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Comunicação Eficaz na Equipe

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MÓDULO 03 – AULA 01
Comunicação Eficaz e Trabalho em Equipe
PROFESSOR (A)
Daniele Viana Alves
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
1. Compreender a importância da comunicação clara na prevenção de erros
2. Reconhecer as estratégias para melhorar a comunicação entre a equipe 
de enfermagem
3. Refletir como promover um ambiente de trabalho colaborativo
COMUNICAÇÃO 
COREN-SP. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Segurança do paciente: guia para prática. São Paulo: COREN-SP,2022.
COMUNICAÇÃO EFETIVA
O QUE É : A comunicação efetiva à luz do trabalho da equipe multiprofissional é voltada para a qualidade, a 
segurança na prestação de cuidados aos usuários dos serviços e a continuidade da assistência segura para melhoria 
dos processos de trabalho e mudanças na cultura das organizações de cuidados de saúde (ANVISA, 2017; MENDES 
et al, 2017).
OBJETIVO: Melhorar a efetividade da comunicação entre os prestadores de cuidado, para assistência segura, por 
meio de informações verbais e registradas que sejam adequadas, precisas e completas (ANVISA, 2017).
No processo da comunicação ocorrerá compartilhamento e a compreensão das mensagens enviadas e recebidas. 
Desta forma, o conteúdo das mensagens influenciará o comportamento das pessoas envolvidas nesta interação no 
momento presente e futuro na tomada de decisões (SILVA, et al, 2000).
COREN-SP. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Segurança do paciente: guia para prática. São Paulo: COREN-SP,2022.
COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL
• 7% das intenções do pensamento são transmitidas por meio de palavras;
• 38% são os sinais paralinguísticos, como a entonação de voz e a velocidade em que as palavras são ditas
• 55% são transmitidos pela linguagem corporal; como a expressão facial, gestos, a postura, o contato ocular e os 
demais elementos paraverbais.
Assim, conclui-se que os sinais não verbais podem estar comunicando muito mais do que o verbal, por meio das 
palavras (SILVA, 2002).
Esta Foto de Autor desconhecido está licenciada sob CC BY-NC-ND.
COREN-SP. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Segurança do paciente: guia para prática. São Paulo: COREN-SP,2022.
https://ensinadorcristao2.blogspot.com/2016/03/o-papel-da-comunicacao-no-processo.html
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/
COMUNICAÇÃO NA PREVENÇÃO DE ERROS
Os Problemas de comunicação podem influenciar até 70% dos eventos adversos
Principais falhas:
• Informação que nunca foi transmitida;
• Informação que foi dada, mas recebida de modo 
• impreciso;
• Informação transmitida, mas nunca recebida;
• Interrupções na comunicação;
• Falta de trabalho em equipe
Consequências das falhas:
• Dano ao paciente;
• Aumento do tempo de hospitalização;
• Uso ineficaz de recursos.REBRAENSP. Rede brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. Estratégias para 
Segurança do Paciente: Manual para profissionais da saúde.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013. 
132p
FALHAS NA COMUNICAÇÃO
Os eventos adversos relacionados às falhas no processo de comunicação estão relacionados com:
• As prescrições ou ordens verbais e informações relativas a resultados de exames.
• A falta de processos de comunicação integrados entre as diversas equipes de profissionais e os serviços de saúde
Suspensões de cirurgias, de procedimentos e de exames são comuns quando a comunicação não é efetiva entre 
as equipes médicas, de enfermagem e de nutrição
Outro processo crítico de comunicação para o risco de ocorrência de eventos adversos é entre a farmácia, a 
enfermagem e a equipe médica. 
Situações de falhas de redação e interpretação de prescrição médica, assim como a dispensação e preparo de 
medicamentos são momentos anteriores ao processo de administração de medicamentos que podem induzir ao erro 
da equipe de enfermagem.
1.REBRAENSP. Rede brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. Estratégias para Segurança do Paciente: Manual para profissionais da saúde.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013. 132p
2.BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA. Eventos adversos relacionados à comunicação no ambiente dos serviços de saúde. In: Assistência Segurança: Uma reflexão teórica aplicada à prática. Brasília: Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária. 2013. P. 67-68.
SITUAÇÕES "PROBLEMA"
COREN-SP. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Segurança do paciente: guia para prática. São Paulo: COREN-SP,2022.
