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BRUNA VIOTTO BEM FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NO CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL – MARKUP MULTIPLICADOR PARANAVAÍ, 2022 BRUNA VIOTTO BEM FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NO CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL – MARKUP MULTIPLICADOR Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Ciências Contábeis, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, da Universidade Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí, como requisito parcial para a obtenção do Grau de Bacharel em Ciências Contábeis. Orientador: Prof. Antônio Carlos Utrila Garcia PARANAVAÍ, 2022 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA COM BASE NO CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL – MARKUP MULTIPLICADOR Projeto de pesquisa supervisionado em Contabilidade Pública, do curso de Ciências Contábeis, Universidade Estadual do Paraná – Unespar – Campus de Paranavaí, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Aprovado (a) em / / Orientador: Prof. Antônio Carlos Utrila Garcia Professor(a) Membro Professor (a) Membro PARANAVAÍ, 2022 Dedico este trabalho primeiramente a Deus, em quem tenho fé e amo incondicionalmente, sem ele nada seria. Tudo o que sou, dedico exclusivamente a ele, e aos meus pais, irmão e namorado os quais me apoiaram e incentivaram nesta caminhada. Em especial dedico ao meu avô Dorival (in memoriam), que gostava de me ouvir falar sobre as aulas e me incentivava a seguir o caminho dos estudos. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, pela minha vida, e por estar comigo e me ajudar a ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao longo da realização do curso e por me proporcionar perseverança. Obrigado, meu Deus, obrigado Nossa Senhora, por abençoar o meu caminho durante esta etapa da minha vida. A fé que tenho alimentou meu foco, minha força e minha disciplina. Sou grata pelas bênçãos que recaíram não só sobre mim, mas também sobre todos os amigos e familiares. Gratidão à minha família por todo o apoio incondicional neste e em todos os anos intensos dentro na Universidade. Agradeço ao meu pai Cleidinaldo, que sempre me incentivou, durante os processos para conseguir uma vaga no curso e até a produção deste trabalho, que mesmo passando por tanta dificuldade nesses últimos dois anos, me ligou motivando a realizar as provar bimestrais. Agradeço a minha mãe Vania, que passou noites e noites me esperando voltar das aulas. Que preparou lanches da madruga e escutou meus preparos para as provas, uma mulher de garra que me apoiou a todo o momento, preocupada e dedicada. Suas orações me deram forças para continuar e finalizar esta pesquisa. Meus agradecimentos ao meu irmão Gabriel, que acreditou no meu potencial e cuidou de mim mesmo de longe. Agradeço ao meu namorado Lucas, que ao longo do nosso namoro e em especial esses últimos meses me deu não só força, mas apoio para vencer essa etapa da vida acadêmica. Obrigada, meu amor, por suportar as crises de estresse e não me deixar desistir. Também gostaria de agradecer a todos os meus amigos que me apoiaram e me incentivaram a buscar o meu objetivo, por perdoarem minhas ausências. Obrigado aos amigos que a universidade me deu, pelo companheirismo e apoio, sentirei falta de vocês em meus dias. Agradeço também a minha equipe de trabalho, que me apoiou, incentivou, e me deu ânimo para enfim concluir este sonho, grata a todos do Sicredi Diamante do Norte. Não posso deixar de agradecer a vocês, Claudia e Edson, sua família e funcionários da Carrocerias e Carretas Diamante, por aceitarem, me acolherem e me aturarem neste período solicitando dados. Que Deus ilumine e abençoe a todos, meus sinceros agradecimentos, vocês foram fundamentais para a conclusão deste trabalho. Agradeço, em especial ao meu orientador, Antônio Carlos Utrila Garcia, por todo tempo, ajuda e conhecimento para a realização deste trabalho, obrigado por todo carinho, paciência e atenção, que Deus abençoe e continue dando o dom de ensinar. Sem sua assistência e envolvimento dedicado em todas as etapas do processo, este projeto nunca teria sido realizado. Meu muito obrigado a todo o corpo docente do colegiado de Ciências Contábeis, todos os contribuintes da Universidade Estadual do Paraná - campus Paranavaí, pelo seu apoio e compreensão nos últimos quatro anos, e que fizeram toda a diferença na minha formação, em um momento difícil pelo qual todos passaram, dois anos de pandemia, em um estudo remoto, juntos vencemos as dificuldades para a conclusão do curso, minha imensa gratidão a todos vocês. A todos que, de alguma forma, contribuíram para que este trabalho fosse concluído, meus agradecimentos. “Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados.” Mahatma Gandhi BEM, Bruna Viotto. Formação do preço de venda com base no custeio direto ou variável – markup multiplicador em uma indústria de fabricação de carroceria e carretas. Orientador Antônio Carlos Utrila Garcia. Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Contábeis. Universidade Estadual do Panará – UNESPAR, Campus de Paranavaí- PR. RESUMO O presente trabalho objetivou apurar os custos para formação do preço de venda direto e variável com base no markup multiplicador, onde este pode ajudar nos custos de uma fábrica de carroceria e carreta situada em Diamante do Norte - PR. Foram reunidas informações necessárias para mostrar a análise de três produtos a fim de evidenciar qual deve ter sua venda incentivada, levando em consideração a margem de contribuição favorável, os cálculos da mão de obra direta e indireta, os encargos sociais, os custos indiretos de fabricação, as despesas, o imobilizado da empresa em análise, sendo produzidas planilhas de fichas técnicas de cada produto. A metodologia de pesquisa utilizada foi a bibliográfica e “in loco”. Palavras-chaves: Preço de venda. Direto. Variável. Markup Multiplicador. BEM, Bruna Viotto. Formation of the selling price based on direct or variable costing – multiplier markup in a bodywork and trailer manufacturing industry. Advisor Antônio Carlos Utrila Garcia. Completion work of Accounting Sciences Course. State University of Panará – UNESPAR, Campus of Paranavaí-PR. ABSTRACT The present work aimed to determine the costs for the formation of the direct and variable selling price based on the multiplier markup, where this can help in the costs of a bodywork and trailer factory located in Diamante do Norte - PR. Necessary information was gathered to show the analysis of three products, to show which should have its sale encouraged, considering a favorable contribution margin. The calculations of direct and indirect labor, social charges, indirect manufacturing costs, expenses, fixed assets of the company under analysis, producing spreadsheets with technical sheets for each product. The research methodology used was the bibliographic and “in loco. Keywords: Sale price. Direct. Variable. Markup Multiplier. LISTA DE ILUSTRAÇÃO FIGURA 1- CUSTEIO POR ABSORÇÃO ..............................................................................22 FIGURA 2- CUSTEIO VARIÁVEL .........................................................................................23 FIGURA 3- FÓRMULA DO PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBILIDADE EM UNIDADE ....27 FIGURA 4- FÓRMULA DO PONTO DE EQUILÍBRIOFINANCEIRO EM QUANTIDADE ...28 FIGURA 5- FÓRMULA DO PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO EM QUANTIDADE ...29 FIGURA 6- LOGOTIPO ..........................................................................................................33 LISTA DE TABELAS TABELA 1- PREÇOS PRATICADOS PELA EMPRESA .......................................................54 LISTA DE ABREVIATURAS CIF- CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO CV- CUSTOS VARIÁVEIS DV- DESPESAS VARIÁVEIS DVV- DESPESAS VARIÁVEIS SOBRE A VENDA MC- MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO MOD- MÃO E OBRA DIRETA MOI- MÃO DE OBRA INDIRETA PEC- PONTO DE EQUÍLIBRIO CONTÁBIL PEE- PONTO DE EQUÍLIBRIO ECONÔMICO PEF- PONTO DE EQUÍLIBRIO FINANCEIRO VVV- VALORES VARIÁVEIS SOBRE AS VENDAS LISTA DE QUADROS QUADRO 1- CRITÉRIOS DE RATEIO DOS CIF ..................................................................18 QUADRO 2- FOLHA DE PAGAMENTO MOD COM ENCARGOS SOCIAIS .......................34 QUADRO 3- FOLHA DE PAGAMENTO MOI COM ENCARGOS SOCIAIS .........................35 QUADRO 4- FOLHA DE PAGAMENTO ADMINISTRATIVO E VENDAS .............................36 QUADRO 5- CÁLCULO DAS DEPRECIAÇÕES ..................................................................37 QUADRO 6- DEMONSTRATIVO DE DESPESAS E CUSTOS ............................................39 