Buscar

Ética I - DECRETO 6.029/07 - SISTEMA DE GESTÃO DA ÉTICA

Prévia do material em texto

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
VIDEOAULA
PROF. XICO KRAEMER
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO 
PODER EXECUTIVO FEDERAL
www.acasadoconcurseiro.com.br
http://www.acasadoconcurseiro.com.br
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
3
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO 
PODER EXECUTIVO FEDERAL 
Olá Concurseiro, vamos estudar um decreto, ou seja, veremos a aplicação prática 
do conceito, concretizada nos decretos. O decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994 foi 
sancionado pelo Presidente da República, tendo por base o disposto no art. 37 da 
constituição. E em leis esparsas (8.112/90 e 8429/92). 
 
Com a aprovação do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do 
Poder Executivo Federal, ficam definidos os órgãos e entidades da Administração Pública 
Federal direta e indireta como destinatários da medida. O prazo para implementação foi 
de 60 (sessenta) dias, inclusive a Constituição da respectiva Comissão de Ética que será 
integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego 
permanente. 
 
 
 
CF
Art. 37
8.112/90 
e 
8429/92
1.171/94
4
O decreto é realmente muito curto, sendo assim, precisa ser lido várias vezes e 
esquematizado: 
Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994 
 
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa. 
 
 
 
 
 
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal 
direta e indireta implementarão, em sessenta dias, as 
providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, 
inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de 
Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de 
cargo efetivo ou emprego permanente. 
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será 
comunicada à Secretaria da Administração Federal da 
Presidência da República, com a indicação dos respectivos 
membros titulares e suplentes. 
 
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
O código inicia suas disposições estabelecendo as regras deontológicas. As regras 
deontológicas são normas de conduta de uma determinada profissão. No caso do decreto 
1.171/94, as regras de conduta se aplicam aos servidores do poder executivo federal na 
administração direta e indireta. 
SERV. CIVIL
MILITAR
 
 
Terminado o texto da lei, vamos nos deter nas regras deontológicas que fazem 
parte do anexo, assim no capítulo I, seção I temos alguns incisos que merecem o devido 
comentário e os demais são de leitura obrigatória, são eles: 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais 
são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo 
ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. 
Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e 
da tradição dos serviços públicos. 
 
As palavras destacadas são de suma importância para esta primeira parte e 
precisam ser sempre lembradas. É interessante que você as decore! 
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua 
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, 
o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o 
Primados 
maiores
Dignidade
Decoro
ZeloEficácia
Consciência
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA | XICO KRAEMER
5
O decreto é realmente muito curto, sendo assim, precisa ser lido várias vezes e 
esquematizado: 
Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994 
 
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa. 
 
 
 
 
 
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal 
direta e indireta implementarão, em sessenta dias, as 
providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, 
inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de 
Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de 
cargo efetivo ou emprego permanente. 
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será 
comunicada à Secretaria da Administração Federal da 
Presidência da República, com a indicação dos respectivos 
membros titulares e suplentes. 
 
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
O código inicia suas disposições estabelecendo as regras deontológicas. As regras 
deontológicas são normas de conduta de uma determinada profissão. No caso do decreto 
1.171/94, as regras de conduta se aplicam aos servidores do poder executivo federal na 
administração direta e indireta. 
SERV. CIVIL
MILITAR
 
 
Terminado o texto da lei, vamos nos deter nas regras deontológicas que fazem 
parte do anexo, assim no capítulo I, seção I temos alguns incisos que merecem o devido 
comentário e os demais são de leitura obrigatória, são eles: 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais 
são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo 
ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. 
Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e 
da tradição dos serviços públicos. 
 
As palavras destacadas são de suma importância para esta primeira parte e 
precisam ser sempre lembradas. É interessante que você as decore! 
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua 
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, 
o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o 
Primados 
maiores
Dignidade
Decoro
ZeloEficácia
Consciência
6
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da 
Constituição Federal. 
O SERVIDOR PÚBLICO DEVERÁ DECIDIR SOBRETUDO ENTRE O HONESTO E O DESONESTO. 
Seu eixo principal de orientação é o bem comum. 
Nesse ponto estamos tratando do bem comum. Veja só: o servidor deverá decidir 
com base em diversos valores, todavia seu eixo principal de orientação é o bem comum. 
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem 
e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio 
entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá 
consolidar a moralidade do ato administrativo. 
Sempre que falamos de moralidade ou de moral estamos nos referindo a normas 
de conduta ou conjunto de normas e esse conjunto de valores, necessariamente, depende 
do equilíbrio entre a legalidade e a finalidade. 
 
