultado, não dispunha agora tão facilmente dos dados 
para poder atribuir valor aos estoques; seu valor de “Compras” na 
empresa comercial estava agora substituído por uma série de valores 
pagos pelos fatores de produção utilizados, tais como matéria-prima, 
mão de obra, máquinas, energia etc. (MARTINS, 2018, p. 3) 
 
Naquela época as empresas usufruíam da área comercial, sendo a parte de 
fabricação voltada as financeiras, cabe ressaltar que os bens eram fabricados por 
pessoas que não constituíam firma jurídica. Com a introdução e a mudança o 
Contador passou por um período de adaptação junto das indústrias, pois todos gastos 
deveriam ser reconhecidos independentes da venda ou não das mercadorias de forma 
automática (MARTINS, 2018). 
 
2.2 TERMOLOGIA E CONCEITOS DE CUSTOS 
Para Martins (2018) é necessário que estabeleça a partir do momento que as 
duas pessoas decidam se comunicar, é significativo que elas iniciem a designação de 
objetos, concepções e ideias com o mesmo nome. 
Existe uma preocupação de que o Contador dos custos certifique os seus 
usuários das informações e a ele, estejam por sua vez, utilizando do mesmo linguajar. 
A terminologia precisa, naquilo que concerne, ter uma ampla aceitação da parte dos 
contadores (LEONE, 2009). 
2.2.1 Termologia 
De acordo com Martins (2018), a terminologia homogenia utilizada no seu 
livro, facilita no aprendizado, no entendimento e comunicação, podemos dizer que 
simplifica. Em todas as áreas podemos encontrar várias palavras para um único 
conceito, e há conceitos diferentes para uma única palavra. Cabe ressaltar a 
15 
 
 
 
importância de que o ambiente precisa estar familiarizado para os contadores e 
operários em quesito de termos e critérios contábeis. (LEONE, 2009) 
As terminologias em custos industriais são principalmente entre os conceitos 
diferentes de gasto, despesas, custos, desembolso, investimento e perda. Conceitua 
os gastos quando a uma compra de determinado produto ou serviço, este gera um 
desembolso para a entidade, e, é representado pela entrega ou promessa de entrega 
de ativos. Este significa é amplamente aplicável aos bens e os serviços que foram 
adquiridos. Em despesas, ele conceituou como o consumo do bem ou serviço 
diretamente, ou indiretamente para ganho da receita. Em custos definiu-o como um 
gasto, reconhecido no momento do ato os fatores de produção, os bens e serviços na 
atividade de outros novos produtos de bens e serviços. Sobre o desembolso que pode 
acontecer antes, depois ou até durante o pagamento que foi oriundo da compra de 
bem ou serviço. Os investimentos, parte das terminologias dos custos industriais, é 
um gasto ativo com função a sua vida útil e até benefícios futuros. Em razão, a perda 
consiste em um bem e serviço utilizados de forma que o seu sacrifício seja anormal e 
involuntário, ao contrário das despesas e dos custos (MARTINS, 2018). 
A distinção das terminologias, com ênfase técnico convém para o 
esclarecimento para utilização de um modelo de decisão por parte empresarial. Ainda, 
com relação aos conceitos foi a partir da necessidade contábil, legais e fiscais que 
surgiu as muitas diferenças, assim, têm um importante significado para a contabilidade 
gerencial dos custos. (PADOVEZE, 2013) 
2.2.1.1 Conceitos e Classificações dos Custos 
Do ponto de vista de Crepaldi e Crepaldi (2018), o conceito de custos é como 
uma técnica utilizada para verificar, avaliar e informar os custos dos produtos e dos 
serviços. A classificação dos custos, se dá pelos custos diretos, custos indiretos, 
custos fixos e variáveis. Apesar dos vários conceitos e classificações, em Bornia 
(2009) consta que todos remetem os custos a desembolso ligados com as atividades 
produtivas. Estes são de mera importância no controle e na tomada de decisões 
tomadas pelos empresários, pois podem indicar onde à (problemas) ou até situações 
não previstas podem acontecer. 
16 
 
 
 
2.2.1.2 Custos Diretos e Indiretos 
Quando falamos da apropriação dos custos separamos como diretos e 
indiretos. Os custos diretos medem o consumo do insumo por produto. São 
propriamente para os produtos fabricado diretamente, pois existe uma medida objetiva 
e precisa para o consumo. No pressuposto teórico dos autores os custos indiretos, 
não devem ser associados diretamente ao produto, pois estes são custos que 
precisam de rateios para serem apropriados aos produtos (LYRIO; ALMEIDA; 
PORTUGAL, 2017). 
Uma das informações que Santos (2018) traz, é que os custos diretos e 
indiretos são proveitosos para apropriação aos objetos de custeio. Denomina diretos 
os de fácil identificação e com adequada mensuração. Em contrapartida, indiretos não 
podem ser quantificados no final aos portadores, é preciso lembrar que são analisados 
mediantes parâmetrosde rateio. 
Em outras palavras, será possível reconhecer no produto final o custo direto, 
não podendo ser confundido com outros, ainda pode ser medido a participação. Os 
principais custos diretos são a mão de obra e os materiais diretos. Em relação à mão 
de obra, pode-se dizer que representa o valor pago em salários e nos encargos sociais 
aos empregados que trabalham de forma direta, na produção de todos os materiais e 
no produto final, até que possa ser vendido. Quando falamos dos materiais diretos, 
podemos reconhecer os mesmos facilmente como uma necessidade para produzir o 
produto. Sobre os custos indiretos são aqueles de difícil identificação, ou seja, não 
conseguem mensurar o quantitativo em cada unidade produzida. (PADOVEZE, 2018). 
2.2.1.3 Custos Fixos e Variáveis 
Segundo Bruni e Famá (2019) essa classificação considera o volume de 
produção, sendo assim, custos fixos e custos variáveis. Os custos podem sem 
classificados quanto à sua variabilidade. Os fixos em alguns períodos, não variam. 
Ribeiro (2018), ressalta que é importante salientar que algumas vezes os custos fixos 
sofrem sim algumas variações, dando o exemplo dos aluguéis, pois através das 
cláusulas contratuais de reajuste, passam por ajustes periódicos, ressaltando que o 
17 
 
 
 
custo fixo teve alteração somente em função do reajuste contratual e não pelo 
quantitativo das unidades produzidas. 
 Estes custos existem até quando não há produção, este podem ser 
agrupados de duas formas: fixo de capacidade, que condizem as instalações da 
empresa, que se relaciona com a capacidade instalada, incluindo as depreciações 
etc.; e fixo operacional, que condiz com a parte de operação das instalações das 
empresas, por exemplo: seguros e os impostos prediais. Quando colocamos em pauta 
os custos variáveis afirmamos que o seu valor total se altera através das atividades 
da empresa, sendo assim, quanto maior a produção maiores serão os seus custos 
variáveis (BRUNI; FAMÁ, 2019). 
Algumas características citadas por Lyrio, Almeida e Portugal (2017) sobre os 
custos fixos são: 
• Dentro de alguma das faixas de produção, existe uma constância em 
relação ao valor. 
• Quando ocorre o aumento de produção, ocorre também a redução do 
valor por unidade. 
• Para ter alocação a outros departamentos, em grande parte, é 
necessário utilizar dos critérios de rateio. 
Lyrio, Almeida e Portugal (2017), também citam algumas características dos 
custos variáveis: 
• Existe uma variação em relação ao valor da proporção direta do item 
de produção. 
• Diferente dos fixos, neste tipo de custo o valor passa a ser constante 
por unidade, não dependendo da quantidade de produção. 
• Neste tipo de custo, a alocação é de forma direta, não sendo preciso 
utilizar dos critérios de rateio. 
18 
 
 
 
Segundo Crepaldi e Crepaldi (2018), são custo igual por unidade de produção, 
mas diferindo globalmente em proporção direta à mudança na soma, acrescentando 
que o valor total varia proporcionalmente à própria produção. Podemos dizer que o 
custo variável é variável quando o associamos à produção total. Mas será fixado de 
acordo com a unidade produzida. 
2.3 CRITÉRIOS DE RATEIO DO CIF: CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO 
A soma dos custos indiretos para Crepaldi e Crepaldi (2018) é conhecido 
como custos indiretos de fabricação (CIF). A divisão do CIF, é realizada pelo rateio, 
sendo ele um artifício empregado para distribuição dos custos. Uma das identificações 
do CIF, é o fato de ao serem observados individualmente, este tem pouca identificação 
direta com o produto e a sua mensuração efetiva. 
São alguns critérios de rateio utilizados nas empresas: 
Quadro 1: Critérios de Rateio dos CIF 
Fonte: Crepaldi e Crepaldi, 2018, p. 64. 
Critérios de rateio dos CIF 
CIF comuns ou indiretos em relação 
aos departamentos 
Critérios de rateio para os 
departamentos 
Gastos relacionados com edifício da 
fábrica. Área ocupada 
Iluminação da fábrica 
Área ocupada, número de 
lâmpadas ou ponto de luz 
Gastos com escritórios da fábrica 
Número de empregados, hora/ 
máquina trabalhada 
Material Indireto Material direto 
Mão de Obra Indireta 
Número de empregados, horas 
trabalhadas 
Almoxarifado Custos dos materiais 
Manutenção das máquinas Horas/ máquinas trabalhadas 
Custo de refeitório, transporte e 
assistência médica. Número de empregados 
Energia Elétrica Kilowatt- horas consumido 
19 
 
