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Relato da Observação e Diagnóstico - Estágio Supervisionado II

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – ESPAÇO NÃO - ESCOLAR
PROFª Dra. MARIA DA CONCEIÇÃO ALVES FERREIRA
SUELEN DA PAIXÃO MORAES DANTAS
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – POLO: LAURO DE FREITAS/BA
RELATO DA ETAPA DE OBSERVAÇÃO E DIAGNÓSTICO
ESPAÇO – BIBLIOTECA COMUNITÁRIA: LER É PRECISO (CENTRO CULTURAL
VILA DE ABRANTES)
Lauro de Freitas
2024
1. INTRODUÇÃO
Neste relato, ressalta-se a importância do Estágio Supervisionado, haja vista que é
nesse período que o aluno realiza o seu acesso em novos ambientes, ampliando o seu
conhecimento em relação a sua atuação profissional, desenvolvendo assim o seu perfil na
prática e desapegando-se até certo ponto, dos ambientes acadêmicos.
O estágio supervisionado em ambiente não escolar é uma disciplina obrigatória
solicitada em todas as Universidades e Faculdades do curso de Pedagogia e tem por
objetivo o aprendizado do futuro pedagogo visto que oferece ao acadêmico, não só o
aprendizado, mas a habilidade de planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar
aplicação de projetos e experiências educativas não-escolares, como a produção e
difusão de conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos
escolares e não-escolares.
Segundo Pinheiro (2008), o estágio é um processo de aprendizagem indispensável
para um bom funcionário. Essas palavras corroboram com a necessidade do discente
desenvolver-se em ambientes fora do contexto escolar. Para isso, é imprescindível a
formação continuada e a busca por informações que melhorem a qualidade da prestação
dos serviços e do bom relacionamento com os funcionários. 
Sendo assim, é relevante que o estagiário procure adquirir conhecimento prático
em diferentes espaços e ambientes para que sua atuação como profissional de pedagogia
não limite-se a uma instituição de ensino. Ele tem a oportunidade de desenvolver-se em
empresas, hospitais, clínicas, ONG’s, associações, igrejas, bibliotecas comunitárias,
eventos, emissoras e etc. Nesses espaços, o pedagogo pode romper barreiras de
preconceitos relacionadas à sua atuação independente da escola. Isso ocorre em virtude
da trajetória que o profissional da educação vem conquistando em diversos ambientes. Se
antes a sua atuação era vista apenas como veículo transmissor de conhecimento, esta
agora passa a exercer uma função mediadora onde o educador desenvolve atividades de
cunho empresarial que buscam estimular os funcionários, promover eventos, palestras e
afins. Porém, não podemos deixar de mencionar que essa realidade ainda é distante em
algumas localidades. 
Universidade do Estado da Bahia
Unead – Unidade Acadêmica de Educação à Distância
Cursos de Graduação e Pós-Graduação
De acordo com Nóvoa (2019) uma alternativa para essa situação é pensar no
percurso do futuro professor como um processo crescente de aquisição de uma dimensão
profissional. Construindo um espaço que possibilite a aproximação da escola às
instituições não formais. Nestes, a atividade docente propôs cativá-los numa formação
como agentes potencializadores de diálogos e experiências entre os sujeitos que os
frequentam.
O destaque desse tipo de Estágio Supervisionado é a atuação do pedagogo em
diferentes espaços chamados de não-formais e como já mencionado anteriormente,
busca oportunizar a investigação do processo de ensino e aprendizagem através do
desempenho didático-pedagógico em instituições não-escolares. 
Considerando a especificidade do desenvolvimento do Estágio Supervisionado em
espaços não-formais, corroborando com Gadotti, destaca-se que não se trata de opor a
educação formal, geralmente realizada nas escolas, à educação não formal. Trata-se por
sua vez, de “conhecer melhor suas potencialidades e harmonizá-las em benefício de
todos, particularmente, das crianças” (GADOTTI, 2005, p. 3).
2. RELATÓRIO
O espaço onde o estágio tem sido vivenciado localiza-se no Bairro de Vila de
Abrantes, no município de Camaçari (BA). Trata-se de uma biblioteca comunitária que
atende aos moradores (tanto adultos, quanto crianças) da comunidade do bairro.
Figura 1 – Fachada do Centro Cultural Vila de Abrantes 
Fonte: Arquivo do Centro Cultural Vila de Abrantes
Atualmente o espaço tem possibilitado o acesso de crianças no turno inverso ao
escolar, oferecendo o suporte às crianças na realização de algumas tarefas escolares
com a ajuda da estagiária, Suelen Moraes. Jogos, roda de leitura e brincadeiras também
são ofertados, além de aulas especializadas de Ballet, Capoeira, Música, Futsal,
Funcional, Oficinas Literárias, Contação de Histórias, Filmes e Brincadeiras Recreativas.
