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GOVERNADOR VALADARES 2022 CidadAno MACIANE GOULART CAMÊLO SAMPAIO TRANSTORNOS DE ANSIEDADE EM ADOLESCENTES GOVERNADOR VALADARES 2022 TRANSTORNO DE ANSIEDADE EM ADOLESCENTES Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Psicologia. Orientador: GABRIEL DIAS MACIANE GOULART CAMÊLO SAMPAIO MACIANE GOULART CAMÊLO SAMPAIO TRANSTORNO DE ANSIEDADE EM ADOLESCENTES Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Psicologia. BANCA EXAMINADORA Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) GOVERNADOR VALADARES, de dezembro de 2022. Dedico este trabalho... Dedico esse trabalho primeiramente à Deus, que sempre esteve me guiando e amparando para conseguir chegar até o final desta jornada, sem Ele nada seria possível. Ao meu esposo, Marcos Sampaio, e aos nossos amados filhos, Mariane e Gabriel, pela comprrensão, incentivo e apoio, com todo amor e carinho. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, luz da minha vida, por ter me privilegiado com a concretização de um grande sonho que, em minha limitação humana, não acreditava mais ser possível. Deus é especialista em causas impossíveis e este sonho jamais se tornaria realidade se não fosse seu amor incondicional. Obrigada, Senhor, por me proporcionar saúde, força, suporte, perseverança e fé para superar todos os momentos de dificuldades, me guiando e não me deixando desistir, fortalecendo todo dia, sendo minha companhia nessa jornada. Agradeço a meu amado esposo, Marcos Aurélio Sampaio, que junto com meus amados filhos, Mariane e Gabriel, me deram apoio, incentivo, compreensão e paciência ao longo desses 5 anos de graduação. Aos meus pais, Severino Mário e Creusa, que mesmos distantes me apoiaram, á minha amada irmã, Marivani Goulart C. Sales, pelas orações e incentivo. Aos meus irmãos Mariocleuton e Marionildo, sobrinhos e sobrinha, cunhadas e cunhados, pelo incentivo e apoio. Ao meu pastor Fanuel Vieira, pelas orações e palavra de fé nas horas difíceis, sempre dizendo “vai dar certo, vai passar rápido”. Agradeço aos meus amigos que a Universidade me proporcionou, pela experiência compartilhada, amizade, incentivo, companheirismo, sempre unidos e dispostos a ajudar uns aos outros durante todos esses anos juntos, transformando em uma grande família que levarei para vida. Em especial, a amiga que Deus me presenteou como parceira e dupla nas clínicas e trabalhos, Kamilla Bicalho, pela amizade, paciência, companheirismo e todo auxilio, minha eterna gratidão. A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração, em especial nosso coordenador Ricardo Sales, a todos os professores por compartilhar seus conhecimentos, afetividade e amor pela profissão, em especial os professores Ananda Morais, Ana Angélica, Lucas Nápoli, Lídia Brandes, Elaine Prates, Emyliane Lopes, Dileymárcio Carvalho, vocês foram um divisor de águas durante o meu processo de formação profissional, serei eternamente grata e levarei vocês no meu coração. Aos funcionários da clínica Pitágoras que sempre me trataram com muito amor e carinho, ajudando no que precisasse, levando alegria no dia a dia de clínica. Aos pacientes, que são os motivos da nossa evolução ao longo desta jornada. A vocês, minha imensa gratidão. Agradeço a todos que de alguma maneira contribuíram e acreditaram nesta conquista, que com a graça de Deus, está sendo vencida, o meu muito obrigada. Amo vocês! Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana. (Carl Jung) SAMPAIO, Maciane Goulart Camêlo. Transtorno de ansiedade em adolescentes: 2022. Número total de folhas 42. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Faculdade Anhanguera, Governador Valadares, 2022. RESUMO Sentir-se ansioso diante de uma situação é um comportamento normal, todos experimentam ansiedade em algum momento de sua vida, a ansiedade é saudável para o corpo, o problema é quando essa ansiedade se torna excessiva; causando sofrimento e malefícios, tanto cognitivo como no comportamento, para a pessoa que o sente. Desse modo, o objetivo do presente artigo foi verificar a literatura acerca das possíveis causas, dos transtornos de ansiedade que acometem os adolescentes. A metodologia usada foi uma revisão bibliográfica, cujo levantamento foi de caráter qualitativo e descritivo, portanto, não foi: exploratória, quantitativa, experimental ou estudo de caso. A pesquisa foi realizada, através de sites de busca como google acadêmico, leitura de artigos científicos e livros acerca da temática. Para tal, a pesquisa foi embasada em leitura de autores contemporâneos, que elaboraram trabalhos relevantes ao assunto. Sendo assim, buscou-se pesquisar as possíveis causas, sintomas dos transtornos de ansiedade em adolescentes, assim como identificar quais tratamentos estão disponíveis para tais complicações e compreender como a psicoterapia na abordagem da “Terapia Cognitiva Comportamental” poderá ser usada com uma das ferramentas utilizadas com eficácia no enfrentamento dos transtornos de ansiedade. Conclui-se, que são vários os fatores que contribuem para os transtornos de ansiedade em adolescentes. A adolescência por ser um período de grandes mudanças, tanto fisicamente, biologicamente e socialmente, já é por si só um precursor natural de ansiedade, esse momento poderá também apresentar vários transtornos, sendo a ansiedade um dos mais recorrentes, porém outros fatores como socioambientais, desestrutura familiar, socioeconômicos, bullying, vulnerabilidade social entre outros, podem agravar essa ansiedade, motivo pelo qual, deve-se estar atento para a identificação oportuna e uma intervenção apropriada, pois existe tratamento para a ansiedade, através da psicoterapia e medicação e a psicoterapia indicada para o tratamento com eficácia de ação rápida e resultados favoráveis, é a abordagem da TCC. Palavras-chave: Ansiedade. Adolescente. Causas. Tratamentos. Psicoterapia. SAMPAIO, Maciane Goulart Camêlo. Anxiety disorder in adolescents. 