QUADRO 7- CUSTOS E DESPESAS FIXAS ........................................................................39 QUADRO 8- DESPESAS E LUCROS DESEJADOS ...........................................................40 QUADRO 9- APROPRIAÇÃO DE MÃO DE OBRA DIRETA ................................................41 QUADRO 10- FORMULA MARKUP ......................................................................................42 QUADRO 11- FICHA TÉCNICA DOS PRODUTOS EM ANÁLISE ........................................43 QUADRO 12- PREÇO DE VENDAS ......................................................................................47 QUADRO 13- FORMULAÇÃO DO PREÇO DE VENDA ......................................................48 QUADRO 14- COMPARAÇÕES MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ......................................49 QUADRO 15- FATOR LIMITANTE .........................................................................................49 QUADRO 16- PONTO DE EQUÍLIBRIO ................................................................................50 QUADRO 17- CÁLCULO PONTO DE EQUÍLIBRIO .............................................................51 SUMARIO 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................12 2. CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTOS .............................12 2.1. ORIGEM HISTÓRICA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS .......................................13 2.2. TERMINOLOGIA E CONCEITOS DE CUSTOS..........................................................14 2.2.1. TERMINOLOGIAS .......................................................................................................14 2.2.1.1. CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS ..................................................15 2.2.1.2. CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS ...........................................................................16 2.2.1.3. CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS ................................................................................16 2.3. CRITÉRIOS DE RATEIO DO CIF: CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO ...........18 2.4. OBJETIVOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS ......................................................19 2.5. A CONTABILIDADE GERENCIAL E FINANCEIRA ...................................................20 3. CAPÍTULO II - PRINCIPAIS MÉTODOS DE CUSTEIO ..............................................21 3.1. CUSTEIO POR ABSORÇÃO.......................................................................................21 3.2. CUSTEIO VARIÁVEL ..................................................................................................22 3.3. CUSTEIO ABC .............................................................................................................23 4. CAPÍTULO III - ANÁLISE DOS MÉTODOS DE CUSTEIO .........................................24 4.1. DIVERGÊNCIAS ENTRE OS MÉTODOS DE CUSTEIO ............................................24 4.2. CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO VARIÁVEL ...............................................24 4.3. APLICAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO PARA FINS DECISÓRIOS..........25 4.4. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO FATOR LIMITANTE E NÃO LIMITANTE ................26 5. CAPÍTULO IV - PONTO DE EQUILÍBRIO ..................................................................26 5.1. PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL .........................................................................27 5.2. PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO .....................................................................28 5.3. PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO .....................................................................28 6. CAPÍTULO V - FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA ...............................................29 6.1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................29 6.2. CONCEITO DE MARKUP MULTIPLICADOR .............................................................30 6.3. FÓRMULA DO MARKUP MULTIPLICADOR COM EXEMPLO PRÁTICO ................31 7. CAPÍTULO VI - ESTUDO PRÁTICO ...........................................................................32 7.1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................32 7.2. HISTÓRICO DA EMPRESA ........................................................................................32 8. CONCLUSÃO ..............................................................................................................53 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................55 12 1. INTRODUÇÃO Atina que há uma competição no mundo entre as entidades que exige uma atenção na busca por melhorias e meios de aprimoramento na sua qualidade de gestão dos custos. A Contabilidade de Custos, descendente da Contabilidade Financeira e Contabilidade Geral, surgiu da necessidade da avaliação de estoques no ramo industrial, ainda pode-se dizer, que também analisa o fator de produção. No entanto, não é somente a avaliação dos estoques, a Contabilidade de Custos passou a ter um papel essencial, a fornecer informações de auxílio e controle nas decisões gerenciais também. Assim delinearam-se diante da dimensão do assunto uma pesquisa com o objetivo geral de apurar os custos para formação do preço de venda conforme as técnicas da contabilidade gerencial em uma empresa do ramo de produção de carroceria, tendo como objetivos específicos, a apresentação das informações da formação dos custos do preço de venda como instrumentos para auxiliar os gestores no processo decisório, e evidenciar através das fichas técnicas individuais as margens de contribuições geradas de três produtos da empresa com base no preço praticado pela mesma com a utilização da metodologia do custeio direto ou variável com utilização do mark-up multiplicador com aumento de contribuições geradas pelos preços de venda praticados, aplicando-o por meio de estudo de caso, onde foram analisados os elementos envolvidos no processo de produção. O método realizado foi pesquisas bibliográficas, de modo a fundamentar “in loco”, que consiste no acompanhamento do processoprodutivo dos produtos de uma carroceria, sendo levantado com fichas técnicas individuais os dados das margens de contribuições de três produtos com base nos preços praticados pela empresa, apuração dos novos preços com aumentos das margens de contribuições com base na sugestão dos gestores do empreendimento. 2. CAPÍTULO I – Introdução à Contabilidade de Custos A Contabilidade de Custos pode ser definida como uma forma de registrar os custos das operações de um negócio. Os dois autores relacionam que desta forma, é possível com base nas coletas destes determinados dados e os de vendas que a administração no que lhe concerne, poderá empregar a parte contábil e financeira, 13 considerando o objetivo de obter uma operação racional, eficiente e que leve a lucratividade (BRUNI; FAMÁ, 2009). Ribeiro (2018, p. 13), completa que “[...] estamos nos referindo aos procedimentos contábeis e extracontábeis necessários para se conhecer o quanto custou para empresa industrial a fabricação dos seus produtos, [...]”. Com base em informações coletadas durante o processo da produção ou do serviço prestado, por meio dos custos, deduzem-se valores usados como atributos para gerar novas operações. Para Leone (2012), dentro do sistema contábil das empresas expõe que a Contabilidade de Custos se assemelha com um centro processador de informações, ele recebe e processa, de forma a organizá-lo, avaliando e extraindo de maneira interpretativa, para ser produzido informações de custos em relação aos diversos níveis gerenciais. Diante disso, podemos considerar que apesar de existirem várias definições, estas remetem a contabilidade de custos como um mensurador de informações dos custos dos produtos e serviços. 