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As escalas de personalidade de Comrey (CPS): desenvolvimentos recentes e novos grupos normativos PSICOLOGIA SOCIAL AROLDO RODRIGUES* 1. Introdução; 2. Desenvolvimentos re- centes; 3. Novos grupos normativos bra- sileiros; 4. Conclusão. o presente trabalho relata os desenvolvimentos recentemente apresentados peJas escalas de personal41ade de Comrey (CPS). São comentados os seguintes aperfeiçoa- mentos do instrumento: a) novas instruções; b) criação de formas paralelas; c) novos dados sobre a validade do CPS; d) novas formas de verificação de falsificação das respostas; e) valor discriminante do CPS entre amostras normais e patológicas; f) maior facilidade na correção manual do teste. Além disso, o artigo apresenta normas obtidas no Brasil para os seguintes grupos: suboficiais da Marinha (n = 520); pó~graduadós masculinos (n = 840) e femininos (n = 315); adolescentes masculinos (n = 568) e femininos (n = 722). Todos estes grupos submeteram-se ao teste em situação de seleção. O artigo conclui com uma breve referência ao tipo de utilização do CPS no Brasil 1. Introdução As escalas de personalidade de Comrey (Comrey Personality Scales ou CPS) foram publicadas nos EUA em 1970 e, no Brasil, em 1973. 1 Não obstante os 15 anos de intensos estudos que precederam a publicação da primeira edição do CPS, seu autor continua aprimorando o instrumento e com ele empreendendo pesquisas de forma a torná-lo ainda mais preciso, mais valioso e de maior aplicabilidade. A fuialidade precípua do presente trabalho é relatar os melhoramentos intro- duzidos pelo autor em seu teste original e fazer breve referência à maneira pela qual o teste tem sido utilizado no Brasil. Além disso, serão ainda apresentadas * Professor Titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. I Manual, caderno de itens, folha de resposta e folha de perfil. 1973. Setor de Testes e Medidas da PUCjRJ (copyright: Aroldo Rodrigues). Arq. bras. Psic., Rio de Janeiro, 31 (4): 155-166, out./dez. 1979 novas normas obtidas no Brasil com outros grupos além daquele que serviu de base para a padronização brasileira publicada em 1973 (Rodrigues, 1973 e Rodrigues & Comrey, 1974). 2. Desenvolvimentos Recentes 2.1 Novas instruções Comparadas com as instruções anteriores, as novas instruções são muito mais claras e suscintas. Na versão inicial, o testando deveria escolher, para cada item, uma entre duas escalas de sete pontos. Uma destas escalas, a escala X, referia-se à freqüência de ocorrência da afIrmação contida no item (7. sempre; 6. muito fre- qüentemente; etc., até 1. nunca). A outra escala, a escala Y, referia-se à probabili- dade de ocorrência do que está afIrmado no item (7. certamente sim; 6. muito provavelmente sim; etc., até 1. certamente não). Os itens da es,"ala vinham prece- didos de X ou de Y e as instruções diziam que o testando deveria seguir a escala indicada no item, a não ser que tivesse nítida preferência pela outra. A indicação das escalas obedecia à maior freqüência de utilização das mesmas pelos sujeitos da . ~ostra de padronização. Na versão atual só existe uma escala que é a seguinte: 7. sempre; 6. muito freqüentemente ou quase sempre; 5. freqüentemente ou usualmente; 4. algumas vezes ou mais ou menos freqüentemente; 3. ocasionalmente; 2. raramente; 1. nunca. Em decorrência desta modifIcação, as instruções fIcaram mais simples, mais diretas e mais curtas. 