2022. Total numbers of sheets 42. Completion of course work (Degree in psychology) - Faculdade Anhanguera, Governador Valadares, 2022. . ABSTRACT Feeling anxious when facing a situation is a normal behavior, everyone experiences anxiety at some point in his life, anxiety is healthy for the body, the problem is when this anxiety becomes excessive, causing suffering and harm, both cognitive and behavioral, to the person who feels it. Thus, the aim of this article was to check the literature about anxiety disorders that affect adolescents. The methodology used was a bibliographic review, whose survey was qualitative and descriptive, therefore, it was not: exploratory, quantitative, experimental or case study. The research was carried out through search sites such as Google Scholar, reading scientific articles and books about the theme. To this end, it was based on the reading of contemporary authors who prepared relevant works on the subject. Thus, we sought to research the possible causes and symptoms of anxiety disorders in adolescents, as well as to identify which treatments are available for suchcomplications and understand how psychotherapy in the "Cognitive Behavioral Therapy" approach can be used as one of the tools used effectively in dealing with anxiety disorders. Therefore, we conclude that there are several factors that contribute to anxiety disorders in adolescents. Adolescence is a period of great changes, both physically, biologically and socially, and it is in itself a natural precursor of anxiety; this moment may also present several disorders, anxiety being one of the most recurrent, but other factors such as socioenvironmental, family breakdown, socioeconomic, bullying, social vulnerability, among others, There is treatment for anxiety, through psychotherapy and medication, and the psychotherapy indicated for treatment with fast action efficacy and favorable results is the CBT approach. Keywords: Anxiety. Teenagers. causes. Treatment. Psychotherapy. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS APA American Psychiatric Association – ARTMED, 2014 COMB combinação DSM Manual de diagnóstico e estatístico de transtornos mentais FAP Psicoterapia analítica funcional HT Hidroxitriptamina ICSNs Inibidores da captação de serotonina e norepinefrina IMAOs Inibidores de monoaminoxidase ISRSs Inibidores seletivos da recaptação de serotonina NE Norepinefrina QV Qualidade de vida RPD Registro de pensamento disfuncional TCC Terapia cognitiva comportamental TCBM Terapia cognitiva baseada em mindfulness TOC Transtorno obsessivo compulsivo 13 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14 2. TRANSTORNO DE ANSIEDADE EM ADOLESCENTES,SINTOMAS E POSSÍVEIS CAUSAS .............................................................................................. 16 3. TRATAMENTOS DISPONÍVEIS PARA ATENUAR/TRATAR OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE EM ADOLESCENTES. ..................................... 24 4. A PSICOTERAPIA NA ABORDAGEM DA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL, COMO FERRAMENTA EFICAZ, NO ENFRENTAMENTO DOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE .................................................................. 30 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 35 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37 14 1. INTRODUÇÃO É bastante perceptível na sociedade atual, o adoecimento mental das populações. Diversos fatores podem contribuir para tal, sendo necessário o investimento de estudos e análises dessas causas, bem como o reconhecimento das consequências para os grupos sociais. Nesse sentido, faz-se necessário debruçar acerca da temática, focando em grupos específicos, a fim de considerar as peculiaridades de cada agrupamento humano. A adolescência talvez seja uma das fases do desenvolvimento humano cujas mudanças são constantes. Os adolescentes neste momento da vida poderão estar passando por conflitos internos, devido á uma fase de mudanças fisiológicas, emocionais e comportamentais. Período em que muitos podem se sentir perdidos, confusos, incompreendidos e insatisfeitos com o corpo. No entanto, alguns fatores como: desestrutura familiar, dificuldade financeira, baixa autoestima, situações de violência verbal ou física no âmbito doméstico, abandono afetivo, separação dos pais, uso de substâncias ilegais, bebidas são questões que podem contribuir para a fragilidade do adolescente em formação. Justificado pela relevância de aprofundar em estudos, por ser um assunto atual e que tem sido estudado, onde contribuições cientificamente estudadas se torna pertinente para o conhecimento de todos, para melhor saber lidar com essa situação e com situações futuras advindas; compilando conhecimento para aqueles que vierem a ter contato com este artigo. Sendo assim a pergunta norteadora foi: Quais as possíveis causas e desdobramentos de ansiedade, que vem acometendo os adolescentes? Assim, o presente artigo teve como objetivo apresentar uma pesquisa, cujo levantamento foi de caráter qualitativo e descritivo, portanto, não é exploratória, não é quantitativa, não é experimental, não é estudo de caso, não utiliza hipóteses não permite a proposição de nenhuma intervenção. A pesquisa foi feita a partir da revisão bibliográfica de artigos científicos, objetivando respostas sobre a problematização em voga neste trabalho. Para tal, a pesquisa foi embasada na leitura de autores contemporâneos, que elaboraram trabalhos relevantes ao assunto. 15 Realizou-se a pesquisa através de uma revisão de literatura, onde foram pesquisados livros, dissertações e artigos científicos selecionados através de busca nas seguintes bases de dados, “google acadêmico”, “Scielo” e “pepsic”, O período dos artigos pesquisados foram os trabalhos publicados nos últimos “10” anos.Sendo assim, as palavras-chave utilizadas na busca foram: “Ansiedade” “Adolescente” “Causas” “Tratamentos” “Psicoterapia”. No capítulo primeiro foi realizado uma revisão bibliográfica de artigos pesquisados em sites como o google acadêmico, Scielo, sites do governo e livros científicos sobre os mais comuns sintomas e possíveis causas de ansiedades entre os adolescentes na contemporaneidade e por seguinte nos posteriores capítulos os tratamentos disponíveis e o uso da psicoterapia na abordagem da terapia cognitiva Comportamental, como ferramenta no enfrentamento do transtorno de ansiedade. 2. TRANSTORNO DE ANSIEDADE EM ADOLESCENTES, SINTOMAS E POSSÍVEIS CAUSAS 16 A adolescência é um fenômeno único que acompanha a maturidade biológica nas identidades sociais, ideológicas, sexuais e de gênero. Por ser um período de constantes mudanças, o adolescente estará diante de muitas possibilidades e ao mesmo tempo vivenciam vários conflitos, que contemplam um complicado e profundo desenvolvimento biopsicossocial (MORAES, 2012). Ainda, conforme Aberastury (1981) uma das características da adolescência se configura em um momento de decisão no processo de desapego, que teve seu início ao nascer; momento esse em que o adolescente está estabelecendo sua identidade, portanto, vivenciando conflitos, instabilidade emocional e desequilíbrios. Segundo Freeman (2012, p.06) a palavra “ansiedade” tem origem europeia, a qual se origina do grego antigo angh, possivelmente encontrada em palavras gregas antigas que significam "pressionar com força", "estrangular", "ser oprimido com sofrimento" "fardo", e "dificuldade". Por ser um sentimento desagradável, pode ser fácil detectá-lo. Freeman, Daniel e Freeman Jason (2012, p. 4) dizem que, “a ansiedade é, ao mesmo tempo, absolutamente normal e incrivelmente complexa”. Por ser uma fase de muitas mudanças físicas e mentais acontecendo ao mesmo tempo, seus corpos ainda estão