 
 
 
2.4 OBJETIVOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
Os objetivos são fixos em conformidade com as necessidades apresentadas 
pelos vários níveis gerenciais. Boa parte dos estudiosos desta área, estabelece 
apenas para atender as obrigações de ordem didática, sendo subdivididos em: o 
objetivo que considera o desempenho, ou seja, a performance da entidade e se os 
seus componentes como um todo; o objetivo que se compreende pelo controle dos 
custos das operações no sentido de minimizá-los pela comparação dos dados que 
estão previamente estabelecidos e os que já ocorreram; e o último objetivo, que, 
fornece informações. Normalmente estas informações não são recorrentes, aos 
diversos níveis gerenciais, que focam em atender a suas funções de planejamento 
(LEONE, 2009). 
Ainda sobre os objetivos, Crepaldi e Crepaldi (2018) relata que a 
Contabilidade de Custos possibilita à empresa na: 
• Apuração dos custos dos produtos e serviços vendidos; 
• Obtenção dos dados para o estabelecimento de padrões, 
orçamentos etc.; 
• Acompanhar os gastos ocorridos e conferir com os valores anteriores 
já definidos; 
• Definir os preços de vendas compatíveis com o mercado em que está 
inserido; 
• Conhecer a rentabilidade de cada produto pela empresa fabricada; 
• Decidir sobre corte de produtos; 
• Reduzir custos; 
• Escolher o Ponto de Equilíbrio; 
• Examinar o desempenho da empresa. 
20 
 
 
 
2.5 A CONTABILIDADE GERENCIAL E FINANCEIRA 
A contabilidade financeira visa controlar os ativos da empresa e determinar o 
resultado. Deverá ainda fornece informação a usuários externos interessados em 
acompanhar a evolução da empresa tais como: instituições financeiras que lhe 
outorgam empréstimos, obrigacionistas e qualquer pessoa que pretenda adquirir 
ações da empresa (VICECONDI, 2018). 
Conforme aumentava a necessidade de ter-se informações da área gerencial 
em relação aos custos de produção e aos custos que seriam atribuídos análise dos 
estoques, assim crescia a necessidade de sistemas de contabilidade de custos 
(PADOVEZE, 2018). Do mesmo modo, a priori de Lyrio, Almeida e Portugal (2017) 
sobre a contabilidade financeira, afirma que “Até o século XVIII, só havia a 
contabilidade financeira, que servia basicamente aos propósitos das empresas 
comerciais.” 
Uma vez que a contabilidade gerencial visa atender às necessidades dos 
usuários internos, ela não exige a adesão estrita aos princípios contábeis geralmente 
aceitos e pode apresentar informações de uma maneira que seja do interesse da 
administração. A contabilidade gerencial é relativamente nova entre nós, e pode-se 
dizer que a contabilidade financeira é muito mais popular e estudada do que a 
contabilidade gerencial, estratégica em sua missão de entregar. (VICECONDI, 2018). 
Santos (2018) declara que quando ocorre avaliação dos custos e mensuração 
de acordo com as Normas de Contabilidade, a contabilidade de custos é usada para 
cumprir com um objetivo da contabilidade financeira, contudo se for usada 
internamente por obtenção das informações de custos sobre produtos, clientes, 
serviços e outros, os objetivos de custeio passa para a contabilidade gerencial. 
 Dentro dos pressupostos teóricos de Crepaldi (2010), o que está ligada a 
contabilidade financeira é o fato de anotar as tarefas, e o relacionamento da 
contabilidade gerencial seria o controle das operações e também dos custos 
incorridos, não deixando de fora a solução dos problemas específicos que estãoligados a ela. 
21 
 
 
 
 
3. CAPÍTULO II - PRINCIPAIS MÉTODOS DE CUSTEIO 
Ribeiro (2018), afirma que existem diversos sistemas de custeamento dos 
produtos, aos quais podem ser usados no nosso meio. Crepaldi e Crepaldi (2018) 
especifica que o método de custeio é utilizado para a apropriação de custos, este 
existe dois métodos básicos: custeio por absorção e custeio variável ou direto, além 
dos básicos, há os custeios ABC, RKW etc. 
3.1 CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
O custeio por absorção é o método mais utilizado, devido sua aceitação e a 
sua identificação com os princípios da contabilidade. Este consiste em apurar o custo 
do bem, atribuindo-se integralmente a cada unidade produzida os custos diretos e 
indiretos, fixos e variáveis ocorridos no processo de produção, onde os custos diretos 
são atribuídos aos produtos por meio das quantidades efetivamente consumidas de 
recursos (BERTI, 2011). 
O custeio por absorção, no Brasil, está conforme Martins (2018), contemplado 
no pronunciamento técnico CPC 16, do Comitê de Pronunciamento Contábeis. 
Lembrando que este CPC 16 compreende a valoração dos estoques, nos itens 12 a 
14. Nas palavras de Martins (2010), é aceitável para a apresentação de 
demonstrações financeira e para o pagamento do imposto de renda, este método de 
custeio, mediante ao exposto ele está em conformidade com o regime de competência 
e a confrontação de receitas e despesas. Leone e Leone (2010, p, 103) interliga com 
o entendimento de que “Além disso, o critério do custeio por absorção é um critério 
fiscal’. 
O autor faz ênfase entre parênteses, que a nossa legislação de Imposto de 
Renda admitia que fosse separada dos custos de produção, sendo tratada 
diretamente como despesa, onde podia ser descarregada para o resultado 
22 
 
 
 
integralmente no período, até mesmo se os produtos feitos estivessem estocados 
ainda no final. Isto deixou de ser possível (MARTINS, 2018). 
 
Figura 1: Custeio por Absorção 
Fonte: MARTINS, (2003, p. 38) 
. 
3.2 CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO 
Leone e Leone (2010) evidencia que a principal finalidade deste conceito na 
execução dos procedimentos aparenta ser a revelação da contribuição marginal, ou 
margem de contribuição. Este método é bem aproveitado pela administração, 
principalmente nos casos que precisam saber, com segurança, a lucratividade dos 
produtos, linhas destes, dos departamentos, o território onde são vendidos, os clientes 
e outros objetos. Como desvantagens, podemos mencionar que os resultados de 
custeio variável não podem ser substituídos quando as informações decorrem de 
outros critérios, isto na abordagem da tomada de decisões. 
Resumidamente, Bruni e Famá (2019) declara que a utilização dos termos 
direto e variável as vezes não coincidem com seus conceitos teóricos. O custeio 
variável trata de forma específica da análise de gastos variáveis e, por sua vez, 
23 
 
 
 
também de sua comparação com as receitas. A partir da análise comparativa, surge o 
conceito de margem de contribuição. 
Neste sistema não se distribui e nem rateia os custos fixos aos produtos ou 
serviços, salientando que os mesmos são inseridos diretamente como despesa do 
período no demonstrativo de resultado. Ressaltando então, os custos diretos variáveis 
são imputados aos custos dos produtos e serviços. (BERTI, 2011). 
Imagem ilustrativa do Método de custeio variável 
 
Figura 2: Custeio Variável 
Fonte: Adaptação de CRC- SP, (1991, p. 233) 
 
3.3 CUSTEIO ABC 
O Custeio Baseado em Atividade, mais conhecido como ABC (Activity-Based 
Crossing) é um sistema que parte da premissa de reduzir as distorções, resultado do 
rateio dos custos diretos. O Sistema ABC, além do mais, obriga a divisão da entidade 
em departamento ou centro de custos e os procedimentos são os seguintes: 
incialmente acumula-se os custos em seus departamentos de geração, em seguida, 
transfere-se os custos indiretos para as atividades de cada departamento vindo a ser 
distribuídos aos produtos que consumiram as referidas atividades. O ABC é indicado 
para apropriação dos custos indiretos aos produtos, porém quando conveniente, 
poder aplicado na distribuição dos custos diretos. (MARTINS, 2018) 
24 
 
