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Biópsias diferentes abordagens cirúrgicas

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Artigo de Revisão Bibliográfica 
Mestrado Integrado de Medicina Dentária 
 
 
 
Biópsias: diferentes abordagens cirúrgicas 
 
Maria Margarida Mouteira Guerreiro Romero Antelo 
 
Orientador 
Prof. Doutor João Braga 
 
Coorientadora 
Profª. Doutora Inês Guerra Pereira 
 
 
 
Porto, 2020 
 
II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Biópsias: diferentes abordagens cirúrgicas” 
 
 
Autora: Maria Margarida Mouteira Guerreiro Romero Antelo 
Estudante do 5º ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da 
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto 
Contacto: up201506473@fmd.up.pt 
 
O Orientador: 
Professor Doutor João Manuel Lopes Alves Braga 
Professor Auxiliar da Faculdade de Medicina Dentária da 
Universidade do Porto 
 
A Coorientadora: 
Professora Doutora Inês Guerra Pereira 
Professora Auxiliar Convidada da Faculdade de Medicina Dentária da 
Universidade do Porto 
 
 
III 
 
Agradecimentos 
 
À minha família, por serem o meu porto seguro. Por todo o apoio 
incondicional, por todo o amor e carinho que sempre me proporcionam. Serei 
eternamente grata por todos os valores que me transmitem, todo o incentivo e força 
que me dão para lutar pelos meus sonhos. Com orgulho, posso dizer que tudo o que 
sou, vos devo a vocês. 
Ao meu orientador, Prof. Doutor João Braga, e à minha coorientadora, Prof.ª 
Doutora Inês Guerra Pereira, por todas as opiniões e correções, e pela colaboração 
total no decorrer deste projeto. Sem o seu contributo, não seria possível realizar este 
trabalho, que tanto me orgulho. 
Aos meus amigos, não só pela amizade, mas por darem cor a todos os dias. 
Obrigada por me fazerem rir não só nos dias fáceis, mas especialmente nos mais 
difíceis. Que toda esta amizade permaneça até ao fim dos nossos dias. Uma palavra 
especial às amizades feitas no projeto Erasmus +, que demonstram que diferentes 
línguas, culturas e localizações geográficas não são umas barreiras para estabelecer 
amizades que duram uma vida. 
Aos grupos académicos da muy nobre Faculdade de Medicina Dentária da 
Universidade do Porto, tanto à praxe como às Levadas da Broca, que tive o privilégio e 
a honra de pertencer a ambos. Que os laços feitos nunca se desenlacem e que o 
espírito de estudante nunca saia das nossas vidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV 
 
 
Resumo 
 
Introdução: Uma biópsia é a remoção parcial ou a total de uma lesão, 
com o intuito de fazer um estudo histopatológico para obter um diagnóstico. 
Deste modo, a biópsia torna-se instrumental no diagnóstico de patologias orais 
e será um ponto de partida para elaborar um plano de tratamento. Por se tratar 
de um procedimento cirúrgico, devem ser conhecidas as suas indicações e 
contraindicações. Um dos fatores de sucesso é reconhecer que diferentes tipos 
de lesões e distintas regiões da cavidade oral necessitam de uma técnica de 
biópsia diferente, o que demonstra a importância conhecer as possíveis 
abordagens cirúrgicas. 
 
Objetivo: O objetivo desta monografia é descrever as diversas 
técnicas cirúrgicas de biópsia e as suas utilizações, e, por ser o “gold standard” 
no diagnóstico de patologias orais, alertar para a importância de conhecer os 
diferentes procedimentos. 
Materiais e Métodos: Foram utilizadas várias bases de dados durante 
a pesquisa bibliográfica, utilizando termos MeSH e outras palavras-chave. 
Depois de aplicados os critérios de inclusão e exclusão, utilizaram-se 33 
referências bibliográficas para a realização desta monografia. 
 