2.1 ORIGEM HISTÓRICA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS O desenvolvimento sucedeu-se a partir da Revolução Industrial, pois até determinado período as empresas atuavam com a compra e revenda de mercadorias, sendo assim dedicados a área do comércio. Com o desenvolvimento e a demanda de produção industrial aumentando por meio do uso das máquinas, foi-se necessário incluir todos, e não somente o custo dos produtos vendidos, mas como, também os elementos empregados durante o processo de fabricação deste (CREPALDI, 2010). Padoveze (2018, p. 5), afirma que nasceu “[...], no século XVII, com o advento de novas invenções e dos primeiros processos automatizados, quando se iniciou a produção em massa contrapondo-se à produção artesanal”. Contudo, a Indústria é resultado de um projeto civilizacional, canalizado que passa pela racionalidade, onde o homem luta para superar o instinto. Após este período os setores relacionaram-se, sendo o econômico juntamente do setor de produção industrial, desde então, 14 considera-se o escopo inicial da Contabilidade de Custos com a análise dos estoques industriais, avaliando o custo perante a venda, levando em consideração o lucro. Nas palavras de Martins, historicamente foi com: Com o advento das indústrias de manufatura, tornou-se mais complexa a função do Contador que, para levantamento do balanço e apuração do resultado, não dispunha agora tão facilmente dos dados para poder atribuir valor aos estoques; seu valor de “Compras” na empresa comercial estava agora substituído por uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados, tais como matéria-prima, mão de obra, máquinas, energia etc. (MARTINS, 2018, p. 3) Naquela época as empresas usufruíam da área comercial, sendo a parte de fabricação voltada as financeiras, cabe ressaltar que os bens eram fabricados por pessoas que não constituíam firma jurídica. Com a introdução e a mudança o Contador passou por um período de adaptação junto das indústrias, pois todos gastos deveriam ser reconhecidos independentes da venda ou não das mercadorias de forma automática (MARTINS, 2018). 2.2 TERMOLOGIA E CONCEITOS DE CUSTOS Para Martins (2018) é necessário que estabeleça a partir do momento que as duas pessoas decidam se comunicar, é significativo que elas iniciem a designação de objetos, concepções e ideias com o mesmo nome. Existe uma preocupação de que o Contador dos custos certifique os seus usuários das informações e a ele, estejam por sua vez, utilizando do mesmo linguajar. A terminologia precisa, naquilo que concerne, ter uma ampla aceitação da parte dos contadores (LEONE, 2009). 2.2.1 Termologia De acordo com Martins (2018), a terminologia homogenia utilizada no seu livro, facilita no aprendizado, no entendimento e comunicação, podemos dizer que simplifica. Em todas as áreas podemos encontrar várias palavras para um único conceito, e há conceitos diferentes para uma única palavra. Cabe ressaltar a 15 importância de que o ambiente precisa estar familiarizado para os contadores e operários em quesito de termos e critérios contábeis. (LEONE, 2009) As terminologias em custos industriais são principalmente entre os conceitos diferentes de gasto, despesas, custos, desembolso, investimento e perda. Conceitua os gastos quando a uma compra de determinado produto ou serviço, este gera um desembolso para a entidade, e, é representado pela entrega ou promessa de entrega de ativos. Este significa é amplamente aplicável aos bens e os serviços que foram adquiridos. Em despesas, ele conceituou como o consumo do bem ou serviço diretamente, ou indiretamente para ganho da receita. Em custos definiu-o como um gasto, reconhecido no momento do ato os fatores de produção, os bens e serviços na atividade de outros novos produtos de bens e serviços. Sobre o desembolso que pode acontecer antes, depois ou até durante o pagamento que foi oriundo da compra de bem ou serviço. Os investimentos, parte das terminologias dos custos industriais, é um gasto ativo com função a sua vida útil e até benefícios futuros. Em razão, a perda consiste em um bem e serviço utilizados de forma que o seu sacrifício seja anormal e involuntário, ao contrário das despesas e dos custos (MARTINS, 2018). A distinção das terminologias, com ênfase técnico convém para o esclarecimento para utilização de um modelo de decisão por parte empresarial. Ainda, com relação aos conceitos foi a partir da necessidade contábil, legais e fiscais que surgiu as muitas diferenças, assim, têm um importante significado para a contabilidade gerencial dos custos. (PADOVEZE, 2013) 2.2.1.1 Conceitos e Classificações dos Custos Do ponto de vista de Crepaldi e Crepaldi (2018), o conceito de custos é como uma técnica utilizada para verificar, avaliar e informar os custos dos produtos e dos serviços. A classificação dos custos, se dá pelos custos diretos, custos indiretos, custos fixos e variáveis. Apesar dos vários conceitos e classificações, em Bornia (2009) consta que todos remetem os custos a desembolso ligados com as atividades produtivas. Estes são de mera importância no controle e na tomada de decisões tomadas pelos empresários, pois podem indicar onde à (problemas) ou até situações não previstas podem acontecer. 16 2.2.1.2 Custos Diretos e Indiretos Quando falamos da apropriação dos custos separamos como diretos e indiretos. Os custos diretos medem o consumo do insumo por produto. São propriamente para os produtos fabricado diretamente, pois existe uma medida objetiva e precisa para o consumo. No pressuposto teórico dos autores os custos indiretos, não devem ser associados diretamente ao produto, pois estes são custos que precisam de rateios para serem apropriados aos produtos (LYRIO; ALMEIDA; PORTUGAL, 2017). Uma das informações que Santos (2018) traz, é que os custos diretos e indiretos são proveitosos para apropriação aos objetos de custeio. Denomina diretos os de fácil identificação e com adequada mensuração. Em contrapartida, indiretos não podem ser quantificados no final aos portadores, é preciso lembrar que são analisados mediantes parâmetrosde rateio. Em outras palavras, será possível reconhecer no produto final o custo direto, não podendo ser confundido com outros, ainda pode ser medido a participação. Os principais custos diretos são a mão de obra e os materiais diretos. Em relação à mão de obra, pode-se dizer que representa o valor pago em salários e nos encargos sociais aos empregados que trabalham de forma direta, na produção de todos os materiais e no produto final, até que possa ser vendido. Quando falamos dos materiais diretos, podemos reconhecer os mesmos facilmente como uma necessidade para produzir o produto. Sobre os custos indiretos são aqueles de difícil identificação, ou seja, não conseguem mensurar o quantitativo em cada unidade produzida. (PADOVEZE, 2018). 2.2.1.3 Custos Fixos e Variáveis Segundo Bruni e Famá (2019) essa classificação considera o volume de produção, sendo assim, custos fixos e custos variáveis. Os custos podem sem classificados quanto à sua variabilidade. Os fixos em alguns períodos, não variam. Ribeiro (2018), ressalta que é importante salientar que algumas vezes os custos fixos sofrem sim algumas variações, dando o exemplo dos aluguéis, pois através das cláusulas contratuais de reajuste, passam por ajustes periódicos, ressaltando que o 17 custo fixo teve alteração somente em função do reajuste contratual e não pelo quantitativo das unidades produzidas. Estes custos existem até quando não há produção, este podem ser agrupados de duas formas: fixo de capacidade, que condizem as instalações da empresa, que se relaciona com a capacidade instalada, incluindo as depreciações etc.; e fixo operacional, que condiz com a parte de operação das instalações das empresas, por exemplo: seguros e os impostos prediais. Quando colocamos em pauta os custos variáveis afirmamos que o seu valor total se altera através das atividades da empresa, sendo assim, quanto maior a produção maiores serão os seus custos variáveis (BRUNI; FAMÁ, 2019). Algumas características citadas por Lyrio, Almeida e Portugal (2017) sobre os custos fixos são: • Dentro de alguma das faixas de produção, existe uma constância em relação ao valor. • Quando ocorre o aumento de produção, ocorre também a redução do valor por unidade. • Para ter alocação a outros departamentos, em grande parte, é necessário utilizar dos critérios de rateio. Lyrio, Almeida e Portugal (2017), também citam algumas características dos custos variáveis: • Existe uma variação em relação ao valor da proporção direta do item de produção. • Diferente dos fixos, neste tipo de custo o valor passa a ser constante por unidade, não dependendo da quantidade de produção. • Neste tipo de custo, a alocação é de forma direta, não sendo preciso utilizar dos critérios de rateio. 18 Segundo Crepaldi e Crepaldi (2018), são custo igual por unidade de produção, mas diferindo globalmente em proporção direta à mudança na soma, acrescentando que o valor total varia proporcionalmente à própria produção. Podemos dizer que o custo variável é variável quando o associamos à produção total. Mas será fixado de acordo com a unidade produzida. 