 
 
Martins complementa resumindo o custeio: 
O ABC é uma ferramenta que permite melhor visualização 
dos custos através da análise das atividades executadas dentro da 
empresa e suas respectivas relações com os produtos. Para se utilizar 
o ABC, é necessária a definição das atividades relevantes dentro dos 
departamentos, bem como dos direcionadores de custos de recursos 
que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades. Custeadas 
as atividades, a relação entre estas e os produtos são definidas pelos 
direcionadores de custos de atividades, que levam o custo de cada 
atividade aos produtos (unidade, linhas ou famílias). (MARTINS, 2018, 
p. 87) 
 
Em outras palavras, Santos (2018), defini o custeio ABC como muito 
adequado para gestão de custos, pois este utiliza o critério de segregar as atividades 
em dois grupos, sendo eles, as atividades que trazem valor aos produtos/serviços e 
as que não. 
4. CAPÍTULO III - ANÁLISE DOS MÉTODOS DE CUSTEIO 
A análise dos métodos de custeio primeiramente acontece com a escolha do 
sistema de custeio, este deve ser efetuada de acordo com os objetivos que devem ser 
atingidos. Além disso, uma empresa pode utilizar dois, ou até três métodos de custeio 
distintos levando-se em consideração os objetivos traçados (SANTOS, 2018). 
4.1 DIVERGÊNCIA ENTRE OS MÉTODOS DE CUSTEIO 
Averiguando a diferença entre os sistemas por absorção e direto, verifica-se 
que ela consiste à apropriação dos custos fixos no custeio por absorção, as duas 
filosofias utilizam-se de princípios diferentes para fazer os custos indiretos chegarem 
ao produto. Uma junta-os ao custo de produção, em contrapartida, a outra debita da 
receita de vendas os custos, apresentando resultados distintos nos balancetes de 
receitas e despesas (CREPALDI; CREPALDI, 2018). 
4.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO VARIÁVEL 
Abaixo do custo de absorção o cálculo é o seguinte: primeira etapa, é separar 
custos e despesas. Como estamos falando de contabilidade de custos, em breve 
serão aplicados apenas os custos. Isso ocorre porque os custos fixos são cobrados 
25 
 
 
 
diretamente no resultado do período O aumento da produção sem aumento das 
vendas não fez nenhuma mudança no lucro da empresa que permaneceu 
rigorosamente inalterado (LYRIO; ALMEIDA; PORTUGAL, 2017). 
Em um sistema de custeio variável, apenas os custos variáveis são atribuídos 
à fabricação do produto, e esses custos são deduzidos da receita juntamente com as 
despesas variáveis, resultando em um valor denominado margem de contribuição. Os 
custos fixos são deduzidos da margem de contribuição atual (BRUNI; FAMÁ, 2019). 
Quando o numerador de uma taxa predeterminada inclui todas as despesas 
de fabricação, sejam elas fixas ou variáveis, a contabilidade de custos é a norma para 
o custeio por absorção. Ou seja, o custo do produto ou serviço está absorvendo todas 
as despesas gerais de fabricação. Quando o numerador divide o DIF em custos fixos 
e variáveis, a contabilidade de custos pode utilizar o critério de custos diretos ou 
variáveis, desde que já possua dados organizados para esse fim. Considerando 
apenas o uso de critérios de custeio variável em seus exemplos práticos e problemas 
a serem resolvidos, a partir do momento em que precisar demonstrar o papel do custo 
nos processos de planejamento e tomada de decisão. (LEONE; LEONE, 2010). 
4.3 APLICAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO PARA FINS DECISÓRIOS 
A margem de contribuição é um conceito altamente relevante para o cálculo 
de custos variáveis e decisões de gestão. Para um produto, a margem de contribuição 
é a variação entre o preço de venda e os custos variáveis totais. É o valor que cada 
unidade traz permanentemente para a empresa,entre as suas receitas e os custos 
reais incorridos, que pode ser atribuído sem erros. O objetivo da margem de 
contribuição é cobrir os custos fixos, despesas fixas e formar um lucro para a empresa 
(CREPALDI; CREPALDI, 2018) 
A Margem de contribuição unitária é a diferença entre o preço unitário de 
venda de um produto ou serviço e os custos e despesas variáveis por unidade. Por 
outras palavras, por cada unidade vendida, é obtida uma certa quantidade de margem 
de contribuição unitária. Multiplicado pelo total de vendas, dá a margem total de 
contribuição do produto da empresa (PADOVEZE, 2018). 
26 
 
 
 
Martins (2018, p. 165) conceitua a Margem de Contribuição por Unidade como 
“[...] a diferença entre o preço de venda e o Custo Variável de cada produto; é o valor 
que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo 
que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro”. 
Crepaldi e Crepaldi (2018) pontua que a margem de contribuição pode auxiliar 
os gerentes das empresas, sendo as informações de ajuda ao gerente na tomada de 
decisões sobre diminuir a produção, ou alavancar a linha de produção, desde modo, 
também ajuda na avaliação de alternativas oriundas da produção, como propagandas. 
Ainda, de certo modo, a margem de contribuição em razão dos fins decisórios atua 
ajudando a decidir e avaliar desempenho e estratégias da formação dos preços, 
produtos e dos serviços. 
4.4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO FATOR LIMITANTE E NÃO LIMITANTE 
O entendimento de Martins (2018) sobre a Margem de Contribuição pelo fator 
limitante da capacidade é o determinante da decisão. O fator que limita a capacidade 
pode ser o mesmo durante um longo período, ou ser temporário. Crepaldi e Crepaldi 
(2018), diz que a quantia pela qual o produto ajuda na amortização dos custos fixos e 
para com as despesas fixas é a definição para a margem de contribuição do fator 
limitante. Quando houver limitação da capacidade produtiva de uma empresa o 
produto que mais contribuirá para o aumento dos resultados da empresa será aquele 
que apresentar o maior valor do quociente da margem de contribuição unitária pelo 
fator limite de dita capacidade. 
Quando não há uma limitação na capacidade da empresa, o produto então 
que possui a maior margem de continuação por unidade é o escolhido, mas se houver 
alguma limitação deve-se considerar o fator limitante para desde modo avaliar os 
produtos a serem selecionados com o intuito de maximizar o lucro ( MARTINS, 2003). 
5. CAPÍTULO IV - PONTO DE EQUILÍBRIO 
No ponto de equilíbrio não há lucro ou prejuízo. A partir de volumes adicionais 
de produção ou vendas, a empresa começa a lucrar informações sobre o ponto zero 
da empresa. Tanto os totais globais quanto os baseados em produtos são importantes. 
27 
 
 
 
Isso porque define o nível mínimo de atividade que cada negócio ou departamento 
deve realizar. Outra denominação para o ponto de equilíbrio é ponto de ruptura 
(PADOVEZE, 2018). 
Para equilibrar linhas de produção e/ou serviço de departamento, você deve 
calcular o volume de vendas necessário para cobrir os custos, saber como usar essas 
informações corretamente e compreender como os custos respondem às alterações 
de volume. (CREPALDI; CREPALDI, 2018) 
5.1. PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL 
Crepaldi e Crepaldi (2018) pontua que o ponto de equilíbrio contábil é 
alcançado quando há volume suficiente para cobrir todos os custos e despesas fixos, 
ou seja, o ponto em que não há lucro ou prejuízo contábil. Este é o ponto de equilíbrio 
entre a receita total e o custo total. Corresponde ao valor que equilibra a receita total 
com a soma dos custos e despesas relacionados aos produtos vendidos. 
A título de exemplo admita-se que uma determinada empresa no mês tenha 
de custo fixo + despesa fixa de R$ 40.000,00, e venda o produto denominado de X 
pelo valor unitário de R$ 40,00, tenha de custo variável + despesa variável de 
R$ 30,00. 
Fórmula: 
PONTO DE EQUILÍBRIO EM UNIDADES= CUSTO + 
DESPESAS FIXAS / MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA 
Figura 3: Fórmula Ponto de Equilíbrio Contábil em Unidade 
Fonte: Martins, 2018, p. 240 
 
Preço de venda R$ 40,00 
(-) Custo + despesa variável = R$30,00 
= Margem de contribuição unitária R$ 10,00. 
PEC em unidades= 40.000, 00 / 10,00= 4.000 
28 
 
 
 