Desenvolvimento/Conclusão: Existem alguns conceitos gerais que 
são comuns às diferentes técnicas, como as técnicas de anestesia, algum do 
Instrumental necessário, as complicações e os cuidados pós-operatórios. As 
técnicas utilizadas são as biópsias incisional, excisional (convencional ou 
utilizando LASER/eletrobisturi), punch, aspirativa e com recurso a citologia 
esfoliativa. De modo a não ter que se submeter o paciente a uma segunda 
biópsia, por erros evitáveis, deve-se planear todo o processo (incluindo a 
seleção do local a biopsar). É crucial que se refira o paciente para especialistas 
V 
 
quando estamos perante determinadas lesões ou zonas da cavidade oral, onde 
a biópsia apresenta um grau de dificuldade de realização elevado. 
 
Palavras-chave: biópsia incisional, biópsia excisonal, biópsia punch, 
biópsia aspirativa, citologia esfoliativa, biópsia utilizando LASER, LASER 
diagnóstico, patologias orais, 
 
 
 
 
 
 
VI 
 
Abstract 
Introduction: Biopsy is the partial or total removal of a lesion, with 
intention of doing an histopathological study to reach a diagnosis. Thus, biopsy 
is instrumental on diagnosis of oral lesions and is a starting point to elaborate a 
treatment plan. Due to being a surgical procedure, the respective indications 
and contraindications must be known. One of the factors of success is 
recognizing that different types of oral lesions and some parts of the oral cavity 
need different biopsy techniques, showing the importance of knowing the 
different surgical approaches. 
Objectives: The purpose of this dissertation is to describe the different 
surgical techniques to a biopsy and all their uses. Due to being the “gold 
standard” of diagnosing oral lesions, it is significant to show the importance of 
understanding all of the procedures. 
Materials and methods: Different data bases were used during the 
bibliographical research, using different MeSH terms and keywords. After 
applying all criteria of inclusion and exclusion, 33 bibliographical references 
were used. . 
 
Discussion/Conclusion: There are some general concepts that apply 
to the different techniques, such as anesthetic administration, some of the 
materials used and complications and post-operative care. Globally, the most 
used biopsy techniques are incisional, excisional (conventional or 
electrosurgery/LASER techniques), punch, aspirative and using exfoliative 
cytology. In order to avoid submitting the patient to a second biopsy due to 
avoidable errors, it is imperative to plan al the procedure (inclusive selecting the 
biopsy site). It is crucial to refer the patient when the biopsy is of high difficulty, 
whether because of the type of lesion or the characteristics of the biopsy site. 
 
Keywords: Incisional biopsy, excisional punch biopsy, aspirative 
biopsy, exfoliative citology, biopsy using LASER, diagnostics, oral pathology 
 
VII 
 
 
Índice 
 
Introdução ......................................................................................................... 1 
Materiais e métodos ......................................................................................... 4 
Desenvolvimento .............................................................................................. 6 
Considerações gerais ..................................................................................... 7 
Biópsia Incisional ............................................................................................ 9 
Biópsia Excisional ......................................................................................... 10 
Biópsia pelo método punch ........................................................................... 11 
Biópsia aspirativa .......................................................................................... 12 
Citologia Esfoliativa ....................................................................................... 13 
 Utilização de laser e eletrobisturi numa biópsia ............................................ 14 
Conclusão ....................................................................................................... 16 
Bibliografia ...................................................................................................... 18 
Anexos ............................................................................................................ 22VIII 
 
 
Índice de Figuras 
 
Figura 1- Ilustração da profundidade ideal de uma biópsia incisional (adaptado de Ephros, H 
2020- sem autorização do autor) ............................................................................................ 10 
Figura 2- Biópsia excisional de um mucocele (Adaptado de Logan, RM 2010 – sem autorização 
do autor) ................................................................................................................................. 11 
Figura 3- Biópsia pelo método punch (Adaptado de Avon, S-L 2012 – sem autorização do 
autor) ...................................................................................................................................... 12 
Figura 4- Biópsia aspirativa de uma lesão intraóssea (Adaptado de Valladares, C 2008 – sem 
autorização do autor) .............................................................................................................. 13 
Figura 5- Recolha de células para se realização da citologia esfoliativa (Adaptado de 
Deuerling, L. 2019 – sem autorização do autor) ...................................................................... 14 
Figura 6- Fig.6- Biópsia excisional de uma leucoplasia oral, com recurso ao uso de LASER 
díodo 980 nm + 810 nm (1,2 + 05,5 W). (1)- Situação inicial; (2)- Após se realizar a biópsia; (3)- 
Peça removida; (4)- Controlo após 21 dias; (5)- Controlo após 80 dias. (Fotos de Prof. Dr. João 
Braga - com autorização do autor). ......................................................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
I- Introdução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
I- Introdução 
 
