Buscar

REVISÃO SUMARIZADA DO TJBA - ADMINISTRATIVO

Prévia do material em texto

@EUAGU - 1 
REVISÃO SUMARIZADA DE ADMINISTRATIVO 
JUIZ LEIGO E CONCILIADOR DO TJBA 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
1 Estado, governo e administração pública. 1.1 
Conceitos. 
 
PRECATÓRIOS 
1. É possível aplicar o regime de precatórios às 
sociedades de economia mista? SIM. Quando 
prestadoras de serviço público próprio do 
Estado e de natureza não concorrencial. É 
inconstitucional determinação judicial que 
decreta a constrição de bens de sociedade de 
economia mista prestadora de serviços 
públicos em regime não concorrencial, para 
fins de pagamento de débitos trabalhistas. 
INFO 920, STF 
2. É possível aplicar o regime de precatórios às 
empresas públicas e sociedades de economia 
mista? NÃO. As empresas públicas e 
sociedades de economia mista não têm 
direito à prerrogativa de execução via 
precatório. INFO 888, STF 
 
ANISTIADO POLÍTICO 
1. O acórdão concessivo do MS que determina o 
pagamento retroativo dos valores devidos a 
anistiado político deve incluir também os 
juros de mora e correção monetária. Não é 
necessário o ajuizamento de ação autônoma. 
INFO 940, STF 
2. Pagamento dos valores retroativos a 
anistiados políticos. INFO 917, STF 
 
2 Direito administrativo. 2.1 Conceito. 2.2 
Objeto. 2.3 Fontes. 
 
3 Ato administrativo. 3.1 Conceito, requisitos, 
atributos, classificação e espécies. 3.2 Extinção 
do ato administrativo. 3.2.1 Cassação, anulação, 
revogação e convalidação. 3.3 Decadência 
administrativa. 
 Conceito: declaração estatal, regime jurídico 
administrativo, produção de efeitos jurídicos 
imediatos, sujeição ao controle judicial; 
 Atos administrativos (públicos) x Atos da 
Administração (privados); 
 Fato administrativo – fatos concretos que 
produzem efeito no direito administrativo x Ato 
administrativo – decorre da vontade da 
Administração, podendo ser revogado ou anulado; 
 ELEMENTOS: COMPETÊNCIA/ FINALIDADE/ 
FORMA/ MOTIVO/ OBJETO; 
 Causa - CABM: elemento que verifica a 
proporcionalidade entre o motivo e o objeto do ato; 
 Abuso de poder: excesso x desvio de poder; 
 Di Pietro e JSCF: MOTIVO – circunstancia de fato - 
x motivação – explicitação da circunstancia; 
 Motivação nos atos vinculados e discricionários: 
JSCF - apenas os vinculados; MDP, HLM e STJ – 
vinculados e discricionários; 
 Momento da motivação – CABM: contemporânea 
ou anterior à prática do ato, podendo ocorrer 
tardiamente apenas nos atos vinculados se houver 
comprovação da ocorrência do motivo previsto pelo 
legislador; 
 Momento da motivação – STJ: nas situações em 
que a lei não exige motivação é possível a motivação 
tardia desde que o motivo extemporaneamente 
alegado preexista, que era idôneo para justificar o ato 
e que o motivo foi a razão determinante da pratica do 
ato; 
 Objeto: efeito jurídico imediato que o ato produz; 
 ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO: (PATI) 
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE/ IMPERATIVIDADE/ 
EXIGIBILIDADE (meios indiretos de coerção)/ AUTO-
EXECUTORIEDADE (meios diretos de coerção – lei ou 
urgência)/ TIPICIDADE (o ato deve corresponder a 
uma figura legal); 
 ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS: atos 
NORMATIVOS (lei material e ato formal – função 
regulamentar), ORDINATÓRIOS (hierarquia superior – 
dentro da ADM – poder hierárquico), NEGOCIAIS 
(coincidem com a pretensão de particulares), 
ENUNCIATIVOS (certificar ou atestar fatos), 
PUNITIVOS (sanção aos servidores ou aos 
administrados – poder de polícia – lei ou atuação 
imediata); 
 Ato válido: praticado de acordo com a lei, ato sem 
vícios; 
 Ato eficaz: apto a produzir os seus efeitos; 
 
@EUAGU - 2 
 Ato exequível: apto a produzir efeitos 
imediatamente; 
 Simples: manifestação de um único órgão; 
 Complexos: manifestação de vontade de mais de 
um órgão; 
 Compostos: manifestação de vontade de mais de 
um órgão, sendo uma principal e outra acessória 
(homologatória); 
 Atos gerais: não possuem destinatário certo; 
finalidade normativa; natureza erga omnes; não 
podem ser objeto de impugnação individual; 
 Atos individuais: dirigidos à pessoas certas e 
determinadas; cria direitos subjetivos; podem ser 
contestados por seus titulares; 
 Mérito administrativo  ATOS DISCRICIONÁRIOS 
 análise da conveniência, oportunidade e 
conteúdo do ato administrativo; 
 Atos vinculados  todos os elementos estão 
previstos em lei, ou seja, são vinculados; 
 Atos discricionários  possibilidades de escolha 
conferida por lei ao administrador; 
 Conceitos jurídicos indeterminados  expressões 
vagas  não haverá, necessariamente, 
discricionariedade administrativa, pois se impõe 
primeiramente uma interpretação do conceito 
jurídico diante do caso concreto  zona de 
incerteza; 
 Ato inexistente: nunca poderá ser convalidado, 
pois apesar de sua aparência legal, é, na verdade, 
uma conduta criminosa – há o direito de 
resistência contra eles; 
 Teoria das nulidades: monista x dualista; 
 Monista – HLM: o ato é nulo ou válido – não há 
possibilidade de convalidação; 
 Dualista – CABM – Lei 9.784/99: o ato é nulo, 
anulável ou válido – há possibilidade de 
convalidação; 
 Prazo para anulação: a nulidade não tem prazo; 
 Segurança jurídica: – direitos de terceiros – 
procedimento administrativo – autotutela 
administrativa – controle judicial; 
 Atos nulos: vício insanável, ex tunc; 
 Atos anuláveis: vício sanável, admite convalidação 
com efeitos ex tunc; 
 STF e STJ: mesmo diante de um ato nulo, caso 
venha a se tratar de ato constitutivo ou ampliativo 
de direito, a Administração deverá observar o 
prévio processo administrativo; 
 Teoria dos motivos determinantes: a validade do 
ato está vinculada à veracidade dos fatos (fáticos 
e jurídicos) descritos como motivadores de sua 
prática; 
 Revogação: invalidação de atos DISCRICIONÁRIOS 
por razões de conveniência ou oportunidade da 
Administração – efeitos ex nunc – apenas a 
Administração; 
 NÃO CABE REVOGAÇÃO: atos que já exauriram os 
seus efeitos, atos vinculados, atos que geraram 
direito adquirido, atos integrativos e meros atos 
administrativos; 
 Contraposição: revogação tácita; 
 Anulação: declaração de invalidade do ato 
produzido em contrariedade à lei – efeitos ex tunc 
– Poder Judiciário e Administração; 
 Teoria do fato consumado: convalidação de uma 
ilegalidade pela consolidação da situação de fato; 
 STF (RG) e STJ: a teoria do fato consumado é 
inaplicável quando decorrente de provimentos 
judiciais provisórios  inaplicabilidade da 
confiança legítima e da segurança jurídica; 
 Convalidação: ato anulável, não objeto de 
impugnação administrativa ou judicial, efeitos ex 
tunc, vícios na forma ou na competência, não 
acarrete prejuízo a terceiros ou à Administração 
Pública; 
 Convalidação: 
a) competência – admite desde que não seja de 
competência exclusiva; 
b) forma – é possível desde que não seja essencial 
à validade do ato; 
c) motivo e finalidade – nunca; 
d) objeto – admite apenas a conversão 
(transformação em outra categoria de ato); 
 Cassação: espécie de anulação que consiste na 
invalidação de um ato que nasceu regular, mas se 
tornou irregular no momento de sua execução; 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) São requisitos de 
validade do ato administrativo, exceto 
01) competência para a edição de um ato. 
02) forma prescrita em lei, em regra. 
03) razões que justificam a edição do ato. 
04) presunção de licitude do objeto. 
05) finalidade do atendimento ao interesse 
público. 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
1. O Poder Judiciário não pode fazer a revisão 
judicial do mérito da decisão administrativa 
proferida pelo CADE. INFO 942, STF 
 
@EUAGU - 3 
2. MP que confere status de Ministro de Estado 
ao chefe da Secretaria-Geral da Presidência 
da República não é inconstitucional por 
desvio de finalidade. Não é inconstitucional 
medida provisória que, ao tratar sobre os 
órgãos vinculados à Presidência da República, 
confere status de Ministro de Estado ao chefe 
da Secretaria-Geral da Presidência da 
República, ainda que seu titular a ser 
nomeado,venha a ter foro por prerrogativa de 
função no STF. Não há desvio de finalidade na 
edição deste ato. INFO 935, STF 
 
4 Agentes públicos. 4.1 Conceito. 4.2 Espécies. 4.3 
Cargo, emprego e função pública. 4.3.1 
Provimento. 4.3.2 Vacância. 4.3.3 Efetividade, 
estabilidade e vitaliciedade. 4.4 Remuneração. 
4.5 Direitos e deveres. 4.6 Responsabilidade. 
 Agente público: é qualquer pessoa 
responsável, de forma definitiva ou transitória, 
pelo desempenho de uma função pública; 
 Função pública: não precisa de lei e 
corresponde às atribuições dos cargos e 
empregos públicos, mas pode existir 
isoladamente; 
 Cargo público: efetivo ou em comissão; criado 
por lei; vinculo estatutário; 
 Emprego público: criado por lei; vinculo 
trabalhista; prévia aprovação em concurso 
público; 
 Classificação – CABM: 
 Agentes políticos: responsáveis pela formação 
política do Estado; 
 Servidores públicos: possuem vínculo com a 
Administração Pública e recebem 
remuneração para pelo erário; 
 Servidores estatutários: regime 
estatutário; 
 Empregados públicos: CLT*; 
 Servidores temporários: necessidade 
temporária excepcional; 
 Militares 
 Particulares em colaboração com o 
Poder Público/agentes 
honoríficos/delegados: 
o Por delegação do Poder Público: 
exercem função pública em seu próprio 
nome, com remuneração paga pelos 
usuários, sem vinculo empregatício, 
mas submetidos à fiscalização do Poder 
Público; 
o Por requisição, nomeação ou 
designação: jurados, mesários – não 
precisam possuir vínculo com o Estado 
e exercem tais funções sem 
remuneração; 
o Gestores de negócios: pessoas que 
assumem, de forma espontânea, a 
função publica em situações de 
emergência; 
 Regime jurídico do servidor: não há direito 
adquirido – STF; 
 STF: o Estado não poderá obrigar o servidor a 
adotar o novo regime. Ocorre que, havendo a 
transposição do regime, não haverá direito às 
vantagens do regime anterior; 
 Condições de ingresso 
 Função de confiança: servidores efetivos; 
 Empregos públicos e cargos efetivos: 
concurso público; 
 Cargos em comissão: livre provimento; 
 Estrangeiros: depende da lei 
regulamentadora de cada ente; 
 Concurso público: 
 Para haver prorrogação, tem de haver 
previsão no edital; 
 O prazo decadencial para impetração de 
MS no caso de desrespeito ao direito 
subjetivo à nomeação dos candidatos 
começa a partir do término do prazo de 
validade do concurso; 
 Hipóteses excepcionais de não nomeação 
de candidatos aprovados dentro do 
numero de vagas – STF em RG: 
o Superveniência: fatos posteriores à 
publicação do certame; 
o Imprevisibilidade: circunstâncias 
extraordinárias; 
o Gravidade; 
o Necessidade; 
 Exame psicotécnico: 
o Lei; 
o Edital; 
o Critérios objetivos; 
o Recorrível; 
 Remuneração dos servidores: 
 Subsídios: parcela fixa que admite a 
percepção de verbas indenizatórias; 
 Vencimentos: parcela fixa acrescida de 
parcela variável; 
 Estabilidade: 
 Após 03 anos de efetivo exercício; 
 