Será necessário que a empresa produza e venda 4000 unidades para que a 
empresa não tenha lucro ou prejuízo. 
5.2. PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO 
O ponto de equilíbrio é o volume de vendas que a empresa precisa para 
desempenhar suas obrigações financeiros. Consequentemente, os resultados 
contábeis e econômicos não são os mesmos que os resultados financeiros. Ele provê 
informações de quanto a empresa precisa vender para não ficar sem caixa. 
Corresponde a um valor em que a receita total se iguala ao somatório de todos os 
custos e despesas fixas desembolsáveis do período. (CREPALDI; CREPALDI, 2018). 
Fórmula: 
PEF= (CUSTO FIXO + DESPESA FIXA) – VALORES NÃO DESENVOLVEIS / 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA 
Figura 4: Fórmula do Ponto de Equilíbrio Financeiro em Quantidade 
Fonte: Martins, 2018, p. 243 
 
Com os mesmos dados do ponto de equilíbrio anterior, suponha que nos custos fixos 
e despesas fixas está incluso R$ 2.000,00 de depreciações. 
PEF em unidades= 40.000,00 – 2.000,00 / 10,00 = 3800 
Serão necessários produzir e vender 3800 unidades para a empresa atingir o 
objetivo em gerar caixa para todos os custos e despesas fixos desembolsáveis. 
5.3. PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO 
Este acontece quando há lucro na empresa e tenta- se comparar e ilustrar os 
lucros das empresas em relação às taxas de juros atrativas que os mercados 
financeiros oferecem aos seus investimentos. Revela o retorno real proporcionado 
pela atividade escolhida, comparando-o com alternativas de investimento. 
Corresponde a um valor igual à receita total com a soma dos custos e despesas mais 
o custo de oportunidade. (CREPALDI; CREPALDI, 2018) 
29 
 
 
 
Com os mesmos dados do ponto de equilíbrio contábil, suponha que os 
empresários desejam um lucro de R$ 4000,00 mensal. 
Fórmula: 
PEE= (CUSTO FIXO + DESPESA FIXA + LUCRO DESEJÁVEL) / MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA 
Figura 5: Fórmula do Ponto de Equilíbrio Econômico em Quantidade 
Fonte: Martins, 2018 
 
PEE em unidades= 40.000,00 + 4000,00 / 10,00 = 4400 
Serão necessários produzir e vender 4400 unidades suficientes para cobrir os 
custos fixos e despesas fixas e gerar o lucro R$ 4000,00 mensal. 
6. CAPÍTULO V - FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 
Para controlar os preços de venda, sem dúvida é essencial entender o custo 
do produto. É necessário conhecer o grau de elasticidade da demanda preço do 
produto do concorrente preço de reposição. A estratégia de marketing da empresa, e 
tudo isso depende também do tipo de mercado em que a empresa atua. (MARTINS, 
2018). 
A soma dos custos de materiais e fabricação ou produção dá o custo industrial 
unitário de cada produto ou serviço. Ao mesmo tempo ao usar a margem especificada. 
Você obtenha o preço de venda com base no custo. O preço de venda formado desta 
forma é o preço parâmetro. A partir daí, a empresa realizará estudos de mercado para 
determinar o melhor preço a ser faturado em relação a todos os produtos e serviços, 
a fim de obter o retorno do investimento (PADOVEZE, 2018). 
6.1. INTRODUÇÃO 
 O processo de precificação baseado em custo tenta agregar algum valor ao 
custo de alguma forma. Existem várias razões para usar uma abordagem de 
precificação baseada em custos: Simplicidade - ajustar os preços ao custo sem se 
preocupar em se ajustar à demanda; Segurança - os vendedores têm mais confiança 
30 
 
 
 
nos custos incorridos do que em relação à demanda e ao mercado consumidor; Em 
termos de justiça - muitos acreditam que um preço acima do custo é mais justo para 
consumidores e vendedores que obtêm um retorno justo sobre seu investimento,em 
vez de aproveitar o mercado quando a demanda aumenta (BRUNI; FAMÁ, 2019) 
O maior conflito que surge de uma aplicação de preços puramente baseada 
em preços é a falta de consideração pelo nível de demanda e concorrência. Outra 
forma de precificação é baseada no valor percebido do produto pelo mercado 
consumidor. Nessa abordagem, a empresa utiliza a percepção do consumidor sobre 
o valor do produto, ao invés do custo do vendedor. Os preços serão ajustados com 
base no valor percebido. Um terceiro método de precificação emprega análise 
competitiva. As empresas prestam pouca atenção aos seus custos ou necessidades 
(BRUNI; FAMÁ, 2019). 
6.2. CONCEITO DE MARKUP MULTIPLICADOR 
Conforme Santos (2017) para adquirir preços muitas vezes é possível utilizar 
o mark-up, que é um índice utilizado ao custo de um bem ou serviço para formar o 
preço de venda. Isso pode ser aplicado a custos variáveis, que são projetados para 
cobrir contas não relacionadas a custos, como impostos e taxas sobre o preço e o 
lucro desejados pelos gerentes. Padoveze (2018, p. 200) diz que “O markup 
normalmente é construído com uma estrutura padrão de custos e despesas em 
relação a um volume de atividade de produção e vendas considerado normal”. 
Padoveze (2018), completa dizendo que a técnica mais comum para formar 
um preço de venda com base no custo unitário é usar um multiplicador de custo, 
conhecido como markup. O markup é calculado aplicando-o ao custo unitário obtido 
por um determinado método para obter o preço de venda desejado, que deve cobrir 
todos os custos e despesas e proporcionar o lucro desejado. Sua utilização em 
despesas variáveis e despesas integrais é, por sua vez, um multiplicador das 
despesas totais da empresa. (SANTOS, 2009). 
 
 
31 
 
 
 
6.3. FÓRMULA DO MARKUP MULTIPLICADOR COM EXEMPLO PRÁTICO 
Markup multiplicador 
1/(1-(%DVV* + %MC**)/100) 
*Despesas Variáveis Sobre a Venda 
** Margem de Contribuição 
Para fins de cálculo da formação do preço de venda os seguintes dados: a empresa é 
optante pelo simples nacional com a alíquota de 7%, admita-se que a margem de contribuição 
desejada é de 30%, a empresa industrializa o produto denominado de Y, sendo a matéria 
prima aplicada em cada unidade de R$ 28,30, mão de obra direta unitária de R$ 6,20. 
Primeiramente temos que calcular o Mark-up multiplicador 
1/(1-(%DVV* + %MC**)/100) 
Markup Multiplicador = 1/(1-(7+30)/100) 
Markup Multiplicador = 1/(1-0,37) 
Markup Multiplicador = 1/0,63 
Markup Multiplicador = 1.5873 
Fórmula do Preço de Venda 
Preço de Venda = Custo Direto x Mark-up multiplicador 
Preço de Venda = R$ 34,50 x 1.5873 
Preço de Venda = R$ 54,76 
Memória de cálculo para conferência: 
Preço de venda R$ 54,76 
(-) Matéria prima aplicada R$ 28,30 
(-) Mão de obra direta R$ 6,20 
(-) Simples Nacional 7% = R$ 3,83 
(=) Margem de contribuição unitária R$ 16,43 
Margem de contribuição em percentual: (MC em valor / preço de venda x 100) 
(R$ 16,43 / 54,76 x 100) 
Margem de contribuição em percentual é 30% 
 
 
32 
 
 
 
7. CAPÍTULO VI - ESTUDO PRÁTICO 
7.1. INTRODUÇÃO 
O Estágio Supervisionado é importante, como parte integrante do Curso tendo 
como momento fundamental no processo de aprendizagem, contribuindo de forma 
significativa no processo teoria-prática, sendo o tema do estágio formação do preço 
de venda com base no custeio direto ou variável - markup multiplicador, ressaltando 
que o presente Trabalho de Conclusão de Conclusão de Curso (TCC) foi desenvolvido 
com as seguintes metodologias aplicadas: 
a) Pesquisa bibliográfica e 
b) In loco 
7.2. HISTÓRICO DA EMPRESA 
O Trabalho foi desenvolvido na Empresa Claudia Maria de Almeida e Cia Ltda, 
sendo o contrato social registrado em 07/08/2002 na Junta Comercial do Estado do 
Paraná, tendo como sócios os senhores Edson Aparecido dos Santos e Claudia Maria 
de Almeida Santos. A empresa está localizada na Rod. Pr182 km 21, Parque Industrial, 
nº 7, Município de Diamante do Norte, Estado do Paraná, devidamente inscrita no 
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica CNPJ nº 05.217.522/0001-63 e Inscrição 
estadual nº 90262785-51. A atividade principal da empresa é a fabricação de Cabines, 
carrocerias e reboques para caminhões. 
Empresa de carroceria e carretas diamante foi fundada no ano de 1971 pelo 
Sr. Orlando dos Santos, que com uma estrutura pequena iniciou fazendo carroças, 
tendo como funcionários a própria família. Com o passar do tempo, devido à boa 
qualidade dos serviços, foram aparecendo aos poucos reformas de carroceiras. A 
carroceria passou a ganhar destaque no mercado e com o aumento de encomendas 
e na demanda foi necessário adequar a estrutura da empresa de maneira a atende os 
clientes de 5 à 15 carrocerias por mês, tornando assim uma empresa sólida e muito 
conhecida na região. Após anos o cansaço e a idade avançada foram motivos para a 
entrega da empresa para o filho, Sr. Antônio dos Santos, que gerenciou a empresa 
até 1995, ano em que vendeu a empresa aos atuais proprietários, Edson e Claudia. 
33 
 
