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administracao da producao e de cadeias de suprimentos-páginas-44

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a consciência de que todos na empresa têm a capacidade e a responsabilidade 
de zelar pelo avanço contínuo da organização.
Quanto às etapas, a primeira deles, antes mesmo de traçar objetivos e 
metas, consiste no alinhamento da equipe: para que se possa atingir o resul-
tado esperado, é essencial que todos os envolvidos, direta ou indiretamente, 
entendam a metodologia, para que possam perceber valor no tempo e nos 
esforços exigidos pelo projeto. Após o estudo aprofundado do método, é feito 
um diagnóstico inicial, tendo como parâmetro o cenário vigente da empresa, e 
são traçados objetivos e metas. Neste ponto, é preciso lembrar que a empresa 
é um organismo, e assim tanto o diagnóstico quanto a implementação do lean 
Six Sigma deve percorrer todos os seus setores. Com base nesse panorama 
é que são aplicados os conhecimentos do lean e do Seis Sigma, tomando o 
cuidado de escolher as técnicas apropriadas para cada necessidade, evitando 
retrabalho ou até a inadequada interpretação de um problema. Afinal, certos 
problemas serão mais eficientemente resolvidos com as técnicas de algum dos 
métodos: em situações menos complexas onde há menor número de variáveis 
envolvidas, é apropriado um conhecimento mais lean que Seis Sigma, por 
exemplo. Por fim, com as mudanças já em ação, deve-se proceder com a 
constante revisão do projeto: esse é o caminho para garantir o sucesso não só 
no curto como também no longo prazo.
Além disso, cabe comentar que a implementação do lean Seis Sigma cos-
tuma demandar a utilização combinada de uma série de ferramentas, que 
formam um conjunto denominado ferramentas da qualidade. Elas consistem 
em técnicas gráficas específicas bastante úteis na resolução de problemas 
relativos à qualidade, entre as quais estão fluxograma, cartas de controle, 
diagrama de causa-efeito (espinha de peixe, ou diagrama de Ishikawa), folhas 
de verificação, histogramas, gráficos de dispersão e diagrama de Pareto.
Para oportunizar a melhor compreensão da metodologia do lean Seis Sigma, nada 
melhor que a verificação de um caso prático. No artigo “Implantação do lean Seis 
Sigma em uma indústria de fios têxteis”, publicado na revista digital GEPROS, você 
pode acompanhar, em detalhes, um exemplo da implantação do lean Seis Sigma em 
uma organização industrial.
19Manufatura enxuta (lean manufacturing)
Manufatura integrada 
por computador (CIM)
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever o surgimento e a de� nição da manufatura integrada por 
computador (CIM).
  Identi� car os elementos que compõem a CIM.
  Explicar a evolução e as limitações da CIM.
Introdução
Sistemas de produção, de uma forma geral, são classificados em dois 
tipos: manufatura ou serviços. A sua intenção central é transformar ideias 
e materiais em produtos ou soluções de valor agregado, que permitam 
a geração de lucro e o atendimento às necessidades e expectativas 
dos clientes.
Para tanto, as empresas necessitam promover e ampliar o seu desem-
penho operacional por meio do alinhamento entre diversos aspectos, 
como processo produtivo e negócio, operações e objetivos organizacio-
nais. Isso depende, em muito, da integração entre as diversas funções 
que compõem a organização, por meio das quais são desempenhados 
processos e atividades, ligados direta ou indiretamente à produção. Com 
o objetivo de resolver esse desafio
Nesse contexto, diversos conceitos, filosofias e ferramentas foram 
desenvolvidos, com o objetivo de atender este desafio. Neste capítulo, 
você vai estudar uma delas: a manufatura integrada por computador 
(CIM — computer integrated manufacturing), aprendendo sobre o seu 
surgimento e definição, elementos componentes e a sua evolução 
e limitações.
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