crescendo e mudando, isso os torna propensos, ao estresse anormal, eles também enfrentam muitos novos desafios sociais estressantes, podendo desencadear um transtorno de ansiedade. Clark e Beck (2012) “define ansiedade como um confuso sistema de respostas emocionais, cognitivas e comportamentais”. Assim sendo, a ansiedade é um estado emocional complexo mais prolongado, que ás vezes é desencadeado por um medo inicial, um estado de apreensão e de excitação física em que o sujeito acredita que não pode controlar ou prever eventos futuros potencialmente aversivos, sendo traduzida por antecipação de ameaças futuras, um foco indevido na verdadeira probabilidade ou impacto de um evento. Geralmente acontece quando eventos ou circunstâncias são considerados repulsivos, porquesão vistos pelo sujeito como: imprevisíveis, incontroláveis ou mesmo uma ameaça aos interesses vitais de alguém, sintomas de fadiga, tensão 17 muscular, insônia, agitação, taquicardia, falta de ar e dificuldade de concentração, são comuns nessa condição (CLARK; BECK, 2012). Para Pitta (2011, p. 6-13), “a existência do homem é acompanhada de ansiedade, porém existe a ansiedade considerada reação normal e a de origem patológica é diferenciada pelo grau de intensidade e constância”. Portanto, a ansiedade, quando é normal é benéfica, tida como sinal de alerta, para que o indivíduo, preste atenção diante de uma real ameaça de perigo, porém a ansiedade patológica tem características e proporções diferentes, como preocupações desmedidas, acompanhado de uma sensação de apreensão negativa com relação ao futuro. Segundo o DSM-5, “A ansiedade patológica surge de uma inquietação e de uma preocupação desproporcional à situação ou ameaça”. Nesse sentido, as perturbações da ansiedade caracterizam-se por irritabilidade, inquietação, cansaço, logorréico, dificuldade com o sono, ansiedade e preocupação persistentes (com duração superior a seis meses) e excessivas relacionadas ao futuro, sendo as preocupações desproporcionais em relação ao perigo real ou percebida. Estas perturbações podem ter inúmeros cognomes, incluindo variadas classes diagnósticas e sendo diferenciadas por circunstâncias temerosas, por suas crenças ou por pensamentos (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014, p. 189; DALGALARRONDO, 2019, P.366). Estudo realizado por Lopes, Carvalho e Barbosa (2014) sobre ansiedade, demonstrou os sintomas mais comuns entre os adolescentes com transtorno de ansiedade; inquietação, dificuldades de concentração, irritabilidade, tensão muscular e dificuldade para dormir ou dormir demais, nervosismo, desconforto abdominal, fadiga ao acordar, aperto no peito, impacto na qualidade de vida (QV) em adolescentes, aqueles que optam por se isolar na maior parte do tempo por faltas à escola (ausência e evasão) ou baixo rendimento escolar, negando-se muitas vezes seus cuidados pessoais, foram os mais relatados e constatados por meio de constantes visitas ao ambulatório da unidade escolar. Além dos fatores individuais, outros fatores podem ser determinantes para desenvolvimento da ansiedade, sendo eles de ordem biológicos, psicológicos e socioambientais. Os adolescentes enfrentam muitas incógnitas significativas em 18 comparação com os adultos. Eles ainda estão tentando descobrir quem realmente são, quais valores melhores se adequam. Isso torna difícil para distinguir os fatores que os levam ter um comportamento ansioso (GARCIA; O’NEIL, 2021). Freeman (2014) salienta que, o pensamento psicológico atual gira em torno da ideia, que as emoções são sensações intensas e conscientes, desencadeadas, por nossa avaliação cognitiva de determinado acontecimento ou situação. É essa avaliação, que será determinante para qual tipo de emoção as pessoas sentirão. Exemplo disso é quando os alunos fazem uma boa prova, tendem a ficar felizes. Se alguém te fecha no trânsito você sente raiva. Quando alguém está em perigo, geralmente sente medo. A ansiedade sempre permeou a vida humana, porém, nos últimos anos, sua incidência foi desproporcionalmente exacerbada e, portanto, tem sido fonte de estudo do organismo humano e da psicologia. O advento da globalização, o avanço da tecnologia e inovação no mundo moderno levou diretamente a várias demandas, expectativas e pressões sobre os seres humanos, diante desse novo panorama, os indivíduos estão tendo dificuldade em adaptar seu comportamento (SADOCK, SADOCK, RUIZ, 2017, p.111- 122). É notório e inquestionável que as concepções sobre o mundo contemporâneo se modificaram vertiginosamente. O funcionamento das sociedades, valores, comunicação, enfim, tudo sofre alterações com o advento e prolixidade da internet e uso das redes sociais. É neste contexto, que o jovem experiência suas vivências, altera o ambiente e é afetado por ele, sendo a escola integrante neste grandioso processo (SILVA, 2017). Ainda conforme Borba, Mello (2017), A condição delicada da saúde mental é ilustrada pelos dados da OMS, que apontam que o Brasil tem cerca de 18,6 milhões de pessoas com algum transtorno de ansiedade, parcela que corresponde a 9,3% da população, além de 5,8% de brasileiros com transtornos depressivos, o que coloca o país como o mais ansioso do mundo e o quinto com mais pacientes com depressão (BORBA; MELLO, 2017, p.1). 19 No entanto, com os índices altos e sendo diariamente noticiados nos jornais, televisão e outros meios de comunicação, as pessoas ainda negligenciam a intensidade e o avanço dessa ameaça, que aflige adolescentes, crianças, adultos e idosos, sendo os principais motivos desencadeantes, os de ordem socioeconômicos e ambientais. Assim, além dos fatores individuais, familiares, socioculturais e biológicos, outrora citados, intervirem nos comportamentos e atitudes dos jovens em formação, o acesso às redes sociais interfere diretamente na vida do adolescente, bem como a ausência do acesso leva à exclusão social também causando danos, conforme preleciona Silva (2017) ao afirmar que: Há interferência comportamental nos estudantes adolescentes pelo uso excessivo de tecnologias, visto que sua fácil acessibilidade de manipulação, privacidade, liberdade e autonomia podem favorecer certa labilidade emocional quando privados do uso (SILVA, 2017, p.81). Outra causa do adoecimento mental dos adolescentes é a vulnerabilidade social, Thiengo; Cavalcanti (2014) diz: Vulnerabilidade social, de uma ótica social, é entendida como uma condição multidimensional de fragilidade mental ou material, de indivíduos ou grupos, diante de riscos gerados pelo contexto socioeconômico, ou ainda, sob o contexto bioético; entende-se como vulnerável todo aquele que se encontra menos apto a se proteger, Combinando com essas definições, a vulnerabilidade social na juventude relaciona-se com aspectos desfavoráveis, associados, principalmente, ao envolvimento com substâncias ilícitas (THIENGO; CAVALCANTI ET AL, 2014, p. 360 - 372). Assim, fatores relacionados á família (histórico de transtornos na família, violência verbal ou física no âmbito doméstico, uso de álcool e drogas além de mortes e separações) e fatores socioculturais (fatores socioeconômicos, vulnerabilidade e suporte social), também podem influenciar no surgimento dos transtornos de ordem emocional ou psíquica na adolescência; a sociedade contemporânea, tem gerado uma população estressada, com mentes inquietas e 20 impacientes, cada vez mais propensas a desenvolver ansiedade (BARROS et al, 2020, v 29, n4). Pressupondo que o desenvolvimento humano ocorre no decorrer da vida, as pessoas vivenciam questões relacionadas ao social e econômica que acabam por se desenvolver aos diferentes domínios, incluindo a autonomia física, cognitiva, emocional e muitas vezes ocupacional. Podendo também estar associado ao transtorno de ansiedade à baixa autoestima, e os problemas psicossociais (SOUZA; PINTO; FIORATI, 2019). “A adolescência é representada por fase de transição entre a infância e o início da vida adulta, período que envolve diversas mudanças na biologia do adolescente envolvendo o aspecto o afetivo, psicológico e ambiental”. É nesta fase que a criança desenvolve a capacidade física de se adaptar às adversidades no ambiente, o que pode tornar os adolescentes mais vulneráveis e menos capazes de controlar seus próprios comportamento e emoções, é nesta etapa da vida também, que há evidências de um número considerável de acidentes, suicídios, depressão, ansiedade, homicídios, estando relacionado ao uso de substâncias ilícitas (BLAKEMORE; MILLS, 2014, p.187-207). Ainda,de acordo com Menezes; et al(2007), Ansiedade está relacionada a situações como prejuízo no desempenho em sala de aula, conversas ou falar em público, interações sociais, relacionamento dos adolescentes em instituições de ensino, participação em festas, entrevistas de emprego e muito mais (MENEZES, et al ,2007, p. 55-60). A ansiedade tem causado danos em todas as áreas da vida dos adolescentes, alguns deles são muito sensíveis à crítica, não a aceitam e a projetam em si mesmos, as avaliações negativas são conhecidas por fazerem, com que a subjetividade dos alunos crie sentimentos de inferioridade e inutilidade, e altere suas interações sociais, por meio do contato com os outros e consigo mesmo, de modo que busquem o equilíbrio interno longe da vida social. 21 Outro fator que tem sido causa do transtorno de ansiedade em adolescentes é o bullying, com características de agressividade e violência, tem sido muito falado através da mídia, escola e no meio social, como escreve Waseem, Nickerson (2017) O bullying é definido como comportamento agressivo e indesejado, que envolve um desequilíbrio de poder social real ou percebido. O comportamento é repetido, ou tem potencial para ser repetido, ao longo do tempo (portanto, a definição exclui incidentes ocasionais ou menores). Essas ações são propositais e destinadas a ferir ou deixar a vítima desconfortável. [1]O bullying pode se manifestar de várias formas. Pode ser físico, verbal, relacional ou cibernético; pode ser sutil e indescritível. A forma mais comum de bullying tanto para meninos quanto para meninas é o bullying verbal, como xingamentos. Embora o bullying seja mais comum nas escolas, pode ocorrer em qualquer lugar (WASEEM; NICKERSON, 2017, p.1). Geralmente, acontece através de ações intencionais físicas e sociais, que são repetidas, cometidas por uma ou mais pessoas contra uma pessoa vulnerável, que não consegue ou não sabe se defender. Situações como essas, acontecem ainda no ensino fundamental, deixando marcas e prejuízos no psicológico, na vida social e na aprendizagem, gerando assim: sentimentos negativos, vontade de não ir para a escola, medo, tristeza, desejo de mudar de escola ou de machucar o seu agressor. Houve muitos relatos de atendimento médico escolar de alunos com sinais de ansiedade, e crises do pânico, incluindo sintomas físicos e sintomas de humor, palpitações, falta de ar, aperto no peito e desconforto principalmente no dia das atividades avaliativas, trazendo desinteresse e prejudicando as atividades e rendimentos escolares, assim como sua atenção, cognição, raciocínio e memória (SANTOS; TAVARES; DONELATE et al, 2021). Baumrind (2013) realizou um estudo sobre a distinção entre a forma de controle utilizado pelos pais democráticos e autoritários. O primeiro utiliza de controle de direcionamento, negociável, já o segundo usa de ameaças, punição, manipulação, é dominador e controlador excessivo. No entanto, existem vários aspectos das relações pais-filhos, que também podem afetar a saúde mental e o desenvolvimento psicossocial do adolescente e a presença de comportamentos de https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK441930/ 22 risco, assim como o sentimento de aceitação e rejeição, autonomia e controle, amor e apatia, participação e negligência, estrutura e Caos. O estilo autoritário dos pais, com seu caráter controlador e punitivo, leva a criança a não sentir tão importante quanto uma pessoa ou membro da família, com isso afetando sua apreciação e respeito por si mesmo, por outro lado, a parentalidade democrática permite que as crianças participem na tomada de decisões, sentindo-se considerada uma pessoa pertencente à família, portanto, a forma como os filhos são tratados por seus pais durante a infância e adolescência, afetam sua personalidade, podendo acarretar vários problemas psíquicos (BURI; LOUISELLE; et al, 1988, Bowlby, 1989, p.72). “Os estilos parentais podem ou não influenciar no aparecimento dos sintomas de ansiedade”. No caso de estilos parentais controladores, a criança sente- se muito dependente e insegura quanto às suas próprias capacidades. Adultos com ansiedade social relataram, que seus pais eram controladores ou superprotetores e menos afetuosos (ARRINDELL, et al, 1989, p.983; PARKER, et al, 1979; 1997, apud. CHAVIRA; STEIN, 2005). Um adolescente com pais supercontroladores não consegue desenvolver muita independência, o que o deixa ansioso em uma situação que exige novas habilidades. No caso de ter pais ausentes, separados, o jovem tem dificuldade de se socializar, o que pode levar a transtornos de ansiedade (GOMES et al, 2014). Em revisão de literatura de Besteiro e Quintanilla (2017), verificou-se que o estilo familiar autoritário, está relacionado à ansiedade dos adolescentes, ou seja, leva a altos níveis de sintomas internalizados e como consequência ansiedade. Também foi observada uma relação entre aceitação e amor com baixos níveis de ansiedade ou sintomas internalizados, enquanto o excesso de controle e a rejeição contribuem para níveis elevados de ansiedade. “A adolescência é um tempo de dúvida reflexiva e pensamento filosófico, de definição da própria identidade e de abertura