 
 
A partir de então, Claudia Maria e Edson fizeram vários projetos, mudaram o 
local da empresa onde atualmente residem, para facilitar e possibilitar o aumento da 
estrutura da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Logotipo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
Quadro 2: Folha de Pagamento MOD Com Encargos Sociais 
 
 
 
 
 
 Corte, Solda, Pintura, Montagem e Acabamento 
DEMONSTRATIVO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA COM ENCARGOS SOCIAIS 
 Discriminação ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA 
 
Folha de 
Pagamento 
1 
FOLHA MÃO-DE-
OBRA DIRETA 32.500,00 
 
32.500,00 32.500,00 97.500,00 32.500,00 
 
2 
Provisão de 
Encargos 
Sociais 
2.1 13º salário 2.708,33 2.708,33 2.708,33 8.125,00 2.708,33 
2.2 Férias 2.708,33 2.708,33 2.708,33 8.125,00 2.708,33 
2.3 1/3 de Férias 902,78 902,78 
 
902,78 2.708,33 
 
902,78 
 TOTAL ITEM 2 6.319,44 6.319,44 6.319,44 18.958,33 6.319,44 
 
 
Base de Cálculo 
do FGTS (1+2) 38.819,44 
 
38.819,44 38.819,44 116.458,33 38.819,44 
 
OUTROS 
ENCARGOS: 
2.4 FGTS 8% 3.105,56 3.105,56 3.105,56 9.316,67 3.105,56 
2.5 Multa FGTS 40% 1.242,22 1.242,22 1.242,22 3.726,67 1.242,22 
 - - 
2.7 
Total dos 
Encargos 
Sociais 10.667,22 
 
10.667,22 10.667,22 32.001,67 10.667,22 
 
 
3 
Total folha de 
pagamento 
3.1 
FOLHA MÃO DE 
OBRA DIRETA 32.500,00 
 
32.500,00 32.500,00 97.500,00 32.500,00 
3.2 
TOTAL 
ENCARGOS 
SOCIAIS 10.667,22 
 
10.667,22 10.667,22 32.001,67 10.667,22 
 
TOTAL MOD + 
ENCARGOS 
SOCIAIS 43.167,22 
 
43.167,22 43.167,22 129.501,67 43.167,22 
35 
 
 
 
DEMONSTRATIVO DA MÃO-DE-OBRA INDIRETA COM ENCARGOS SOCIAIS 
 Discriminação ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA 
 Folha de Pagamento 
1 FOLHA MÃO-DE-OBRA INDIRETA 
 
1.800,00 
 
1.800,00 
 
1.800,00 
 
5.400,00 
 
1.800,00 
 
2 
Provisão de Encargos 
Sociais 
2.1 13º salário 
 
150,00 
 
150,00 
 
150,00 
 
450,00 
 
150,00 
2.2 Férias 
 
150,00 
 
150,00 
 
150,00 
 
450,00 
 
150,00 
2.3 1/3 de Férias 
 
50,00 
 
50,00 
 
50,00 
 
150,00 
 
50,00 
 TOTAL ITEM 2 
 
350,00 
 
350,00 
 
350,00 
 
1.050,00 
 
350,00 
 
 
Base de Cálculo do FGTS 
(1+2) 
 
2.150,00 
 
2.150,00 
 
2.150,00 
 
6.450,00 
 
2.150,00OUTROS ENCARGOS: 
2.4 FGTS 8% 
 
172,00 
 
172,00 
 
172,00 
 
516,00 
 
172,00 
2.5 Multa FGTS 40% 
 
68,80 
 
68,80 
 
68,80 
 
206,40 
 
68,80 
 - 
 
- 
 Total dos Encargos Sociais 
 
590,80 
 
590,80 
 
590,80 
 
1.772,40 
 
590,80 
 
 
3 Total folha de pagamento 
3.1 
FOLHA MÃO DE OBRA 
INDIRETA 
 
1.800,00 
 
1.800,00 
 
1.800,00 
 
5.400,00 
 
1.800,00 
3.2 
TOTAL ENCARGOS 
SOCIAIS 
 
590,80 
 
590,80 
 
590,80 
 
1.772,40 
 
590,80 
 
TOTAL MOI + ENCARGOS 
SOCIAIS 
 
2.390,80 
 
2.390,80 
 
2.390,80 
 
7.172,40 
 
2.390,80 
Quadro 3: Folha de Pagamento MOI com Encargos Sociais 
36 
 
 
 
DEMONSTRATIVO DOS SALARIOS E ORDENADOS: ADMINSTRAÇÃO E VENDAS 
 Discriminação ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA 
 Folha de Pagamento 
1 SALARIOS E ORNDENADOS 
 
7.212,01 
 
7.212,01 
 
7.212,01 
 
21.636,03 
 
7.212,01 
 
2 Provisão de Encargos Sociais 
2.1 13º salário 
 
601,00 
 
601,00 
 
601,00 
 
1.803,00 
 
601,00 
2.2 Férias 
 
601,00 
 
601,00 
 
601,00 
 
1.803,00 
 
601,00 
2.3 1/3 de Férias 
 
200,33 
 
200,33 
 
200,33 
 
601,00 
 
200,33 
 TOTAL ITEM 2 
 
1.402,34 
 
1.402,34 
 
1.402,34 
 
4.207,01 
 
1.402,34 
 
 
Base de Cálculo do FGTS 
(1+2) 
 
8.614,35 
 
8.614,35 
 
8.614,35 
 
25.843,04 
 
8.614,35 
 OUTROS ENCARGOS: 
2.4 FGTS 8% 
 
689,15 
 
689,15 
 
689,15 
 
2.067,44 
 
689,15 
2.5 Multa FGTS 40% 
 
275,66 
 
275,66 
 
275,66 
 
826,98 
 
275,66 
 
 
- 
 
- 
 Total dos Encargos Sociais 
 
2.367,14 
 
2.367,14 
 
2.367,14 
 
7.101,43 
 
2.367,14 
 
 
3 Total folha de pagamento 
3.1 SALARIOS E ORNDENADOS 
 
7.212,01 
 
7.212,01 
 
7.212,01 
 
21.636,03 
 
7.212,01 
3.2 TOTAL ENCARGOS SOCIAIS 
 
2.367,14 
 
2.367,14 
 
2.367,14 
 
7.101,43 
 
2.367,14 
 
TOTAL SALARIOS E ORDENADOS + 
ENCARGOS SOCIAIS 
 
9.579,15 
 
9.579,15 
 
9.579,15 
 
28.737,46 
 
9.579,15 
Quadro 4: Folha de Pagamento Administração e Vendas 
37 
 
 
 
IMOBILIZADO PRODUÇÃO 
Qunt Discriminação 
vlr 
unitario total 
valor 
residual 
Base de 
cálculo 
TEMPO EM 
MÊS depreciação 
5 máquina de solda MIG 
 
