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Urgência e Emergência IV Ortopedia Objetivo: - Atendimento de urgência e emergência, com ênfase na avaliação secundária. Módulos 1 - Ortopedia 2 - Ortopedia 3 - Otorrinolaringologia 4 - Ortopedia 5 - Urologia 6 - Ortopedia e Vascular 7 – Lombalgias agudas Cronograma: - 8 módulos teóricos e práticos. - Prova teórica e prática após o 4º módulo e ao final do semestre. Temas: – Atendimento inicial no Trauma – Fratura de Pelve – Fratura Exposta – Fraturas e Lesões Epifisárias da Criança – Luxações e entorses – Infecções Osteoarticulares – artrite séptica e osteomielite aguda – Fraturas do Adulto – Técnicas de Imobilização - Lombalgias agudas Referência Bibliográfica: Ortopedia e Traumatologia – Sizínio Hebert, Renato Xavier Avisos: Aula Prática – Urgências em Otorrinolaringologia – 3 turmas dia 10/09/2019 Aula Prática dia 27/09/2019 16/08/2019 Atendimento inicial ao politraumatizado Fraturas expostas Fraturas e lesões fisárias na criança ATLS A Via aérea com proteção da coluna cervical B Ventilação e respiração C Circulação com controle da hemorragia D Disfunção, estado neurológico E Exposição/controle do ambiente: despir completamente o doente, mas prevenindo a hipotermia Coluna Cervical – Durante avaliação e manipulação de vias aéreas – cuidado na manipulação excessiva da coluna cervical. – História de trauma – presume-se como perda da estabilidade da coluna cervical. – Deve-se manter imobilização cervical. – Exames de imagens diagnósticas devem ser realizados posteriormente, após excluir as lesões com risco imediato de vida. Todo paciente com traumatismos multissistêmico, com alteração do nível de consciência ou trauma acima do nível da clavícula – considerar a existência de lesão na coluna cervical. Trauma craniano e facial Considerar instabilidade de coluna cervical Imobilização cervical até investigação completa. Ausência de déficit neurológico Não exclui lesão cervical Necessário exame imagem Exame pescoço Inspeção, palpação e ausculta • Dor, enfisema subcutâneo, desvio da traqueia, fratura de laringe. • Ausculta a. carótidas – sopros e frêmitos • Sinal do Cinto de Segurança Sistema Musculoesquelético – Inspeção e palpação dos membros – Presença de equimoses sobre ilíaco, púbis, grandes lábios, escroto. – Manobra pelve – distração-compressão – Pulsos periféricos Sistema Musculoesquelético – Instabilidade ligamentar – Lesão nervos periféricos – Examinar dorso do paciente – Reavaliação frequente Reconhecer e controlar a hemorragia Compressão direta Estabilização da fratura Reanimação com líquidos Estimativa sangramento das fraturas: Úmero e Tíbia – 750 ml Fêmur - 1,5 l Pelve - pode chegar a 3 l ou mais Importante Estabilização precoce das fraturas - Controle do sangramento - Reduz risco fenômenos tromboembólicos - Controle de danos – pacientes graves, instáveis, a estabilização dever ser a menos invasiva possível. - Fixadores externos – muito utilizados nas emergências com pacientes instáveis fraturas da pelve fraturas-luxações do acetábulo fratura de fêmur Cuidado A imobilização não deve alterar a sequência do ATLS www.inem.pt Talas de Imobilização Imobilização de Úmero proximal Fixadores Externo Acta ortop. bras. vol.12 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2004 Manobra da distração-compressão Estabilização Precoce Tração Transesquelética Desafio para o médico ortopedista Traumas de alta energia, com fraturas e lesões de partes moles. Desvitalização tecidual. Prognóstico: depende da quantidade de tecido desvitalizado e grau de contaminação bacteriana. Objetivo: prevenção da infecção, consolidação da fratura e cicatrização de partes moles – recuperação