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta 
ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, 
que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de 
sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de 
legalidade. 
 
Essa informação despenca nas provas de concurso. Fique atento! 
Servidor custeado por tributos
pagos por 
todos contrapartida
moralidade 
adm.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser 
entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante 
da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio. 
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se 
integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados 
na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom 
conceito na vida funcional. 
A vida privada do servidor importa na qualidade do seu exercício profissional. 
Nesse ponto o código de ética afirma que a vida privada do servidor é relevante 
para o desempenho de sua profissão. Note que os atos doprofissional em sua vida privada 
podem afetar diretamente sua carreira no serviço público. 
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse 
superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo 
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato 
administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão 
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. 
Dica 
Segundo Hely Lopes Meirelles: "Ato administrativo é toda manifestação unilateral de 
vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato 
adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações 
aos administrados ou a si própria". 
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-
la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração 
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do 
hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade 
humana quanto mais a de uma Nação. 
O servidor tem o dever de dar voz à verdade. Ainda que em prejuízo da 
administração ou do interessado. 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA | XICO KRAEMER
7
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da 
Constituição Federal. 
O SERVIDOR PÚBLICO DEVERÁ DECIDIR SOBRETUDO ENTRE O HONESTO E O DESONESTO. 
Seu eixo principal de orientação é o bem comum. 
Nesse ponto estamos tratando do bem comum. Veja só: o servidor deverá decidir 
com base em diversos valores, todavia seu eixo principal de orientação é o bem comum. 
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem 
e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio 
entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá 
consolidar a moralidade do ato administrativo. 
Sempre que falamos de moralidade ou de moral estamos nos referindo a normas 
de conduta ou conjunto de normas e esse conjunto de valores, necessariamente, depende 
do equilíbrio entre a legalidade e a finalidade. 
 
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta 
ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, 
que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de 
sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de 
legalidade. 
 
Essa informação despenca nas provas de concurso. Fique atento! 
Servidor custeado por tributos
pagos por 
todos contrapartida
moralidade 
adm.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser 
entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante 
da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio. 
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se 
integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados 
na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom 
conceito na vida funcional. 
A vida privada do servidor importa na qualidade do seu exercício profissional. 
Nesse ponto o código de ética afirma que a vida privada do servidor é relevante 
para o desempenho de sua profissão. Note que os atos do profissional em sua vida privada 
podem afetar diretamente sua carreira no serviço público. 
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse 
superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo 
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato 
administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão 
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. 
Dica 
Segundo Hely Lopes Meirelles: "Ato administrativo é toda manifestação unilateral de 
vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato 
adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações 
aos administrados ou a si própria". 
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-
la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração 
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do 
hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade 
humana quanto mais a de uma Nação. 
O servidor tem o dever de dar voz à verdade. Ainda que em prejuízo da 
administração ou do interessado. 
8
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público 
caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos 
direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano 
a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má 
vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, 
mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas 
esperanças e seus esforços para construí-los. 
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete 
ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer 
outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra 
a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos 
serviços públicos. 
 
 
Mais uma vez o Código de Ética demonstra seu interesse pelo desempenho do 
serviço público. Desta vez, apresentando condutas que demonstram falta de 
comprometimento. 
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus 
superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta 
negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, 
difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função 
pública. 
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de 
desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações 
humanas. 
Geralmente somos cobrados nesse ponto da matéria e a expressão “injustificada” 
é retirada da questão, por isso fique atento! 
Fique 
atento!
Fila 
longa
Fila 
grande
Fila 
lenta
Fila sem 
motivo
é dano 
moral.
Cuidado com as faltas injustificadas. 
 
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, 
respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber 
colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o 
engrandecimento da Nação. 
 
 
DOS PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO 
Nesse ponto o código de ética se foca nos deveres do servidor. Novamente vamos 
separar algumas expressões que são essenciais para o estudo desse ponto. 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de 
que seja titular; 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou 
procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante 
de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em 
que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, 
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa 
para o bem comum; 
 
SERVIDOR
PROBO JUSTO RETO LEAL
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA | XICO KRAEMER
9
Cuidado com as faltas injustificadas. 
 