Etimologicamente, a palavra “biópsia” tem origem no grego antigo, a 
partir dos termos “bios” (vida) e “opsis” (visão). Em 1879, o termo foi 
introduzido na comunidade médica e científica por Ernest Besnier, termo esse 
que permaneceu na atualidade.(1) 
Considera-se como biópsia, o ato cirúrgico de obtenção de uma parte 
de tecido de um organismo vivo, com o intuito de obter uma amostra 
representativa de modo a fazer um estudo histopatológico e posterior 
diagnóstico. Para além de tornar possível realizar um estudo histológico 
completo, incluindo a descrição das características histopatológicas e a 
extensão da lesão, a biópsia é um instrumento fundamental para o diagnóstico 
de uma doença e para a orientação da melhor estratégia no tratamento do 
paciente. Em termos de admissibilidade legal, as descobertas que se podem 
retirar do resultado de uma biópsia têm um valor quase irrefutável.(1, 2) 
Este procedimento encontra-se indicado em lesões que persistem mais 
de duas semanas, quando estão presentes mudanças de coloração ou de 
tamanho. Por vezes o método da palpação não é um método fiável para a 
deteção destas lesões. Por isso, a biópsia encontra-se verdadeiramente 
indicada, por exemplo, no caso de lesões submucosas quando estas se 
encontram associadas à apresentação de sintomas e o seu crescimento se 
motivo aparente. Quanto a lesões de tecidos duros, este procedimento é 
rotineiramente utilizado como confirmação de um diagnóstico radiológico.(2-5) 
Em contraste, a biópsia pode estar contraindicada em pacientes que 
possuam doenças sistémicas graves relacionadas com a coagulação 
sanguínea, uma vez que se pode verificar a ocorrência de um sangramento 
considerável, ou em pacientes que já se encontrem bastante doentes e este 
tipo de procedimento possa complicar ou piorar a sua saúde. Na presença de 
lesões bastante profundas, com pouca visibilidade ou que a técnica de biópsia 
seja de um grau elevado de dificuldade, a mesma deve ser realizada por um 
especialista. (1, 3) De salientar que lesões que representem uma variação do 
3 
 
normal, como a linha alba, língua geográfica ou outras variantes anatómicas, 
não necessitam que se realize uma biópsia.(6) 
 No caso da biópsia não ser bem executada, pode pôr em causa a 
determinação ou confirmação de um diagnóstico. Assim, devido à grande 
variabilidade de tipos de tecido e de lesões, deve-se ter um conhecimento 
adequado das diferentes técnicas de biópsia para conseguir selecionar a 
melhor, consoante o caso, de modo a potenciar o valor do estudo 
histopatológico que sucede a biópsia e minimizar o risco de se diagnosticar 
erradamente uma lesão.(7-9) 
 
 
4 
 
 
II- Materiais e Métodos 
 
5 
 
II- Materiais e Métodos 
Para realizar este trabalho foram feitas pesquisas utilizando termos 
MeSH nas bases de dados Pubmed, Google Académico, Google Books e 
Reserch Gate. 
Os critérios de inclusão foram: 
 Publicações de 2000 a 2020 
 Idioma: inglês, português, espanhol 
 Revisões sistemáticas 
 Artigos de revisão bibliográfica 
 Artigos de investigação 
Os critérios de exclusão foram: 
 Artigos baseados em opiniões pessoais 
 Casos clínicos com pouco rigor científicos 
 Artigos não baseados em evidência científica. 
 Artigos que não sejam relacionados com os objectivos da monografia . 
 
A pesquisa realizou-se do dia 23 de outubro de 2019 até ao dia 25 de 
fevereiro de 2020 . Para a realização desta monografia foi utilizada a seguinte 
equação “("Mouth/surgery"[Mesh]) AND "Biopsy/methods"[Mesh])” Para além 
desta equação, foram utilizadas outras palavras chave, como “punch biopsy”, 
“aspirative biopsy”, “exfoliative citology” e “biopsy using LASER”, de modo a 
expandir os resultados obtidos. 
No total, foram analisados 55 artigos, dos quais apenas foram 
selecionados 29 artigos. Foram também analisados 4 livros, mais propriamente 
os capítulos referentes ao tema. Estes livros foram incluídos pelo valor 
científico que apresentam, reconhecido pela comunidade científica. 
 