da perspectiva pessoal” (MATOS, 2001, p. 286). Nesta fase, quando os jovens se retiram, é sinal de um mecanismo de defesa de que algo não está certo. Se o adolescente foi bem investido pelos pais no passado, e se tem uma boa imagem de si mesmo, não precisa se engajar nesse retraimento narcísico, ao final da adolescência, o jovem estabelece sua própria 23 identidade, e essa "identidade final" é o resultado de toda identificação com o sujeito do passado (MATOS, 2001, p. 27). Segundo Leahy (2011, p.12-30), quando se trata de preocupações decorrentes de transtornos de ansiedade, a pessoa afetada pela ansiedade sente que sua a mente trabalha 24 horas todos os dias da semana e não oferece descanso nem horas de sono, em situações de lazer e em ocasiões de relaxamento. O autor enfatiza que embora o sujeito passe por momentos de alegria e sucesso em sua vida, a ansiedade o perturba constantemente, as preocupações decorrentes dos eventos passados e preocupações com seu futuro, permitindo que o sujeito tenha problemas de foco no "aqui e agora". Vários estudos mostraram que, para um adolescente permanecer saudável e confiante, é importante que eles tenham pais disponíveis e comprometidos com seu desenvolvimento biopsicossocial quando crianças. Os autores salientam a importância de uma base segura que permita à criança descobrir o mundo exterior, sabendo que um pai pode acolhê-la em situações de medo ou necessidade de encorajamento (BOWLBY, 1989, p. 25). 24 3. TRATAMENTOS DISPONÍVEIS PARA ATENUAR/TRATAR OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE EM ADOLESCENTES. Quanto aos tratamentos disponíveis para o transtorno de ansiedade, há medicamentos mais estudados e usados para tratar esses transtornos, entre eles, os antidepressivos e ansiolíticos se destacam, porém, para iniciar um tratamento de ansiedade em adolescentes, a primeira opção deverá ser sempre uma abordagem psicoterápica (SILVA FILHO; SILVA, 2013). Segundo Rodriguez (2019, p.18), “o tratamento da ansiedade deve ser multidisciplinar”. Para obtenção de uma maior eficácia nos tratamentos ansiolíticos e depressivos, é necessário considerar todos os aspectos que envolvem o adolescente, tanto os psicológicos, biológico e social como um todo. Os transtornos de ansiedade são tratados por meio de psicoterapias que combinam tratamentos medicamentosos e não medicamentosos, estabelecendo-se o papel da farmacoterapia no tratamento dos transtornos de ansiedade. Vários tipos de antidepressivos, como inibidores seletivos da recaptação deserotonina (ISRSs), inibidores da monoaminoxidase (IMAOs), tricíclicos, benzodiazepínicos, buspirona e outros, têm se mostrado eficazes no tratamento desses distúrbios (BORBA, 2014). Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) aumentam as concentrações de neurotransmissor serotonina no corpo e no cérebro, ISSRs inibem a recaptação de serotonina cerca de 60% a 80%, porque são transportador de serotonina. Os fármacos ISRSs que são mais utilizados são: citalopram, escitalopram, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, Sertralina e Vilazodona. A farmacocinética dos ISRSs começa com ampla absorção no trato gastrointestinal, boa distribuição devido à forte ligação às proteínas plasmáticas, sua concentração plasmática máxima é atingida dentro de uma a oito horas (BOAS, 2018, p.115). Os efeitos do escitalopram em crianças e adolescentes com as seguintes condições foram avaliados no de Transtorno de ansiedade em adolescentes de 12 a 20 anos. Após algumas semanas, os autores conseguiram identificar melhora por meio de indicadores de sintomas e qualidade de vida. O escitalopram mostrou-se tolerável nos adolescentes avaliados (STRAWN, et al. 2020) 25 Os inibidores da captação de serotonina e norepinefrina (ICSNs) são relativamente não seletivos para a captação de 5-HT e NE, Incluem a venlafaxina, desvenlafaxina e duloxetina, eles têm sido muito utilizados, devido maior eficácia terapêutica e do baixo perfil de efeitos adversos. Sua biodisponibilidade é de 45%, e a ingestão com alimentos retarda, porém não compromete sua absorção. Administrado pela via oral e bem absorvida pelo trato gastrointestinal. Seu pico de concentração e o do seu metabólito ativo ocorrem respectivamente em 2,4 e 4,3 horas, após dose única via oral (SOARES, 2017, p.85). Os transtornos de ansiedade estão entre os problemas emocionais mais comuns entre adolescentes e jovens. Eles causam perturbações significativas na vida do adolescente e suas famílias, correndo o risco de sofrer distúrbios psicológicos ao longo da vida. As intervenções psicológicas com a terapia cognitivo- comportamental (TCC)) e farmacológicas (ou seja, inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs)) foram estabelecidas para serem eficazes. No entanto, o risco de efeitos adversos e os efeitos de longo prazo desconhecidos do uso de ISRS levaram a recomendações de que a TCC seja administrada como intervenção de primeira linha. As inovações recentes incluem o desenvolvimento de programas da TCC de baixa intensidade entregues rapidamente pelos pais ou online (CRESWELL; WAITE, 2016). Um estudo de Sanchez et al. (2019) usaram dados do Estudo Multimodal de ansiedade Infantil/adolescente, para examinar os efeitos do tratamento diferencial da TCC, sertralina e sua combinação (COMB) versus placebo (PBO) em transtornos de ansiedade relacionados à escola . A modelagem de crescimento latente revelou que todos os três tratamentos ativos demonstraram superioridade sobre o PBO na redução do comprometimento escolar relacionado à ansiedade ao longo do tempo, com o COMB apresentando os efeitos mais significativos. Segundo o relatório do estudo dos autores, as estratégias de tratamento podem ter efeitos mais fortes nos transtornos de ansiedade relacionados à escola em homens do que em mulheres. Para Rodriguez (2019) o tratamento poderá ser composto por psicoterapia, transformações no estilo de vida e a farmacologia quando necessária, buscando sempre compreender e entender a originalidade da ansiedade e como essa se manifesta nos pacientes e não somente fazendo o uso dos medicamentos. 