14.920,00 74600,00 
 
26.110,00 
 
48.490,00 
 
120 404,08 
1 dobradeira de tubo 
 
4.200,00 4200,00 
 
1.470,00 
 
2.730,00 
 
120 22,75 
1 
máquinas de corte 
ferro e tubo 
 
8.900,00 8900,00 
 
3.115,00 
 
5.785,00 
 
96 60,26 
2 policorte de ferro 
 
1.800,00 3600,00 
 
1.260,00 
 
2.340,00 
 
60 39,00 
3 furadeira bancada 
 
7.900,00 23700,00 
 
8.295,00 
 
15.405,00 
 
60 256,75 
1 
rosquiadeira 
automática 
 
13.500,00 13500,00 
 
4.725,00 
 
8.775,00 
 
120 73,13 
1 
prensa hidráulica 60 
toneladas 
 
80.000,00 80000,00 
 
28.000,00 
 
52.000,00 
 
150 346,67 
1 
prensa excêntrica 40 
toneladas 
 
35.000,00 35000,00 
 
12.250,00 
 
22.750,00 
 
120 189,58 
6 
matrizes da prensa 
corte e dobra 
 
6.800,00 40800,00 
 
14.280,00 
 
26.520,00 
 
120 221,00 
1 
desengrossa 1 face 
com videa 
 
28.800,00 28800,00 
 
10.080,00 
 
18.720,00 
 
120 156,00 
1 tupia 
 
20.000,00 20000,00 
 
7.000,00 
 
13.000,00 
 
120 108,33 
1 serra circular 
 
15.000,00 15000,00 
 
5.250,00 
 
9.750,00 
 
120 81,25 
1 desempenadeira 
 
12.000,00 12000,00 
 
4.200,00 
 
7.800,00 
 
120 65,00 
1 respigadeira 
 
30.000,00 30000,00 
 
10.500,00 
 
19.500,00 
 
120 162,50 
1 
respigadeira 
semiautomática 
 
15.000,00 15000,00 
 
5.250,00 
 
9.750,00 
 
120 81,25 
1 compressor 60 pés 
 
22.800,00 22800,00 
 
7.980,00 
 
14.820,00 
 
120 123,50 
1 serra fita pré madeira 
 
9.800,00 9800,00 
 
3.430,00 
 
6.370,00 
 
120 53,08 
1 furadeira magnética 
 
15.000,00 15000,00 
 
5.250,00 
 
9.750,00 
 
120 81,25 
1 macaco hidráulico 
 
4.300,00 4300,00 
 
1.505,00 
 
2.795,00 
 
48 58,23 
3 pregador manual 
 
2.800,00 8400,00 
 
2.940,00 
 
5.460,00 
 
60 91,00 
4 
serra circular manual 
grande 
 
980,00 3920,00 
 
1.372,00 
 
2.548,00 
 
96 26,54 
4 
furadeira manual 
grande 
 
1.380,00 5520,00 
 
1.932,00 
 
3.588,00 
 
96 37,38 
6 
furadeira manual 
pequena 
 
590,00 3540,00 
 
1.239,00 
 
2.301,00 
 
96 23,97 
4 
esmerilhadeira manual 
grande 
 
1.520,00 6080,00 
 
2.128,00 
 
3.952,00 
 
96 41,17 
38 
 
 
 
4 
esmerilhadeira manual 
pequena 
 
520,00 2080,00 
 
728,00 
 
1.352,00 
 
60 22,53 
3 
lixadeira manual 
grande 
 
1.380,00 4140,00 
 
1.449,00 
 
2.691,00 
 
120 22,43 
4 
lixadeira manual 
pequena 
 
480,00 1920,00 
 
672,00 
 
1.248,00 
 
36 34,67 
3 lixadeira orbital 
 
380,00 1140,00 
 
399,00 
 
741,00 
 
24 30,88 
8 pistola pintura 
 
890,00 7120,00 
 
2.492,00 
 
4.628,00 
 
48 96,42 
1 
conjunto de oxigênio 
corte 
 
8.500,00 8500,00 
 
2.975,00 
 
5.525,00 
 
120 46,04 
6 tubo mistura grande 
 
2.000,00 12000,00 
 
4.200,00 
 
7.800,00 
 
120 65,00 
1 prédios e benfeitorias 
 
470.000,00 470000,00 
 
329.000,00 
 
141.000,00 
 
240 587,50 
 
ferramentas manuais 
diversas 
 
58.000,00 10200,00 
 
3.570,00 
 
6.630,00 
 
60 110,50 
Total da Depreciação mensal 3.819,63 
 
IMOBILIZADO ADMINISTRAÇÃO E VENDAS 
Qunt Discriminação vlr unitario total 
valor 
residual 
Base 
cálculo 
TEMPO EM 
MÊS depreciação 
2 mesas 
 
750,00 
 
1.500,00 
 
150,00 
 
1.350,00 
 
60 22,50 
8 cadeiras 
 
80,00 
 
640,00 
 
64,00 
 
576,00 
 
48 12,00 
1 computador 
 
2.200,002.200,00 
 
220,00 
 
1.980,00 
 
36 55,00 
1 
impressora Jad 
tinta 
 
1.300,00 
 
1.300,00 
 
130,00 
 
1.170,00 
 
48 24,38 
1 
impressora 
colorida 
 
600,00 
 
600,00 
 
60,00 
 
540,00 
 
48 11,25 
2 armários 
 
1.200,00 
 
2.400,00 
 
240,00 
 
2.160,00 
 
60 36,00 
2 
ponto 
funcionários 
 
6.500,00 
 
13.000,00 
 
1.300,00 
 
11.700,00 
 
48 243,75 
1 bebedor grande 
 
6.200,00 
 
6.200,00 
 
620,00 
 
5.580,00 
 
48 116,25 
1 
prédios e 
benfeitorias 
 
117.500,00 
 
117.500,00 
 
82.250,00 
 
35.250,00 
 
240 146,88 
1 bebedor pequeno 
 
1.300,00 
 
1.300,00 
 
130,00 
 
1.170,00 
 
48 24,38 
Total da Depreciação mensal 692,38 
Quadro 5: Cálculo das Depreciações 
 
39 
 
 
 
DEMONSTRATIVO SIMPLES NACIONAL SOBRE AS VENDAS E DESPESAS VARIÁVEIS COM ENTREGAS 
 Discriminação ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA 
 Venda de produtos 
 
172.000,00 
 
137.000,00 
 
82.000,00 
 
391.000,00 
 
130.333,33 
2 Despesas variáveis 
2.1 Simples Nacional 
 
8.155,20 
 
8.002,30 
 
8.003,20 
 
24.160,70 
 
8.053,57 
 percentual simples 4,74 5,84 9,76 20,34 6,78 
2.2 Despesas c/ entregas 
 
1.000,00 
 
854,00 
 
900,00 
 Percentual despesa c/ entregas 0,58 0,62 1,10 2,30 0,77 
 
DEMONSTRATIVO DE DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA ELETRICA 
 Discriminação ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA 
 Venda de produtos 
 
172.000,00 
 
137.000,00 
 
82.000,00 
 
391.000,00 
 
130.333,33 
ENERGIA ELETRICA TOTAL DE CADA MÊS 
 
5.160,00 
 
4.384,00 
 
2.788,00 
 
12.332,00 
 
4.110,67 
 
DISTRIBUIÇÃO ENERGIA ELETRICA POR METRO QUADRADO: 
 FÁBRICA VALOR VALOR VALOR VALOR VALOR 
 80% 4128,00 3507,20 2230,40 9865,60 3288,53 
 ADMINISTRAÇÃO/ VENDA 
 20% 1032,00 876,80 557,60 2466,40 822,13 
 
 
 
PERCENTUAL ENERGIA ELETRICA DA PRODUÇÃO EM RELAÇÃO A VENDA. 
ENERGIA EM VALOR 4128,00 3507,20 2230,40 9865,60 3288,53 
PERCENTUAL: 2,40 2,56 2,72 7,68 2,52 
Quadro 6: Demonstrativo de Despesas e Custos Variáveis 
 
 
CIF CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO 
Itens: DESCRIÇÃO ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA 
1 Manutenção/conservações Maquinários 1.500,00 1.800,00 1.600,00 4.900,00 1.633,33 
2 Materiais de limpeza 300,24 250,00 315,00 865,24 288,41 
3 Mão-de-obra indireta com encargos 2.390,80 2.390,80 2.390,80 7.172,40 2.390,80 
4 Seguro placa solar 95,00 95,00 95,00 285,00 95,00 
5 Depreciações 3.819,63 3.819,63 3.819,63 11.458,88 3.819,63 
6 Outros custos 124,98 125,00 125,02 375,00 125,00 
40 
 
 
 
TOTAIS: 8.230,65 8.480,43 8.345,45 25.056,52 8.352,17 
Quadro 7: Custos e Despesas Fixas 
 
 
DESPESAS ADMINSTRATIVAS E COM VENDAS 
Itens: DESCRIÇÃO ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA 
1 
Salários e ordenados com 
encargos 9.579,15 9.579,15 9.579,15 28.737,46 9.579,15 
2 Manutenções 55,00 60,00 80,00 195,00 65,00 
3 Energia elétrica 1.032,00 876,80 557,60 2.466,40 822,13 
6 Honorários contábeis 1.200,00 1.200,00 1.200,00 3.600,00 1.200,00 
7 Propaganda e publicidade 250,00 250,00 250,00 750,00 250,00 
9 
Despesas manutenção de 
veículos 380,00 420,00 500,00 1.300,00 433,33 
10 Combustíveis e lubrificantes 500,00 600,00 650,00 1.750,00 583,33 
11 Correios 50,00 30,00 80,00 160,00 53,33 
12 Vigilância 60,00 60,00 60,00 180,00 60,00 
14 Alvará de licença/legalizações 100,00 100,00 100,00 300,00 100,00 
15 Conservações 22,00 22,00 22,80 66,80 22,27 
16 Viagens 100,00 100,00 100,00 300,00 100,00 
17 Retirada Pró-labore 280,00 280,00 280,00 840,00 280,00 
20 
Impressos e materiais de 
escritório 180,00 150,00 170,00 500,00 166,67 
21 Depreciações 692,38 692,38 692,38 2.077,13 692,38 
24 Outras despesas 100,00 100,00 100,00 300,00 100,00 
TOTAIS: 14.580,53 14.520,33 14.421,93 43.522,78 14.507,59 
 
