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Comunicação Eficaz na Enfermagem

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MÓDULO 03 – AULA 02
Comunicação Eficaz e Trabalho em Equipe
PROFESSOR (A)
Daniele Viana Alves
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
1. Reconhecer as estratégias para melhorar a comunicação entre a 
equipe de enfermagem
2. Refletir como promover um ambiente de trabalho colaborativo
ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A COMUNICAÇÃO
Bidirecional ; read back
Registro em prontuário
Evitar Siglas, simbolos e abreviaturas
Papel fundamental: Paciente e acompanhante
Alta hospitalar; autocuidado
Avaliar processo de comunicação
1. REBRAENSP. Rede brasileira de Enfermagem e segurança do paciente. Estratégia para Segurança do Paciente: Manual para profissionais da saúde. Porto Alegre:EDIPUCRS, 2-13.132p.
2. COREN- SP. Conselho regional de Enfermagem de São Paulo. Segurança do Paciente: Guia para prática. São Paulo: COREN-SP, 2022.
ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A COMUNICAÇÃO
Estabelecer sistemas padronizados
Auditorias nos prontuários 
Educação permanente 
ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A COMUNICAÇÃO
Capacitar equipe para aprimorar comunicação entre 
pacientes, acompanhante e profissionais
Proporcionar condições adequadas para passagem de plantão
1. REBRAENSP. Rede brasileira de Enfermagem e segurança do paciente. Estratégia para Segurança do Paciente: Manual para profissionais da saúde. Porto Alegre:EDIPUCRS, 2-13.132p.
2. COREN- SP. Conselho regional de Enfermagem de São Paulo. Segurança do Paciente: Guia para prática. São Paulo: COREN-SP, 2022.
PROMOÇÃO DE UM AMBIENTE DE TRABALHO COLABORATIVO
“O cuidado é interativo, mesmo não 
havendo palavras. É uma forma de 
interação que envolve dedicação, 
interesse, envolvimento e 
responsabilidade. Entre sujeitos, o 
cuidado pode ser demonstrado 
através de gestos, posturas, 
olhares, toques. “ Waldow 2014
Através do processo de comunicação e pelo seu exercício é que se 
desenvolvem atividades como o ensino, a troca e o confronto de ideias, o 
compartilhamento de pensamentos e informações, tendo como 
finalidades transmitir e submeter informações, tarefas e opiniões à 
discussão. [...] Porém, o processo não se restringe à fala, pois há a 
audição, a escrita, os gestos com as mãos, com os pés ou com o corpo, as 
expressões faciais, os desenhos, dentre outros fatores que impactam na 
comunicação.” Broca,2018
1.Waldow VR. Cuidado colaborativo em instituições de saúde: A Enfermeira como Integradora. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2014 Out-Dez; 23(4): 1145-52
2.Broca PV, Ferreira MA. Nursing team communication in a medical ward. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018;71(3):951-8
CUIDADO COLABORATIVO EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE: A ENFERMEIRA COMO 
INTEGRADORA , 2014
• Situações de "Não cuidado" relacionadas ao meio ambiente em 
instituições hospitalares;
• Desvalorização do cuidado por parte de profissionais de saúde e da 
administração;
• Pacientes tratados como objetos. Sentimento de despersonalização;
• Tarefas de trabalho mecanizadas, impessoais;
• Fatores que impedem ações de cuidado satisfatória: falta de material, 
falta de pessoal, falta de apoio administrativo, falta de espírito de 
equipe.
Waldow VR. Cuidado colaborativo em instituições de saúde: A Enfermeira como Integradora. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2014 Out-Dez; 23(4): 1145-52
CUIDADO COLABORATIVO EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE: A ENFERMEIRA COMO 
INTEGRADORA , 2014
•A(o) enfermeira(o), como líder da equipe, é a(o) profissional mais 
capacitado para despertar a disposição para um cuidado integral, 
sensível e competente.