26 De acordo com a abordagem psicanalíltica, grande maioria de nossos traumas e conflitos internos residem em nosso inconsciente, e não podemos percebê-los sozinhos, dessa forma, uma manifestação de ansiedade nada mais é do que nossa reação inconsciente a uma situação que percebemos como perigosa ou traumática. Tem a ver com a nossa necessidade de resolver problemas, que nem conhecemos ou entendemos, como se o inconsciente estivesse nos salvando e nos preparando para essas situações perigosas (OLIVEIRA; SANTOS, 2019). Portanto, a psicanálise é uma abordagem utilizada para pesquisar essa subjetividade; quando a terapia psicanalítica é usada para controlar as manifestações de ansiedade do paciente, o analista deve ajudar o analisando a entender, porque seu inconsciente está se manifestando dessa maneira. Sigmund Freud enfatiza que a ansiedade é resultado de traumas infantis que são rejeitados pelo self como mecanismo de defesa para evitar a dor, sendo assim, alguns dos comportamentos que reprimimos em qualquer fase da vida, voltam como sintomas de ansiedade na adolescência ou na vida adulta (OLIVEIRA; SANTOS, 2019, p. 34). A psicologia positiva, também chamada "ciência da felicidade" é um ramo da psicologia que é um estudo científico empírico de emoções positivas, como felicidade e alegria, traços de personalidade positivos e relacionamentos interpessoais. Ela "analisa as virtudes, o caráter e as forças pessoais de cada indivíduo, ou seja, como as pessoas se comportam em situações específicas de suas vidas, especialmente nas situações mais desfavoráveis", a psicologia positiva busca o bem-estar humano, ela quer jogar com os pontos fortes e não com as fraquezas, enquanto os tratamentos oferecidos pela psicologia tradicional enfatizam distúrbios como depressão e ansiedade, a psicologia positiva foi projetada para a melhora da qualidade de vida, não para corrigir problemas que surgem (SELIGMAN, 2005, p. 410-421). Ainda, de acordo com Fernandes et al. (2019) as intervenções da Psicologia Positiva, que são direcionadas aos adolescentes em ambiente escolar têm mostrado bons resultados, incluindo resultados positivos na prática educacional, mostrando melhor desempenho acadêmico, melhor qualidade de vida, melhores índices de otimismo, auto eficácia e criatividade (NAKANO, 2018). 27 A psicoterapia humanista de Carl Rogers (1983, p.39) “tem como foco principal, a pessoa em si”. Esse cientista pragmático nos leva entender, o que precisa para realmente nos envolvermos com as pessoas; encontros essencialmente humanos sem as percepções distorcidas, que muitas vezes nos impedem de experimentar uma atitude que acolha a outra pessoa, com questões relevantes para ela, tal compromisso permitiria, que os clientes conduzissem seu próprio processo, redefinindo sua configuração do "eu". Precisamente, o propósito do processo psicoterapêutico é permitir, que a tendência de realização do cliente flua, porque ela é sua base. É claro, que o crescimento do cliente é fruto da auto-experiência, ele opta por iniciar-se na atmosfera da narrativa de si e do mundo em que vive, aceitando-se, fazendo mudanças e liderando seus pensamentos, sentimentos e comportamentos autênticos (ROGERS; KINGET, 1977, p.145). Um dos pilares da psicologia humanista relacionada à psicologia positiva é a busca por ajudar os indivíduos a perceberem o verdadeiro sentido de suas vidas, elemento essencial na promoção da saúde mental do sujeito, pois o bem-estar tem sido observado e se destacado pela prevenção da depressão e pela promoção da maior satisfação com a vida (CINTRA, GUERRA, 2017). Frankl (2010, p. 75-79) diz que “das difíceis condições dos campos de concentração, ele conseguiu aprender lições valiosas na adversidade e no desespero”. Frankl através da autorreflexão ou de suas habilidades de observação, usou sua experiência como base da experiência, após sua libertação, propôs uma psicologia, menos psicopatológica, porém, voltado para encontrar sentido na vida humana, surge então, a logoterapia. A abordagem logoterápica traz a necessidade de mudar a visão humana contra reducionistas, em que é determinado por aspectos biopsicossociais inerentes, e fornecendo assim,uma consideração mais abrangente da dimensão espiritual ou intelecto, que constitui o homem, juntamente com elementos de liberdade e responsabilidade, vendo-o como uma unidade e um todo essencialmente o mesmo, indivisível, completo (FRANKL, 1978; 2010 p. 75-79; 2016 p. 93-120; 2017 p. 23- 102; FREITAS, 2013, p. 36-40). 28 Nessa nova proposta filosófica e terapêutica, o que motiva e impulsiona o homem é a busca do sentido de seu ser, a vontade de sentido, novamente contra o que já estava estabelecido em sua época, como princípio Freudiano da vontade de prazer ao poder; aqui apresentamos os três pilares fundamentais que orientam essa busca de sentido: “(I) liberdade de vontade, (II) vontade de sentido e (III) sentido da vida” (FRANKL, 2017, p. 7, 26; FREITAS, 2013, cap. 5). A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP), pertence à chamada terceira onda da psicoterapia cognitivo-comportamental é uma terapia que surgiu nos Estados Unidos no início da década de 1990, foi desenvolvida por Robert J. Kohlenberg e Mavis Tsai, que combinaram sólidos conhecimentos teóricos com anos de experiência clínica. A FAP diferencia de outros tratamentos concentrando seus esforços na relação terapeuta – paciente, como forma de mudar as queixas apresentadas pelos pacientes, entende-se que a forma como o paciente se comporta, fala e recebe tratamento pode ser semelhante à forma como ele faz no seu dia-a-dia; comportamentos que ocorrem com o terapeuta e que se relacionam com o motivo pelo qual os pacientes procuram tratamento, são referidos como comportamentos clinicamente relevantes, esses comportamentos são o foco principal da FAP (KOHLENBERG, CALLAGHAN, 2011, p.367-398). Crianças e adolescentes com pais bipolares estão em maior risco de transtornos de ansiedade, no entanto, os antidepressivos são comumente usados para o tratamento da ansiedade. Em um estudo realizado com a participação de adolescentes com a intervenção de psicoterapia de grupo usando princípios cognitivo-comportamentais e exercícios de atenção plena (MINDFULNESS), para aumentar a regulação da atenção e a aceitação sem julgamento de pensamentos, emoções e experiências do momento presente, demonstraram a viabilidade, aceitabilidade e eficácia preliminar da terapia cognitiva baseada em mindfulness (TCBM), para o tratamento da ansiedade em jovens em risco de transtorno bipolar (SILVA; NETO, p.15, 2021). Rodriguez (2019) salienta que, o tratamento poderá ser composto por psicoterapia, transformações no estilo de vida e a farmacologia quando necessária, buscando sempre compreender e entender a originalidade da ansiedade e como essa se manifesta nos pacientes e não somente fazendo o uso dos medicamentos. 29 A terapia cognitiva comportamental foi desenvolvida na década de 1960, pelo psiquiatra Aaron Beck, como uma das abordagens de maior efetividade no tratamento de ansiedade, com o intuito de tentar neutralizar ou desativar o comportamento ansioso (SOARES; ALMEIDA, 2020). 