As aulas e atividades são oferecidas a alunos de diferentes faixas etárias.
A estagiária tem observado o dinamismo das crianças bem como o seu
engajamento nas atividades proporcionadas no espaço. A maioria daqueles que
frequentam o local e gozam dos cursos e recursos da biblioteca, são de famílias
cadastradas em algum benefício do governo e possuem uma renda familiar inferior a dois
salários-mínimos. Mas o espaço é aberto a todos da comunidade, sem distinção. Todos
os funcionários são de um acolhimento enorme e muito prestativos com aqueles que se
achegam ao ambiente. O ambiente possui um banheiro, duas salas climatizadas sendo
uma delas a própria biblioteca e a outra a sala da gestora com uma copa em anexo que
conta com um micro-ondas e uma pia de uso exclusivo dos funcionários. Dispõe também
de uma área externa onde são realizadas as aulas de música, ballet, capoeira, dentre
outros.
Figura 2 – Momento da roda de leitura (Jovem lê e explica gravura que aparece no livro para
os alunos da rede municipal de ensino).
Fonte: Arquivo do Centro Cultural Vila de Abrantes.
O ingresso no espaço ocorre por meio de um cadastro, tanto das crianças, quanto
do responsável por ela e é disponibilizado por meio das redes sociais e do site da
Secretaria da Cultura de Camaçari. 
Figura 3 – Cantinho da Leitura (na sala da biblioteca).
Fonte: Arquivo do Centro Cultural Vila de Abrantes.
Os alunos que frequentam o espaço cultural, desfrutam de toda a infraestrutura de
um ambiente climatizado, limpo e organizado que funciona das 08:30 às 12:00 e das
13:30 às 16:30. Além disso, eles usufruem dos recursos que compõem o ambiente e que
são próprios para a idade e atividade desempenhada, como os livros, materiais e recursos
didáticos. Todos aproveitam os momentos de troca para aprenderem uns com os outros e
com os professores que lá atuam. Nessa troca, seus saberes são desenvolvidos e
fortalecidos para a construção de laços sociais, respeito e identidade. 
A estagiária também percebeu a existência de competências em sua atuação e
inúmeras oportunidades que emergem da permuta de conhecimento com os alunos e
professores com os quais interage. Por observar os contextos apresentados no espaço,
tem-se aprimorado o projeto de estudos que visa atender uma lacuna ainda que agora
está sendo preenchida pela estagiária. Tratam-se de aulas de redação para iniciantes e
de aprimoramento para estudantes que tenham interesse melhorar seu desempenho na
disciplina.
Figura 4 – Espaço onde funciona a Biblioteca Ler é Preciso.
Fonte: Arquivo do Centro Cultural Vila de Abrantes.
Vale ressaltar que tem sido de extrema importância para a estagiária, ter um olhar
mais cuidadoso não só em relação às crianças em si, mas também das suas
necessidades, suas emoções, frustrações e sonhos. Essa sensibilidade, juntamente com
um tempo de qualidade para que sejam abordados temas relevantes sobre coisas em
comum da comunidade, tem permitido que a experiência vivenciada pela graduanda, seja
livre de preconceitos e julgamentos, o que tem produzindo um engajamento enriquecedor.
REFERÊNCIAS
GADOTTI, Moacir. A questão da educação formal/não-formal. Institut Internationaldes
Droit de l’Énfant (IDE) Dreit à l’éducation, Suiça, 18-22 de outubro de 2005. Disponível
em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5633199/mod_resource/content/1/eudca
%C3%A7%C3%A3o%20n%C3%A3o%20formal_formal_Gadotti.pdf >. Acesso em: 10 de
maio de 2024.
NÓVOA, António. O futuro da universidade: O maior risco é não ariscar. Revista
Contemporânea de Educação, v. 14, n. 19, jan/abr. 2019(a) Disponível em:
http://dx.doi.org/10.20500/rce.v14i29.21710 Acesso em: 15 de maio de 2024.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5633199/mod_resource/content/1/eudca%C3%A7%C3%A3o%20n%C3%A3o%20formal_formal_Gadotti.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5633199/mod_resource/content/1/eudca%C3%A7%C3%A3o%20n%C3%A3o%20formal_formal_Gadotti.pdf
http://dx.doi.org/10.20500/rce.v14i29.21710

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