funcional. – Situações especiais: comunicação ocorre através da boca, tubo digestivo, vagina e do ânus (fratura de pelve). – Fratura com presença de ferida no mesmo membro deve ser considerada exposta até se prove o contrário. Definição: fratura na qual há ruptura de pele e partes moles adjacentes permitindo a comunicação óssea direta ou de seu hematoma fraturário com o meio ambiente. Trauma → energia absorvida pelo osso → desvitalização tecidual Consequências – contaminação, desvascularização, perda funcional. Importante – contaminação por bactérias do meio ambiente. Desvascularização, esmagamento ou arrancamento de tecidos moles – tecidos tornam-se mais suscetíveis a infecção. Destruição de partes moles protetora do osso → privação de vascularização → dificulta processo de consolidação da fratura. Rev. bras. ortop. vol.51 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2016 Orienta o cirurgião quanto ao prognóstico e tratamento. Analisar: Grau de lesão de partes moles Grau de contaminação Padrão da fratura História e mecanismo do trauma Estado vascular do membro Presença de síndrome compartimental. Classificação – Gustillo e Anderson rev bras or top . 2 0 1 5;50(2):125–130 Atendimento de emergência – ATLS Realizar avaliação ortopédica após estabilização do quadro clínico. Documentar lesão – anotação e fotos. Curativo estéril da ferida Estabilização da fratura – logo após o atendimento inicial. Antibióticoterapia profilática – tipo I – cefalosporina de 1ª geração tipo II ou III – gentamicina e clindamicina Cirúrgico Visualização de toda a ferimento, com ampliação da ferida, se necessário Irrigação SF0,9% - 10 litros Debridamento de tecidos desvitalizados Novo debridamento em 48 horas, em alguns casos com lesões contaminadas cobre-se a ferida e realiza-se assepsia e antissepsia de todo membro Visualização da ferida Irrigação com 10 l de SF 0,9% Troca de paramentação cirúrgica com nova antissepsia Debridamento dos tecidos desvitalizados Estabilização da fratura – definitiva fixador externo Etapas: Fixação inicial definitiva – se ausência de lesões de partes moles, contaminação excessiva ou instabilidade hemodinâmica. Fixação externa – casos que a fixação definitiva não é possível (damage control). – rápido, pouco invasivo – restaura alinhamento e comprimento do membro – contribui para redução processo inflamatório – evita danos adicionais à partes moles Fixação Externa – conversão para fixação definitiva janela de oportunidade – 7 a 14 dias após fixação externa Rev. bras. ortop. vol.48 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2013 Estabilização do membro restaurando do comprimento e alinhamento. Casos com baixo grau de contaminação e pequena lesão partes moles – pode-se realizar a fixação definitiva Casos contaminados – fixador externo fixação definitiva – 7 a 14 dias Cobertura cutânea www.rbcp.org.br Vol 26 2011 Preservação do Membro – Controverso na literatura – Avaliar risco à vida e funcionalidade do membro ao final do tratamento. – Esmagamento com isquemia maior que 6 horas – Lesão vascular irreparável – Amputação completa de membro inferior – Lesão irreparável do nervo ciático em pacientes com fratura IIIC de Gustillo >7 pontos – alta chance amputação Escore de Mess Preservação do Membro Placa epifisária – parte mais fraca do esqueletoda criança Traumatismo podem determinar lesões na placa epifisária. www.anm.org.br Celso Rizzi http://www.anm.org.br/ Rápida consolidação e capacidade de remodelação óssea. Maior elasticidade e periósteo mais resistente Predominância dos traumas domiciliares Geralmente realizado tratamento conservador. Presença da placa de crescimento – risco sequelas. Rádio distal – local