ATRIBUTOS DA COMUNICAÇÃO EFETIVA
• No caso da comunicação presencial, que haja o contato 
visual;
• Escuta ativa;
• Confirmação da compreensão da mensagem;
• Liderança clara;
• Envolvimento de todos os membros da equipe;
• Discussões saudáveis de informações pertinentes;
• Consciência situacional – que se refere à compreensão 
do ambiente atual;
• Capacidade de antecipar com precisão problemas futuros.
Fonte: (JOHNSON, KIMSEY, 2012)
Esta Foto de Autor desconhecido está licenciada sob CC BY-SA-NC.
COREN-SP. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Segurança do paciente: guia para prática. São Paulo: COREN-SP,2022.
https://gesvin.wordpress.com/2018/09/18/retroalimentacion-del-aprendizaje-como-recurso-didactico-articulo/
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/
REGISTROS DE ENFERMAGEM
Os registros de enfermagem representam 50% das informações inerentes ao cuidado do paciente registradas no 
prontuário
A anotação e a evolução serão realizadas durante todo processo de cuidar, perante a prestação dos cuidados, nas 
transferências, alta e óbito. O registro será realizado de forma distinta por cada profissional da equipe de enfermagem, 
atendendo os princípios legais e éticos (BARROS et al, 2015).
ANOTAÇÃO DE 
ENFERMAGEM
EVOLUÇÃO DE 
ENFERMAGEM
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PASSAGEM DE PLANTÃO
A passagem de plantão é um processo importante e abrangente para a continuidade da assistência e se refere à 
informação específica de pacientes que foram assistidos por um profissional ou equipe e seguirá com a assistência 
por outro profissional ou equipe de saúde ou ainda de profissionais de saúde para pacientes e familiares quando 
esses vão para casa (WHO, 2007).
No processo de cuidar, para a continuidade da assistência segura, a passagem de plantão é uma atividade que 
requer critérios e ambiente físico adequados para que as informações clínicas relevantes sejam compartilhadas, 
transferidas e entregues, com precisão e em tempo hábil. Falhas na comunicação podem levar a atrasos no 
tratamento e diagnósticos, omissão de cuidados e Eventos Adversos (EAs) (SMEULERS, 2011)
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PASSAGEM DE PLANTÃO- FERRAMENTAS
• Comunicação eficaz entre equipe e entre os profissionais e 
paciente/ familiares;
• Instrumentos para transferência do cuidado com 
informações apresentadas de maneira sistemática e 
sequencial;
• Alguns serviços adotam relatórios orais gravados, 
relatórios escritos, rounds a beira do leito, quadros e 
painéis de informações, além de relatórios verbais em 
reuniões conjuntas das duas equipes (aquela que está 
saindo e aquela que está chegando para assumir o turno);
• Condições do local; Respeito aos horários e Tempo de 
duração. Es
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1.REBRAENSP. Rede brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. Estratégias para Segurança do Paciente: Manual para profissionais da saúde.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013. 132p
2. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente e Qualidade em serviços de saúde: Uma reflexão teórica aplicada à prática. [Cartilha na Internet] Brasília, 1.ed.,2013. 174 p.
https://www.nurse24.it/infermiere/professione/parliamo-di-consegne-infermieristiche-il-metodo-sbar.html
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/
REFERÊNCIAS
1. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurançado paciente e Qualidade em serviços de saúde: Uma 
reflexão teórica aplicada à prática. [Cartilha na Internet] Brasília, 1.ed.,2013. 174 p. (Acesso em: 23 de fevereiro de 
2024). Disponível em: http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/images/documentos/Assistencia_Segura.pdf.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA. Eventos adversos relacionados à comunicação no ambiente dos serviços de 
saúde. In: Assistência Segurança: Uma reflexão teórica aplicada à prática. Brasília: Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária. 2013. P. 67-68. (Acesso em: 23 de fevereiro de 2024). Disponível em: 
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/images/documentos/Assistencia_Segura.pdf.
3. REBRAENSP. Rede brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. Estratégias para Segurança do Paciente: 
Manual para profissionais da saúde.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013. 132p. ( Acesso em: 23 de fevereiro de 2024).
4.COREN-SP. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Segurança do paciente: guia para prática. São Paulo: 
COREN-SP,2022. (Acesso em: 23 de fevereiro de 2024).
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/images/documentos/Assistencia_Segura.pdf
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/images/documentos/Assistencia_Segura.pdf
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