@EUAGU - 4 
 Empregados públicos não fazem jus; 
 Vitaliciedade: 
 Após dois anos de efetivo exercício ou a 
partir da investidura no cargo; 
 Estágio probatório: 
 Após 3 anos – adequação da Lei 8.112/90; 
 Responsabilidade dos servidores: 
 RESPONSABILIDADE CIVIL – SUBJETIVA – 
dolo ou culpa; 
o STF: a reparação por desconto em folha 
não é automática; 
o AGU: pode ser feita por desconto em 
folha para restituição ao erário, desde 
que seja previamente oportunizado o 
contraditório e a ampla defesa; 
 RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA: 
o Comunicação de instâncias: 
inexistência de autoria do fato; 
inocorrência material do próprio 
evento; presença de qualquer das 
causas de justificação penal; 
 RESPONSABILIDADE PENAL; 
 Acumulação de cargos e compatibilidade de 
horários: 
 É vedada a acumulação de dois cargos 
públicos quando a soma da carga horária 
referente aos dois cargos ultrapassar o 
limite máximo de 60 horas semanais – 
AGU, TCU e STJ; 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) Os agentes públicos que 
exercem funções ou mandatos temporários, que 
não são funcionários nem servidores públicos, 
exceto para fins penais, caso cometam crimes 
contra Administração Pública, serão considerados 
agentes 
01) administrativos. 
02) honoríficos. 
03) políticos. 
04) funcionais. 
05) delegados. 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) Será concedida ajuda 
de custo 
01) ao servidor que se afastar da sede ou a ela 
retornar, em virtude de mandato eletivo. 
02) ao servidor que foi afastado para servir em 
outro órgão ou entidade dos Poderes da União, de 
outros Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios. 
03) ao servidor que foi removido a pedido. 
04) a um dos cônjuges, sendo ambos servidores 
estaduais, quando o outro tiver direito à ajuda de 
custo pela mesma mudança de sede. 
05) ao servidor que se deslocar a serviço ou por 
motivo de estudo, no país ou para o exterior. 
 
REGIME JURÍDICO 
1. Os substitutos interinos dos cartórios 
extrajudiciais devem receber limitado ao teto 
do funcionalismo público (art. 37, XI, da 
CF/88). INFO 923, STF 
 
SERVIDORES PÚBLICOS 
1. É constitucional lei estadual que preveja o 
pagamento de gratificação para servidores 
que já recebem pelo regime de subsídio 
quando eles realizarem atividades que 
extrapolam as funções próprias e normais do 
cargo. Essas atividades, a serem retribuídas por 
esta parcela própria, detêm conteúdo ocupacional 
estranho às atribuições ordinárias do cargo e, 
portanto, podem ser remuneradas por gratificação 
além da parcela única do subsídio, sem que isso 
afronte o art. 39, § 4º, da CF/88. INFO 947, STF 
2. Na falta de lei específica que regulamente a 
aposentadoria especial dos servidores 
públicos portadores de deficiência (art. 40, § 
4º, I, da CF/88), deve ser aplicada a LC 
142/2013, que trata sobre a aposentadoria 
especial de pessoas com deficiência no RGPS. 
INFO 947, STF 
3. A estabilidade especial do art. 19 do ADCT não 
se aplica para empregados das fundações 
públicas de direito privado (abrange apenas 
os servidores das pessoas jurídicas de direito 
público). INFO 946, STF 
4. Teto remuneratório de Procuradores 
Municipais é o subsídio de Desembargador de 
TJ. A expressão "Procuradores", contida na 
parte final do inciso XI do art. 37 da 
Constituição da República, compreende os 
procuradores municipais, uma vez que estes se 
inserem nas funções essenciais à Justiça, 
estando, portanto, submetidos ao teto de 
90,25%. INFO 932, STF 
5. Não devolução dos valores recebidos de boa-
fé por servidor público por força de decisão 
liminar revogada. DESNECESSÁRIO. INFO 923, 
STF 
6. Os substitutos interinos dos cartórios 
extrajudiciais devem receber limitado ao teto 
 
@EUAGU - 5 
do funcionalismo público (art. 37, XI, da 
CF/88). INFO 923, STF 
7. O aumento de 45% concedido aos militares 
pela Lei nº 8.237/91 não foi uma revisão geral 
da remuneração, não podendo ser estendida 
para os servidores públicos civis. INFO 922, 
STF 
8. Servidor que fazia faculdade particular e é 
removido, de ofício, para outra cidade tem 
direito a matrícula em universidade pública, 
se não existir instituição privada congênere 
no destino. INFO 916, STF 
9. Não se pode cassar a aposentadoria do 
servidor que ingressou no serviço público por 
força de provimento judicial precário e se 
aposentou durante o processo, antes da 
decisão ser reformada. INFO 911, STF 
10. STF decide modular os efeitos de decisão que 
mandou afastar Delegados de Polícia do cargo 
por ofensa à regra do concurso público. INFO 
909, STF 
11. Inconstitucionalidade de norma que equipara 
remuneração de servidores públicos. INFO 
907, STF 
12. Constitucionalidade de norma da CE que 
assegura equiparação salarial para professores 
com igual titulação, respeitando-se o grau de 
ensino em que estiverem atuando. INFO 907, 
STF 
13. Inconstitucionalidade de normas da 
Constituição Estadual que tratam sobre 
remuneração e direitos dos servidores 
públicos sem que existamprevisões 
semelhantes na CF/88. INFO 907, STF 
14. Não é compatível com a CF/88 a norma de CE 
que estabelece que o servidor público inativo 
deverá receber obrigatoriamente a mais do 
que percebia na ativa. INFO 907, STF 
15. Decisão que concede a gratificação de 13,23% 
viola a SV 37. INFO 884, STF 
16. Jornada de trabalho diferenciada para 
servidores médicos e dentistas INFO 869, STF 
17. É constitucional a quarentena para 
recontratação de servidores temporários 
prevista no art. 9º, III, da Lei 8.745/93. INFO 
869, STF 
18. Se a pessoa acumular licitamente dois cargos 
públicos ela poderá receber acima do teto. 
INFO 862, STF 
19. Aposentadoria compulsória não se aplica a 
cargos comissionados. INFO 851, STF 
20. Inconstitucionalidade de norma estadual que 
amplie as hipóteses do art. 19 do ADCT da 
CF/88. INFO 840, STF 
21. Lei que autoriza contratação temporária para 
projetos educacionais ordinários é 
inconstitucional. INFO 829, STF 
22. Lei que prevê hipóteses genéricas de 
contratação temporária é inconstitucional. 
INFO 829, STF 
23. Declaração de inconstitucionalidade de lei 
que efetuou transposição e exoneração do 
servidores. INFO 810, STF 
24. Súmula vinculante 51-STF: O reajuste de 
28,86%, concedido aos servidores militares 
pelas Leis 8.622/1993 e 8.627/1993, estende-
se aos servidores civis do Poder Executivo, 
observadas as eventuais compensações 
decorrentes dos reajustes diferenciados 
concedidos pelos mesmos diplomas legais.. 
INFO 790, STF 
25. Inconstitucionalidade de subsídio vitalício a 
ex-governador. INFO 780, STF 
26. Súmula vinculante 42-STF: É inconstitucional 
a vinculação do reajuste de vencimentos de 
servidores estaduais ou municipais a índices 
federais de correção monetária. INFO 777, STF 
27. Inconstitucionalidade de lei que preveja 
provimento derivado. INFO 771, STF 
28. Ainda que a hora-aula do professor não seja de 
60 minutos, mas sim de 50 ou 45 minutos, 
esses 10 ou 15 minutos que sobram como 
intervalo são considerados como atividades 
de interação com os educandos (e não como 
atividades extraclasse). INFO 644, STJ 
29. Não há que se falar em prescrição de fundo de 
direito nas ações em que se busca a concessão 
do benefício de pensão por morte. INFO 644, 
STJ 
30. A Indenização por Trabalho em Localidade 
Estratégica somente podia ser paga após a 
regulamentação da Lei nº 12.855/2013 pelo 
Poder Executivo. INFO 641, STJ 
31. São imprescritíveis as ações de reintegração 
em cargo público quando o afastamento se 
deu em razão de perseguição política 
praticada na época da ditadura militar. INFO 
630, STJ 
32. Acordo de divisão da pensão por morte não 
altera a ordem legal de beneficiários, mas 
autoriza desconto pela entidade de 
previdência. INFO 618, STJ 
 
@EUAGU - 6 
33. União não deve figurar na ação proposta 
pedindo a implementação do piso nacional do 
magistério. INFO 606, STJ 
34. Não se pode cassar a aposentadoria do 
servidor que ingressou no serviço público por 
força de provimento judicial precário e se 
aposentou durante o processo, antes da 
decisão ser reformada. INFO 600, STJ 
35. O valor do abono de permanência deverá ser 
levado em consideração na conversão da 
licença-prêmio em pecúnia. INFO 600, STJ 
36. Não se aplica a teoria do fato consumado para 
remoção realizada fora das hipóteses legais 
Informativo 598, STJ 
37. É constitucional o art. 2º, parágrafo único, da 
LC 152/2015, que prevê regra especial de 
transição para a idade da aposentadoria 
compulsória dos servidores do Serviço Exterior 
Brasileiro. Informativo 596, STJ 
38. Jornada de trabalho diferenciada para 
servidores da União que trabalhem com 
substâncias radioativas. INFO 581, STJ 
39. Restituição à Administração Pública de 
proventos depositados a servidor público 
falecido. INFO 579, STJ 
40. Impossibilidade de acumulação de cargos 
públicos se a jornada semanal for superior a 
60h semanais. INFO 576, STJ 
41. Acumulação de cargo de tradutor de LIBRAS 
com de professor. INFO 575, STJ 
42. Inexistência de obrigatoriedade de a 
Administração Pública atender a requisição de 
servidores formulada pela DPU. INFO 575, STJ 
43. Fixação de limitação temporal para o 
recebimento de nova ajuda de custo. INFO 
569, STJ 
44. Férias gozadas em período coincidente com o 
da licença à gestante. INFO 566, STJ 
45. O art. 170 da Lei 8.112/1990 é inconstitucional 
INFO 564, STJ 
46. Auxílio-reclusão previsto para servidores 
públicos federais (art. 229 da Lei 8.112/90). 
INFO 560, STJ 
47. Aposentadoria por invalidez com proventos 
proporcionais se a doença não estiver prevista 
no art. 186 da lei 8.112/1990. INFO 557, STJ 
48. Inaplicabilidade do direito à recondução do 
art. 29, I, da Lei 8.112/90 a servidor público 
estadual. INFO 553, STJ, STJ 
 