2.3 CRITÉRIOS DE RATEIO DO CIF: CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO A soma dos custos indiretos para Crepaldi e Crepaldi (2018) é conhecido como custos indiretos de fabricação (CIF). A divisão do CIF, é realizada pelo rateio, sendo ele um artifício empregado para distribuição dos custos. Uma das identificações do CIF, é o fato de ao serem observados individualmente, este tem pouca identificação direta com o produto e a sua mensuração efetiva. São alguns critérios de rateio utilizados nas empresas: Quadro 1: Critérios de Rateio dos CIF Fonte: Crepaldi e Crepaldi, 2018, p. 64. Critérios de rateio dos CIF CIF comuns ou indiretos em relação aos departamentos Critérios de rateio para os departamentos Gastos relacionados com edifício da fábrica. Área ocupada Iluminação da fábrica Área ocupada, número de lâmpadas ou ponto de luz Gastos com escritórios da fábrica Número de empregados, hora/ máquina trabalhada Material Indireto Material direto Mão de Obra Indireta Número de empregados, horas trabalhadas Almoxarifado Custos dos materiais Manutenção das máquinas Horas/ máquinas trabalhadas Custo de refeitório, transporte e assistência médica. Número de empregados Energia Elétrica Kilowatt- horas consumido 19 2.4 OBJETIVOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Os objetivos são fixos em conformidade com as necessidades apresentadas pelos vários níveis gerenciais. Boa parte dos estudiosos desta área, estabelece apenas para atender as obrigações de ordem didática, sendo subdivididos em: o objetivo que considera o desempenho, ou seja, a performance da entidade e se os seus componentes como um todo; o objetivo que se compreende pelo controle dos custos das operações no sentido de minimizá-los pela comparação dos dados que estão previamente estabelecidos e os que já ocorreram; e o último objetivo, que, fornece informações. Normalmente estas informações não são recorrentes, aos diversos níveis gerenciais, que focam em atender a suas funções de planejamento (LEONE, 2009). Ainda sobre os objetivos, Crepaldi e Crepaldi (2018) relata que a Contabilidade de Custos possibilita à empresa na: • Apuração dos custos dos produtos e serviços vendidos; • Obtenção dos dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos etc.; • Acompanhar os gastos ocorridos e conferir com os valores anteriores já definidos; • Definir os preços de vendas compatíveis com o mercado em que está inserido; • Conhecer a rentabilidade de cada produto pela empresa fabricada; • Decidir sobre corte de produtos; • Reduzir custos; • Escolher o Ponto de Equilíbrio; • Examinar o desempenho da empresa. 20 2.5 A CONTABILIDADE GERENCIAL E FINANCEIRA A contabilidade financeira visa controlar os ativos da empresa e determinar o resultado. Deverá ainda fornece informação a usuários externos interessados em acompanhar a evolução da empresa tais como: instituições financeiras que lhe outorgam empréstimos, obrigacionistas e qualquer pessoa que pretenda adquirir ações da empresa (VICECONDI, 2018). Conforme aumentava a necessidade de ter-se informações da área gerencial em relação aos custos de produção e aos custos que seriam atribuídos análise dos estoques, assim crescia a necessidade de sistemas de contabilidade de custos (PADOVEZE, 2018). Do mesmo modo, a priori de Lyrio, Almeida e Portugal (2017) sobre a contabilidade financeira, afirma que “Até o século XVIII, só havia a contabilidade financeira, que servia basicamente aos propósitos das empresas comerciais.” Uma vez que a contabilidade gerencial visa atender às necessidades dos usuários internos, ela não exige a adesão estrita aos princípios contábeis geralmente aceitos e pode apresentar informações de uma maneira que seja do interesse da administração. A contabilidade gerencial é relativamente nova entre nós, e pode-se dizer que a contabilidade financeira é muito mais popular e estudada do que a contabilidade gerencial, estratégica em sua missão de entregar. (VICECONDI, 2018). Santos (2018) declara que quando ocorre avaliação dos custos e mensuração de acordo com as Normas de Contabilidade, a contabilidade de custos é usada para cumprir com um objetivo da contabilidade financeira, contudo se for usada internamente por obtenção das informações de custos sobre produtos, clientes, serviços e outros, os objetivos de custeio passa para a contabilidade gerencial. Dentro dos pressupostos teóricos de Crepaldi (2010), o que está ligada a contabilidade financeira é o fato de anotar as tarefas, e o relacionamento da contabilidade gerencial seria o controle das operações e também dos custos incorridos, não deixando de fora a solução dos problemas específicos que estãoligados a ela. 21 3. CAPÍTULO II - PRINCIPAIS MÉTODOS DE CUSTEIO Ribeiro (2018), afirma que existem diversos sistemas de custeamento dos produtos, aos quais podem ser usados no nosso meio. Crepaldi e Crepaldi (2018) especifica que o método de custeio é utilizado para a apropriação de custos, este existe dois métodos básicos: custeio por absorção e custeio variável ou direto, além dos básicos, há os custeios ABC, RKW etc. 3.1 CUSTEIO POR ABSORÇÃO O custeio por absorção é o método mais utilizado, devido sua aceitação e a sua identificação com os princípios da contabilidade. Este consiste em apurar o custo do bem, atribuindo-se integralmente a cada unidade produzida os custos diretos e indiretos, fixos e variáveis ocorridos no processo de produção, onde os custos diretos são atribuídos aos produtos por meio das quantidades efetivamente consumidas de recursos (BERTI, 2011). O custeio por absorção, no Brasil, está conforme Martins (2018), contemplado no pronunciamento técnico CPC 16, do Comitê de Pronunciamento Contábeis. Lembrando que este CPC 16 compreende a valoração dos estoques, nos itens 12 a 14. Nas palavras de Martins (2010), é aceitável para a apresentação de demonstrações financeira e para o pagamento do imposto de renda, este método de custeio, mediante ao exposto ele está em conformidade com o regime de competência e a confrontação de receitas e despesas. Leone e Leone (2010, p, 103) interliga com o entendimento de que “Além disso, o critério do custeio por absorção é um critério fiscal’. O autor faz ênfase entre parênteses, que a nossa legislação de Imposto de Renda admitia que fosse separada dos custos de produção, sendo tratada diretamente como despesa, onde podia ser descarregada para o resultado 22 integralmente no período, até mesmo se os produtos feitos estivessem estocados ainda no final. Isto deixou de ser possível (MARTINS, 2018). Figura 1: Custeio por Absorção Fonte: MARTINS, (2003, p. 38) . 3.2 CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO Leone e Leone (2010) evidencia que a principal finalidade deste conceito na execução dos procedimentos aparenta ser a revelação da contribuição marginal, ou margem de contribuição. Este método é bem aproveitado pela administração, principalmente nos casos que precisam saber, com segurança, a lucratividade dos produtos, linhas destes, dos departamentos, o território onde são vendidos, os clientes e outros objetos. Como desvantagens, podemos mencionar que os resultados de custeio variável não podem ser substituídos quando as informações decorrem de outros critérios, isto na abordagem da tomada de decisões. Resumidamente, Bruni e Famá (2019) declara que a utilização dos termos direto e variável as vezes não coincidem com seus conceitos teóricos. O custeio variável trata de forma específica da análise de gastos variáveis e, por sua vez, 23 também de sua comparação com as receitas. A partir da análise comparativa, surge o conceito de margem de contribuição. Neste sistema não se distribui e nem rateia os custos fixos aos produtos ou serviços, salientando que os mesmos são inseridos diretamente como despesa do período no demonstrativo de resultado. Ressaltando então, os custos diretos variáveis são imputados aos custos dos produtos e serviços. (BERTI, 2011). Imagem ilustrativa do Método de custeio variável Figura 2: Custeio Variável Fonte: Adaptação de CRC- SP, (1991, p. 233) 3.3 CUSTEIO ABC O Custeio Baseado em Atividade, mais conhecido como ABC (Activity-Based Crossing) é um sistema que parte da premissa de reduzir as distorções, resultado do rateio dos custos diretos. O Sistema ABC, além do mais, obriga a divisão da entidade em departamento ou centro de custos e os procedimentos são os seguintes: incialmente acumula-se os custos em seus departamentos de geração, em seguida, transfere-se os custos indiretos para as atividades de cada departamento vindo a ser distribuídos aos produtos que consumiram as referidas atividades. O ABC é indicado para apropriação dos custos indiretos aos produtos, porém quando conveniente, poder aplicado na distribuição dos custos diretos. (MARTINS, 2018) 24 Martins complementa resumindo o custeio: O ABC é uma ferramenta que permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os produtos. Para se utilizar o ABC, é necessária a definição das atividades relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de custos de recursos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades. Custeadas as atividades, a relação entre estas e os produtos são definidas pelos direcionadores de custos de atividades, que levam o custo de cada atividade aos produtos (unidade, linhas ou famílias). (MARTINS, 2018, p. 87) Em outras palavras, Santos (2018), defini o custeio ABC como muito adequado para gestão de custos, pois este utiliza o critério de segregar as atividades em dois grupos, sendo eles, as atividades que trazem valor aos produtos/serviços e as que não. 4. CAPÍTULO III - ANÁLISE DOS MÉTODOS DE CUSTEIO A análise dos métodos de custeio primeiramente acontece com a escolha do sistema de custeio, este deve ser efetuada de acordo com os objetivos que devem ser atingidos. Além disso, uma empresa pode utilizar dois, ou até três métodos de custeio distintos levando-se em consideração os objetivos traçados (SANTOS, 2018). 