2.2 Formas paralelas O autor construiu mais uma série de itens correspondentes aos existentes, isto é, capaz de avaliar as oito características de personalidade e de detectar as pessoas que respondem de qualquer maneira ou o fazem de uma forma socialmente desejá- vel. A nova forma do CPS não foi divulgada comercialmente. Seu autor, para evitar o problema de exposição demasiada do instrumento - o que freqüente- mente acontece, inutilizando bons testes existentes - constrói formas distintas, porém equivalentes, para diferentes aplicações do CPS. Com esta estratégia, o CPS dispõe agora de inúmeras formas paralelas, as quais são mantidas em sigilo. 2.3 Novos dados sobre a validade do CPS Comrey & Backer (1970) e Comrey, Wong & Backer (1978) .apresentam novos dados indicadores da validade do CPS. No primeiro destes estudos, Comrey & 156 A.B.P.4/79 Backer (1970) levaram a cabo uma tentativa de validação de constructo das esca- - las. Duzentos e nove voluntários, estudantes da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, responderam ao CPS e a 82 itens biográficos relativos a aspectos também avaliados pelo CPS. Uma avaliação da personalidade dos sujeitos lhes foi prome- tida e, para garantir o anonimato, a identificação era feita por número e não por nome . .os escores obtidos pelos sujeitos nas oito características de personalidade avaliadas pelo CPS foram correlacionados com escores atribuídos pelos autores a essas características, quando determinadas pelas respostas ao conjunto de itens biográficos. Os dados forneceram forte apoio à validade das escalas C (confor- mismo X rebeldia) e O (ordem X falta de compulsão); apoio razoável à validade das escalas A (atividade X falta de energia), S (estabilidade emocional X neuroti- cismo), M (masculinidade X feminilidade) e P (empatia X egocentrismo); e pe- queno apoio à validade das escalas T (confiança X atitude defensiva) e E (extro- versão X introversão). Em outro estudo mais recente (Comrey, Wong & Backer, 1978),53 estudan- tes asiáticos obtiveram escores significativamente mais elevados que estudantes na'o-asiáticos, todos estudantes na UCLA, na escala C (conformismo X rebeldia). Tal achado é coerente com o conhecimento que se tem da estrutura tradicionalista das famílias asiáticas. Ademais, 199 voluntários, dos quais 90 eram homens e 109 mulheres, foram solicitados a responder ao CPS e a indicar sua preferência política na escala seguinte: 1. radical de direita; 2. ultraconservador; 3. conservador; 4. centro; 5. liberal; 6. ultraliberal; 7. radical de esquerda. A hipótese levantada foi de que os escores nesta escala e os obtidos na escala C do CPS seriam negativamen- te correlacionados. As correlações obtidas foram: -0,53 para os homens e -0,49 para as mulheres, ambas altamente significantes. 2.4 Novas formas de verificação de falsificação das respostas Uma das vantagens do CPS é a sua possibilidade de detectar as pessoas que estão respondendo ao instrumento sem a necessária atenção (escores altos na escala V) e aquelas que respondem de forma a dar uma resposta socialmente desejável (escores altos na escala R). Além da escala R, Comrey & Backer (1975) demonstraram que outros indica- dores do CPS podem se utilizados como preditores de falseamento deliberado, cujo objetivo é transmitir uma boa imagem de si mesmo. Estes outros indicadores são: a) o escore na escala de Validade (V); b) o escore em V mais o escore na