DESPESAS FINANCEIRAS 
Itens: DESCRIÇÃO ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA 
1 Juros Passivos 800,00 1.150,00 900,00 2.850,00 950,00 
2 Manutenção de conta corrente 520,00 520,00 520,00 1.560,00 520,00 
3 Descontos concedidos 11,20 12,10 14,20 37,50 12,50 
TOTAIS: 1.331,20 1.682,10 1.434,20 4.447,50 1.482,50 
41 
 
 
 
 
 
LUCRO DESEJADO 
LUCRO DESEJADO: 10.000,00 
Quadro 8: Despesas e Lucro Desejado 
 
 
APROPRIAÇÃO DA MÃO DE OBRA DIRETA AOS PRODUTOS CUSTO UNITÁRIO 
 
a) QUADRO DE MÃO DE OBRA DIRETA 
TOTAL DO CUSTO DA MOD COM ENCARGOS SOCIAIS 
MOD 43.167,22 
 
b) NÚMENTO DE FUNCIONÁRIOS EM CADA SETOR 
 
b) PRODUÇÃO DIÁRIA NORMAL DE CADA TIPO DE PRODUTO 
Produtos 
carroceria madeira carga seca 1 
carreta barco 3 
carreta camping 2 
 
c) PRODUÇÃO MENSAL DE CADA PRODUTO (PRODUÇÃO DIÁRIA X QUANTIDADE DE 
DIAS) 
Produtos 
carroceria madeira carga seca 22,5 
carreta barco 67,5 
carreta camping 45 
Considerando a quantidade de dia úteis no mês de análise: produção mensal por tipo de 
produto 
Mês de análise: OUTUBRO/2022. (ÚLTIMO MÊS) 
Quantidade de dias 22,5 
42 
 
 
 
d) CUSTO MENSAL DE CADA SETOR PELA PRODUÇÃO NORMAL, OBTEN-SE O 
SEGUINTE CUSTO UNITÁRIO DA MOD 
Produtos 
carroceria madeira carga seca 1.918,54 
carreta barco 639,51 
carreta camping 959,27 
Quadro 9: Apropriação de Mão de Obra Direta 
 
 
CÁLCULO DA TABELA MARKUP 
 
Fórmula do MARKUP Multiplicador 
1/(1-(%DVV* + %MC**)/100) 
* Despesas variáveis sobre a venda 
** Margem de Contribuição 
 
% 
DVV* 
% MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
24 25 26 27 28 29 35 39 40 42 44 
2 1,3514 1,3699 1,3889 1,4085 1,4286 1,4493 1,5873 1,6949 1,7241 1,7857 1,8519 
3 1,3699 1,3889 1,4085 1,4286 1,4493 1,4706 1,6129 1,7241 1,7544 1,8182 1,8868 
4 1,3889 1,4085 1,4286 1,4493 1,4706 1,4925 1,6393 1,7544 1,7857 1,8519 1,9231 
5 1,4085 1,4286 1,4493 1,4706 1,4925 1,5152 1,6667 1,7857 1,8182 1,8868 1,9608 
6 1,4286 1,4493 1,4706 1,4925 1,5152 1,5385 1,6949 1,8182 1,8519 1,9231 2,0000 
7 1,4493 1,4706 1,4925 1,5152 1,5385 1,5625 1,7241 1,8519 1,8868 1,9608 2,0408 
8 1,4706 1,4925 1,5152 1,5385 1,5625 1,5873 1,7544 1,8868 1,9231 2,0000 2,0833 
9 1,4925 1,5152 1,5385 1,5625 1,5873 1,6129 1,7857 1,9231 1,9608 2,0408 2,1277 
10,07 1,5168 1,5401 1,5642 1,5891 1,6147 1,6412 1,8205 1,9635 2,0028 2,0864 2,1772 
11 1,5385 1,5625 1,5873 1,6129 1,6393 1,6667 1,8519 2,0000 2,0408 2,1277 2,2222 
12 1,5625 1,5873 1,6129 1,6393 1,6667 1,6949 1,8868 2,0408 2,0833 2,1739 2,2727 
13 1,5873 1,6129 1,6393 1,6667 1,6949 1,7241 1,9231 2,0833 2,1277 2,2222 2,3256 
14 1,6129 1,6393 1,6667 1,6949 1,7241 1,7544 1,9608 2,1277 2,1739 2,2727 2,3810 
15 1,6393 1,6667 1,6949 1,7241 1,7544 1,7857 2,0000 2,1739 2,2222 2,3256 2,4390 
43 
 
 
 
16 1,6667 1,6949 1,7241 1,7544 1,7857 1,8182 2,0408 2,2222 2,2727 2,3810 2,5000 
17 1,6949 1,7241 1,7544 1,7857 1,8182 1,8519 2,0833 2,2727 2,3256 2,4390 2,5641 
18 1,7241 1,7544 1,7857 1,8182 1,8519 1,8868 2,1277 2,3256 2,3810 2,5000 2,6316 
19 1,7544 1,7857 1,8182 1,8519 1,8868 1,9231 2,1739 2,3810 2,4390 2,5641 2,7027 
20 1,7857 1,8182 1,8519 1,8868 1,9231 1,9608 2,2222 2,4390 2,5000 2,6316 2,7778 
21 1,8182 1,8519 1,8868 1,9231 1,9608 2,0000 2,2727 2,5000 2,5641 2,7027 2,8571 
22 1,8519 1,8868 1,9231 1,9608 2,0000 2,0408 2,3256 2,5641 2,6316 2,7778 2,9412 
23 1,8868 1,9231 1,9608 2,0000 2,0408 2,0833 2,3810 2,6316 2,7027 2,8571 3,0303 
24 1,9231 1,9608 2,0000 2,0408 2,0833 2,1277 2,4390 2,7027 2,7778 2,9412 3,1250 
25 1,9608 2,0000 2,0408 2,0833 2,1277 2,1739 2,5000 2,7778 2,8571 3,0303 3,2258 
* Percentual de despesas variáveis sobrea venda 
Quadro 10: Fórmula Markup 
 
 
FICHA TÉCNICA DO PRODUTO 
Produto: Carreta Carga Seca de Madeira 
1 Preço de Venda R$ 29.000,00 
2 Materiais aplicados + MOD 
2.1 Quantidade Materiais aplicados e MOD Custo Unitário Total 
2.2.1 1 Mão de obra direta R$ 1.918,54 R$ 1.918,54 
2.2.2 2 Longarinas 8 x 18x 8 mts R$ 652,00 R$ 1.304,00 
2.2.3 18 travessa 6 x 16 x 260 mts R$ 140,00 R$ 2.520,00 
2.2.4 2 conema 6 x 6 x 8 mts R$ 162,00 R$ 324,00 
2.2.5 2 chedinha 3,5 x 6 x 8 mts R$ 108,00 R$ 216,00 
2.2.6 2 chede da travessa 6 x 8 x 8 mt R$ 216,00 R$ 432,00 
2.2.7 3 
peça de madeira 6x 12x 260 
mts R$ 108,40 R$ 325,20 
2.2.8 1 peça de madeira 3,5 X 6 mts R$ 407,00 R$ 407,00 
2.2.9 1 peça de madeira 2,5 x 25 mts R$ 157,50 R$ 157,50 
2.2.10 1 tabua 2,5 x 25 cm R$ 2.124,00 R$ 2.124,00 
2.2.11 1 assoalho 2 cm espessura R$ 2.925,00 R$ 2.925,00 
2.2.12 8 barras de ferro 3/4 R$ 166,32 R$ 1.330,56 
2.2.13 28 chapa de ferro lateral R$ 11,85 R$ 331,80 
2.2.14 18 ferro redondo 3/8 R$ 7,12 R$ 128,16 
2.2.15 18,5 chapa 5/8 x 3/16 mts R$ 6,94 R$ 128,39 
2.2.16 4 canto completo com porca 3/4 R$ 23,50 R$ 94,00 
2.2.17 25 parafusos 5/16 x 4 R$ 1,87 R$ 46,75 
2.2.18 40 parafuso 5/8 x 10 R$ 3,00 R$ 120,00 
2.2.19 200 parafusos 5/16 x 2 1/2 R$ 3,50 R$ 700,00 
2.2.20 100 parafusos 1/4 x 2 R$ 2,10 R$ 210,00 
2.2.21 20 disco lixa roquita R$ 1,98 R$ 39,60 
2.2.22 10 disco lixa 7 R$ 7,68 R$ 76,80 
2.2.23 5 lixa ferro 100 g R$ 1,68 R$ 8,40 
2.2.24 1 corrinete R$ 157,50 R$ 157,50 
44 
 