4.1 DIVERGÊNCIA ENTRE OS MÉTODOS DE CUSTEIO Averiguando a diferença entre os sistemas por absorção e direto, verifica-se que ela consiste à apropriação dos custos fixos no custeio por absorção, as duas filosofias utilizam-se de princípios diferentes para fazer os custos indiretos chegarem ao produto. Uma junta-os ao custo de produção, em contrapartida, a outra debita da receita de vendas os custos, apresentando resultados distintos nos balancetes de receitas e despesas (CREPALDI; CREPALDI, 2018). 4.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO VARIÁVEL Abaixo do custo de absorção o cálculo é o seguinte: primeira etapa, é separar custos e despesas. Como estamos falando de contabilidade de custos, em breve serão aplicados apenas os custos. Isso ocorre porque os custos fixos são cobrados 25 diretamente no resultado do período O aumento da produção sem aumento das vendas não fez nenhuma mudança no lucro da empresa que permaneceu rigorosamente inalterado (LYRIO; ALMEIDA; PORTUGAL, 2017). Em um sistema de custeio variável, apenas os custos variáveis são atribuídos à fabricação do produto, e esses custos são deduzidos da receita juntamente com as despesas variáveis, resultando em um valor denominado margem de contribuição. Os custos fixos são deduzidos da margem de contribuição atual (BRUNI; FAMÁ, 2019). Quando o numerador de uma taxa predeterminada inclui todas as despesas de fabricação, sejam elas fixas ou variáveis, a contabilidade de custos é a norma para o custeio por absorção. Ou seja, o custo do produto ou serviço está absorvendo todas as despesas gerais de fabricação. Quando o numerador divide o DIF em custos fixos e variáveis, a contabilidade de custos pode utilizar o critério de custos diretos ou variáveis, desde que já possua dados organizados para esse fim. Considerando apenas o uso de critérios de custeio variável em seus exemplos práticos e problemas a serem resolvidos, a partir do momento em que precisar demonstrar o papel do custo nos processos de planejamento e tomada de decisão. (LEONE; LEONE, 2010). 4.3 APLICAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO PARA FINS DECISÓRIOS A margem de contribuição é um conceito altamente relevante para o cálculo de custos variáveis e decisões de gestão. Para um produto, a margem de contribuição é a variação entre o preço de venda e os custos variáveis totais. É o valor que cada unidade traz permanentemente para a empresa,entre as suas receitas e os custos reais incorridos, que pode ser atribuído sem erros. O objetivo da margem de contribuição é cobrir os custos fixos, despesas fixas e formar um lucro para a empresa (CREPALDI; CREPALDI, 2018) A Margem de contribuição unitária é a diferença entre o preço unitário de venda de um produto ou serviço e os custos e despesas variáveis por unidade. Por outras palavras, por cada unidade vendida, é obtida uma certa quantidade de margem de contribuição unitária. Multiplicado pelo total de vendas, dá a margem total de contribuição do produto da empresa (PADOVEZE, 2018). 26 Martins (2018, p. 165) conceitua a Margem de Contribuição por Unidade como “[...] a diferença entre o preço de venda e o Custo Variável de cada produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro”. Crepaldi e Crepaldi (2018) pontua que a margem de contribuição pode auxiliar os gerentes das empresas, sendo as informações de ajuda ao gerente na tomada de decisões sobre diminuir a produção, ou alavancar a linha de produção, desde modo, também ajuda na avaliação de alternativas oriundas da produção, como propagandas. Ainda, de certo modo, a margem de contribuição em razão dos fins decisórios atua ajudando a decidir e avaliar desempenho e estratégias da formação dos preços, produtos e dos serviços. 4.4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO FATOR LIMITANTE E NÃO LIMITANTE O entendimento de Martins (2018) sobre a Margem de Contribuição pelo fator limitante da capacidade é o determinante da decisão. O fator que limita a capacidade pode ser o mesmo durante um longo período, ou ser temporário. Crepaldi e Crepaldi (2018), diz que a quantia pela qual o produto ajuda na amortização dos custos fixos e para com as despesas fixas é a definição para a margem de contribuição do fator limitante. Quando houver limitação da capacidade produtiva de uma empresa o produto que mais contribuirá para o aumento dos resultados da empresa será aquele que apresentar o maior valor do quociente da margem de contribuição unitária pelo fator limite de dita capacidade. Quando não há uma limitação na capacidade da empresa, o produto então que possui a maior margem de continuação por unidade é o escolhido, mas se houver alguma limitação deve-se considerar o fator limitante para desde modo avaliar os produtos a serem selecionados com o intuito de maximizar o lucro ( MARTINS, 2003). 5. CAPÍTULO IV - PONTO DE EQUILÍBRIO No ponto de equilíbrio não há lucro ou prejuízo. A partir de volumes adicionais de produção ou vendas, a empresa começa a lucrar informações sobre o ponto zero da empresa. Tanto os totais globais quanto os baseados em produtos são importantes. 27 Isso porque define o nível mínimo de atividade que cada negócio ou departamento deve realizar. Outra denominação para o ponto de equilíbrio é ponto de ruptura (PADOVEZE, 2018). Para equilibrar linhas de produção e/ou serviço de departamento, você deve calcular o volume de vendas necessário para cobrir os custos, saber como usar essas informações corretamente e compreender como os custos respondem às alterações de volume. (CREPALDI; CREPALDI, 2018) 5.1. PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL Crepaldi e Crepaldi (2018) pontua que o ponto de equilíbrio contábil é alcançado quando há volume suficiente para cobrir todos os custos e despesas fixos, ou seja, o ponto em que não há lucro ou prejuízo contábil. Este é o ponto de equilíbrio entre a receita total e o custo total. Corresponde ao valor que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas relacionados aos produtos vendidos. A título de exemplo admita-se que uma determinada empresa no mês tenha de custo fixo + despesa fixa de R$ 40.000,00, e venda o produto denominado de X pelo valor unitário de R$ 40,00, tenha de custo variável + despesa variável de R$ 30,00. Fórmula: PONTO DE EQUILÍBRIO EM UNIDADES= CUSTO + DESPESAS FIXAS / MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA Figura 3: Fórmula Ponto de Equilíbrio Contábil em Unidade Fonte: Martins, 2018, p. 240 Preço de venda R$ 40,00 (-) Custo + despesa variável = R$30,00 = Margem de contribuição unitária R$ 10,00. PEC em unidades= 40.000, 00 / 10,00= 4.000 28 Será necessário que a empresa produza e venda 4000 unidades para que a empresa não tenha lucro ou prejuízo. 5.2. PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO O ponto de equilíbrio é o volume de vendas que a empresa precisa para desempenhar suas obrigações financeiros. Consequentemente, os resultados contábeis e econômicos não são os mesmos que os resultados financeiros. Ele provê informações de quanto a empresa precisa vender para não ficar sem caixa. Corresponde a um valor em que a receita total se iguala ao somatório de todos os custos e despesas fixas desembolsáveis do período. (CREPALDI; CREPALDI, 2018). Fórmula: PEF= (CUSTO FIXO + DESPESA FIXA) – VALORES NÃO DESENVOLVEIS / MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA Figura 4: Fórmula do Ponto de Equilíbrio Financeiro em Quantidade Fonte: Martins, 2018, p. 243 Com os mesmos dados do ponto de equilíbrio anterior, suponha que nos custos fixos e despesas fixas está incluso R$ 2.000,00 de depreciações. PEF em unidades= 40.000,00 – 2.000,00 / 10,00 = 3800 Serão necessários produzir e vender 3800 unidades para a empresa atingir o objetivo em gerar caixa para todos os custos e despesas fixos desembolsáveis. 