escala de Tendenciosidade da Resposta (R); c) a soma dos escores nas oito variá- veis de personalidade derivadas do CPS; d) a soma dos escores em V, R e nas oito variáveis de personalidade, ou seja, a soma dos escores em todas as 10 escalas do CPS; e) a soma D, definida como a soma das diferenças entre o número de respos- tas indicadoras de cada uma das sete alternativas de respostas do CPS (escalas X e Y) e o número médio de respostas nestas escalas obtido na amostra de padroniza- Escalas de personalidade 157 ção. Na amostra americana os números 'médios da amostra de padronização para cada wna das alternativas' de respostas das escalas X e Y foram: 15,24,28,41,33, 24 e 15 respectivamente para as alternativas 1,2,3,4,5,6 e 7. Estes preditores foram correlacionados por Comrey & Backer (1975) com wn critério de "falsificação de resultados do CPS" obtido da seguinte forma: 160 sujeitos, estudantes da VCLA, fizeram o teste respondendo a cada item de duas maneiras, a saber: normalmente, dando wna resposta honesta ao item; e de forma a dar a melhor impressão possível de si mesmo, comose estivesse sendo entrevista- do para um trabalho que desejava muito e para o qual sua admissão dependesse da impressão causada através da resposta ao teste. A diferença entre os escores nas duas condições para cada wna das oito variáveis de personalidade foi obtida e somados os valores absolutos daí resultántes. As correlações obtidas podem ser vistas na tabela 1. Tabela 1 Correlações entre os preditores de falsificação de respostas e o critério de falsificação Preditores Correlação V R V+R Soma de 8 escores Soma de 10 escores SomaD Soma de 10 escores + soma D 0,46 0,69 0,70 0,76 0,78 0,62 0,80 Como se vê, os novos preditores de falseamento de respostas a fim de dar wna imagem favorável da personalidade são, sem dúvida, mais' eficazes. 2.5 Valor discriminante do CPS na diferenciação entre amostras normais e pato- lógicas Comrey, Saufi e Backer (1978) aplicaram o CPS a 62 pacientes de ambulatório de wn hospital psiquiátrico em San Francisco e a 76 internos de wn hospital psiquiá- trico de Los Angeles. Os dados assim obtidos foram comprados, por meio do teste do l, com os dados normativos da amostra utilizada na padronização do teste. Para os homens e para as mulheres foram calculadas as freqüências de escores, em cada escala, acima de T = 60, entre T = 40 e T = 40, e abaixo de T = 40. As fre- 158 A.B.P.4/79 qüências esperadas foram calculadas com base na suposição de normalidade das distribuições, o que daria aproximadamente 16% acima e abaixo de la, isto é, T= 60eT = 40. O principal achado da pesquisa foi que a escala S (estabilidade emocional X neuroticismo) do CPS discriminou claramente entre pacientes e normais. Os pa- cientes obtiveram escores T abaixo de 40 em proporção significativamente mais elevada que os normais. 2.6 Maior facilidade na correção manual Com o estabelecimento do mesmo número de itens (18) para as escalas de validade 01 e R) e para as 8 escalas de personalidade (T, O, C, A, S, E, M e P), tornou-se mais fácil e direto o levantamento manual das novas formas do CPS. Ademais, o aumento de itens das escalas de validade tornam-nas ainda mais precisas. 3. Novos grupos normativos brasileiros 3.1 Normas para suboficiais da Marinha em situação de seleção O Serviço de Seleção de Pessoaí da Marinha do Brasil utilizou o CPS numa de suas seleções sob a chefia do Prof. Wilson Moura. A amostra foi constituída de 520 homens de nível sócio-econômico e educacional baixo, concorrendo para a admis- são à Marinha de Guerra. A tabela de padronização obtida com esta amostra consta do anexo 1. 