mais acometido Epidemiologia - 15% das lesões do esqueleto da criança afetam a placa epifisária. - 10% apresentam alterações do crescimento - Mais comum – Rádio distal - Meninos levemente mais acometidos que meninas Fisiopatologia Epífises de Pressão - Sujeitas às forças de pressão Fisiopatologia Epífises de tração ou apófises – Sujeitas as forças da contração muscular Não contribuem para o crescimento longitudinal. Obedecem as forças musculares. Histologia – Placa Epifisária Zonas A-B – Germinativa – Adjacente a epífise – Células indiferenciadas e distribuídas irregularmente na matriz cartilaginosa – Responsável pela proliferação celular – Lesão – parada completa da placa de crescimento Histologia - Placa Epifisária Zona C – Proliferativa Ocorre crescimento das células cartilaginosas Zona D – Hipertrófica Aumento do tamanho dos condrócitos e vascularização Zona E – Calcificação provisória Morte dos condrócitos e reabsorção pelo mesênquima. Placa Epifisária – Vascularização Vasos Epifisários – Nutrem a zona germinativa Lesão – fechamento precoce da placa Vasos Pericondrais – Extensão da vascularização periosteal. Nutrição periférica. Vasos Metafisários – Responsáveis pela ossificação endocondral Extensão da a. Nutrícia do Osso Não irrigam a zona germinativa. Responsáveis pela ossificação endocondral. Placa Epifisária - Vascularização Salter e Harris (1963) Tratamento geral – Diagnóstico precoce – Todo trauma extremidade em crianças – suspeitar – Exame clínico e RX – Tipos I e II de Salter Harris – redução incruenta e imobilização – Tipos III e IV – necessário realizar redução – Imobilização – Pós retirada imobilização – movimentação ativa (atividades diárias). Úmero proximal – Incomum – Queda para trás com apoio da mão ao solo Acta ortop. bras. vol.14 no.2 São Paulo 2006 Úmero distal Rádio Proximal – vascularização intra-articular – favorece a necrose avascular ACTA ORTOP BRAS 9(3) - JUL/SET, 2001 Rádio Distal – Local mais frequente – Mecanismo: queda com apoio palmar Rádio Distal Salter Harris II Fragmento de Thurston-Holland – fragmento da metáfise que se descola junto a epifise Fêmur Proximal – Deslocamento por trauma – raro – Adolescentes com Gonalgia – investigar quadril – Rotação externa – Abdução – Encurtamento Quadro clínico característico Fêmur Proximal – Radiologia – RX – incidência AP e Lowenstein Alargamento da cartilagem epifisária e rarefação metafisária Reabsorção na porção inferir e interna da metáfise Fêmur Proximal Fêmur distal Radiol Bras vol.41 no.3 São Paulo May/June 2008 Tíbia distal rev bras ortop . 2 0 1 6;51(6):630–639 Fratura por indentação - Torus Torus – compressão de uma cortical sobre a cortical oposta Fratura em Galho Verde Tratamento de Urgência Fraturas Supracondilianas – Predomina na primeira década de vida Mecanismo do trauma Fraturas Supracondilianas Quadro Clínico Fraturas Supracondilianas – Urgência – avaliar quadro vascular e neurológico antes e após imobilização ou redução. – Lesão Nervo Radial, Nervo Mediano, e Nervo Ulnar. – Lesão Artéria Braquial. Fraturas Supracondilianas – Avaliação radiográfica – incidências AP/Perfil Fraturas Supracondilianas – Estudo Radiográfico Fraturas Supracondilianas – Estudo Radiográfico Fraturas Supracondilianas – Estudo Radiográfico Fraturas Supracondilianas – Estudo Radiográfico Fraturas Supracondilianas – Estudo Radiográfico Fraturas Supracondilianas – Tratamento – Urgência: Observar lesão vascular Investigar síndrome compartimental Imobilização provisória com tala gessada – Tratamento - Definitivo: Gesso axilopalmar em casos sem desvios Cirúrgico para fraturas com desvios Fraturas Supracondilianas – Tratamento Fraturas Supracondilianas – Tratamento