SERVIDORES TEMPORÁRIOS 
1. Contratação temporária de servidor público 
para atividades de caráter permanente. INFO 
560, STJ 
2. Acumulação de aposentadoria de emprego 
público com remuneração de “cargo” 
temporário. INFO 559, STJ 
 
TETO CONSTITUCIONAL 
1. As vantagens pessoais do servidor também 
devem respeitar o teto, mesmo que sejam 
anteriores à EC 41/2003. INFO 808, STF 
2. É inconstitucional lei estadual que fixa teto 
remuneratório para servidores do Poder 
Judiciário. INFO 774, STF 
 
PROVIMENTO DERIVADO 
1. É inconstitucional lei estadual que transforma 
cargos de Comissário de Polícia em Delegado 
de Polícia. INFO 800, STF 
 
ACUMULAÇÃO DE CARGOS 
1. É possível a acumulação de cargos mesmo 
que a jornada semanal ultrapasse 60h. 
acumulação de cargos públicos de 
profissionais da área de saúde, não se sujeita 
ao limite de 60 horas semanais previsto em 
norma infraconstitucional, pois inexiste tal 
requisito na Constituição Federal. INFO 937, 
STF 
 
CONCURSO PÚBLICO 
1. É inconstitucional dispositivo legal que 
preveja a possibilidade de o indivíduo 
aprovado no concurso tomar posse e entrar 
em exercício, de imediato, na classe final da 
carreira. Essa disposição afronta os princípios 
da igualdade e da impessoalidade, os quais 
regem o concurso público. INFO 932, STF 
2. A candidata que esteja gestante no dia do 
teste físico possui o direito de fazer a prova 
em uma nova data no futuro. INFO 924, STF 
3. A candidata que está amamentando (lactante) 
na época do curso de formação para o cargo 
de agente penitenciário tem direito de fazer o 
curso em um período posterior. INFO 645, STJ 
4. Pontuação atribuída por tempo de serviço em 
serventias notariais e registrais. INFO 773, STF 
5. Constitucionalidade do art. 19-A da Lei 
8.036/90. INFO 779, STF 
6. É inconstitucional lei estadual que cria Serviço 
 
@EUAGU - 7 
de Interesse Militar Voluntário Estadual. INFO 
780, STF 
7. Inconstitucionalidade de permuta de 
serventia sem concurso público após a CF/88. 
INFO 841, STF 
8. Súmula Vinculante 43-STF: É inconstitucional 
toda modalidade de provimento que propicie 
ao servidor investir-se, sem prévia aprovação 
em concurso público destinado ao seu 
provimento, em cargo que não integra a 
carreira na qual anteriormente investido. INFO 
780, STF 
9. Súmula Vinculante 44-STF: Só por lei se pode 
sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de 
candidato a cargo público. INFO 780, STF 
10. Surgimento de vaga durante o período 
validade do concurso e abertura de novo 
certame logo depois do primeiro concurso 
expirar. INFO 834, STF 
11. É inconstitucional dispositivo legal que preveja 
a possibilidade de o indivíduo aprovado no 
concurso tomar posse e entrar em exercício, 
de imediato, na classe final da carreira. INFO 
932, STF 
12. Não se pode cassar a aposentadoria do 
servidor que ingressou no serviço público por 
força de provimento judicial precário e se 
aposentou durante o processo, antes da 
decisão ser reformada. INFO 911, STF 
13. A nomeação tardia de candidato aprovado em 
concurso não gera direito à indenização, ainda 
que a demora tenha origem em erro 
reconhecido pela própria Administração 
Pública. INFO 617, STJ 
14. Ação questionandocritérios do psicotécnico 
previstos no edital deve ser proposta contra a 
entidade que promoveu o concurso (e não 
contra a instituição contratada). INFO 600, STJ 
15. Formação exigida em edital de concurso ao 
cargo de perito dapiloscopista de polícia civil 
estadual. INFO 576, STJ 
16. O candidato aprovado fora do número de 
vagas, mas que fique dentro do número de 
vagas em virtude da desistência de alguém 
melhor colocado, passa a ter direito subjetivo 
de ser nomeado. INFO 612, STJ 
17. A candidata que está amamentando (lactante) 
na época do curso de formação para o cargo 
de agente penitenciário tem direito de fazer o 
curso em um período posterior. INFO 645, STJ 
18. Surgimento de novas vagas + necessidade do 
provimento + inexistência de restrição 
orçamentária = direito subjetivo à nomeação. 
INFO 630, STJ 
19. É válida a alteração na ordem de aplicação das 
provas do teste físico desde que anunciada 
com antecedência Informativo 608 
20. O espelho de prova, com a motivação da 
avaliação do candidato, deve ser apresentado 
antes ou durante a divulgação do resultado, 
sob pena de nulidade. INFO 603, STJ 
21. O grave erro no enunciado – reconhecido pela 
própria banca examinadora – constitui 
flagrante ilegalidade apta a ensejar a 
nulidade da questão. INFO 603, STJ 
 
POSSE TARDIA EM CARGO PÚBLICO POR 
DETERMINAÇÃO JUDICIAL 
1. A nomeação tardia a cargo público em 
decorrência de decisão judicial não gera 
direito à promoção retroativa. INFO 868, STF 
 
REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 
1. Inconstitucionalidade das sanções 
decorrentes da negativa de expedição de CRP. 
A União extrapolou os limites de sua 
competência legislativa na edição da Lei nº 
9.717/98, ao impor sanções decorrentes da 
negativa de expedição de Certificado de 
Regularidade Previdenciária (CRP). INFO 928, 
STF 
2. A contribuição previdenciária paga pelo 
servidor não deve incidir sobre parcelas que 
não são incorporadas à sua aposentadoria. 
INFO 919, STF 
 
REGIME JURÍDICO DOS NOTÁRIOS E 
REGISTRADORES 
1. Não aplicação da Resolução 187/2014-CNJ a 
concursos que já estavam em andamento 
quando ela entrou em vigor. INFO 791, STF 
 
REGIME PREVIDENCIÁRIO 
1. Carteira de Previdência estadual para 
serventuários, notários e registradores. INFO 
847, STF 
 
REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 
1. Inconstitucionalidade das sanções 
decorrentes da negativa de expedição de CRP. 
 
@EUAGU - 8 
Informativo 928, STF 
2. A contribuição previdenciária paga pelo 
servidor não deve incidir sobre parcelas que 
não são incorporadas à sua aposentadoria. 
INFO 919, STF 
3. Lei estadual não pode conceder isenção de 
contribuição previdenciária para todos os 
servidores aposentados e pensionistas que 
tiverem doença incapacitante. INFO 776, STF 
4. Lei estadual não pode incluir os titulares de 
serventias extrajudiciais no regime próprio de 
Previdência Social. INFO 777, STF 
 
PENSÃO 
1. O art. 11 da EC 20/98 não proibiu a percepção 
de pensão civil com pensão militar Informativo 
859, STF 
 
PENSÃO POR MORTE 
1. Adoção de descendente maior com o único 
objetivo de deixar pensão por morte. INFO 
785, STF 
2. Condição de companheira pode ser provada 
mesmo sem sentença judicial. INFO 824, STF 
 
NEPOTISMO 
1. A nomeação da esposa do prefeito como 
Secretária Municipal não configura, por si só, 
nepotismo e ato de improbidade 
administrativa. INFO 914, STF 
2. Não haverá nepotismo se a pessoa nomeada 
possui um parente no órgão, mas sem 
influência hierárquica sobre a nomeação. INFO 
815, STF 
3. Norma que impede nepotismo no serviço 
público não alcança servidores de provimento 
efetivo. STF 
 
GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO 
1. O desconto dos dias parados pode ser feito de 
forma parcelada. INFO 592, STJ 
2. Possibilidade de desconto dos dias parados 
da remuneração dos grevistas. INFO 563, STJ 
 
4.7 Lei Federal nº 9.784/1999 (Processo 
administrativo). 
 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 
1. A Súmula Vinculante 5 continua válida. INFO 
849, STF 
2. Ausência de transcrição integral de dados 
obtidos por meio de interceptação telefônica 
não gera nulidade. INFO 834, STF 
3. Desnecessidade de intimação do servidor após 
o relatório final. INFO 834, STF 
4. Empréstimo das interceptações telefônicas do 
processo criminal para o PAD. CABÍVEL. INFO 
834, STF 
5. Inexistência de impedimento de que os 
membros da comissão do primeiro PAD, que 
foi anulado, participem da segunda comissão. 
INFO 834, STF 
 
4.8 Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do 
Estado da Bahia. 4.9. Disposições constitucionais 
aplicáveis 
 
PROVIMENTO ESTATUTO DA BAHIA 
NOMEAÇÃO INGRESSO no serviço 
público. 
 
READAPTAÇÃO 
Para ATRIBUIÇÕES MAIS 
COMPATÍVEIS com a sua 
capacidade física ou 
mental 
APROVEITAMENTO Retorno do DISPONÍVEL 
REVERSÃO Retorno do 
APOSENTADO 
REINTEGRAÇÃO Retorno do DEMITIDO 
 
RECONDUÇÃO 
Retorno do ESTÁVEL ao 
cargo anteriormente 
ocupado 
 
(CONCILIADOR TJBA- 2015) De acordo com o que 
preceitua a Lei nº 6.677, de 26 de setembro de 
1994 - Estatuto dos Servidores Civis Públicos do 
Estado da Bahia, identifique com V ou F conforme 
Seja verdadeiro ou falso às afirmativas: 
01) remoção é a movimentação do servidor com 
o respectivo cargo com ou sem mudança de sede 
para outro órgão ou entidade do mesmo poder e 
natureza jurídica, cujos planos de cargos e 
vencimentos sejam idênticos, de acordo com o 
interesse da administração. 
02) Ao servidor civil Público do Estado da Bahia é 
proibido ausentar-se do serviço durante o 
expediente, sem prévia autorização do chefe 
imediato e retirar, sem prévia anuência da 
autoridade competente, qualquer documento ou 
objeto da repartição. 
03) é vedada a acumulação, remunerada ou não, 
 
@EUAGU - 9 
de cargos públicos, exceto, quando houver 
compatibilidade de horários de dois cargos de 
nível médio. 
04) para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse público, poderá haver 
contratação de pessoal, por tempo indeterminado 
e sob regime celetista. 
A alternativa que contém a sequência correta de 
cima para baixo é a 
01) F F F F 
02) V F V F 
03) F V F F 
04) F F V F 
05) F V V F 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) Dispõe o estatuto dos 
Servidores Públicos civis do Estado da Bahia que 
01) lotação é o conjunto de cargos de provimento 
permanente e de provimento temporário, 
integrantes dos órgãos dos Poderes do Estado, 
autarquias e das fundações públicas. 
02) a aceitação expressa das 
atribuições, deveres e responsabilidades 
inerentes ao cargo público, com o compromisso 
de bem servir, será formalizada com assinatura 
de termo pela autoridade competente e pelo 
empossado. 
03) o concurso público terá validade de 2 (dois) 
anos, podendo ser prorrogado, por período 
diverso a critério da administração. 
04) a reversão e o aproveitamento não são formas 
de provimento de cargo público. 
05) o servidor habilitado em concurso público e 
empossado em cargo de provimento permanente 
adquirirá estabilidade ao completar 2 (dois) anos 
de efetivo exercício. 
 