3.2 Normas para pós-graduados de ambos os sexos em situação de seleção Economistas, engenheiros e advogados de ambos os sexos responderam ao CPS como parte do processo de admissão a cargos técnicos numa empresa estatal. As normas para homens (n = 840) e mulheres (n = 315) constam dos anexos 2 e 3. 3.3 Normas para adolescentes de ambos os sexos, candidatos à bolsa concedida pela American Field Service do Brasil Rapazes e moças entre 15 e 17 anos foram submetidos ao CPS como parte do processo de seleção daqueles que seriam agraciados com bolsa para os EUA dentro do programa do American Field Service do Brasil. Para estes dados acrescentamos à padronização das escalas do CPS a padronização da variável soma dos escores nas oito escalas '(total) em virtude do que foi dito em 2.4. Os anexos 4 e 5 apresentam os dados para os rapazes (n = 568) e para as moças (n = 722), respectivamente. Escalas de personalidade 159 T 79 77 75 73 71 69 67 65 63 61 :;9 57 55 53 51 . 49 47 45 43 41 39 37 35 33 31 29 27 25 23 21 v 48 46 43 40 36 33 32 R 88 86 82 80 79 78 76 30 75 29 74 28 72 27 '70 26 68 24 66 23 64 22 62 21 60 20 58 19 . 56 18 54 17 52 16 51 15 49 14 48 13 46 12 44 11 43 10 41 9 38 8 35 30 Alternativas X de Escolhas 40 160 Anexo 1 Sub oficiais da Marinha N=520 T O C A S E M P 130 140 138 138 140 136 125 140 127 138 134 134 138 133 122 138 125 137 130 132 136 130 11"8 137 123 136 126 131 134 128 112 136 120 135 124 129 131 126 109 134 117 134 122 127 129 124 106 133 114 132' 120 125 128 121 103 130 111 132 118 122 126 117 101 127 107 130 116 119 124 114 98 123 103 127 114 116 122 112 96 121 100 125 112 114 120 109 93 118 97 123 110 112 118 106 91 115 95 121 108 110 115 103 89 112 93 119 106 107 112 100 87 108 89 116 104 104 110 97 85 105 86 113 102 101 109 93 83 102 84 110 100 98 107 90 80 99 82 108 98 96 105 86 78 97 80 105 96 93 103 83 76 94 78 103 94 90 100 80 74 90 75 101 92 88 98 77 72 88 73 99 91 85 95 74 71 83 70 97 90 83 92 71 68 81 68 96 87 81 90 67 66 78 66 95 85 80 88 63 65 76 64 93 84 78 86 61 63 73 60 91 80 75 83 59 60 70 56 88 76 70 80 56 56 64 53 84 73 68 75 53 53 58 49 80 70 60 72 50 49 55 2 ·3 4 5 6 7 17 24 26 23 10. 37 A.B.P.4/79 T 79 77 75 73 71 69 67 65 63 61 59 57 55 53 51 49 47 45 43 41 39 37 35 33 31 29 27 25 23 21 v 42 40 38 36 34 32 30 29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 l3 12 11 10 9 8 R 82 81 80 79 77 75 73 71 70 68 67 65 64 62 60 58 57 55 54 52 50 48 47 46 45 44 40 38 36 34 Escala! de persoTUllidade Anexo 2 Pós-graduados (sexo feminino) N =315 T O C A 126 135 123 140 122 134 121 138 118 133 118 133 114 131 115 130 112 129 112 127 108 127 109 123 105 125 106 120 102 123 103 118 100 122 100 116 98 120 98 114 96 \18 96 112 93 117 94 110 90 115 92 107 87 113 90 105 85 111 88 102 83 108 86 99 81 104 84 96 79 100 82 93 77 97 79 90 75 93 76 88 73 90 73 86 71 88 70 84 69 86 68 82 66 84 65 80 63 82 63 78 60 80 61 76 58 75 58 72 54 70 54 68 50 65 50 64 45 60 45 60 S E 140 133 138 l32 135 130 l32 128 130 126 128 124 126 122 124 119 122 117 120 114 117 111 114 108 112 105 110 103 108 101 106 98 103 95 100 92 97 89 94 86 91 83 88 80 85 77 82 74 78 69 74 64 70 61 66 58 62 55 58 52 M P 102 140 101 l37 99 135 97 l33 95 l31 93 129 90 127 87 125 85 122 83 120 81 118 78 115 76 113 74 110 72 107 70 104 68 100 66 97 63 94 60 92 57 90 55 86 53 82 51 79 49 76 47 73 45 68 42 63 39 58 35 53 161 T I V 79 77 75 73 71 69 67 65 63 61 59 57 55 53 51 49 47 45 43 41 39 37 35 33 31 29 27 25 23 21 162 40 38 37 35 33 32 31 30 29 28 27 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 R . 