XIII - O servidorque trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, 
respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber 
colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o 
engrandecimento da Nação. 
 
 
DOS PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO 
Nesse ponto o código de ética se foca nos deveres do servidor. Novamente vamos 
separar algumas expressões que são essenciais para o estudo desse ponto. 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de 
que seja titular; 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou 
procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante 
de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em 
que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, 
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa 
para o bem comum; 
 
SERVIDOR
PROBO JUSTO RETO LEAL
10
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão 
dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo; 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de 
comunicação e contato com o público; 
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se 
materializam na adequada prestação dos serviços públicos; 
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a 
capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem 
qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, 
religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano 
moral; 
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra 
qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, 
interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens 
indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; 
Podemos separar algumas expressões chave do que vimos até agora e que, se você 
as memorizar, serão um grande diferencial para seu estudo dessa matéria. São elas: “a 
tempo”, “rapidez, perfeição e rendimento”, “ser probo, reto, leal e justo”, e “ser cortês, 
ter urbanidade”. 
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa 
da vida e da segurança coletiva; 
A conduta de greve é mencionada e defendida pelo código de ética. E não poderia 
ser diferente, o direito constitucional da greve deve ser exercido, porém deve existir 
equilíbrio entre a busca de direitos e a manutenção de serviços de saúde e segurança. 
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca 
danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; 
Novamente o servidor é impelido a demonstrar rendimento e presença no local de 
trabalho. O exercício desses valores termina por beneficiar o rendimento e o ambiente de 
trabalho e sua ordem. 
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato 
contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis; 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos 
mais adequados à sua organização e distribuição; 
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do 
exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum; 
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função; 
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação 
pertinentes ao órgão onde exerce suas funções; 
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as 
tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, 
mantendo tudo sempre em boa ordem. 
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam 
atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários 
do serviço público e dos jurisdicionados administrativos; 
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com 
finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais 
e não cometendo qualquer violação expressa à lei; 
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência 
deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento. 
Os deveres do servidor são sempre verbos e, obviamente, indicam ações 
positivas, tendentes a realizar o trabalho com rendimento e qualidade. 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA | XICO KRAEMER
11
Novamente o servidor é impelido a demonstrar rendimento e presença no local de 
trabalho. O exercício desses valores termina por beneficiar o rendimento e o ambiente de 
trabalho e sua ordem. 
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato 
contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis; 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos 
mais adequados à sua organização e distribuição; 
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do 
exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum; 
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função; 
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação 
pertinentes ao órgão onde exerce suas funções; 
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as 
tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, 
mantendo tudo sempre em boa ordem. 
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam 
atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários 
do serviço público e dos jurisdicionados administrativos; 
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com 
finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais 
e não cometendo qualquer violação expressa à lei; 
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência 
deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento. 
Os deveres do servidor são sempre verbos e, obviamente, indicam ações 
positivas, tendentes a realizar o trabalho com rendimento e qualidade. 
12
 
 
DAS VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO 
XV - E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, 
para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos 
que deles dependam; 
Fique atento! 
Para que ocorra essa vedação é preciso que exista dolo (vontade e 
consciência) do servidor em prejudicar a reputação dos demais. 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração 
a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; 
O servidor não poderá ser indulgente com as condutas transgressoras. 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito 
por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu 
conhecimento para atendimento do seu mister; 
Nesse caso o servidor tem a missão de manter-se atualizado. 
 
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou 
interesses de ordem pessoalinterfiram no trato com o público, com os jurisdicionados 
administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores; 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda 
financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, 
para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para 
influenciar outro servidor para o mesmo fim; 
pleitear, 
solicitar, 
provocar, 
sugerir 
ou 
receber 
Em resumo, o servidor, familiar ou indicado não poderá 
receber qualquer vantagem de qualquer espécie para o 
cumprimento de suas atividades ou para influenciar outro 
servidor a cumpri-las. 
 
qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, 
doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer 
pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro 
servidor para o mesmo fim. 
 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para 
providências; 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços 
públicos; 
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer 
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público; 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu 
serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a 
honestidade ou a dignidade da pessoa humana; 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos 
de cunho duvidoso. 
 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA | XICO KRAEMER
13
 
 
DAS VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO 
XV - E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, 
para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos 
que deles dependam; 
Fique atento! 
Para que ocorra essa vedação é preciso que exista dolo (vontade e 
consciência) do servidor em prejudicar a reputação dos demais. 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração 
a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; 
O servidor não poderá ser indulgente com as condutas transgressoras. 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito 
por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu 
conhecimento para atendimento do seu mister; 
Nesse caso o servidor tem a missão de manter-se atualizado. 
 