30 4. A PSICOTERAPIA NA ABORDAGEM DA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL, COMO FERRAMENTA EFICAZ, NO ENFRENTAMENTO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) mesmo sendo, uma terapia desenvolvida na década de 1960, por Aaron Beck, ainda é considerado um recente tratamento, seu objetivo é conseguir uma flexibilização e ressignificação dos modos patológicos de processamento da informação, pois, a conjectura defende que o indivíduo não sofre com o fato em si, mas com as interpretações que dá a essas situações (SILVA; NETO, 2021). Beck (1964) salienta que, a TCC é uma técnica de estrutura e intervenção imediata com resultado a curto prazo. Sendo assim, o sujeito é orientado para o presente e direcionado a solucionar os problemas da atualidade, sua queixa principal, utilizando a técnica de modificar os pensamentos e os comportamentos que são considerados disfuncionais. Segundo Beck, Clark e Alford (1999; apud. NEUFELD, 2017) o processo das informações na TCC, são explicadas por três estruturas mentais inter-relacionadas; estruturas essas, que são responsáveis pela percepção e interpretação dos eventos do intelecto, que são as crenças centrais e ideias condicionais ou intermediárias pensamentos automáticos, todo o sistema está organizado através das interações entre cognição, Sentimentos e comportamentos e são chamados de padrões ou esquemas. A TCC é baseada em teorias postas para formular um plano de tratamento e orientar o curso de ação do terapeuta. Baseia-se em componentes-chave do modelo cognitivo e comportamental; isso inclui eventos da avaliação cognitiva, emocional e comportamental. A prática na avaliação de crianças e adolescentes em TCC leva em consideração alguns aspectos importantes, como identificar e compreender as queixas da criança e/ou do adolescente e o processo de criação de conceitos sobre cognição (SILVA; NETO, 2021). Para Melo (2020) na TCC, esse processo é a base para um perfeito entendimento e planejamento da prática terapêutica trabalhada com pacientes. Utilizar a técnica da TCC em crianças e adolescentes, exigi um planejamento prévio, 31 que começa antes mesmo da chegada do paciente, preparando a sala deixando um ambiente acolhedor, a seleção de brinquedos, jogos (PUREZA, 2014, p.85-103). Segundo Kodal (2018, p.57-68) as principais intervenções no contexto da TCC para criança e adolescentes com ansiedade são: questionamento socrático, psicoeducação; reconhecimento e manejo das emoções; identificação de cognições distorcidas que aumentam a ansiedade, registro de pensamento disfuncional (RPD), questionamento de pensamentos e desenvolvimento de cognições que reduzem a ansiedade (descatastrofização), exposição e prática, automonitoramento, reforço e preparação para reveses. Portanto, a preparação para aplicação da TCC no adolescente inclui, uma escuta qualitativa, a instrução do paciente quanto ao comportamento e o cognitivo, diante de situações de ansiedade e como sobreviver e lidar com elas, observando que a seleção de intervenções apropriadas é fundamental para a eficácia da TCC (MELO 2020, p. 213-226). No estudo de Reynolds et al. (2013), observou-se que o envolvimento dos pais na terapia, alto ou baixo, se mostrou válida, reduzindo significantemente os sintomas de ansiedade e o transtorno obsessivo compulsivo (TOC), o envolvimento dos pais na terapia pode estar relacionado com a redução significativa dos sintomas de ansiedade. Na TCC, o questionamento socrático é essencial durante as sessões clínicas. A técnica do questionamento foi criada, por Sócrates (70 a.c - 399 a.c), tem sua origem no conceito filosófico que usa a lógica e segue as regras da dialética. Essa forma de questionamento existe até hoje na reflexão filosófica dos métodos de ensino (GOTTSCHALK, 2010). Segundo Santos e Medeiros (2017), o questionamento socrático em contexto clínico sugere a indivíduos a oportunidade de examinar seus próprios pensamentos e crenças distorcidas, para mudá-los na forma de um questionário, para si mesmos na forma de confronto. Wright, Basco e Thase (2008) mencionam que, além do questionamento socrático, existe uma técnica semelhante chamada “descoberta guiadas”; essas duas técnicas são utilizadas inicialmente e mediadas pelo terapeuta que ajudariam o 32 paciente a fazer um exame das evidências a favor de suas ideias e as situações que produzem vários comportamentos. A psicoeducação é uma técnica que foi criada em meados da década de 1980 pelo pesquisador C. M. Anderson Manfro et al. (2008), o autor argumenta que seu uso interrompe reações de ansiedade e pânico com componentes que fornecem uma base racional para a adesão ao tratamento, e em um contexto clínicodeve ser feito nas primeiras sessões de terapia e pode ser repetido durante o tratamento. Segundo os autores Lemes e Neto (2017) o termo psicoeducação, tem o objetivo de instruir e juntar instrumentos pedagógicos e psicológicos, servindo como intervenções didáticas adequadas, para ensinar o paciente a reconhecer sua condição, suas características comportamentais, sintomas, crenças centrais (Desamor, Desvalor, Desamparo), pensamentos deturpados além de ensinar como corrigir esses pensamentos e comportamentos disfuncionais (BECK, 2013). Bhattacharjee; et al. (2011) salienta, que a psicoeducação também tem a função de agir nos pensamentos relacionados à manutenção do medo e da ansiedade, bem como o comportamento de fuga e evitação, deixando claro para o paciente o quão importante é distinguir a ansiedade patológica da ansiedade normal, e qual a origem da função do medo e a persistência do sintoma. Os autores Knapp e Beck (2008), diz que o registro de pensamento disfuncional (RPD) permite que os pacientes descubram, desmistifiquem e transformem significados disfuncionais, para alcançar uma compreensão mais racional. O RPD é um instrumento de fácil compreensão, que consiste basicamente em folhas de papel nas quais o paciente anota o tempo, situações, pensamentos e sentimentos relacionados a situações desconfortáveis do cotidiano. Manfro et al. (2008) diz, que, Catastrofizar é elevar os eventos a um nível incapacitante, o que faz com que uma pessoa idealize reações anormais em seu corpo com base em sintomas considerados normais, como combinar a simples tontura com o início de um ataque cardíaco. Portanto, a técnica da descatastrofização é um rico recurso terapêutico composto por intervenções nas quais o terapeuta sugere que o paciente teste a realidade de seus pensamentos negativo-catastróficos, é a soma de técnicas 33 incluindo: previsões de tempo e perguntas sobre as possibilidades e resultados de eventos (CANALS et al., 2009). O relaxamento é uma técnica utilizada para reduzir a ansiedade, a partir de uma perspectiva em que, o paciente se vê como quem controla a situação e não o contrário, a técnica inclui procedimentos desde o controle da respiração até a criação de imagens mentais que facilitam o progresso da terapia (FARIA, 2011). Willhelm, Andretta e Ungaretti (2015) mostram que técnicas comportamentais para ansiedade podem afetar tanto a mente quanto o corpo. Tais intervenções são possíveis, através da realização de técnicas de relaxamento, respiração diafragmática, relaxamento passivo e progressivo. Segundo os autores, o relaxamento é a técnica