•É importante que as responsabilidades sejam compartilhadas e 
os papéis devem estar explicitados e definidos entre as diversas 
equipes
Waldow VR. Cuidado colaborativo em instituições de saúde: A Enfermeira como Integradora. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2014 Out-Dez; 23(4): 1145-52
CUIDADO COLABORATIVO EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE: A ENFERMEIRA COMO 
INTEGRADORA , 2014
Os elementos de um cuidado
colaborativo:
Liderança
Apoio administrativo
Comunicação
Confiança
Integração
Waldow VR. Cuidado colaborativo em instituições de saúde: A Enfermeira como Integradora. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2014 Out-Dez; 23(4): 1145-52
A COMUNICAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMA 
ENFERMARIA DE CLÍNICA MÉDICA, 2018
OBJETIVO:
Descrever os elementos essenciais, segundo a equipe de enfermagem, que tornam o processo de comunicação efetivo 
e analisar tais elementos à luz de dois teóricos principais, Berlo e King.
Fonte de dados:
O grupo estudado foi composto por 25 profissionais de enfermagem, sendo cinco enfermeiros e vinte técnicos de 
enfermagem.
Cenário do estudo:
A pesquisa foi realizada no setor de Clínica Médica de um hospital público, universitário e federal do município do 
Rio de Janeiro
Broca PV, Ferreira MA. Nursing team communication in a medical ward. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018;71(3):951-8
A COMUNICAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMA ENFERMARIA DE 
CLÍNICA MÉDICA, 2018
“Os profissionais de enfermagem relataram que o 
principal elemento para se consolidar um processo de 
comunicação e um relacionamento interpessoal, com 
consequente interação, é o diálogo.” Broca, 2018
“O dialogo pode ser utilizado como um grande facilitador
desta relação.Cabe ressaltar que a fonte (aquele que inicia
o processo de comunicação), além de ter um objetivo para
se comunicar, precisa ter uma audiência. [...] a audiência
precisa ser recíproca.” Broca,2018
“Para haver um processo de comunicação efetivo e validado e um ótimo
relacionamento interpessoal é preciso estabelecer uma relação de
confiança, respeito, sinceridade, honestidade, além de uma integração
entre os membros da equipe” Broca,2018
Broca PV, Ferreira MA. Nursing team communication in a medical ward. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018;71(3):951-8
CASO PRÁTICO - SBAR
" Olá Doutor, a Sr. Ângela está com dor torácica. Ela fez exercícios com a 
fisioterapeuta e almoçou bem.
Não sei o que está acontecendo, mas já pedi um eletrocardiograma.
Já deu administrei os medicamentos para dor e os de uso da paciente como 
insulina e o antibiótico. Ela estava sudoréica quando relatou a dor.
Ela foi submetida a uma histerectomia há 2 dias."
CASO PRÁTICO - SBAR
" Olá Doutor, aqui e a enfermeira Daniele da enfermaria cirúrgica e estou 
acompanhando a paciente Sr. Ângela de Almeida. Ela teve uma dor torácica 
de forte intensidade há cerca de 10 minutos, acompanhada de sudorese.
E uma mulher de 45 anos, com história prévia de doença cardíaca, que 
passou por uma histerectomia há 2 dias, sem complicações.
Pedi um eletrocardiograma e minha preocupação e que ela esteja tendo um 
infarto ou embolia pulmonar.
Seria importante que o Sr. viesse aqui avalia-la imediatamente." 
Situação
História prévia
Avaliação
Recomendação
REFERÊNCIAS
1.Waldow VR. Cuidado colaborativo em instituições de saúde: A Enfermeira como Integradora. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2014 Out-Dez; 23(4): 
1145-52.( Acesso em: 24 de fevereiro de 2024)
2.Broca PV, Ferreira MA. Nursing team communication in a medical ward. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018;71(3):951-8 ( Acesso em: 24 de fevereiro de 
2024)
3. REBRAENSP. Rede brasileira de Enfermagem e segurança do paciente. Estratégia para Segurança do Paciente: Manual para profissionais da saúde. Porto 
Alegre:EDIPUCRS, 2-13.132p. ( Acesso em: 23 de fevereiro de 2024)
4. COREN- SP. Conselho regional de Enfermagem de São Paulo. Segurança do Paciente: Guia para prática. São Paulo: COREN-SP, 2022. ( Acesso em: 23 de 
fevereiro de 2024)
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