5.3. PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO Este acontece quando há lucro na empresa e tenta- se comparar e ilustrar os lucros das empresas em relação às taxas de juros atrativas que os mercados financeiros oferecem aos seus investimentos. Revela o retorno real proporcionado pela atividade escolhida, comparando-o com alternativas de investimento. Corresponde a um valor igual à receita total com a soma dos custos e despesas mais o custo de oportunidade. (CREPALDI; CREPALDI, 2018) 29 Com os mesmos dados do ponto de equilíbrio contábil, suponha que os empresários desejam um lucro de R$ 4000,00 mensal. Fórmula: PEE= (CUSTO FIXO + DESPESA FIXA + LUCRO DESEJÁVEL) / MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA Figura 5: Fórmula do Ponto de Equilíbrio Econômico em Quantidade Fonte: Martins, 2018 PEE em unidades= 40.000,00 + 4000,00 / 10,00 = 4400 Serão necessários produzir e vender 4400 unidades suficientes para cobrir os custos fixos e despesas fixas e gerar o lucro R$ 4000,00 mensal. 6. CAPÍTULO V - FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Para controlar os preços de venda, sem dúvida é essencial entender o custo do produto. É necessário conhecer o grau de elasticidade da demanda preço do produto do concorrente preço de reposição. A estratégia de marketing da empresa, e tudo isso depende também do tipo de mercado em que a empresa atua. (MARTINS, 2018). A soma dos custos de materiais e fabricação ou produção dá o custo industrial unitário de cada produto ou serviço. Ao mesmo tempo ao usar a margem especificada. Você obtenha o preço de venda com base no custo. O preço de venda formado desta forma é o preço parâmetro. A partir daí, a empresa realizará estudos de mercado para determinar o melhor preço a ser faturado em relação a todos os produtos e serviços, a fim de obter o retorno do investimento (PADOVEZE, 2018). 6.1. INTRODUÇÃO O processo de precificação baseado em custo tenta agregar algum valor ao custo de alguma forma. Existem várias razões para usar uma abordagem de precificação baseada em custos: Simplicidade - ajustar os preços ao custo sem se preocupar em se ajustar à demanda; Segurança - os vendedores têm mais confiança 30 nos custos incorridos do que em relação à demanda e ao mercado consumidor; Em termos de justiça - muitos acreditam que um preço acima do custo é mais justo para consumidores e vendedores que obtêm um retorno justo sobre seu investimento,em vez de aproveitar o mercado quando a demanda aumenta (BRUNI; FAMÁ, 2019) O maior conflito que surge de uma aplicação de preços puramente baseada em preços é a falta de consideração pelo nível de demanda e concorrência. Outra forma de precificação é baseada no valor percebido do produto pelo mercado consumidor. Nessa abordagem, a empresa utiliza a percepção do consumidor sobre o valor do produto, ao invés do custo do vendedor. Os preços serão ajustados com base no valor percebido. Um terceiro método de precificação emprega análise competitiva. As empresas prestam pouca atenção aos seus custos ou necessidades (BRUNI; FAMÁ, 2019). 6.2. CONCEITO DE MARKUP MULTIPLICADOR Conforme Santos (2017) para adquirir preços muitas vezes é possível utilizar o mark-up, que é um índice utilizado ao custo de um bem ou serviço para formar o preço de venda. Isso pode ser aplicado a custos variáveis, que são projetados para cobrir contas não relacionadas a custos, como impostos e taxas sobre o preço e o lucro desejados pelos gerentes. Padoveze (2018, p. 200) diz que “O markup normalmente é construído com uma estrutura padrão de custos e despesas em relação a um volume de atividade de produção e vendas considerado normal”. Padoveze (2018), completa dizendo que a técnica mais comum para formar um preço de venda com base no custo unitário é usar um multiplicador de custo, conhecido como markup. O markup é calculado aplicando-o ao custo unitário obtido por um determinado método para obter o preço de venda desejado, que deve cobrir todos os custos e despesas e proporcionar o lucro desejado. Sua utilização em despesas variáveis e despesas integrais é, por sua vez, um multiplicador das despesas totais da empresa. (SANTOS, 2009). 31 6.3. FÓRMULA DO MARKUP MULTIPLICADOR COM EXEMPLO PRÁTICO Markup multiplicador 1/(1-(%DVV* + %MC**)/100) *Despesas Variáveis Sobre a Venda ** Margem de Contribuição Para fins de cálculo da formação do preço de venda os seguintes dados: a empresa é optante pelo simples nacional com a alíquota de 7%, admita-se que a margem de contribuição desejada é de 30%, a empresa industrializa o produto denominado de Y, sendo a matéria prima aplicada em cada unidade de R$ 28,30, mão de obra direta unitária de R$ 6,20. Primeiramente temos que calcular o Mark-up multiplicador 1/(1-(%DVV* + %MC**)/100) Markup Multiplicador = 1/(1-(7+30)/100) Markup Multiplicador = 1/(1-0,37) Markup Multiplicador = 1/0,63 Markup Multiplicador = 1.5873 Fórmula do Preço de Venda Preço de Venda = Custo Direto x Mark-up multiplicador Preço de Venda = R$ 34,50 x 1.5873 Preço de Venda = R$ 54,76 Memória de cálculo para conferência: Preço de venda R$ 54,76 (-) Matéria prima aplicada R$ 28,30 (-) Mão de obra direta R$ 6,20 (-) Simples Nacional 7% = R$ 3,83 (=) Margem de contribuição unitária R$ 16,43 Margem de contribuição em percentual: (MC em valor / preço de venda x 100) (R$ 16,43 / 54,76 x 100) Margem de contribuição em percentual é 30% 32 7. CAPÍTULO VI - ESTUDO PRÁTICO 7.1. INTRODUÇÃO O Estágio Supervisionado é importante, como parte integrante do Curso tendo como momento fundamental no processo de aprendizagem, contribuindo de forma significativa no processo teoria-prática, sendo o tema do estágio formação do preço de venda com base no custeio direto ou variável - markup multiplicador, ressaltando que o presente Trabalho de Conclusão de Conclusão de Curso (TCC) foi desenvolvido com as seguintes metodologias aplicadas: a) Pesquisa bibliográfica e b) In loco 7.2. HISTÓRICO DA EMPRESA O Trabalho foi desenvolvido na Empresa Claudia Maria de Almeida e Cia Ltda, sendo o contrato social registrado em 07/08/2002 na Junta Comercial do Estado do Paraná, tendo como sócios os senhores Edson Aparecido dos Santos e Claudia Maria de Almeida Santos. A empresa está localizada na Rod. Pr182 km 21, Parque Industrial, nº 7, Município de Diamante do Norte, Estado do Paraná, devidamente inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica CNPJ nº 05.217.522/0001-63 e Inscrição estadual nº 90262785-51. A atividade principal da empresa é a fabricação de Cabines, carrocerias e reboques para caminhões. Empresa de carroceria e carretas diamante foi fundada no ano de 1971 pelo Sr. Orlando dos Santos, que com uma estrutura pequena iniciou fazendo carroças, tendo como funcionários a própria família. Com o passar do tempo, devido à boa qualidade dos serviços, foram aparecendo aos poucos reformas de carroceiras. A carroceria passou a ganhar destaque no mercado e com o aumento de encomendas e na demanda foi necessário adequar a estrutura da empresa de maneira a atende os clientes de 5 à 15 carrocerias por mês, tornando assim uma empresa sólida e muito conhecida na região. Após anos o cansaço e a idade avançada foram motivos para a entrega da empresa para o filho, Sr. Antônio dos Santos, que gerenciou a empresa até 1995, ano em que vendeu a empresa aos atuais proprietários, Edson e Claudia. 33 A partir de então, Claudia Maria e Edson fizeram vários projetos, mudaram o local da empresa onde atualmente residem, para facilitar e possibilitar o aumento da estrutura da empresa. Figura 6: Logotipo 34 Quadro 2: Folha de Pagamento MOD Com Encargos Sociais Corte, Solda, Pintura, Montagem e Acabamento DEMONSTRATIVO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA COM ENCARGOS SOCIAIS Discriminação ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA Folha de Pagamento 1 FOLHA MÃO-DE- OBRA DIRETA 32.500,00 32.500,00 32.500,00 97.500,00 32.500,00 2 Provisão de Encargos Sociais 2.1 13º salário 2.708,33 2.708,33 2.708,33 8.125,00 2.708,33 2.2 Férias 2.708,33 2.708,33 2.708,33 8.125,00 2.708,33 2.3 1/3 de Férias 902,78 902,78 902,78 2.708,33 902,78 TOTAL ITEM 2 6.319,44 6.319,44 6.319,44 18.958,33 6.319,44 Base de Cálculo do FGTS (1+2) 38.819,44 38.819,44 38.819,44 116.458,33 38.819,44 OUTROS ENCARGOS: 2.4 FGTS 8% 3.105,56 3.105,56 3.105,56 9.316,67 3.105,56 2.5 Multa FGTS 40% 1.242,22 1.242,22 1.242,22 3.726,67 1.242,22 - - 2.7 Total dos Encargos Sociais 10.667,22 10.667,22 10.667,22 32.001,67 10.667,22 3 Total folha de pagamento 3.1 FOLHA MÃO DE OBRA DIRETA 32.500,00 32.500,00 32.500,00 97.500,00 32.500,00 3.2 TOTAL ENCARGOS SOCIAIS 10.667,22 10.667,22 10.667,22 32.001,67 10.667,22 TOTAL MOD + ENCARGOS SOCIAIS 43.167,22 43.167,22 43.167,22 129.501,67 43.167,22 35 DEMONSTRATIVO DA MÃO-DE-OBRA INDIRETA COM ENCARGOS SOCIAIS Discriminação ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA Folha de Pagamento 1 FOLHA MÃO-DE-OBRA INDIRETA 1.800,00 1.800,00 1.800,00 5.400,00 1.800,00 2 Provisão de Encargos Sociais 2.1 13º salário 150,00 150,00 150,00 450,00 150,00 2.2 Férias 150,00 150,00 150,00 450,00 150,00 2.3 1/3 de Férias 50,00 50,00 50,00 150,00 50,00 TOTAL ITEM 2 350,00 350,00 350,00 1.050,00 350,00 Base de Cálculo do FGTS (1+2) 2.150,00 2.150,00 2.150,00 6.450,00 2.150,00OUTROS ENCARGOS: 2.4 FGTS 8% 172,00 172,00 172,00 516,00 172,00 2.5 Multa FGTS 40% 68,80 68,80 68,80 206,40 68,80 - - Total dos Encargos Sociais 590,80 590,80 590,80 1.772,40 590,80 3 Total folha de pagamento 3.1 FOLHA MÃO DE OBRA INDIRETA 1.800,00 1.800,00 1.800,00 5.400,00 1.800,00 3.2 TOTAL ENCARGOS SOCIAIS 590,80 590,80 590,80 1.772,40 590,80 TOTAL MOI + ENCARGOS SOCIAIS 2.390,80 2.390,80 2.390,80 7.172,40 2.390,80 Quadro 3: Folha de Pagamento MOI com Encargos Sociais 36 DEMONSTRATIVO DOS SALARIOS E ORDENADOS: ADMINSTRAÇÃO E VENDAS Discriminação ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA Folha de Pagamento 1 SALARIOS E ORNDENADOS 7.212,01 7.212,01 7.212,01 21.636,03 7.212,01 2 Provisão de Encargos Sociais 2.1 13º salário 601,00 601,00 601,00 1.803,00 601,00 2.2 Férias 601,00 601,00 601,00 1.803,00 601,00 2.3 1/3 de Férias 200,33 200,33 200,33 601,00 200,33 TOTAL ITEM 2 1.402,34 1.402,34 1.402,34 4.207,01 1.402,34 Base de Cálculo do FGTS (1+2) 8.614,35 8.614,35 8.614,35 25.843,04 8.614,35 OUTROS ENCARGOS: 2.4 FGTS 8% 689,15 689,15 689,15 2.067,44 689,15 2.5 Multa FGTS 40% 275,66 275,66 275,66 826,98 275,66 - - Total dos Encargos Sociais 2.367,14 2.367,14 2.367,14 7.101,43 2.367,14 3 Total folha de pagamento 3.1 SALARIOS E ORNDENADOS 7.212,01 7.212,01 7.212,01 21.636,03 7.212,01 3.2 TOTAL ENCARGOS SOCIAIS 2.367,14 2.367,14 2.367,14 7.101,43 2.367,14 TOTAL SALARIOS E ORDENADOS + ENCARGOS SOCIAIS 9.579,15 9.579,15 9.579,15 28.737,46 9.579,15 Quadro 4: Folha de Pagamento Administração e Vendas 37 IMOBILIZADO PRODUÇÃO Qunt Discriminação vlr unitario total valor residual Base de cálculo TEMPO EM MÊS depreciação 5 máquina de solda MIG 14.920,00 74600,00 26.110,00 48.490,00 120 404,08 1 dobradeira de tubo 4.200,00 4200,00 1.470,00 2.730,00 120 22,75 1 máquinas de corte ferro e tubo 8.900,00 8900,00 3.115,00 5.785,00 96 60,26 2 policorte de ferro 1.800,00 3600,00 1.260,00 2.340,00 60 39,00 3 furadeira bancada 7.900,00 23700,00 8.295,00 15.405,00 60 256,75 1 rosquiadeira automática 13.500,00 13500,00 4.725,00 8.775,00 120 73,13 1 prensa hidráulica 60 toneladas 80.000,00 80000,00 28.000,00 52.000,00 150 346,67 1 prensa excêntrica 40 toneladas 35.000,00 35000,00 12.250,00 22.750,00 120 189,58 6 matrizes da prensa corte e dobra 6.800,00 40800,00 14.280,00 26.520,00 120 221,00 1 desengrossa 1 face com videa 28.800,00 28800,00 10.080,00 18.720,00 120 156,00 1 tupia 20.000,00 20000,00 7.000,00 13.000,00 120 108,33 1 serra circular 15.000,00 15000,00 5.250,00 9.750,00 120 81,25 1 desempenadeira 12.000,00 12000,00 4.200,00 7.800,00 120 65,00 1 respigadeira 30.000,00 30000,00 10.500,00 19.500,00 120 162,50 1 respigadeira semiautomática 15.000,00 15000,00 5.250,00 9.750,00 120 81,25 1 compressor 60 pés 22.800,00 22800,00 7.980,00 14.820,00 120 123,50 1 serra fita pré madeira 9.800,00 9800,00 3.430,00 6.370,00 120 53,08 1 furadeira magnética 15.000,00 15000,00 5.250,00 9.750,00 120 81,25 1 macaco hidráulico 4.300,00 4300,00 1.505,00 2.795,00 48 58,23 3 pregador manual 2.800,00 8400,00 2.940,00 5.460,00 60 91,00 4 serra circular manual grande 980,00 3920,00 1.372,00 2.548,00 96 26,54 4 furadeira manual grande 1.380,00 5520,00 1.932,00 3.588,00 96 37,38 6 furadeira manual pequena 590,00 3540,00 1.239,00 2.301,00 96 23,97 4 esmerilhadeira manual grande 1.520,00 6080,00 2.128,00 3.952,00 96 41,17 38 4 esmerilhadeira manual pequena 520,00 2080,00 728,00 1.352,00 60 22,53 3 lixadeira manual grande 1.380,00 4140,00 1.449,00 2.691,00 120 22,43 4 lixadeira manual pequena 480,00 1920,00 672,00 1.248,00 36 34,67 3 lixadeira orbital 380,00 1140,00 399,00 741,00 24 30,88 8 pistola pintura 890,00 7120,00 2.492,00 4.628,00 48 96,42 1 conjunto de oxigênio corte 8.500,00 8500,00 2.975,00 5.525,00 120 46,04 6 tubo mistura grande 2.000,00 12000,00 4.200,00 7.800,00 120 65,00 1 prédios e benfeitorias 470.000,00 470000,00 329.000,00 141.000,00 240 587,50 ferramentas manuais diversas 58.000,00 10200,00 3.570,00 6.630,00 60 110,50 Total da Depreciação mensal 3.819,63 IMOBILIZADO ADMINISTRAÇÃO E VENDAS Qunt Discriminação vlr unitario total valor residual Base cálculo TEMPO EM MÊS depreciação 2 mesas 750,00 1.500,00 150,00 1.350,00 60 22,50 8 cadeiras 80,00 640,00 64,00 576,00 48 12,00 1 computador 2.200,002.200,00 220,00 1.980,00 36 55,00 1 impressora Jad tinta 1.300,00 1.300,00 130,00 1.170,00 48 24,38 1 impressora colorida 600,00 600,00 60,00 540,00 48 11,25 2 armários 1.200,00 2.400,00 240,00 2.160,00 60 36,00 2 ponto funcionários 6.500,00 13.000,00 1.300,00 11.700,00 48 243,75 1 bebedor grande 6.200,00 6.200,00 620,00 5.580,00 48 116,25 1 prédios e benfeitorias 117.500,00 117.500,00 82.250,00 35.250,00 240 146,88 1 bebedor pequeno 1.300,00 1.300,00 130,00 1.170,00 48 24,38 Total da Depreciação mensal 692,38 Quadro 5: Cálculo das Depreciações 39 DEMONSTRATIVO SIMPLES NACIONAL SOBRE AS VENDAS E DESPESAS VARIÁVEIS COM ENTREGAS Discriminação ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA Venda de produtos 172.000,00 137.000,00 82.000,00 391.000,00 130.333,33 2 Despesas variáveis 2.1 Simples Nacional 8.155,20 8.002,30 8.003,20 24.160,70 8.053,57 percentual simples 4,74 5,84 9,76 20,34 6,78 2.2 Despesas c/ entregas 1.000,00 854,00 900,00 Percentual despesa c/ entregas 0,58 0,62 1,10 2,30 0,77 DEMONSTRATIVO DE DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA ELETRICA Discriminação ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA Venda de produtos 172.000,00 137.000,00 82.000,00 391.000,00 130.333,33 ENERGIA ELETRICA TOTAL DE CADA MÊS 5.160,00 4.384,00 2.788,00 12.332,00 4.110,67 DISTRIBUIÇÃO ENERGIA ELETRICA POR METRO QUADRADO: FÁBRICA VALOR VALOR VALOR VALOR VALOR 80% 4128,00 3507,20 2230,40 9865,60 3288,53 ADMINISTRAÇÃO/ VENDA 20% 1032,00 876,80 557,60 2466,40 822,13 PERCENTUAL ENERGIA ELETRICA DA PRODUÇÃO EM RELAÇÃO A VENDA. ENERGIA EM VALOR 4128,00 3507,20 2230,40 9865,60 3288,53 PERCENTUAL: 2,40 2,56 2,72 7,68 2,52 Quadro 6: Demonstrativo de Despesas e Custos Variáveis CIF CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO Itens: DESCRIÇÃO ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA 1 Manutenção/conservações Maquinários 1.500,00 1.800,00 1.600,00 4.900,00 1.633,33 2 Materiais de limpeza 300,24 250,00 315,00 865,24 288,41 3 Mão-de-obra indireta com encargos 2.390,80 2.390,80 2.390,80 7.172,40 2.390,80 4 Seguro placa solar 95,00 95,00 95,00 285,00 95,00 5 Depreciações 3.819,63 3.819,63 3.819,63 11.458,88 3.819,63 6 Outros custos 124,98 125,00 125,02 375,00 125,00 40 TOTAIS: 8.230,65 8.480,43 8.345,45 25.056,52 8.352,17 Quadro 7: Custos e Despesas Fixas DESPESAS ADMINSTRATIVAS E COM VENDAS Itens: DESCRIÇÃO ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA 1 Salários e ordenados com encargos 9.579,15 9.579,15 9.579,15 28.737,46 9.579,15 2 Manutenções 55,00 60,00 80,00 195,00 65,00 3 Energia elétrica 1.032,00 876,80 557,60 2.466,40 822,13 6 Honorários contábeis 1.200,00 1.200,00 1.200,00 3.600,00 1.200,00 7 Propaganda e publicidade 250,00 250,00 250,00 750,00 250,00 9 Despesas manutenção de veículos 380,00 420,00 500,00 1.300,00 433,33 10 Combustíveis e lubrificantes 500,00 600,00 650,00 1.750,00 583,33 11 Correios 50,00 30,00 80,00 160,00 53,33 12 Vigilância 60,00 60,00 60,00 180,00 60,00 14 Alvará de licença/legalizações 100,00 100,00 100,00 300,00 100,00 15 Conservações 22,00 22,00 22,80 66,80 22,27 16 Viagens 100,00 100,00 100,00 300,00 100,00 17 Retirada Pró-labore 280,00 280,00 280,00 840,00 280,00 20 Impressos e materiais de escritório 180,00 150,00 170,00 500,00 166,67 21 Depreciações 692,38 692,38 692,38 2.077,13 692,38 24 Outras despesas 100,00 100,00 100,00 300,00 100,00 TOTAIS: 14.580,53 14.520,33 14.421,93 43.522,78 14.507,59 DESPESAS FINANCEIRAS Itens: DESCRIÇÃO ago/22 set/22 out/22 TOTAL MÉDIA 1 Juros Passivos 800,00 1.150,00 900,00 2.850,00 950,00 2 Manutenção de conta corrente 520,00 520,00 520,00 1.560,00 520,00 3 Descontos concedidos 11,20 12,10 14,20 37,50 12,50 TOTAIS: 1.331,20 1.682,10 1.434,20 4.447,50 1.482,50 41 LUCRO DESEJADO LUCRO DESEJADO: 10.000,00 Quadro 8: Despesas e Lucro Desejado APROPRIAÇÃO DA MÃO DE OBRA DIRETA AOS PRODUTOS CUSTO UNITÁRIO a) QUADRO DE MÃO DE OBRA DIRETA TOTAL DO CUSTO DA MOD COM ENCARGOS SOCIAIS MOD 43.167,22 b) NÚMENTO DE FUNCIONÁRIOS EM CADA SETOR b) PRODUÇÃO DIÁRIA NORMAL DE CADA TIPO DE PRODUTO Produtos carroceria madeira carga seca 1 