(CONCILIADOR TJBA- 2015) Constitui a 
Magistratura de primeiro grau, no Tribunal de 
Justiça do Estado da Bahia, de acordo com a Lei nº 
10.845 de 27 de novembro de 2007, exceto 
01) juiz leigo. 
02) Juiz de Direito de entrância inicial 
03) juiz de Direito de entrância intermediária 
04) juiz de direito de entrância final 
05) juiz substituto. 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) Na aplicação das 
penalidades do servidor público, serão 
consideradas a natureza e a gravidade da infração 
cometida, os antecedentes funcionais, os danos 
que dela provierem para o serviço público e 
circunstâncias agravantes ou atenuantes. São 
penalidades disciplinares expressas no Estatuto 
dos Servidores Públicos civis do Estado da Bahia 
das autarquias e das Fundações públicas 
estaduais, exceto a 
01) advertência. 
02) multa. 
03) demissão. 
04) cassação de aposentadoria ou disponibilidade. 
05) suspensão. 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) O Regimento Interno 
dispõe sobreo funcionamento do Tribunal de 
Justiça e 
01) regula os atos do Cerimonial da Presidência do 
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. 
02) estabelece a Política Estadual de Atenção 
Prioritária ao Primeiro Grau de Jurisdição, dispõe 
sobre a distribuição do orçamento dos órgãos do 
Poder Judiciário de primeiro e segundo graus e cria 
para este fim Comitê Gestor e Orçamentário 
Regional e dá outras providências. 
03) estabelece a competência de seus Órgãos, 
regula a instrução e julgamento dos processos 
originários e dos recursos que lhe são atribuídos 
e institui a disciplina de seus serviços. 
04) dispõe sobre a criação da Secretaria Particular 
e de Assessoria Parlamentar da Presidência do 
Tribunal de Justiça e da Coordenadoria de 
assuntos legislativos e a divisão de Diretoria Geral 
e Diretoria Administrativa e Diretoria Judiciária 
05) institui os Juizados Informais de Conciliação e 
Mediação nos Juízos Cíveis, de Família e de 
Acidentes de Trabalho das Comarcas do Estado da 
Bahia e dá outras providências. 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) Sobre o Regimento 
Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, 
é correto afirmar: 
01) a recusa de Desembargador por suspeição ou 
impedimento será feita mediante petição assinada 
pelo próprio, aduzida suas razões, prescindindo o 
acompanhamento de prova documental e ou do 
rol de testemunhas, seguindo-se o processo 
competente regulado pelo Regimento. 
02) no caso de vacância ou afastamento do 
Desembargador, por prazo superior a 15 (quinze) 
dias, poderão ser convocados juízes substitutos de 
primeiro grau, escolhidos, por decisão da maioria 
simples do Tribunal Pleno. 
 
@EUAGU - 10 
03) compete a todos os presidentes de sessões 
representar o Poder Judiciário nas suas relações 
com os demais Poderes do Estado e corresponder-
se com as autoridades públicas sobre os assuntos 
que se relacionam com Administração da Justiça. 
04) o Tribunal funcionará com a presença de dois 
terços de membros efetivos para o julgamento de 
mandado de segurança e recurso administrativo 
contra decisões administrativas proferidas pelo 
Tribunal Pleno e pelo Conselho de Magistratura. 
05) À Seção de Direito Privado cabe processar e 
julgar os feitos regidos pelo direito privado 
compreendendo-se os relativos a ações e 
execuções de natureza fiscal, ou parafiscal de 
interesse da Fazenda do Estado de suas 
autarquias. 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) Aos Juízes de Direito, 
nos limites de sua jurisdição, compete, exceto 
01) Abrir, encerrar e rubricar os livros dos 
respectivos Cartórios. 
02) solicitar à Corregedoria Geral da Justiça a 
realização de concurso público para prover as 
vagas nos Ofícios e nas Serventias da Comarca 
03) organizar a escala anual de férias dos 
servidores da Justiça, exceto na Comarca de 
Salvador, remetendo a corregedoria geral da 
justiça cópias do respectivo ato. 
04) fiscalizar e conferir as contas de custas 
judiciais, glosando as que forem indevidas ou 
excessivas. 
05) encaminhar para o Tribunal Pleno decidir 
sobre as reclamações das partes contra atos 
praticados pelos servidores sob sua jurisdição. 
 
5 Poderes da administração pública. 5.1 
Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de 
polícia. 5.2 Uso e abuso de poder. 
 Poderes administrativos: (a) prerrogativas; b) 
poder-dever  irrenunciáveis e obrigatórios; (c) 
alcance dos fins; 
 Poder regulamentar: não inova a ordem jurídica + 
regulamenta lei preexistente; 
 ATOS DE REGULAMENTAÇÃO DE PRIMEIRO GRAU: 
decretos e regulamentos. DE SEGUNDO GRAU: 
instruções normativas, orientações normativas e 
resoluções; 
 Poder hierárquico: a) presumido – não depende de 
previsão legal; b) âmbito interno dos órgãos 
integrantes de uma mesma entidade; c) ordens, 
fiscalização de cumprimento, delegação, avocação, 
revisão de atos inferiores; 
 Poder disciplinar: a) apuração de infrações e 
aplicação de penalidades; b) pessoas vinculadas à 
Administração – servidores e contratantes; 
 STJ: NÃO há discricionariedade no ato 
administrativo que impõe sanção disciplinar. O que 
se faz é dar efetividade a comandos constitucionais e 
infraconstitucionais; 
 Poder de polícia AMPLO: toda e qualquer ação 
restritiva do Estado em relação aos direitos individuais 
– Legislativo; 
 Poder de polícia ESTRITO: atividade 
administrativa, consistente no poder de restringir e 
condicionar o exercício dos direitos individuais em 
nome do interesse coletivo – artigo 78 CTN; 
 Distinção do poder disciplinar: atuação apenas 
para os servidores ou pessoas submetidas – âmbito 
interno - à disciplina administrativa; 
 Polícia administrativa: atuação de toda a 
Administração Pública na prevenção de 
irregularidades administrativas; 
 Polícia judiciária: atuação das corporações policiais 
na busca da reprimenda dos ilícitos penais; 
 O PODER DE POLÍCIA É INDELEGÁVEL, SALVO 
ATIVIDADES DE AUXÍLIO; 
 Ciclo do poder de polícia: 
 Norma de polícia – estabelece os limites dos 
exercícios dos direitos individuais; 
 Permissão – possibilita ao particular o 
exercício de atividade; 
 Fiscalização – verificação do cumprimento das 
normas e das condições; 
 Sanção – aplicação de penalidades; 
 Atributos: a) Discricionariedade (*); b) Auto-
executoriedade (lei ou urgência); c) 
Coercibilidade (força); 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) Quando a autoridade 
administrativa uso de sua competência de acordo 
com as formas prescritas em lei, para exercer o 
poder que lhe foi concedido pelo cargo ou função 
pública, não, entretanto, para perseguir o fim 
previsto, mas para fim diverso daquele que a lei 
lhe conferira, está caracterizado o 
01) poder vinculado. 
02) poder discricionário. 
03) estado de necessidade administrativa. 
04) poder hierárquico. 
05) desvio de poder. 
 
 
@EUAGU - 11 
PODER DE POLÍCIA 
1. Compete aos Conselhos Regionais de 
Farmácia fiscalizar se as drogarias e farmácias 
funcionam com a presença constante de um 
farmacêutico. INFO 554, STJ 
2. Empresas brasileiras poderão desenvolver 
atividades de segurança privada, ainda que 
tenham sócios estrangeiros. INFO 596, STJ 
3. Fiscalização prévia do camarão in natura. INFO 
620, STJ 
4. Incompetência do INMETRO para fiscalizar 
balanças gratuitamente disponibilizadas por 
farmácias. INFO 557, STJ 
5. Não cabe ao Banco Central fiscalizar o Serasa. 
INFO 595, STJ 
6. O termo “bombeiro civil” pode ser utilizado 
pelos profissionais de empresas privadas 
atuantes no ramo. INFO 648, STJ 
7. Agência de turismo que faça câmbio é 
equiparada a instituição financeira e está 
sujeita à fiscalização do BACEN. INFO 647, STJ 
8. Competência do DNIT para fiscalizar trânsito 
nas rodovias e estradas federais. INFO 623, STJ 
 
CÓDIGO DE TRÂNSITO 
1. CTB pode exigir a quitação do pagamento dos 
tributos, encargos e multas como condição 
para que o veículo possa circular, 
independentemente da responsabilidade 
pelas infrações cometidas. INFO 937, STF 
2. Resolução do CONTRAN não pode estabelecer 
penalidades, devendo as sanções ser previstas 
em lei em sentido formal e material. O STF 
conferiu interpretação conforme a 
Constituição, para declarar inconstitucional a 
possibilidade do estabelecimento de sanção 
por parte do CONTRAN, como se órgão 
legislativo fosse, visto que as penalidades têm 
de estar previstas em lei em sentido formal e 
material. INFO 937, STF 
 