88 85 83 81 77 75 73 70 68 66 64 62 60 58 56 55 53 52 50 48 46 44 42 40 39 38 35 31 27 24 Anexo 3 Pós-graduados (sexo masculino) N=840 T o cl A s E 125 140 125 140 140 135 122 138 121 138 138 132 120 136 119 135 136 130 117 134 117 132 134 128 112 130 113 126 130 124 110 128 111 124 128 122 107 127 108 122 126 119 104 125 105 120 124 116 101 122 102 118 121 114 98 119 100 116 119 112 96 116 99 113 117 110 94 114 97 111 114 107 92 111 95 109 112 104 88 109 92 107 110 101 86 107 90 104 108 98 84 104 88 101 106 95 81 102 86 98 103 93 79 100 83 95 101 89 77 98 81 92 99 86 75 96 78 89 97 83 73 94 76 87 94 80 70 91 73 85 91 76 67 88 71 83 89 75 65 86 68 81 87 72 63 83 66 78 83 68 61 80 64 75 79 63 55 75 60 70 75 55 49 70 55 60 70 47 43 65 50 50 63 40 38 S8 44 43 SS 33 M P 118 140 116 138 114 136 112 134 107 130 106 128 103 125 100 122 97 119 94 115 92 113 90 110 88 107 86 104 84 101 82 98 80 95 78 92 75 89 72 86 70 83 68 80 66 77 64 74 61 71 59 68 57 60 54 52 49 45 42 37 A.B.P.4/79 Anexo 4 Adolescentes(sexo masculino) N=568 T V R T o C A SE 79 36 84 116 137 125 130 138 132 77 34 83 114 133 123 129 137 131 75 33 79 113 131 121 128 136 130 73 32 76 112 128 118 125 133 128 71 30 75 107 127 116 124 132 127 69 29 73 105 123 113 121 130 125 67 28 71 102 121 110 118 127 123 65 27 69 98 118 107 115 126 121 63 26 68 96 116 105 113 124 119 61 25 66 93 113 102 110 122 116 59 23 64 91 111 9.9 108 120 113 57 22 62 89 108 96 105 118 111 55 21 61 86 106 94 103 116 107 53 20 59 84 104 92 100 113 105 51 19 57 82 101 89 98 111 101 49 18 55 80 98 86 97 109 99 47 17 54 78 96 84 95 107 96 45 16 52 76 93 82 93 105 93 43 15 50 74 91 79 91 102 91 41 14 48 72 89 76 89 99 89 39 13 47 70 87 73 87 97 85 37 12 45 67 84 70 84 94 83 35 11 44 65 81 67 82 90 80 33 10 42 63 78 63 80 87 78 31 9 40 61 75 59 77 84 75 29 8 37 60 74 55 75 81 72 27 36 57 71 53 73 74 68 25 34 55 69 51 72 68 65 23 33 5j 68 50 67 65 64 21 Alternativas X de Escolhas 31 51 1 27 Escalas de personalidade 62 2 20 48 45 64 57 3 4 5 6 27 35 24 23 M I P ITotal 114 137 109 113 136 103 112 135 102 109 134 100 107 133 98 103 130 97 101 127 95 98 126 94 . 97 123 93 95 119 92 93 114 90 91 111 88 89 108 86 86 105 85 84 102 84 82 100 83 80 98 81 78 95 80 76 93 79 74 90 78 71 87 77 68 85 76 65 83 75 63 81 74 61 79 73 59 77 72 57 71 71 56 66 70 51 58 65 47 57 64 7 24 163 Anexo 5 Adolescentes (sexo feminino) N=722 T V R T O C A SE 79 35 81 115 129 122 129 138 133 77 33 80 114 127 121 128 137 132 75 31 78 110 125 120 127 136 131 73 30 76 108 123 118 125 134 130 71 29 74 106 122 115 123 132 129 69 28 73 104 120 112 120 130 128 67 26 72 101 117 109 118 127 126 65 25 70 98 115 106 115 125 123 63 24 69 96 114 104 113 123 121 61 23 67 93 112 103 111 121 119 59 22 66 91 109 100 108 119 116 57 21 65 89 107 98 106 117 114 55 20 63 87 105 95 103 115 112 53 19 62 85 103 93 101 112 109 51 18 60 82 100 91 99 110 1Õ6 49 17 59 80 98 88 96 108 103 47 16 58 78 95 85 94 105 99 45 15 56 76 92 83 92 103 95 43 14 55 74 90 80 90 99 93 41 13 53 72 87 77 87 97 89 39 12 51 70 85 74 85 94 87 37 11 50 67 81 70 83 91 84 35 10 48 65 79 66 81 88 80 33 9 47 63 