 
 
 
 
6 
 
III- Desenvolvimento 
 
7 
 
III- Desenvolvimento 
 
Considerações gerais 
 
Antes de descrever as diferentes técnicas cirúrgicas relativas às 
biópsias, existem alguns conceitos gerais que devem ser explorados. 
Primeiramente, é imperativo realizar uma história clínica completa (que 
inclua todos os detalhes pertinentes, como a duração e os sintomas), em 
conjunto com um exame visual e tátil do tecido, tanto o da lesão como o 
circundante, de modo a poder planear pormenorizadamente todo o 
procedimento. Um passo crucial será avaliar qual a melhor técnica cirúrgica de 
biópsia consoante a região anatómica e o tipo de lesão. (2, 8) Inclui-se neste 
planeamento, a necessidade de conhecer possíveis complicações bem como 
um estudo anatómico extensivo da zona do campo operatório.(6, 9) Se a lesão 
está em zonas específicas da cavidade oral, como o seu pavimento (pela 
proximidade estreita com vasos sanguíneos e nervos, ambos de grande 
calibre) ou se o cariz da lesão assim o necessite, o paciente deve ser referido a 
um especialista preparado para realizar a biópsia nestas condições 
Antes de começar qualquer procedimento, o paciente deve assinar um 
consentimento informado, que deve conter não só a razão de ser necessário a 
efetuar uma biópsia, como, também, uma explicação detalhada de todas as 
possíveis complicações. Além disso, deve estar explícito que o resultado pode 
ser inconclusivo.(7, 8, 10) No Anexo I, encontra-se um exemplo de um possível 
consentimento informado. 
Quanto à técnica anestésica, geralmente é do tipo local. Por vezes, 
dependendo da localização da lesão, pode ser considerada a utilização de uma 
técnica regional, o que apresenta a desvantagem de ocorrer a perda do efeito 
hemostático da adrenalina que, normalmente, está presente nas soluções 
anestésicas. Assim, muitas vezes, é preferida a técnica infiltrativa, 
administrando-se o anestésico à volta da lesão. Pode, ainda, ser considerada 
uma combinação das duas técnicas, caso se tenha alguma dificuldade no 
controlo da dor. (5, 6, 10) Contudo, o estudo anatómico da região, especialmente 
8 
 
a sua possível proximidade a algum vasosanguíneo ou nervo de calibre 
considerável, deve ser feito previamente à administração anestésica, de modo 
a poder prevenir alguma complicação relativa a esta parte do procedimento.(1, 5) 
Outro conceito a considerar será o grau de dificuldade do procedimento. 
Existem alguns tipos de lesões, como carcinomas de células escamosas ou 
outras, especialmente as extremamente extensas, que também devem ser 
referidas a colegas especialistas. (5) 
 
No que respeita aos materiais necessários, estes poderão mudar 
consoante a técnica que irá ser utilizada, mas, em termos gerais, serão estes 
os indicados(6): 
 Cabo do bisturi e uma lâmina nº 15 (geralmente a mais 
utilizada); 
 Pinça de disseção, (preferivelmente a de Adson com ou sem 
dentes de rato); 
 Seringa tipo Carpule, agulha e solução anestésica (as mais 
utilizadas são a lidocaína a 2% com adrenalina 1:100000 e a 
articaína a 4% com adrenalina 1:100000); 
 Afastadores (os que se melhor se adaptarem ao local); 
 Porta-agulhas e fio de sutura; 
 Tesoura; 
 Agentes hemostáticos (se necessário); 
 Compressas de gaze; 
 Recipiente para a colocação da amostra para envio para análise 
histopatológica e respetiva solução fixante. 
 