6 Regime jurídico-administrativo. 6.1 Conceito. 
6.2 Princípios expressos e implícitos da 
administração pública. 
 (CESPE) São considerados princípios 
informativos da atividade administrativa a 
legalidade e a supremacia do interesse 
público, sendo o primeiro mencionado na 
Constituição vigente, e o segundo, 
fundamentado nas próprias ideias do Estado 
em favor da defesa, da segurança e do 
desenvolvimento da sociedade. 
 (CESPE) A publicidade é condição de eficácia 
dos atos administrativos, razão pela qual pode 
caracterizar prática de ato de improbidade 
administrativa a desobediência ao dever de 
publicação de atos oficiais. 
 (CESPE)Viola o princípio da isonomia a 
previsão de critérios discriminatórios de idade 
em certame de concursos públicos, 
ressalvados os casos em que a natureza das 
atribuições do cargo justificar. 
 (CESPE) O princípio da proteção da confiança 
legítima não autoriza a manutenção em cargo 
público de servidor público empossado por 
força de decisão judicial de caráter provisório 
posteriormente revista, ainda que decorridos 
mais de cinco anos da investidura no cargo. 
 (CESPE) Os atos da administração pública 
devem obedecer não somente à lei jurídica, 
mas também a padrões éticos. Tal 
característica se refere ao princípio da 
moralidade, sendo esta pressuposto de 
validade de todo ato da administração pública. 
 (CESPE) O princípio da legalidade veda à 
administração a prática de atos inominados, 
embora estes sejam permitidos aos 
particulares. 
 (CESPE) O núcleo do princípio da eficiência no 
direito administrativo é a procura da 
produtividade e economicidade, sendo este 
um dever constitucional da administração, que 
não poderá ser desrespeitado pelos agentes 
públicos, sob pena de responsabilização pelos 
seus atos. 
 (CESPE) O princípio da eficiência determina 
que a administração pública direta e indireta 
adote critérios necessários para a melhor 
utilização possível dos recursos públicos, 
evitando desperdícios e garantindo a maior 
rentabilidade social. 
 (CESPE) Situação hipotética: Uma autarquia 
federal constatou, a partir de denúncia, que 
servidor efetivo com dois anos de exercício no 
cargo havia apresentado documentação falsa 
para a investidura no cargo. Assertiva: Nessa 
situação, conforme o STF, os atos praticados 
pelo servidor até o momento são válidos, em 
razão dos princípios da proteção à confiança e 
da segurança jurídica. 
 (CESPE) Em virtude dos princípios da proteção 
 
@EUAGU - 12 
à confiança e da segurança jurídica, entende o 
STF que podem ser considerados válidos os 
atos praticados por agente público 
ilegalmente investido. 
 (CESPE) A avaliação de desempenho como 
condição para a aquisição de estabilidade do 
servidor público é um exemplo de aplicação do 
princípio da eficiência. 
 (CESPE) A afronta a qualquer um dos princípios 
explícitos da administração pública pode 
configurar ato de improbidade administrativa. 
(art. 11 da Lei 8.429) 
 (CESPE) Ao princípio da publicidade 
corresponde, na esfera do direito subjetivo 
dos administrados, o direito de petição aos 
órgãos da administração pública. 
 (CESPE) Considerando os princípios 
constitucionais explícitos da administração 
pública, o STF estendeu a vedação da prática 
do nepotismo às sociedades de economia 
mista, embora elas sejam pessoas jurídicas de 
direito privado. 
 (CESPE) O direito de petição é um dos 
instrumentos para a concretização do princípio 
da publicidade. 
 (CESPE) O dever do administrador público de 
agir de forma ética e com boa-fé se refere ao 
seu dever de moralidade. 
 (CESPE) Os institutos do impedimento e da 
suspeição no âmbito do direito administrativo 
são importantes corolários do princípio da 
impessoalidade. 
 (CESPE) O princípio da publicidade viabiliza o 
controle social da conduta dos agentes 
administrativos. 
 (CESPE) Em decorrência do princípio da 
impessoalidade, as realizações administrativo-
governamentais são imputadas ao ente 
público e não ao agente político. 
 (CESPE) De acordo com entendimento 
dominante, é legítima a publicação em sítio 
eletrônico da administração pública dos 
nomes de seus servidores e do valor dos 
vencimentos e das vantagens pecuniárias a 
que eles fazem jus. 
 (CESPE) A legalidade na administração significa 
conformidade com a lei e autorização da lei 
como condição da ação administrativa. 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) Diferentemente dos 
particulares, que podem fazer tudo que a lei 
veda, a Administração Pública, além de não poder 
agir contra a lei, não pode seguir além da lei, só 
poderá agir nos estritos limites desta. 
Isso se deve aplicação a administração pública do 
princípio 
01) da estrita legalidade. 
02) da moralidade cívica. 
03) da impessoalidade do agente público. 
04) da publicidade dos atos. 
05) do ato contraditório. 
 
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
1. Princípio da intranscendência e atos 
praticados pelas gestões anteriores. INFO 825, 
STF 
2. Princípio da intranscendência subjetiva na 
inscrição de unidade federativa em cadastro 
de inadimplentes. INFO 791, STF 
3. Observância do devido processo legal, 
contraditório e ampla defesa antes da 
inclusão de entes federativos nos cadastros 
federais de inadimplência. INFOS 779 E 825, 
STF 
 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
Imprensa tem direito de acesso a informações 
detalhadas do cartão corporativo do governo. 
INFO 552, STJ 
 
PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA SUBJETIVA 
DAS SANÇÕES 
Súmula 615-STJ: Não pode ocorrer ou 
permanecer a inscrição do município em 
cadastros restritivos fundada em irregularidades 
na gestão anterior quando, na gestão sucessora, 
são tomadas as providências cabíveis à reparação 
dos danos eventualmente cometidos. INFO 624, 
STJ 
 
7 Responsabilidade civil do Estado. 7.1 Evolução 
histórica. 7.2 Responsabilidade por ato comissivo 
do Estado. 7.3 Responsabilidade por omissão do 
Estado. 7.4 Requisitos para a demonstração da 
responsabilidade do Estado. 7.5 Causas 
excludentes e atenuantes da responsabilidade do 
Estado. 7.6 Reparação do dano. 7.7 Direito de 
regresso. 
 Teoria da irresponsabilidade do Estado; 
 Teoria da responsabilidade com culpa  atos de 
império x de gestão; 
 
@EUAGU - 13 
 Teoria da culpa administrativa/ anônima: 
OMISSÃO  dever legal de agir  falta do serviço por 
 a) inexistência do serviço; b) má prestação do 
serviço; c) retardamento na prestação do serviço. 
Responsabilidade SUBJETIVA; 
 Teoria do risco administrativo: AÇÃO  
responsabilidade OBJETIVA estatal  dano + nexo 
causal + ação; 
 Responsabilidade do suicídio de preso, 
comprovado que foi repentino e totalmente 
imprevisível; 
 Teoria do risco integral: não admite excludentes; 
 Pressupostos: ação ou omissão estatal, dano 
material ou moral e nexo de causalidade; 
 STF e nexo de causalidade: teoria do dano direto e 
imediato/ teoria da interrupção do nexo causal; 
 Responsabilidade das concessionárias e 
permissionárias de serviço público; 
 Responsabilidade dos notários: OBJETIVA; 
 Responsabilidade por danos decorrentes de 
atividades nucleares; 
 CAUSAS EXCLUDENTES: FORÇA MAIOR/ CASO 
FORTUITO/ CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA / ATO 
(FATO) DE TERCEIROS; 
 Responsabilidade primária e subsidiária: será 
primária quando atribuída diretamente à PJ a que 
pertence o agente autor do dano; será subsidiária 
quando o responsável primário não tiver condições 
econômicas de reparar o dano; 
 Responsabilidade da concessionária e do poder 
concedente: responsabilidade primária – subsidiária; 
 Responsabilidade por atos legislativos: a) lei 
julgada inconstitucional; b) leis de efeitos concretos; 
omissão legislativa – não admissão; 
 Responsabilidade por atos judiciais: erros 
judiciários – artigo 5º, LXXV, CF; 
 Denunciação da lide: a) STF: impossibilidade – 
teoria da dupla garantia; b) STJ – admite; 
 Responsabilidade por perda de uma chance: a) 
chance concreta e real; b) nexo causal; c) o dano não 
é o benefício perdido, pois esse é hipotético; o STJ já 
admitiu quando demonstrado erro médico pelo SUS; 
não admitiu em interpretação equivocada quanto à 
impossibilidade de acumulação de cargos; 
 Relações de Custódia= Responsabilidade 
Objetiva; 
 ATENUANTES = CULPA CONCORRENTE DA 
VÍTIMA. 
 
RESPONSABIBILIDADE CIVIL 
1. O Estado responde, objetivamente, pelos 
danos causados por notários e registradores. 
O Estado possui responsabilidade civil direta, 
primária e objetiva pelos danos que notários e 
oficiais de registro, no exercício de serviço 
público por delegação, causem a terceiros. 
INFO 932, STF 
2. Responsabilidade civil da concessionária que 
administra a rodovia por furto ocorridoem seu 
pátio. INFO 901, STF 
3. Estado deve indenizar preso que se encontre 
em situação degradante. INFO 854, STF 
4. Constitucionalidade do art. 1ºC da Lei 
9.494/97. INFO 824, STF 
5. Responsabilidade civil do Estado em caso de 
morte de detento. INFO 819, STF 
6. Inconstitucionalidade de lei estadual que 
preveja pensão para cônjuges de todos os 
falecidos por crimes hediondos. INFO 773, STF 
7. Concessionária de rodovia não responde 
civilmente por roubo e sequestro. Info 640, 
STJ 
8. Ilegitimidade passiva da União em demanda 
que envolve erro médico ocorrido em hospital 
do SUS. INFO 563, STJ 
9. Indenização por danos morais a anistiado 
político. INFO 581, STJ 
10. União não tem o dever de indenizar indústrias 
nacionais prejudicadas com a redução das 
alíquotas do imposto de importação. INFO 
634, STJ 
 
RESSARCIMENTO AO ERÁRIO 
1. Prazo prescricional da ação de ressarcimento 
ao erário. INFO 830, STF 
 
8 Serviços públicos. 8.1 Conceito. 8.2 Elementos 
constitutivos. 8.3 Formas de prestação e meios 
de execução. 8.4 Delegação. 8.4.1 Concessão, 
permissão e autorização. 8.5 Classificação. 8.6 
Princípios. 
CLASSIFICAÇÃO: 
CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICA 
 
PRÓPRIOS 
O Estado tem 
titularidade e a 
execução direta ou por 
terceiros do serviço; 
 
IMPRÓPRIOS 
A titularidade não 
pertence 
exclusivamente ao 
 
@EUAGU - 14 
Estado; 
 
DELEGÁVEIS 
O Estado pode prestar 
diretamente ou por 
terceiro; 
 
INDELEGÁVEIS 
A prestação não pode 
ser repassada pelo 
Estado a terceiros; 
UTI SINGULI 
(ESPECÍFICOS OU 
INDIVIDUAIS) 
Atendem direta e 
individualmente ao 
administrado; 
UTI UNIVERSI 
(GERAIS) 
Não possuem usuários 
determinados; 
 
ADMINISTRATIVOS 
Atendem as 
necessidades de 
funcionamento da 
Administração; 
 
COMERCIAIS 
Serviços de ordem 
econômica, que 
envolvem utilidades 
materiais; 
 
SOCIAIS 
Satisfazem 
necessidades de cunho 
social ou assistencial; 
 
EXCLUSIVOS 
Atribuídos 
exclusivamente ao 
Estado (titularidade); 
 