carreta barco 3 carreta camping 2 c) PRODUÇÃO MENSAL DE CADA PRODUTO (PRODUÇÃO DIÁRIA X QUANTIDADE DE DIAS) Produtos carroceria madeira carga seca 22,5 carreta barco 67,5 carreta camping 45 Considerando a quantidade de dia úteis no mês de análise: produção mensal por tipo de produto Mês de análise: OUTUBRO/2022. (ÚLTIMO MÊS) Quantidade de dias 22,5 42 d) CUSTO MENSAL DE CADA SETOR PELA PRODUÇÃO NORMAL, OBTEN-SE O SEGUINTE CUSTO UNITÁRIO DA MOD Produtos carroceria madeira carga seca 1.918,54 carreta barco 639,51 carreta camping 959,27 Quadro 9: Apropriação de Mão de Obra Direta CÁLCULO DA TABELA MARKUP Fórmula do MARKUP Multiplicador 1/(1-(%DVV* + %MC**)/100) * Despesas variáveis sobre a venda ** Margem de Contribuição % DVV* % MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 24 25 26 27 28 29 35 39 40 42 44 2 1,3514 1,3699 1,3889 1,4085 1,4286 1,4493 1,5873 1,6949 1,7241 1,7857 1,8519 3 1,3699 1,3889 1,4085 1,4286 1,4493 1,4706 1,6129 1,7241 1,7544 1,8182 1,8868 4 1,3889 1,4085 1,4286 1,4493 1,4706 1,4925 1,6393 1,7544 1,7857 1,8519 1,9231 5 1,4085 1,4286 1,4493 1,4706 1,4925 1,5152 1,6667 1,7857 1,8182 1,8868 1,9608 6 1,4286 1,4493 1,4706 1,4925 1,5152 1,5385 1,6949 1,8182 1,8519 1,9231 2,0000 7 1,4493 1,4706 1,4925 1,5152 1,5385 1,5625 1,7241 1,8519 1,8868 1,9608 2,0408 8 1,4706 1,4925 1,5152 1,5385 1,5625 1,5873 1,7544 1,8868 1,9231 2,0000 2,0833 9 1,4925 1,5152 1,5385 1,5625 1,5873 1,6129 1,7857 1,9231 1,9608 2,0408 2,1277 10,07 1,5168 1,5401 1,5642 1,5891 1,6147 1,6412 1,8205 1,9635 2,0028 2,0864 2,1772 11 1,5385 1,5625 1,5873 1,6129 1,6393 1,6667 1,8519 2,0000 2,0408 2,1277 2,2222 12 1,5625 1,5873 1,6129 1,6393 1,6667 1,6949 1,8868 2,0408 2,0833 2,1739 2,2727 13 1,5873 1,6129 1,6393 1,6667 1,6949 1,7241 1,9231 2,0833 2,1277 2,2222 2,3256 14 1,6129 1,6393 1,6667 1,6949 1,7241 1,7544 1,9608 2,1277 2,1739 2,2727 2,3810 15 1,6393 1,6667 1,6949 1,7241 1,7544 1,7857 2,0000 2,1739 2,2222 2,3256 2,4390 43 16 1,6667 1,6949 1,7241 1,7544 1,7857 1,8182 2,0408 2,2222 2,2727 2,3810 2,5000 17 1,6949 1,7241 1,7544 1,7857 1,8182 1,8519 2,0833 2,2727 2,3256 2,4390 2,5641 18 1,7241 1,7544 1,7857 1,8182 1,8519 1,8868 2,1277 2,3256 2,3810 2,5000 2,6316 19 1,7544 1,7857 1,8182 1,8519 1,8868 1,9231 2,1739 2,3810 2,4390 2,5641 2,7027 20 1,7857 1,8182 1,8519 1,8868 1,9231 1,9608 2,2222 2,4390 2,5000 2,6316 2,7778 21 1,8182 1,8519 1,8868 1,9231 1,9608 2,0000 2,2727 2,5000 2,5641 2,7027 2,8571 22 1,8519 1,8868 1,9231 1,9608 2,0000 2,0408 2,3256 2,5641 2,6316 2,7778 2,9412 23 1,8868 1,9231 1,9608 2,0000 2,0408 2,0833 2,3810 2,6316 2,7027 2,8571 3,0303 24 1,9231 1,9608 2,0000 2,0408 2,0833 2,1277 2,4390 2,7027 2,7778 2,9412 3,1250 25 1,9608 2,0000 2,0408 2,0833 2,1277 2,1739 2,5000 2,7778 2,8571 3,0303 3,2258 * Percentual de despesas variáveis sobrea venda Quadro 10: Fórmula Markup FICHA TÉCNICA DO PRODUTO Produto: Carreta Carga Seca de Madeira 1 Preço de Venda R$ 29.000,00 2 Materiais aplicados + MOD 2.1 Quantidade Materiais aplicados e MOD Custo Unitário Total 2.2.1 1 Mão de obra direta R$ 1.918,54 R$ 1.918,54 2.2.2 2 Longarinas 8 x 18x 8 mts R$ 652,00 R$ 1.304,00 2.2.3 18 travessa 6 x 16 x 260 mts R$ 140,00 R$ 2.520,00 2.2.4 2 conema 6 x 6 x 8 mts R$ 162,00 R$ 324,00 2.2.5 2 chedinha 3,5 x 6 x 8 mts R$ 108,00 R$ 216,00 2.2.6 2 chede da travessa 6 x 8 x 8 mt R$ 216,00 R$ 432,00 2.2.7 3 peça de madeira 6x 12x 260 mts R$ 108,40 R$ 325,20 2.2.8 1 peça de madeira 3,5 X 6 mts R$ 407,00 R$ 407,00 2.2.9 1 peça de madeira 2,5 x 25 mts R$ 157,50 R$ 157,50 2.2.10 1 tabua 2,5 x 25 cm R$ 2.124,00 R$ 2.124,00 2.2.11 1 assoalho 2 cm espessura R$ 2.925,00 R$ 2.925,00 2.2.12 8 barras de ferro 3/4 R$ 166,32 R$ 1.330,56 2.2.13 28 chapa de ferro lateral R$ 11,85 R$ 331,80 2.2.14 18 ferro redondo 3/8 R$ 7,12 R$ 128,16 2.2.15 18,5 chapa 5/8 x 3/16 mts R$ 6,94 R$ 128,39 2.2.16 4 canto completo com porca 3/4 R$ 23,50 R$ 94,00 2.2.17 25 parafusos 5/16 x 4 R$ 1,87 R$ 46,75 2.2.18 40 parafuso 5/8 x 10 R$ 3,00 R$ 120,00 2.2.19 200 parafusos 5/16 x 2 1/2 R$ 3,50 R$ 700,00 2.2.20 100 parafusos 1/4 x 2 R$ 2,10 R$ 210,00 2.2.21 20 disco lixa roquita R$ 1,98 R$ 39,60 2.2.22 10 disco lixa 7 R$ 7,68 R$ 76,80 2.2.23 5 lixa ferro 100 g R$ 1,68 R$ 8,40 2.2.24 1 corrinete R$ 157,50 R$ 157,50 44 2.2.25 15 tinta PU (litros) R$ 130,00 R$ 1.950,00 2.2.26 5 litro fundo HS110 R$ 20,00 R$ 100,00 2.2.27 5 litro tíner R$ 48,90 R$ 244,50 2.2.28 3 Trava corrente completa R$ 78,00 R$ 234,00 2.2.29 28 faixa refletiva R$ 3,28 R$ 91,84 2.2.30 4 prego kg R$ 78,00 R$ 312,00 2.2.31 3 plaquinha propaganda R$ 9,54 R$ 28,62 2.2.32 4 engate rápido completo traseiro R$ 22,30 R$ 89,20 2.2.33 40 arruela 5/8 R$ 0,28 R$ 11,20 2.2.34 100 arruela 1/4 R$ 0,22 R$ 22,00 2.2.35 225 arruela 5/16 R$ 0,38 R$ 85,50 TOTAL DOS MATERIAIS APLICADOS E MOD R$ 19.194,06 3)VVV VALORES VARIAVEIS SOBRE AS VENDAS: Percentuais: SIMPLES NACIONAL: 6,78% PIS: COFINS ICMS: IRPJ LUCRO PRESUMIDO: CSSL LUCRO PRESUMIDO: COMISSÕES SOBRE AS VENDAS: ENERGIA ELÉTRICA: 2,52% DESPESA DE ENTREGA: 0,77% OUTROS VALORES VARIÁVEIS: TOTAL VVV VALORES VARIAVEIS SOBRE VENDAS EM PERCENTUAL: 10,07% 3)VVV VALORES VARIAVEIS SOBRE AS VENDAS: 2.920,30 4)MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (Item1 menos itens 2 e 3) 6.885,64 5)MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO EM PERCENTUAL: 23,74% FICHA TÉCNICA DO PRODUTO Produto: Carreta barco 1 Preço de Venda R$ 6.400,00 2 Materiais aplicados + MOD 2.1 Quantidade Materiais aplicados e MOD Custo Unitário Total 2.2.1 1 Mão de obra direta R$ 639,51 R$ 639,51 2.2.2 2 pneus aro 14 (remolde) R$ 268,00 R$ 536,00 2.2.3 2 rodas aro 14 R$ 140,00 R$ 280,00 2.2.4 2 cubos com rolamentos R$ 238,00 R$ 476,00 2.2.5 1 eixo R$ 68,00 R$ 68,00 2.2.6 2 jogos de mola R$ 185,00 R$ 370,00 2.2.7 8 grampa para molejo R$ 12,50 R$ 100,00 2.2.8 4 jumelo com porcas e parafusos R$ 22,00 R$ 88,00 2.2.9 2 tubos 40 x 80 x 3cm (6 m cada) R$ 86,00 R$ 172,00 45 2.2.10 4 tubos 40 x 80 x 3cm (4 m ) R$ 70,00 R$ 280,00 2.2.11 1 tubo 60 x 60 x 3 cm (1 m) R$ 92,00 R$ 92,00 2.2.12 2 paralamas com abas R$ 195,00 R$ 390,00 2.2.13 1 para choque com 2 porcas R$ 120,00 R$ 120,00 2.2.14 2 baliza baterias tubo 1 polegada x 1,20 R$ 24,00 R$ 48,00 2.2.15 1 suporte de estepe com 3 porcas R$ 25,00 R$ 25,00 2.2.16 1 bico com borracha na frente R$ 68,00 R$ 68,00 2.2.17 2 peça estirante zincada 30 x 50 x 1,2 m R$ 38,00 R$ 76,00 2.2.18 2 peça madeira 5 x 10 x 3 m R$ 23,00 R$ 46,00 2.2.19 2 carpete 30 x 3,1 m R$ 23,00 R$ 46,00 2.2.20 8 parafusos roda R$ 3,50 R$ 28,00 2.2.21 2 lanterna traseira led R$ 60,00 R$ 120,00 2.2.22 4 lanterna lateral led R$ 14,20 R$ 56,80 2.2.23 1 lanterna placa R$ 23,00 R$ 23,00 2.2.24 10 fio para estalaca 5 x 1 mm R$ 7,20 R$ 72,00 2.2.25 4 fio 1 mm R$ 3,90 R$ 15,60 2.2.26 1 engate rápido R$ 95,00 R$ 95,00 2.2.27 3 tinta PU (litros) R$ 110,00 R$ 330,00 2.2.28 2 montagem pneus com bico R$ 10,00 R$ 20,00 2.2.29 0,5 corrente 8mm R$ 28,50 R$ 14,25 2.2.30 14 faixa refletiva R$ 3,00 R$ 42,00 2.2.31 8 adesivos propaganda e segurança R$ 6,80 R$ 54,40 2.2.32 1 rodinha da frente carreta R$ 80,00 R$ 80,00 2.2.33 1 plaquinha de identificação chassi R$ 12,00 R$ 12,00 TOTAL DOS MATERIAIS APLICADOS E MOD R$ 3.101,51 3)VVV VALORES VARIAVEIS SOBRE AS VENDAS: Percentuais: SIMPLES NACIONAL: 6,78% PIS: COFINS ICMS: IRPJ LUCRO PRESUMIDO: DESPESA DE ENTREGA: 0,77% CSSL LUCRO PRESUMIDO: COMISSÕES SOBRE AS VENDAS: ENERGIA ELÉTRICA: 2,52% OUTROS VALORES VARIÁVEIS: TOTAL VVV VALORES VARIAVEIS SOBRE VENDAS EM PERCENTUAL: 10,07% 3)VVV VALORES VARIAVEIS SOBRE AS VENDAS: 644,48 4)MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (Item1 menos itens 2 e 3) 2.654,01 5)MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO EM PERCENTUAL: 41,47% 46 FICHA TÉCNICA DO PRODUTO Produto: Carreta Camping 1 Preço de Venda R$ 5.800,00 2 Materiais aplicados + MOD 2.1 Quantidade Materiais aplicados e MOD Custo Unitário Total 2.2.1 1 Mão de obra direta R$ 959,27 R$ 959,27 2.2.2 1 solda R$ 121,71 R$ 121,71 2.2.3 2 Pneus aro 14 remolde R$ 268,00 R$ 536,00 2.2.4 2 Roda aro 14 R$ 140,00 R$ 280,00 2.2.5 2 Cubos completo com rolamento R$ 238,00 R$ 476,00 2.2.6 1 Eixo R$ 68,00 R$ 68,00 2.2.7 2 Jogo de Mola R$ 185,00 R$ 370,00 2.2.8 2 Amortecedor R$ 39,00 R$ 78,00 2.2.9 8 Grampo para molejo R$ 12,50 R$ 100,00 2.2.10 4 Jumela com Porcas e Parafuso R$ 22,00 R$ 88,00 2.2.11 1 Tubo 50x50x3mm R$ 92,00 R$ 92,00 2.2.12 2 Paralamas com Abas R$ 195,00 R$ 390,00 2.2.13 1 Para-choque de Viga U 1.40m R$ 40,83 R$ 40,83 2.2.14 1 Suporte de Stepe com 2 Porcas R$ 18,00 R$ 18,00 2.2.15 8 Parafuso Roda R$ 3,50 R$ 28,00 2.2.16 2 Lanternas LED R$ 60,00 R$ 120,00 2.2.17 4 Lanterna Lateral LED R$ 14,20 R$ 56,80 2.2.18 1 Lanterna Placa LED R$ 23,00 R$ 23,00 2.2.19 6 Fio 5x1m para Estalaca R$ 7,20 R$ 43,20 2.2.20 4 Fio 1mm R$ 3,90 R$ 15,60 2.2.21 1 Engate Rápido R$ 95,00