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou 
interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados 
administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores; 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda 
financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, 
para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para 
influenciar outro servidor para o mesmo fim; 
pleitear, 
solicitar, 
provocar, 
sugerir 
ou 
receber 
Em resumo, o servidor, familiar ou indicado não poderá 
receber qualquer vantagem de qualquer espécie para o 
cumprimento de suas atividades ou para influenciar outro 
servidor a cumpri-las. 
 
qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, 
doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer 
pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro 
servidor para o mesmo fim. 
 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para 
providências; 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços 
públicos; 
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer 
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público; 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu 
serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a 
honestidade ou a dignidade da pessoa humana; 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos 
de cunho duvidoso. 
 
14
DAS COMISSÕES DE ÉTICA 
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, 
indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça 
atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, 
encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no 
tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer 
concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura. 
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da 
execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, 
para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos 
próprios da carreira do servidor público. 
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura 
e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus 
integrantes, com ciência do faltoso. 
Dica 
Censura é a única penalidade imposta pelo código de ética. 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor 
público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste 
Co
m
iss
ão
 d
e 
ét
ica
Comissões formadas por três 
servidores "
03 empregados com "cargo 
efetivo ou emprego permanente
serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição 
financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, 
como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas 
públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o 
interesse do Estado. 
A definição de servidor público feita no decreto 1.171/94 só se aplica aos 
servidores do Poder Executivo Federal na Administração Direta e Indireta. Isso se 
deve ao fato de que o decreto é do Presidente da República. Caso fosse lei aprovada no 
Congresso Nacional, teríamos uma abrangência muito maior. Fique muito atento ao fato 
de que o decreto não abrange os servidores do judiciário ou do legislativo, nem mesmo 
os servidores dos estados, municípios ou do Distrito Federal. 
 
Referências Bibliográficas 
Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994. Aprova o Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm 
Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 44. ed. São Paulo: Editora 
Juspodivm, 2020. 
 
EXERCÍCIOS COMENTADOS 
1. (INSTITUTO CONSULPLAN – 2020) Considerando o Decreto nº 1.171, de 22 
de junho 1994 e seus anexos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as 
falsas. 
( ) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público 
caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga os seus tributos 
direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. 
( ) Constitui direito do servidor público ter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, 
motivo pelo qual o serviço de limpeza deve ser instituído em todos os órgãos da 
Administração. 
 ( ) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velandoatentamente por seu cumprimento, evitando conduta imprudente. 
A sequência está correta em: 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA | XICO KRAEMER
15
DAS COMISSÕES DE ÉTICA 
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, 
indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça 
atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, 
encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no 
tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer 
concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura. 
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da 
execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, 
para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos 
próprios da carreira do servidor público. 
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura 
e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus 
integrantes, com ciência do faltoso. 
Dica 
Censura é a única penalidade imposta pelo código de ética. 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor 
público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste 
Co
m
iss
ão
 d
e 
ét
ica
Comissões formadas por três 
servidores "
03 empregados com "cargo 
efetivo ou emprego permanente
serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição 
financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, 
como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas 
públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o 
interesse do Estado. 
A definição de servidor público feita no decreto 1.171/94 só se aplica aos 
servidores do Poder Executivo Federal na Administração Direta e Indireta. Isso se 
deve ao fato de que o decreto é do Presidente da República. Caso fosse lei aprovada no 
Congresso Nacional, teríamos uma abrangência muito maior. Fique muito atento ao fato 
de que o decreto não abrange os servidores do judiciário ou do legislativo, nem mesmo 
os servidores dos estados, municípios ou do Distrito Federal. 
 
Referências Bibliográficas 
Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994. Aprova o Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm 
Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 44. ed. São Paulo: Editora 
Juspodivm, 2020. 
 
