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Atividade Prática Amanda é empregada da empresa “Supermercado do atacado”. Ela é técnica em eletrotécnica e entre as suas atribuições profissionais está a manutenção do sistema elétrico da empresa. Para executar suas atividades ela precisa, em algumas situações, subir em escadas para acessar o telhado do estabelecimento. No exercício da atividade profissional, a serviço da empresa, ela sofreu um acidente, resultando numa fratura exposta na perna direita. Em decorrência desse acidente, Amanda precisou realizar uma cirurgia ortopédica e ficar afastada de suas funções por 180 dias. Ao final do processo de recuperação foi constatado, pela perícia médica do INSS que, em virtude da gravidade do ferimento sofrido, Amanda teve uma perda permanente da mobilidade do membro afetado (perna direita), não podendo mais realizar as atividades profissionais que exercia até o momento do acidente. Legislação aplicada Aluno (a): ANDRESSA DE SOUSA DE OLIVEIRA Data: 30/05/2024 Atividade Prática Final NOTA: INSTRUÇÕES: ❖ Esta Avaliação contém 4 (quatro) questões, cada uma valendo 2,5 (dois e meio) totalizando 10 (dez) pontos. ❖ Você deve UTILIZAR ESSE DOCUMENTO PADRÃO, preencher todos dados no Cabeçalho, PRINCIPALMENTE SUA IDENTIFICAÇÃO: o Nome / Data de entrega ❖ As respostas devem ser digitadas ABAIXO DE CADA PERGUNTA. ❖ Ao terminar de responder, grave o arquivo com o nome Avaliação Pesquisa/Prática, salve NO FORMATO PDF, ou WORD, e envie o arquivo pelo sistema. Atividade Prática Com base nas informações, acima fornecidas, responda: 1 – O acidente sofrido por Amanda pode ser classificado como um acidente de trabalho? Justifique sua resposta e forneça a fundamentação legal. 2 - Qual benefício previdenciário Amanda recebeu após o 16º dia de afastamento? Justifique sua resposta e forneça a fundamentação legal. 3 – Qual benefício previdenciário Amanda fará jus, em decorrência da perda parcial premente da capacidade para o trabalho que desenvolvia? Justifique sua resposta e forneça a fundamentação legal. 4 – Quais as obrigações a empresa deverá ter, do ponto de vista legal, com a empregada acidentada durante os primeiros quinze dias após o seu acidente e no seu retorno ao trabalho, após o acidente? Justifique sua resposta e forneça a fundamentação legal. OBS: I - Para responder as questões você deve consultar a Lei 8.213/91 e a CLT. II - Utilize suas palavras, NÃO COPIE TEXTOS da internet e de outras fontes, com exceção para a citação de artigo, parágrafo, alínea, título etc. das Leis com as quais irá fundamentar suas respostas. Atividade Prática RESPOSTA: 1. Classificação do Acidente de Amanda: - Sim, o acidente sofrido por Amanda pode ser classificado como um acidente de trabalho. De acordo com o artigo 19 da Lei 8.213/91, considera-se acidente de trabalho aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. No caso de Amanda, ela estava executando suas atividades profissionais de manutenção do sistema elétrico da empresa, o que configura o acidente como de trabalho. 2. Benefício Previdenciário após o 16º Dia de Afastamento: - Após o 16º dia de afastamento, Amanda teria direito ao benefício de auxílio-doença acidentário, conforme estabelece o artigo 59 da Lei 8.213/91. O auxílio-doença acidentário é devido ao segurado que, após o período de carência, estiver incapacitado para o trabalho em decorrência de acidente de trabalho. 3. Benefício Previdenciário devido à Perda Parcial da Capacidade para o Trabalho: - Em decorrência da perda permanente da mobilidade de sua perna direita, Amanda terá direito à aposentadoria por invalidez, conforme o artigo 42 da Lei 8.213/91. A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença acidentário, for considerado incapaz para o trabalho de forma permanente. 4. Obrigações da Empresa com a Empregada Acidentada: - Durante os primeiros quinze dias após o acidente, a empresa deverá continuar pagando o salário de Amanda, conforme o artigo 60 da Lei 8.213/91. Após o retorno ao trabalho, a empresa deve garantir a manutenção do emprego da empregada acidentada por pelo menos 12 meses após a cessação do auxílio- doença acidentário, conforme o artigo 118 da Lei 8.213/91 e o artigo 118 da CLT. Além disso, a empresa deve fornecer todas as condições necessárias para a reintegração da empregada, conforme previsto na legislação trabalhista e previdenciária vigente.