NÃO EXCLUSIVOS 
O ordenamento 
permite a titularidade 
tanto pelo Poder 
Público como pelo 
setor privado; 
REMUNERAÇÃO  gratuitos ou remunerados; 
 Preço público ou tarifa: serviço individual e 
facultativo; 
 Taxa: serviço individual e compulsório; 
 Contribuição: iluminação pública; 
 Súmula 545 STF: preços de serviços públicos e 
taxas não se confundem, porque estas, 
diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua 
cobrança condicionada à prévia autorização 
orçamentária, em relação à lei que as instituiu; 
 Súmula Vinculante 19: a taxa cobrada 
exclusivamente em razão dos serviços públicos de 
coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo 
ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o 
artigo 145, II, da CF; 
 Água e esgoto: preço público ou tarifa; 
 Telefonia: é legítima a cobrança de tarifa pelo uso 
dos serviços de telefonia fixa; 
 Prestação e execução dos serviços públicos: 
 Centralizada – diretamente pelo Ente Público; 
 Desconcentração – através dos órgãos 
públicos; 
 Descentralização – através de terceiros, por 
delegação ou outorga; 
 Delegação legal: LEI – titularidade e 
execução; 
 Delegação negocial: contrato ou ato 
administrativo – execução; 
 Foro das universidades: 
 MS  instituição particular de ensino superior 
 JF; 
 Ações de conhecimento, cautelar ou qualquer 
outra  instituição particular de ensino 
superior  JE; 
 Instituições públicas que agem por delegação 
dos Estados  JE; 
 Instituições públicas que agem por delegação 
da União  JF; 
 Concessão de serviço público: natureza jurídica e 
conceito; regime jurídico financeiro. 
 Natureza jurídica: contrato administrativo; 
 Delegação negocial de serviço público; 
 Transfere a titularidade da prestação do 
serviço público; 
 Competência para legislar: 
 União: normas gerais; 
 Estados, Municípios e DF: normas específicas; 
 Concessões comuns: 
 Concessão de serviço público; 
 Concessão de serviço público precedida de 
execução de obra; 
 Concessões especiais: 
 Concessão patrocinada; 
 Concessão administrativa; 
 
 Extinção: hipóteses na lei; 
 Reversão: é a incorporação dos bens utilizados 
para a prestação do serviço público concedido, 
quando da finalização do contrato de concessão; 
 Permissão: formalizada por contrato de adesão; 
 Autorização: ato administrativo unilateral, 
precário e discricionário. Através dela, o Poder 
Público consente que o particular realize 
determinada atividade. Predomínio do interesse 
privado; 
 
(CONCILIADOR TJBA- 2015) É de competência 
exclusiva da União, não podendo ser delegado, o 
serviço de 
 
@EUAGU - 15 
01) transporte. 
02) defesa nacional. 
03) saúde. 
04) telefone. 
05) alimento. 
 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
1. É válida a interrupção do serviço público por 
razões de ordem técnica se houve prévio aviso 
por meio da rádio. INFO 598, STJ 
2. Concessionária de energia elétrica não pode 
cobrar a multa do art. 4º, parágrafo único do 
DL 2.432/88 dos órgãos públicos usuários do 
serviço. INFO 632, STJ 
 
SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS 
1. Serviços sociais autônomos não devem figurar 
no polo passivo de ação proposta pelo 
contribuinte discutindo a exigibilidade das 
contribuições sociais. INFO 646, STJ 
 
TARIFAS DE TRANSPORTE PÚBLICO 
1. Decisão que suspende reajuste das tarifas de 
transporte público urbano viola a ordem 
pública. INFO 605, STJ 
 
9 Organização administrativa. 9.1 Autarquias, 
fundações, empresas públicas e sociedades de 
economia mista. 9.2 Entidades paraestatais e 
terceiro setor. 9.2.1 Serviços sociais autônomos, 
entidades de apoio, organizações sociais, 
organizações da sociedade civil de interesse 
público. 
 
AUTARQUIAS 
 PJ de direito público interno; 
 CRIADAS POR LEI ESPECÍFICA; 
 Autonomia administrativa (Auto-
administração); 
 Prestação de serviço público específico  
princípio da especialidade; 
 Submissão a controle 
finalístico/tutela/vinculação de suas 
atividades: fixado em lei, PJ sobre outra PJ; 
 Não confundir supervisão ministerial com 
supervisão hierárquica; 
 Como nascem por lei, não há necessidade de 
registro na Junta Comercial e em Cartório; 
 Se o serviço é tipicamente estatal e o ente 
político quer descentralizar, a entidade 
prestadora é uma AUTARQUIA (entidade 
pública com natureza autárquica); 
 Nascem como forma de 
DESCENTRALIZAÇÃO administração por 
serviços ou funcional; 
 Extinção mediante lei (princípio da simetria 
das formas); 
 PRERROGATIVAS: 
1- Imunidade condicionada (imunidade relativa 
a impostos sobre o seu patrimônio, renda ou os 
serviços vinculados às suas finalidades 
essenciais), 
2- impenhorabilidade, inalienabilidade e 
imprescritibilidade dos bens; 
3- execução de seus débitos via precatório; 
4- execução fiscal de seus débitos inscritos; 
5- prazo em DOBRO para contestar e recorrer; 
6- prescrição quinquenal (5 anos) de seus 
débitos; 
7- juízo privativo  foro federal; 
 Regime de pessoal – regime jurídico igual ao 
da entidade da federação que o criou; 
 Conselhos profissionais: Autarquias 
corporativas. São as entidades de classe. 
Natureza jurídica de autarquia federal. 
Exercem poder de polícia administrativa. 
STJ: autarquia especial + servidores 
celetistas (INFO 303); 
 OAB (Exceção. Autarquia sui generis); 
 
FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
 PODE SER CRIADA POR LEI  fundação 
pública; 
 Patrimônio total ou parcialmente público; 
 PJ de direito público ou privado – definição 
na lei instituidora; 
 Destinado ao desempenho de atividades do 
Estado na ordem social; 
 PRERROGATIVAS: 
1) Fundação pública= autarquia (gozam 
das mesmas prerrogativas: 
IMPENHORABILIDADE DOS BENS/ PGTO 
VIA PRECATÓRIOS/ PRAZOS PROCESSUAIS 
DILATADOS/ REGIME DE PESSOAL); 
2) Fundação privada= Empresas Públicas e 
S.E.M. ESTATAIS (não dispondo de 
prerrogativas de F.P.)  STF: bens 
impenhoráveis + imunidade de impostos. 
*CF/88 prever que a imunidade tributária 
 
@EUAGU - 16 
é extensiva as fundações seja pública ou 
privada; Seu controle finalístico é realizado pelo 
instrumento da tutela e supervisão ministerial, 
não se aplicando a fiscalização do MP; 
 Fiscalização pelo MP: apenas privada. 
EMPRESA PÚBLICA/ SOCIEDADE DE 
ECONOMIA MISTA 
 Descentralização administrativa; 
 É possível que uma empresa privada tenha 
suas ações adquiridas ou desapropriadas pelo 
poder público, que passa a ser seu controlador. 
Com isso passa a ser ESTATAL. Deve ter lei 
prévia autorizando. 
 Prestação de serviço público ou exploração 
de atividade econômica (segurança nacional ou 
relevante interesse público); 
 Lei específica autorizadora; 
 Objetivo: utilizar o modelo empresarial 
privado, busca pelo lucro; 
 Seus bens podem ser onerados ou alienados 
independentemente de autorização legal? 
 Regime jurídico HÍBRIDO ou MISTO; 
 As Estatais que exploram atividades 
econômicas sujeitam-se ao RJ próprio das 
empresas privadas; 
 Submetem-se a CONCURSO PÚBLICO e se 
aplica o Regime trabalhista - CLT; 
 Os empregados são equiparados a 
funcionários públicos para fins penais (art. 
327,§1º, CP); 
 Os empregados são considerados agentes 
públicos para fins de incidência das diversas 
sanções de improbidade administrativa; 
 A ECT presta serviço público postal sobre o 
REGIME DE MONOPÓLIO; 
 Inaplicabilidade da falência: é inaplicável às 
empresas estatais, em face de sua 
incompatibilidade com o regime jurídico de 
direito público, pois não será jamais afastado de 
forma absoluta. MJF – não é possível afastar de 
forma absoluta o regime jurídico de direito 
público. Em caso de insolvência o ente político 
deverá suportar toda a responsabilidade civil da 
reparação dos lesados, decorrente de sua 
responsabilidade subsidiária; 
 Nomeação de dirigentes: Inconstitucional a 
exigência em lei F/E/M de aprovação prévia, 
submissão ao Poder Legislativo para a 
nomeação, pelo chefe do Executivo de 
dirigentes tanto nas que exploram atividades 
econômicas ou prestam serviço público (STF); 
 Capital; 
 Forma societária; 
 Foro de litígio. 
EMPRESA PÚBLICA S.E.M. 
 PJ de direito privado; 
 Criado mediante 
autorização legal/ 
 Capital 
EXCLUSIVAMENTE 
público; 
 Prestação de serviço 
público ou exploração 
de atividade 
econômica; 
 Qualquer forma de 
organização 
empresarial; 
 FORO FEDERAL: 
apenas EP e SEM 
federais. 
 PJ de direito 
privado; 
 Criado mediante 
autorização legal; 
 Capital público e 
privado (o poder 
público detêm a 
maioria do capital 
votante); 
 Prestação de 
serviço público ou 
de exploração da 
atividade 
econômica 
 Sob forma de S/A; 
 FORO: comum. JE 
 
(CONCILIADOR TJBA- 2015) Sobre a organização 
do Tribunal de Justiça da Bahia, dispõe o seu 
Regimento que 
01) O Tribunal de Justiça se compõe 56 (cinquenta 
e seis) Desembargadores, dividindo-se em 2 (duas) 
seções Cíveis, constituídas de 5 (cinco) Câmeras, e 
uma Criminal, constituída de 2 (duas) Câmeras. 
02) O Procurador-Geral de Justiça ou integrante do 
Ministério Público que o represente terá, nas 
sessões, assento especial ao centro da mesa. 
03) Havendo Juiz convocado, nas sessões, este 
terá assento após lugar reservado ao 
Desembargador mais novo no Tribunal; se 
houver mais de um juiz convocado, a antiguidade 
será regulada pela data da convocação. 
04) O Desembargador mais novo do Tribunal 
presidirá as sessões de que participar. 
05) O Juiz Leigo ou Conciliador convocado votará 
depois dos Desembargadores, salvo se for Relator 
ou Revisor. 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) Acerca das 
modalidades e formas de prestação de serviço 
público, pode-se afirmar: 
01) Centralização é a prestação de serviços 
diretamente pela pessoa política 
prevista constitucionalmente, sem delegação a 
 