EXERCÍCIOS COMENTADOS 
1. (INSTITUTO CONSULPLAN – 2020) Considerando o Decreto nº 1.171, de 22 
de junho 1994 e seus anexos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as 
falsas. 
( ) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público 
caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga os seus tributos 
direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. 
( ) Constitui direito do servidor público ter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, 
motivo pelo qual o serviço de limpeza deve ser instituído em todos os órgãos da 
Administração. 
 ( ) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando 
atentamente por seu cumprimento, evitando conduta imprudente. 
A sequência está correta em: 
16
a) F, F, F. 
b) V, F, F. 
c) F, V, V. 
d) V, V, V. 
Aqui podemos resolver a questão com uma atenta leitura ao anexo do decreto 1.170/94, 
assim: 
A primeira afirmação é verdadeira, de acordo com o inciso IX, vejamos: A cortesia, a 
boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço 
pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente 
significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem 
pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não 
constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos 
os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e 
seus esforços para construí-los. 
A segunda afirmação é falsa, conforme inciso XIV: São deveres fundamentais do servidor 
público: n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos 
mais adequados à sua organização e distribuição; 
A terceira afirmação também é falsa, pois o texto do decreto fala em “conduta 
negligente” e não “conduta imprudente”, assim: O servidor deve prestar toda a sua 
atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, 
e, assim, evitando a conduta negligente. Resposta: Letra B. 
2. (UFU – 2020) O Código de Ética do Servidor Público (Decreto 1.171/94) estabelece 
deveres e vedações ao servidor público. Considerando-se esse decreto, é correto afirmar 
que: 
a) as ações do servidor público, quando este não se encontra no exercício da função, não 
poderão ter impactos no bom conceito de sua vida profissional. 
b) a comunicação do servidor a seus superiores, de atos e de fatos contrários ao interesse 
público, demandando as providências cabíveis, deve ser feita quando for mais 
conveniente. 
c) o exercício do poder ou da autoridade com finalidade estranha ao interesse público, 
sem qualquer violação expressa à lei, é uma das prerrogativas do servidor público. 
d) a função pública deve ser tida como exercício profissional, portanto se integra à vida 
particular de cada servidor público. 
O inciso VI traz exatamente o teor da alternativa: A função pública deve ser tida como 
exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. 
Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão 
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. Resposta: Letra D. 
 
 
DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 
 Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere 
o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da 
Constituição, bem como nos arts. 116 e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro 
de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992, 
DECRETA: 
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa. 
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e 
indireta implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena 
vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva 
Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de 
cargo efetivo ou emprego permanente. 
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à 
Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, com a 
indicação dos respectivos membros titulares e suplentes. 
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e 106° da República. 
ITAMAR FRANCO 
Romildo Canhim 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA | XICO KRAEMER
17
a) F, F, F. 
b) V, F, F. 
c) F, V, V. 
d) V, V, V. 
Aqui podemos resolver a questão com uma atenta leitura ao anexo do decreto 1.170/94, 
assim: 
A primeira afirmação é verdadeira, de acordo com o inciso IX, vejamos: A cortesia, a 
boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço 
pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente 
significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem 
pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não 
constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, masa todos 
os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e 
seus esforços para construí-los. 
A segunda afirmação é falsa, conforme inciso XIV: São deveres fundamentais do servidor 
público: n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos 
mais adequados à sua organização e distribuição; 
A terceira afirmação também é falsa, pois o texto do decreto fala em “conduta 
negligente” e não “conduta imprudente”, assim: O servidor deve prestar toda a sua 
atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, 
e, assim, evitando a conduta negligente. Resposta: Letra B. 
2. (UFU – 2020) O Código de Ética do Servidor Público (Decreto 1.171/94) estabelece 
deveres e vedações ao servidor público. Considerando-se esse decreto, é correto afirmar 
que: 
a) as ações do servidor público, quando este não se encontra no exercício da função, não 
poderão ter impactos no bom conceito de sua vida profissional. 
b) a comunicação do servidor a seus superiores, de atos e de fatos contrários ao interesse 
público, demandando as providências cabíveis, deve ser feita quando for mais 
conveniente. 
c) o exercício do poder ou da autoridade com finalidade estranha ao interesse público, 
sem qualquer violação expressa à lei, é uma das prerrogativas do servidor público. 
d) a função pública deve ser tida como exercício profissional, portanto se integra à vida 
particular de cada servidor público. 
O inciso VI traz exatamente o teor da alternativa: A função pública deve ser tida como 
exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. 
Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão 
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. Resposta: Letra D. 
 
