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Atividade Prática final - Legislação aplicada

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Legislação aplicada
Aluno (a): Lucas Matheus Xavier Castilho
Data: 24/08/2023.
Atividade Prática Final
NOTA:
INSTRUÇÕES:
· Esta Avaliação contém 4 (quatro) questões, cada uma valendo 2,5 (dois e meio) totalizando 10 (dez) pontos.
· Você deve UTILIZAR ESSE DOCUMENTO PADRÃO, preencher todos dados no Cabeçalho, PRINCIPALMENTE SUA IDENTIFICAÇÃO:
· Nome / Data de entrega
· As respostas devem ser digitadas ABAIXO DE CADA PERGUNTA.
· Ao terminar de responder, grave o arquivo com o nome Avaliação Pesquisa/Prática, salve NO FORMATO PDF, ou WORD, e envie o arquivo pelo sistema.
​​​​​​​
Amanda é empregada da empresa “Supermercado do atacado”. Ela é técnica em eletrotécnica e entre as suas atribuições profissionais está a manutenção do sistema elétrico da empresa. Para executar suas atividades ela precisa, em algumas situações, subir em escadas para acessar o telhado do estabelecimento. 
No exercício da atividade profissional, a serviço da empresa, ela sofreu um acidente, resultando numa fratura exposta na perna direita. Em decorrência desse acidente, Amanda precisou realizar uma cirurgia ortopédica e ficar afastada de suas funções por 180 dias. 
Ao final do processo de recuperação foi constatado, pela perícia médica do INSS que, em virtude da gravidade do ferimento sofrido, Amanda teve uma perda permanente da mobilidade do membro afetado (perna direita), não podendo mais realizar as atividades profissionais que exercia até o momento do acidente. 
Com base nas informações, acima fornecidas, responda:
1 – O acidente sofrido por Amanda pode ser classificado como um acidente de trabalho? Justifique sua resposta e forneça a fundamentação legal.
2 - Qual benefício previdenciário Amanda recebeu após o 16º dia de afastamento? Justifique sua resposta e forneça a fundamentação legal.
3 – Qual benefício previdenciário Amanda fará jus, em decorrência da perda parcial premente da capacidade para o trabalho que desenvolvia? Justifique sua resposta e forneça a fundamentação legal.
4 – Quais as obrigações a empresa deverá ter, do ponto de vista legal, com a empregada acidentada durante os primeiros quinze dias após o seu acidente e no seu retorno ao trabalho, após o acidente? Justifique sua resposta e forneça a fundamentação legal.
OBS: 
I - Para responder as questões você deve consultar a Lei 8.213/91 e a CLT. 
II - Utilize suas palavras, NÃO COPIE TEXTOS da internet e de outras fontes, com exceção para a citação de artigo, parágrafo, alínea, título etc. das Leis com as quais irá fundamentar suas respostas.
1. Sim, o acidente sofrido por Amanda pode ser classificado como um acidente de trabalho. Isso porque o acidente ocorreu durante o horário de trabalho, no local de trabalho e em decorrência da atividade laboral exercida por Amanda. A definição de acidente de trabalho está prevista no artigo 19 da Lei nº 8.213/91, que diz que "Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício de atividade profissional por conta própria ou por conta alheia, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho."
2. Após o 16º dia de afastamento, Amanda terá direito ao benefício previdenciário de auxílio-acidente de acordo com o previsto no artigo 86 da Lei 8.213/91, o auxílio-acidente é benefício previdenciário de cunho indenizatório, sendo devido ao segurado acidentado, quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para a atividade laborativa habitual. O auxílio-acidente é um benefício temporário que é concedido ao trabalhador que sofreu um acidente de trabalho e teve sua capacidade para o trabalho reduzida, mas não de forma total. O valor do auxílio-acidente é equivalente a 50% do salário de benefício, que é calculado com base no salário de contribuição do trabalhador. A duração do auxílio-acidente é de 2 anos, mas pode ser prorrogado por mais 2 anos, se for necessário.
3. Amanda terá direito ao benefício de auxílio-doença acidentário em decorrência da perda parcial e persistente de sua capacidade de trabalho. Isso é respaldado pelo Artigo 86 da Lei nº 8.213/91, que estabelece que o auxílio-doença acidentário é concedido quando há incapacidade laborativa decorrente de acidente do trabalho ou doença ocupacional.
Justificativa e fundamentação legal
· Amanda terá direito ao auxílio-doença acidentário, também chamado de auxílio-acidente, devido à perda parcial e persistente de sua capacidade de trabalho.
· A concessão desse benefício está assegurada pelo Artigo 86 da Lei nº 8.213/91, que prevê que, em caso de incapacidade parcial para o trabalho habitual, proveniente de acidente de trabalho ou doença ocupacional, o segurado terá direito a um auxílio-acidente.
· O auxílio-acidente corresponde a um valor mensal, e seu objetivo é compensar a redução da capacidade laborativa do segurado, permitindo que ele continue trabalhando, mesmo que em atividade diferente daquela originalmente desempenhada.
· Amanda precisará passar por avaliação médica para comprovar a redução da capacidade laboral e, uma vez confirmada a elegibilidade, ela receberá o benefício pelo período definido pela perícia médica do INSS.
Portanto, Amanda fará jus ao auxílio-doença acidentário conforme estabelecido pela legislação previdenciária brasileira, garantindo o suporte financeiro necessário diante da perda parcial de sua capacidade de trabalho.
4. A empresa deverá ter as seguintes obrigações, do ponto de vista legal, com a empregada acidentada durante os primeiros quinze dias após o seu acidente e no seu retorno ao trabalho, após o acidente:
* Fornecer o tratamento médico e hospitalar necessário;
* Pagar o salário integral da empregada durante os primeiros quinze dias de afastamento;
* Reintegrar a empregada ao seu emprego, no mesmo local e função que ocupava antes do acidente;
* Adaptar o ambiente de trabalho para que a empregada possa exercer suas atividades sem riscos;
* Oferecer cursos de qualificação profissional para a empregada, para que ela possa se recolocar no mercado de trabalho.
A fundamentação legal para essas obrigações está prevista na Lei nº 8.213/91, que diz que "O empregador é obrigado a fornecer os meios necessários para a prevenção dos acidentes do trabalho e a reparar os danos causados pelo acidente."
Atividade Prática

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