@EUAGU - 17 
outras pessoas. Diz- se que a atividade do Estado 
é centralizada quando ele atua diretamente, por 
meio de seus órgãos. 
02) se os serviços estão sendo prestados pelas 
pessoas políticas constitucionalmente 
competentes, está havendo descentralização. 
03) Centralização é a transferência da execução 
do serviço ou da titularidade do serviço para as 
centrais sindicais. 
04) são entidades centralizadas de direito 
privado: empresas públicas e sociedades de 
economia mista. 
05) são entidades centralizadas de direito público: 
autarquias e Fundações públicas. 
 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
1. Decreto não pode extinguir colegiado 
previsto em lei. É proibida a extinção, por ato 
unilateralmente editado pelo chefe do Poder 
Executivo, de colegiado cuja existência 
encontre menção em lei em sentido formal, 
ainda que ausente a expressa referência 
“sobre a competência ou a composição”. INFO 
944, STF 
2. Associação de Municípios não pode ajuizar 
ação para tutelar direitos dos Municípios. 
INFO 610, STJ 
3. Legitimidade do Município para defesa dos 
consumidores. INFO 626, STJ 
 
FUNDAÇÕES 
1. A fundação instituída pelo Estado pode estar 
sujeita ao regime público ou privado, a 
depender do estatuto da fundação e das 
atividades por ela prestadas. A qualificação 
depende: I) do estatuto de sua criação ou 
autorização e II) das atividades por ela 
prestadas. INFO 946, STF 
 
EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE 
ECONOMIA MISTA 
1. A alienação do controle acionário de empresas 
públicas e sociedades de economia mista exige 
autorização legislativa e licitação. Por outro 
lado, não se exige autorização legislativa para 
a alienação do controle de suas subsidiárias e 
controladas. INFO 943, STF 
 
EMPRESAS PÚBLICAS 
1. Os Correios têm o dever jurídico de motivar, 
em ato formal, a demissão de seus 
empregados. INFO 919, STF 
 
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS 
1. Constitucionalidade da Lei 9.637/98. INFO 
781, STF 
 
CONSELHOS PROFISSIONAIS 
1. Conselhos profissionais não estão sujeitos ao 
regime de precatórios. INFO 861, STF 
2. Constitucionalidade da Lei 12.514/2011. INFO 
842, STF 
3. Termo inicial do prazo prescricional para 
punição de profissional liberal por infração 
disciplinar. INFO 557, STJ 
4. Conselho de Contabilidade, no exercício de 
fiscalização, pode requisitar dos contadores 
os livros e fichas contábeis de seus clientes. 
INFO 612, STJ 
5. Lojas que vendam animais vivos e 
medicamentos veterinários não precisam se 
inscrever no Conselho Regional de Medicina 
Veterinária. INFO 602, STJ 
6. Súmula 561-STJ: Os conselhos regionais de 
Farmácia possuem atribuição para fiscalizar e 
autuar as farmácias e drogarias quanto ao 
cumprimento da exigência de manter 
profissional legalmente habilitado 
(farmacêutico) durante todo o período de 
funcionamento dos respectivos 
estabelecimento. INFO 574, STJ 
7. Suspensão ou cancelamento do registro do 
profissional que atrasar anuidades. INFO 603, 
STJ 
8. Técnico de futebol não precisa ser inscrito no 
Conselho Regional de Educação Física. INFO 
607, STJ 
 
10 Controle da administração pública. 10.1 
Controle exercido pela administração pública. 
10.2 Controle judicial. 10.3 Controle legislativo. 
10.4 Lei nº 8.429/1992 e suas alterações 
(improbidade administrativa). 
 CONTROLE INTERNO: artigo 74 da CF; 
 Poder de autotutela: controle de legitimidade – 
anulação - e de mérito – revogação; 
 Fiscalização hierárquica; 
 Recursos administrativos; 
 CONTROLE EXTERNO: 
 Controle legislativo direto – poder legislativo; 
 
@EUAGU - 18 
 Controle político; 
 CPIs; 
 Poder de sustação – contratos ilegais e atos 
exorbitantes do poder regulamentar; 
 Poder convocatório; 
 Controle financeiro e orçamentário; 
 Controle legislativo indireto – tribunais de 
contas; 
 CONTROLE JUDICIAL: 
 Análise do mérito administrativo; 
 Atos políticos: em regra, não efetivam juízo de 
valor, salvo se for para garantir direito público 
subjetivo previsto na CF; 
 Atos legislativos: 
 Leis abstratas: controle concreto de 
constitucionalidade; 
 Leis de efeito concreto: MS ou ação 
popular; 
 Atos interna corporis; 
 Súmulas vinculantes; 
 CONTROLE POPULAR: 
 Ação popular; 
 Mandado de segurança; 
 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 Probidadeadministrativa x moralidade  
Carvalho Filho: se equivalem – princípio e 
lesão; 
 Improbidade administrativa: para o STJ, o 
conceito é inelástico – direito sancionador; 
ilegalidade ou desvirtuamento da função 
pública; 
 Lei 8.429/92  âmbito nacional. Salvo alguns 
dispositivos como as normas administrativas e 
procedimentais em processo civil; 
 Natureza do ato de improbidade 
administrativa: CÍVEL. Lembrar da 
independência das instâncias e suas exceções. 
 Infração disciplinar de improbidade  PAD; 
 Ação de improbidade administrativa: ação 
civil pública; 
 Ação de improbidade x crimes de 
responsabilidade  não ocorre bis in idem; 
 Foro da ação de improbidade: 1ª instância; 
 Sujeito passivo do ato de improbidade: 
também o são sindicatos, conselhos de classe 
ou autarquia profissionais, partido político, 
terceiro setor, templos religiosos; 
 Sujeito ativo do ato de improbidade: agentes 
públicos – agente político, servidor público, 
empregado público e o particular em 
colaboração, pareceristas nos casos de dolo, 
culpa grave, erro inescusável, estagiários, 
herdeiros (R$), agentes de fato; 
 Terceiro como sujeito ativo: como 
beneficiário só conduta dolosa, pode ser 
pessoa física ou jurídica; 
 Ato de improbidade: não precisa ser ato 
administrativo, podem ser meras condutas, 
omissões, atos administrativos, etc; 
 Enriquecimento ilícito (+ grave), lesão ao 
erário, princípios da Administração Pública, 
ordem urbanística; 
 O que define a modalidade de improbidade é 
a conduta do AGENTE PÚBLICO; 
 Se uma mesma conduta gera enriquecimento 
ilícito, dano ao erário e violação aos princípios, 
deve ser escolhida a modalidade mais grave – 
principio da consunção; 
 Sanções: o juiz não pode misturar as 
penalidades previstas para os tipos de atos 
administrativos; também não precisa aplicar 
todas as sanções previstas para cada ato; 
 Ressarcimento integral do dano – admitido o 
dano moral; 
 Perda da função pública – STJ: é possível a 
cassação da aposentadoria; 
 Agentes vitalícios – aplicação da LIA – 
possibilidade de perda da função pública no 
âmbito de 1º grau de ação civil de improbidade 
administrativa; 
 Procedimento administrativo: admissão de 
denúncia anônima; 
 Defesa preliminar - STJ: sua ausência 
configura nulidade relativa; 
 Destinação do recurso: pessoa jurídica lesada; 
 Prescrição: 
(a) mandatos sucessivos – fim do último 
mandato; 
(b) terceiro – prazo do agente público; 
 Prescrição: prazo decadencial ou prescricional 
na reparação dos prejuízos é imprescritível, 
ainda que cumulada com a ação de 
improbidade; 
 Infrações administrativas objeto de infrações 
penais em curso  prazo prescricional penal; 
 Termo inicial do prazo prescricional: ciência 
inequívoca do titular da demanda; 
 STJ: não se admite prescrição intercorrente 
na AIA  a prescrição se interrompe com a 
 
@EUAGU - 19 
propositura da ação, não importando quando 
e como ocorra a citação; 
 STJ: Recebimento da inicial: (1) condições 
genéricas da ação + justa causa; (2) meros 
indícios autorizam o recebimento da AIA – in 
dubio pro societate; 
 STJ: Indisponibilidade de bens: 
1) periculum in mora implícito; 
2) pode ser decretada ainda que o acusado não 
esteja se desfazendo dos seus bens, decretada 
sem ouvi-lo, antes de encerrado o 
procedimento prévio, antes do recebimento 
inicial da petição inicial; 
3) pode recair sobre bem de família; 
4) assegurar o ressarcimento ao erário e os 
valores da multa civil; 
5) não precisa de individuação dos bens no 
pedido de indisponibilidade; 
6) não constitui uma sanção; 
 STJ – a sentença da AIA NÃO está sujeita ao 
reexame necessário; 
 STJ: compete à Justiça Estadual – e não à 
Federal – processar e julgar AIA na qual se 
apure irregularidades na prestação de contas, 
por ex-prefeito, relacionadas a verbas 
federais transferidas mediante convênio e 
incorporadas ao patrimônio municipal, a não 
ser que exista manifestação de interesse na 
causa por parte da União, de autarquia ou 
empresa pública federal. 
 STJ: nas ações de improbidade 
administrativa, não há litisconsórcio passivo 
necessário entre o agente público e os 
terceiros beneficiados com o ato ímprobo; 
 
(CONCILIADOR TJBA- 2015) Segundo a lei de 
improbidade administrativa - Lei nº 8.429 de 
2.6.1992, e alterações posteriores, constitui 
expressamente ato de improbidade administrativa 
que causa lesão ao erário qualquer ação ou 
omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda 
patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento 
ou dilapidação de bens ou haveres das entidades 
públicas, exceto 
01) Liberar verba pública sem a estrita observância 
das normas pertinentes ou influir de qualquer 
forma para sua aplicação irregular. 
02) Negar publicidade aos atos oficiais. 
03) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou 
locação de bem ou serviço por preço superior ao 
mercado. 
04) permitir, facilitar ou concorrer para que 
terceiro se enriqueça ilicitamente. 
05) frustar a licitude do processo licitatório ou 
dispensá-lo indevidamente. 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) Correlacione a primeira 
com a segunda coluna 
(1) Dos atos de improbidade administrativa que 
importam enriquecimento ilícito 
(2) Dos atos de improbidade administrativa que 
causam prejuízo ao erário 
(3) Dos atos de improbidade administrativa que 
atentam contra os princípios da administração 
pública 
( ) Celebrar Contrato ou outro instrumento que 
tenha por objeto a prestação de serviços públicos 
por meio da gestão associada, sem observar as 
formalidades previstas na lei de improbidade 
administrativa. 
( ) Revelar ou permitir que chegue ao 
conhecimento de terceiro, antes da respectiva 
divulgação oficial, teor de medida política ou 
econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, 
bem ou serviço. 
( ) Perceber vantagem econômica, direta ou 
indireta, para facilitar alienação, permuta ou 
locação de bem público ou fornecimento de 
serviço por ente estatal por preço inferior ao valor 
de mercado. 
A alternativa que contém a sequência correta, de 
cima para baixo, é a 
01) 1, 2, 3 
02) 2, 1, 3 
03) 2, 3, 1 
04) 3, 1, 1 
05) 3, 2, 1 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) O julgamento de 
prefeitos, no exercício do cargo, será da 
competência 
01) do Tribunal Pleno. 
02) do Juizado Especial Cível. 
03) do Conselho Municipal de conciliação. 
04) do Juiz de Paz. 
05) do Juiz Leigo. 
 