 
 
2.2.25 15 tinta PU (litros) R$ 130,00 R$ 1.950,00 
2.2.26 5 litro fundo HS110 R$ 20,00 R$ 100,00 
2.2.27 5 litro tíner R$ 48,90 R$ 244,50 
2.2.28 3 Trava corrente completa R$ 78,00 R$ 234,00 
2.2.29 28 faixa refletiva R$ 3,28 R$ 91,84 
2.2.30 4 prego kg R$ 78,00 R$ 312,00 
2.2.31 3 plaquinha propaganda R$ 9,54 R$ 28,62 
2.2.32 4 engate rápido completo traseiro R$ 22,30 R$ 89,20 
2.2.33 40 arruela 5/8 R$ 0,28 R$ 11,20 
2.2.34 100 arruela 1/4 R$ 0,22 R$ 22,00 
2.2.35 225 arruela 5/16 R$ 0,38 R$ 85,50 
TOTAL DOS MATERIAIS APLICADOS E MOD R$ 19.194,06 
 
3)VVV VALORES VARIAVEIS SOBRE AS VENDAS: Percentuais: 
SIMPLES NACIONAL: 6,78% 
PIS: 
COFINS 
ICMS: 
IRPJ LUCRO PRESUMIDO: 
CSSL LUCRO PRESUMIDO: 
COMISSÕES SOBRE AS VENDAS: 
ENERGIA ELÉTRICA: 2,52% 
DESPESA DE ENTREGA: 0,77% 
OUTROS VALORES VARIÁVEIS: 
TOTAL VVV VALORES VARIAVEIS SOBRE VENDAS EM PERCENTUAL: 10,07% 
3)VVV VALORES VARIAVEIS SOBRE AS VENDAS: 2.920,30 
4)MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO 
(Item1 menos itens 2 
e 3) 6.885,64 
5)MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO EM 
PERCENTUAL: 23,74% 
 
FICHA TÉCNICA DO PRODUTO 
Produto: Carreta barco 
1 Preço de Venda R$ 6.400,00 
2 Materiais aplicados + MOD 
2.1 Quantidade Materiais aplicados e MOD Custo Unitário Total 
2.2.1 1 Mão de obra direta R$ 639,51 R$ 639,51 
2.2.2 2 pneus aro 14 (remolde) R$ 268,00 R$ 536,00 
2.2.3 2 rodas aro 14 R$ 140,00 R$ 280,00 
2.2.4 2 cubos com rolamentos R$ 238,00 R$ 476,00 
2.2.5 1 eixo R$ 68,00 R$ 68,00 
2.2.6 2 jogos de mola R$ 185,00 R$ 370,00 
2.2.7 8 grampa para molejo R$ 12,50 R$ 100,00 
2.2.8 4 
jumelo com porcas e 
parafusos R$ 22,00 R$ 88,00 
2.2.9 2 
tubos 40 x 80 x 3cm (6 m 
cada) R$ 86,00 R$ 172,00 
45 
 
 
 
2.2.10 4 tubos 40 x 80 x 3cm (4 m ) R$ 70,00 R$ 280,00 
2.2.11 1 tubo 60 x 60 x 3 cm (1 m) R$ 92,00 R$ 92,00 
2.2.12 2 paralamas com abas R$ 195,00 R$ 390,00 
2.2.13 1 para choque com 2 porcas R$ 120,00 R$ 120,00 
2.2.14 2 
baliza baterias tubo 1 
polegada x 1,20 R$ 24,00 R$ 48,00 
2.2.15 1 
suporte de estepe com 3 
porcas R$ 25,00 R$ 25,00 
2.2.16 1 bico com borracha na frente R$ 68,00 R$ 68,00 
2.2.17 2 
peça estirante zincada 30 x 
50 x 1,2 m R$ 38,00 R$ 76,00 
2.2.18 2 peça madeira 5 x 10 x 3 m R$ 23,00 R$ 46,00 
2.2.19 2 carpete 30 x 3,1 m R$ 23,00 R$ 46,00 
2.2.20 8 parafusos roda R$ 3,50 R$ 28,00 
2.2.21 2 lanterna traseira led R$ 60,00 R$ 120,00 
2.2.22 4 lanterna lateral led R$ 14,20 R$ 56,80 
2.2.23 1 lanterna placa R$ 23,00 R$ 23,00 
2.2.24 10 fio para estalaca 5 x 1 mm R$ 7,20 R$ 72,00 
2.2.25 4 fio 1 mm R$ 3,90 R$ 15,60 
2.2.26 1 engate rápido R$ 95,00 R$ 95,00 
2.2.27 3 tinta PU (litros) R$ 110,00 R$ 330,00 
2.2.28 2 montagem pneus com bico R$ 10,00 R$ 20,00 
2.2.29 0,5 corrente 8mm R$ 28,50 R$ 14,25 
2.2.30 14 faixa refletiva R$ 3,00 R$ 42,00 
2.2.31 8 
adesivos propaganda e 
segurança R$ 6,80 R$ 54,40 
2.2.32 1 rodinha da frente carreta R$ 80,00 R$ 80,00 
2.2.33 1 
plaquinha de identificação 
chassi R$ 12,00 R$ 12,00 
TOTAL DOS MATERIAIS APLICADOS E MOD R$ 3.101,51 
 
3)VVV VALORES VARIAVEIS SOBRE AS VENDAS: Percentuais: 
SIMPLES NACIONAL: 6,78% 
PIS: 
COFINS 
ICMS: 
IRPJ LUCRO PRESUMIDO: 
DESPESA DE ENTREGA: 0,77% 
CSSL LUCRO PRESUMIDO: 
COMISSÕES SOBRE AS VENDAS: 
ENERGIA ELÉTRICA: 2,52% 
OUTROS VALORES VARIÁVEIS: 
TOTAL VVV VALORES VARIAVEIS SOBRE VENDAS EM PERCENTUAL: 10,07% 
3)VVV VALORES VARIAVEIS SOBRE AS VENDAS: 644,48 
4)MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO 
(Item1 menos itens 2 
e 3) 2.654,01 
5)MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO EM 
PERCENTUAL: 41,47% 
46 
 
 
 
 
FICHA TÉCNICA DO PRODUTO 
Produto: Carreta Camping 
1 Preço de Venda R$ 5.800,00 
2 Materiais aplicados + MOD 
2.1 Quantidade 
Materiais aplicados e 
MOD Custo Unitário Total 
2.2.1 1 Mão de obra direta R$ 959,27 R$ 959,27 
2.2.2 1 solda R$ 121,71 R$ 121,71 
2.2.3 2 Pneus aro 14 remolde R$ 268,00 R$ 536,00 
2.2.4 2 Roda aro 14 R$ 140,00 R$ 280,00 
2.2.5 2 
Cubos completo com 
rolamento R$ 238,00 R$ 476,00 
2.2.6 1 Eixo R$ 68,00 R$ 68,00 
2.2.7 2 Jogo de Mola R$ 185,00 R$ 370,00 
2.2.8 2 Amortecedor R$ 39,00 R$ 78,00 
2.2.9 8 Grampo para molejo R$ 12,50 R$ 100,00 
2.2.10 4 
Jumela com Porcas e 
Parafuso R$ 22,00 R$ 88,00 
2.2.11 1 Tubo 50x50x3mm R$ 92,00 R$ 92,00 
2.2.12 2 Paralamas com Abas R$ 195,00 R$ 390,00 
2.2.13 1 
Para-choque de Viga U 
1.40m R$ 40,83 R$ 40,83 
2.2.14 1 
Suporte de Stepe com 2 
Porcas R$ 18,00 R$ 18,00 
2.2.15 8 Parafuso Roda R$ 3,50 R$ 28,00 
2.2.16 2 Lanternas LED R$ 60,00 R$ 120,00 
2.2.17 4 Lanterna Lateral LED R$ 14,20 R$ 56,80 
2.2.18 1 Lanterna Placa LED R$ 23,00 R$ 23,00 
2.2.19 6 Fio 5x1m para Estalaca R$ 7,20 R$ 43,20 
2.2.20 4 Fio 1mm R$ 3,90 R$ 15,60 
2.2.21 1 Engate Rápido R$ 95,00

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