76 62 79 84 78 31 8 46 61 74 58 76 82 72 29 27 25 23 21 45 44 43 42 Alternativas X de Escolhas 164 59 56 54 53 51 1 27 73 70 69 64 55 2 19 56 54 49 47 45 3 26 71 69 60 59 56 4 35 76 72 69 68 66 5 23 68 64 55 53 50 6 23 M P ITQtal 111 140 102 104 139 101 97 137 100 95 136 98 94 134 97 91 133 95 89 131 94 87 128 93 85 125 92 83 122 90 80 120 89 77 118 88 75 115 86 73 113 85 70 109 84 68 107 83 66 104 81 63 101 80 61 99 79 58 96 78 55 93 77 52 91 75 50 89 74 48 86 72 44 83 70 43 42 40 36 33 7 25 80 77 75 74 64 69 68 66 65 64 A.B.P.4/79 4. Conclusio Parece fora de qualquer dúvida que o CPS, além de ser um instrumento de vali- dade e utilidade comprovadas em vários países (Comrey e colaboradores, 1965, Rodrigues & Comrey, 1974), está sendo objeto de constantes pesquisas destinadas a seu aprimorament(1. No Brasil o instrumento tem sido utilizado para diagnóstico, para seleção e para pesquisas. Vários profissionais, individUálmente, e várias firmas usam o CPS em seus trabalhos de diagnóstico e seleção. No que tange à pesquisa, o autor deste artigo e vários alunos de mestrado e doutorado já o utilizaram, com excelentes resultados. O instrumento é um dos raros existentes no Brasil que dispõe de padronização para vários tipos de amostras e em situação de diagnóstico e de seleção, separadamente: Ademais, apresentando seus resultados em termos de es- cores padronizados T, ele se presta à utilização em pesquisas onde medidas de natureza intervalar são buscadas. Esperamos que estes trabalhos de aprimoramento do CPS, tanto em seu país de origem como no Brasil, continuem sendo empreendidos para que se possa dispor de um instrumento cada vez melhor de avaliação da personalidade. Summary The present paper reports recent developrnent of the Comrey Personality Scales (CPS). The following improvements of the instrument are commented upon: a) new instructions; b) development of parareI forms; c) new data on the validity of the CPS; d) new ways of detecting faking; e) discriminating value of the test between samples of normals and abnormals; f) greater facility in the manual scoring of the testo In adition, the paper presents norms obtained in Brazil for the following groups: Daval personnel (n = 20); male graduates (n = 840) and female graduates (n = 315); male adolescente (n = 568) and female adolescente (n = 722). All these groups took the test for selection purposes. The article ends with a bried reference to the way the CPS is being used in Brazil. Bibliografia Cornrey, A. L., Meschieri, L., Misiti, R. & Nencini, R. A comparison of personality factor structure in American and Italian subjects. J. Pesonal. & Soc. hychoL, 1: 257-61, 1965. Cornrey, A. L. The Comrey Perwrullity SCIIle,. San Diego, Educational & Industrial Testing Service, 1970. Escalas de personalidade 165 Comrey, A. L. & Backer, T. E. Construct validation of the Comrey Personality Sca1es. Multi- varÍllte Behavioral Research, 5: 469-77, 1970. ___ .Detection of faclcing on the Comrey Personality Scales. MultivtlrÍllte Behtlviortll ResetlTch, 10: 311-20, 1975. Comrey, A. L., Wong, C. & Backer, T. E. Further validation of the social conformity sca1e of the Comrey ~rsona1ity Sca1es. PsychologiClIl Reportl, 43: 165-6, 1978. Comrey, A. L., Saufi, A. & Backer, T. E. Psychiatric screening with the Comrey Personality Sca1es. P'ychologictll Reports, 42: 1127-30, 1978. Rodrigues, A. 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