CONTROLE DE ATOS ADMINISTRATIVOS 
1. Judiciário pode determinar que Estado 
implemente plantão em Delegacia de 
Atendimento ao adolescente infrator. INFO 
609, STJ 
 
 
@EUAGU - 20 
TRIBUNAL DE CONTAS 
1. Citação no processo de tomada de contas. 
INFO 798, STF 
2. Independência da tomada de contas em 
relação ao PAD. INFO 798, STF 
3. Fiscalização do TC sobre pessoas jurídicas de 
direito privado que recebem recursos 
públicos. INFO 768, STF 
 
11 Lei nº 9.784/1999 e suas alterações (processo 
administrativo). 
PROCESSO ADMINISTRATIVO: garantia aos cidadãos; 
 SV 05: a falta de defesa técnica por advogado no 
processo administrativo disciplinar não ofende a 
Constituição; 
 A autoridade julgadora não está vinculada às 
conclusões da comissão de processo 
administrativo disciplinar; 
 SV 21: é inconstitucional a exigência de depósito 
ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para 
a admissibilidade de recurso administrativo; 
 É possível alegar em instância superior o que não 
foi arguido inicialmente, reexaminar matéria de 
fato e produzir novas provas; 
 Princípio da segurança jurídica: 
 Objetivo: irretroatividade das normas e à 
proteção dos atos perfeitamente realizados 
contra as modificações legislativas posteriores; 
 Subjetivo: trata justamente da preservação 
das expectativas legítimas da sociedade com a 
produção de harmonia das relações jurídicas – 
princípio da proteção da confiança; 
 Vedação à aplicação retroativa de nova 
interpretação; 
 Sujeição do poder de autotutela a prazo 
razoável; 
 SV 03: nos processos peranteo TCU 
asseguram-se o contraditório e a ampla defesa 
quando da decisão puder resultar anulação ou 
revogação de ato administrativo que beneficie o 
interessado, excetuada a apreciação da 
legalidade do ao de concessão inicial de 
aposentadoria, reforma e pensão; 
 Se ultrapassar o prazo de 05 anos da hipótese 
excepcionada, deverá ser garantido 
contraditório e ampla defesa; 
 O início do prazo se dá pela primeira 
concessão da Administração; 
 PRINCÍPIO DO INFORMALISMO; 
 Não há revelia no processo administrativo; 
REPRESENTAÇÃO: denúncia de irregularidades, 
ilegalidades e condutas abusivas perante a própria 
Administração por qualquer administrado; 
RECLAMAÇÃO: recurso interposto pelo interessado 
que foi atingido pelo ato administrativo; 
 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR – PAD: 
 Sistemas: 
 Hierárquico: 
 Poder disciplinar exercido exclusivamente 
pelo superior hierárquico; 
 O superior apura a falta e aplica a pena; 
 Sistema que era usado para a apuração de 
faltas leves ou para a aplicação da verdade 
sabida; 
 Jurisdição Completa: 
 A falta e a pena são determinadas por lei; 
 A decisão cabe a um órgão de jurisdição que 
funciona segundo regras de procedimento 
jurisdicional; 
 Misto – aplicado no Brasil: 
 A pena é aplicada pelo superior hierárquico; 
 Intervêm determinados órgãos, com função 
geralmente opinativa; 
 Há certo grau de discricionariedade na 
escolha da pena; 
 Espécies: 
 VERDADE SABIDA: 
 Conhecimento pessoal e direto da infração, pela 
autoridade competente; 
 Não se coaduna com o atual ordenamento; 
 SINDICÂNCIA INVESTIGATÓRIA OU 
PREPARATÓRIA: 
 Administração Pública detém de amplo poder de 
investigação para apuração de fatos que possam 
configurar ilícitos adm; 
 Instrumento para apuração de irregularidades – 
não aplica sanções (jamais ensejará aplicação 
direta de penalidade, podendo ensejar 
instauração de PAD); 
 Natureza inquisitorial – não observância do 
contraditório e da ampla defesa; 
 Existe somente para apuração de fatos e será 
extinta com uma conclusão; 
 Sem rito previsto na norma; 
 Conduzida por um servidor ou mais; 
 Servidores que participam não devem ser 
responsáveis pela condução do processo dela 
decorrente. 
 SINDICÂNCIA ACUSATÓRIA: 
 Processo administrativo simplificado para 
 
@EUAGU - 21 
aplicação de penalidades mais leves 
(ADVERTÊNCIA + SUSPENSÃO) aos agentes 
públicos que praticam infrações mais 
brandas; 
 Apuração de autoria ou existência de 
irregularidade, de menor gravidade; 
 Conduzida por uma comissão de dois ou três 
servidores estáveis; 
 Conclusão: até 30 dias da instauração + 
prorrogação de 30 dias; 
 Sanções: advertência e suspensão de até 30 
dias; 
ADVERTÊNCIA SUSPENSÃO 
 Punição branda; 
 Por escrito nos 
assentamentos 
funcionais; 
 Prazo Prescricional: 
180 DIAS; 
 Cancelamento De 
Registro: 3 ANOS; 
 Procedimento 
Necessário: 
SINDICÂNCIA 
 Prazo para termino 
da Sindicância: 30 dias 
+ 30 dias; 
 IRREGULARIDADES: 
Art. 117, I ao VIII e XIX. 
 Punição branda ou 
rigorosa; 
 BRANDA: até 30 dias 
– precedida de 
sindicância (término: 
30 dias + 30 dias) 
 RIGOROSA: de 31 
dias  90 dias – 
precedidas de PAD 
(término: 60 dias + 60 
dias). 
 MÁXIMO= 90 DIAS; 
 Por escrito nos 
assentamentos dos 
funcionais; 
 Prazo Prescricional: 
2 anos; 
 Cancelamento de 
Registro: 5 anos; 
 Conversão em 
Multa: 50 % sobre o 
vencimento ou 
remuneração diária, 
proporcionais aos dias 
em que restaria 
suspenso; 
 Irregularidades: Art. 
117, XVII, XVIII e 
negar-se a exame 
médico determinado 
pela Administração; 
 Este último enseja 
suspensão por 15 dias, 
passiva de 
“ARREPENDIMENTO”. 
REGRA= tudo que 
deve ser punido com 
rigor mas não cabe 
demissão, leva a 
suspensão. 
 PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 
PROPRIAMENTE DITO: 
 Apuração de autoria ou existência de 
irregularidade, de maior gravidade; 
 Mesmo antes de instaurar o PAD é possível o 
afastamento preventivo do SP; 
 AFASTAMENTO= prazo MÁX. 60 dias + 60 dias 
(prorrogação - prazo peremptório). Mantém 
obrigatoriamente a remuneração integral. É 
medida acautelatória; 
 Conduzida por uma comissão de três servidores 
estáveis; 
 Conclusão: até 60 dias da instauração; 
 Sanções mais fortes; 
 Instauração interrompe a prazo prescricional de 
penalidade adm. STJ: interrompido por 140 dias, 
depois reinicia-se; 
 Após instaurado SP não pode ser exonerado a 
pedido e nem aposentado voluntariamente; 
 STJ: deve ser aplicada a penalidade de demissão 
ao servidor público federal que obtiver proveito 
econômico indevido em razão do cargo, 
independentemente do valor auferido. O 
Tribunal entende que não incide, na esfera 
administrativa, o princípio da insignificância 
quando constatada falta disciplinar prevista na 
Lei 8.112/90. O ato de demissão é vinculado; 
 STJ: não é obrigatória a intimação do interessado 
para apresentar alegações finais após o relatório 
final de processo administrativo disciplinar; 
 STJ: é inviável em MS a revisão de penalidade 
imposta em PAD, sob o argumento de ofensa ao 
princípio da proporcionalidade, por implicar 
reexame do mérito administrativo; 
 STJ e STF: a extrapolação do prazo não invalida o 
FA
SE
S 
D
O
 P
AD
1ª FASE –
INSTAURAÇÃO
Inicia com a publicação da 
PORTARIA designando 
comissão
2ª FASE – INQUÉRITO 
ADM.
INSTRUÇÃO Coleta de provas
DEFESA
1 INDICIADO= 
10 DIAS
2 INDICIADOS= 
20 DIAS
EDITAL= 15 
DIAS
RELATÓRI
O CONCLUSIVO
3ª FASE -
JULGAMENTO
Autoridade Competente= 
PRAZO 20 dias
 
@EUAGU - 22 
procedimento disciplinar. Após o término do 
prazo, mesmo que não tenha sido proferida a 
decisão, cessa a interrupção e volta o prazo 
prescricional a correr. 
 Pedido de reconsideração: recurso dirigido à 
mesma autoridade que praticou o ato contra o qual 
se insurge o recorrente, solicitando nova análise da 
matéria; 
 Súmula 430 STF: o pedido de reconsideração não 
interrompe o prazo de mandado de segurança; 
 Recurso hierárquico próprio: recurso dirigido à 
autoridade que proferiu a decisão, dentro do mesmo 
órgão em que o ato foi praticado: 
 Decorre da hierarquia; 
 Independe de previsão legal; 
 Aplica a reformatio in pejus; 
 Recurso hierárquico impróprio: recurso dirigido à 
autoridade ou órgão estranho ao que expediu a 
decisão recorrida: 
 Órgão ou autoridade distinta; 
 Depende de previsão legal; 
 Aplica a reformatio in pejus; 
 Revisão: recurso de que se utiliza o servidor 
público, punido pela Administração, para solicitar 
novo exame da decisão, quando surgirem fatos 
novos; 
 NÃO é possível aplicar a reformatio in pejus; 
 Coisa julgada administrativa: assunto 
definitivamente decidido na via administrativa; 
 Prescrição administrativa: 
 Prazo de 05 anos para o exercício da autotutela 
administrativa: decadencial; 
 Prazo do poder punitivo do poder de polícia: 
prescricional; 
 Prazo do poder disciplinar funcional: 
prescricional; 
 Prescrição intercorrente: Lei 9.873/90  
paralisado por 03 anos; 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) Sobre os direitos dos 
administrados perante a Administração no âmbito 
da Lei nº 9.784 de 29.1.1999, identifique com V ou 
F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as 
afirmativas 
( ) ter ciência da tramitação dos processos 
administrativos em que tenha a condição de 
interessado, ter vista dos autos, obter cópia de 
documentos neles contidos e conhecer as 
decisões proferidas. 
( ) formular alegações e apresentar documentos 
antes da decisão, os quais serão objeto de 
consideração pelo órgão competente. 
( ) fazer-se assistir, obrigatoriamente, por 
advogado, salvo quando obrigatória a 
representação, por força de lei. 
A alternativa que contém a marcação da 
sequência correta, de cima para baixo, é a 
01) V F F 
02) V V F 
03) F V V 
04) V V V 
05) F F F 
 
(JUIZ LEIGO/ TJBA – 2015) Acerca do Processo 
Administrativo consoante a Lei Nº 9.784 DE 
29.1.1999, é correto afirmar 
01) os atos do processo devem ser produzidos via 
oral, na presença

Mais conteúdos dessa disciplina