 
DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 
 Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere 
o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da 
Constituição, bem como nos arts. 116 e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro 
de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992, 
DECRETA: 
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa. 
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e 
indireta implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena 
vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva 
Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de 
cargo efetivo ou emprego permanente. 
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à 
Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, com a 
indicação dos respectivos membros titulares e suplentes. 
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e 106° da República. 
ITAMAR FRANCO 
Romildo Canhim 
18
ANEXO 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal 
CAPÍTULO I 
Seção I 
Das Regras Deontológicas 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios 
morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no 
exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação 
do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão 
direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. 
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua 
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o 
injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas 
principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas 
no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal. 
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o 
bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem 
comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor 
público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos 
direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como 
contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como 
elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como 
conseqüência, em fator de legalidade. 
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade 
deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como 
cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado 
como seu maior patrimônio. 
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, 
se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos 
verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou 
diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou 
interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados 
em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de 
qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, 
ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável 
a quem a negar. 
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou 
falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou 
da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre 
o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre 
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. 
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço 
público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga 
seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma 
forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, 
deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa 
ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa 
vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus 
esforços para construí-los. 
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que 
compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas 
filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não 
caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas 
principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos. 
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus 
superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a 
conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios 
tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência 
no desempenho da função pública. 
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator 
de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem 
nas relações humanas. 
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, 
respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber 
colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o 
crescimento e o engrandecimento da Nação. 
Seção II 
Dos Principais Deveres do Servidor Público 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego 
público de que seja titular; 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim 
ou procurandoprioritariamente resolver situações procrastinatórias, 
principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na 
prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de 
evitar dano moral ao usuário; 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA | XICO KRAEMER
19
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou 
falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou 
da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre 
o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre 
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. 
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço 
público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga 
seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma 
forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, 
deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa 
ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa 
vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus 
esforços para construí-los. 
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que 
compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas 
filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não 
caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas 
principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos. 
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus 
superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a 
conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios 
tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência 
no desempenho da função pública. 
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator 
de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem 
nas relações humanas. 
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, 
respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber 
colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o 
crescimento e o engrandecimento da Nação. 
Seção II 
Dos Principais Deveres do Servidor Público 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego 
público de que seja titular; 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim 
ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, 
principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na 
prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de 
evitar dano moral ao usuário; 
20
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu 
caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e 
a mais vantajosa para o bem comum; 
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da 
gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo; 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o 
processo de comunicação e contato com o público; 
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se 
materializam na adequada prestação dos serviços públicos; 
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a 
capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, 
sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, 
cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, 
de causar-lhes dano moral; 
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra 
qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder 
Estatal; 
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, 
interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou 
vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e 
denunciá-las; 
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da 
defesa da vida e da segurança coletiva; 
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência 
provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o 
sistema; 
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato 
contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis; 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os 
métodos mais adequados à sua organização e distribuição; 
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria 
do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum; 
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da 
função; 
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a 
legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções; 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA | XICO KRAEMER
21
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, 
as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança 
e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem. 
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam 
atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos 
usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos; 
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade 
com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as 
formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei; 
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a 
existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento. 
Seção III 
Das Vedações ao Servidor Público 
XV - E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e 
influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de 
cidadãos que deles dependam; 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou 
infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de 
direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do 
seu conhecimento para atendimento do seu mister; 
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou 
interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os 
jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou 
inferiores; 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda 
financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer 
espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua 
missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para 
providências; 
22
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em 
serviços públicos; 
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer 
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público; 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu 
serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral,a 
honestidade ou a dignidade da pessoa humana; 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a 
empreendimentos de cunho duvidoso. 
CAPÍTULO II 
DAS COMISSÕES DE ÉTICA 
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal 
direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que 
exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma 
Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética 
profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio 
público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de 
procedimento susceptível de censura. 
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos 
encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros 
sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e 
para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público. 
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de 
censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por 
todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por 
servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato 
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, 
ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a 
qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as 
entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia 
mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. 
*

Mais conteúdos dessa disciplina