mais utilizada na TCC e permite que o paciente adote uma nova abordagem de tratamento. Vigeta et al. (2013) afirma, que a falta de sono, pode causar sintomas que variam em gravidade e intensidade, desde cansaço, fadiga até falta de concentração e atenção, além de vários prejuízos psicológicos, pois, reações únicas e necessárias ocorrem durante o sono para o organismo ter um bom funcionamento. A técnica da higiene do sono consiste em medidas educativas, que promove com qualidade o sono, tornando-o repousante, é recomendada uma rotina diária para dormir, cerca de meia hora antes, por exemplo: contar histórias engraçadas, realizar uma oração; meditar, reflexão interna; leitura; e até mesmo um simples banho, pode melhorar a qualidade do sono (Ferreira 2015). A Terapia Cognitiva Comportamental considerada como um dos tratamentos eficaz para os transtornos de ansiedade em crianças e adolescentes, seu resultado não depende só da terapia individual, mas é eficiente também em intervenções grupais, com pais, parentais simultaneamente, produzindo e mantendo com eficiência os ganhos em crianças e adolescentes com ansiedade (KNAPP; BECK, 2008, JAMES et al, 2015). Ferreira (2015) afirmam que, a TCC utiliza técnicas de intervenção como diversos exercícios comportamentais, visualização de eventos, higiene do sono e psicoeducação. Essas técnicas são aprendidas na clínica com o psicólogo e treinadas pelo paciente, para o uso em momentos de crise ou desconforto. 34 Mululo et al. (2009) observam que as técnicas de TCC são eficazes no manejo da ansiedade em transtornos mentais, mas os autores explicam que a TCC não se limita às suas técnicas, mas seria uma ferramenta para investigar os sintomas dos pacientes, podendo assim escolher a melhor forma de tratamento. Leahy (2011) consolida que: Após a identificação dos pensamentos automáticos e das crenças disfuncionais do paciente, a restruturação cognitiva deve tomar lugar e possibilitar a aplicação da habilidade de solução de problemas. Reestruturar cognitivamente pensamentos e crenças significa, no caso de transtorno de ansiedade, questionar os pensamentos, procurar evidenciar a favor e contra as avaliações e interpretações dos eventos. Além disso, é necessário identificar os erros cognitivos característicos dos pacientes ansiosos, tais como a catastrofização, a leitura mental e a generalização, e modificá-los (LEAHY, 2011, p.13). Sendo assim, detectando os problemas e as convicções disfuncionais do paciente, o psicólogo dentro da conceitualização da TCC, traça um plano de ação para tentar reverter á situação problema causadora da ansiedade, porém é necessário ter vínculo terapêutico, domínio da técnica, comprometimento na relação terapêutica e uma boa escuta terapêutica, para poder fazer uma avaliação minuciosa e descobrir os erros cognitivos e assim poder mudá-los. Usando de uma semelhança com a informática, quando um vírus entra no computador e desestabiliza todo o sistema operacional, assim é nos quadros de transtornos de ansiedade é como um vírus, o psicólogo através da terapia cognitiva comportamental, ensina a identificar e neutralizar o vírus que causou o desequilíbrio, para que, o paciente não seja mais dominado e retome o controle sobre seus pensamentos. Mudando o jeito de pensar, o paciente estará mudando a forma como sente. Quando o pensamento de perigo estiver desligado, automaticamente a ansiedade será reduzida ou extinta (CLARK; BECK, 2014). 35 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se, que a ansiedade faz parte do percurso da vida humana, assim, quando considerada normal ela motiva, impulsiona e ajuda o sujeito em diversas situações difíceis, porém quando se torna excessiva e não tratada, pode causar danos psicológicos e perdas em várias áreas na vida da pessoa, seja ela profissional, social ou acadêmica. Alguns sintomas comuns, como irritabilidade, falta de ar, sensação que vai infartar ou de desmaiar, tensão muscular, insônia, agitação, e dificuldade de concentração, que perduram por seis meses ou mais, demonstram que a ansiedade é patológica. O adolescente por estar vivenciando vários conflitos internos, que faz parte do seu processo de desenvolvimento físico e psicossocial, busca ainda uma identidade. Compreende-se, que a situação pode ser agravada com a desestrutura familiar e/ ou financeira, baixa autoestima, sentimento de inferioridade, necessidade de aceitação, situações de violência no âmbito doméstico, abandono afetivo, existência de comunicação agressiva- como os conflitos em casa ou através de bullying- além da falta de compreensão do universo do adolescente por parte de seus cuidadores. Portanto, essas são questões que contribuem com a fragilidade do adolescente em formação, sendo causadores da ansiedade, que acometem os adolescentes, segundo a presente revisão bibliográfica. Acrescenta-se ainda, problemas socioeconômicos, vulnerabilidade social, uso excessivo das tecnologias ou não acesso a elas, uso de entorpecentes e bebidas, causando nos adolescentes danos emocionais e físicos, além de propiciar queda no rendimento escolar, aumentando os conflitos em casa e os afastando-os cada vez mais dos seuscuidadores. Neste sentido para uma intervenção dos cuidados da saúde psíquica do adolescente, tem-se o uso da psicoterapia em conjunto com a farmacologia, com bom resultado, porém, existem diversas abordagens dentro da psicoterapia, como vários fármacos usados nos transtornos de ansiedade, assim é necessário uma minuciosa avaliação através de acompanhamento com psicólogo, psiquiatra, orientação de educadores e familiares, a fim de proporcionar estratégias de 36 acolhimento, aceitação, tendo como objetivo, escolher o tratamento que mais surtirá efeito no paciente. Sendo assim, antes de fazer o uso da farmacologia, é aconselhável o uso da psicoterapia. A abordagem TCC, trata-se de uma das psicoterapias com eficácia, intervenção imediata e com resultados rápidos, indicada no tratamento da ansiedade em adolescentes, pois, através das técnicas, seria possível auxiliá-los no processo de busca por confiança e aceitação e estruturação da autoestima, reforçando a confiança em si, que é fundamental para uma vida saudável. Foi concluído, que o objetivo geral, assim como os objetivos específicos do presente trabalho foram alcançados, no entanto, considera-se a relevância de mais estudos, visto que há poucas bibliografias acerca dos transtornos de ansiedade em adolescentes; sugere-se ainda para estudo de trabalhos mais avançados no futuro, uma pesquisa de campo, incluindo dados antes e pós-pandemia COVID 19. 37 REFERÊNCIAS ABERASTURY, A.; Knobel, M. Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988. Barsa, Enciclopédia. Enciclopédia Britânica. V. 2. São Paulo: Enciclopédia Britânica Consultoria Editorial, 1993. 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