Como em todos os procedimentos cirúrgicos, podem ocorrer algumas 
complicações, as quais devem ser devidamente estudadas, para que se saiba 
reagir quando elas aparecem. Pode ocorrer uma hemorragia durante 24 horas 
após a realização da biópsia, normalmente por se verificar uma deiscência da 
ferida operatória e consequente disrupção do coágulo sanguíneo. É menos 
frequente acontecer de 5-8 horas depois, e, quando acontece, normalmente a 
9 
 
sutura está demasiado apertada ou pode haver infecção no campo operatório. 
A parestesia também é uma complicação a considerar, sendo que a mesma 
pode ter uma duração indefinida. Se houver possibilidade de dor pós 
operatória, devem ser receitados analgésicos.(1, 11, 12) 
Uma a duas semanas depois da biópsia, deve-se fazer um controlo do 
paciente para verificar as condições de cicatrização e, se for o caso, remover a 
sutura. Deve-se aproveitar esta consulta para discutir os resultados da biópsia 
e próximos passos do tratamento, se aplicável.(11, 13) 
 
Biópsia Incisional 
 
A técnica de biópsia incisional caracteriza-se por se retirar uma 
pequena amostra representativa da lesão, não a removendo por completo. 
Normalmente é utilizada em lesões bastante extensas ou quando existe dúvida 
no diagnóstico visual, sendo necessária a confirmação do diagnóstico para 
escolher o plano de tratamento que melhor se adequa. Esta amostra retirada, 
deve incluir tecido são e não apenas tecido lesionado, para poder haver um 
termo de comparação.(14) Normalmente, este tipo de biópsia é utilizado em 
lesões com leucoplasias, eritroplasias e outras como líquen-plano oral. Deve 
ser considerado o seu uso em lesões em que se suspeita de malignidade. No 
entanto o seu uso é controverso, uma vez que existem autores que defendem 
que pode ocorrer uma invasão de células malignas através dos vasos 
sanguíneos da ferida cirúrgica, potenciando o risco de metástases.(12, 15) 
O local onde vai ser realizada a biópsia deve ser escolhido pelo que 
apresentar maior número de alterações detetáveis no tecido. No entanto deve-
se evitar a escolha de tecidos que se apresentem necrosados, uma vez que 
estes são inúteis para o diagnóstico da lesão.(6, 9, 16) De notar que a anestesia 
deve ser administrada a pelo menos 0,5 cm do local escolhido, para não se 
verificar distorção tecidular, uma vez que esta pode criar artefactos 
histopatológicos que impossibilitem o diagnóstico da lesão .(17) 
 
10 
 
A profundidade deve ser, pelo menos entre 3 a 4 mm, de modo a ser 
possível recolher a membrana basal e o tecido conjuntivo, já que, se a amostra 
for mais superficial, as anomalias nestes tecidos podem não ser detectadas 
(Fig. 1). Quanto ao comprimento da amostra, este vai depender sempre de 
cada caso, no entanto, a guia costuma ser de três vezes a medida da 
largura.(12, 18) Deve também ser incluído na amostra 2 a 3 mm de tecido 
saudável.(18) 
No que se refere à incisão propriamente dita, esta deve ser de forma 
elíptica, em que existe uma convergência em forma de V. Deve começar-se 
pela incisão inferior, de modo a que a hemorragia não obstrua o campo 
cirúrgico.(2) O bisturi deve segurar-se num ângulo de 45º graus em relação à 
superfície da mucosa. As pinças de dissecção poderão ser úteis para facilitar 
este processo. Depois de retirada a amostra, esta deve ser colocada no 
recipiente que já contenha a solução fixante. A sutura é feita, geralmente, com 
pontos descontínuos e simples.(16, 18-20) 
 
 
Fig.1- Ilustração da profundidade ideal de uma biópsia incisional (Adaptado de 
Ephros, H 2020 – sem autorização do autor) 
 
 
Biópsia Excisional 
 
 Numa biópsia excisional, a lesão é removida na sua totalidade e 
submetida para estudo histopatológico. Deste modo, é utilizada em lesões de 
menor tamanho e provavelmente benignas, como mucocele, papiloma ou 
11 
 
fibroma. Normalmente é também removida uma pequena margem em redor da 
lesão, para garantir a total exérese da mesma. Dentro das diferentes 
abordagens à biópsia, esta é a utilizada mais vezes. Como a lesão é removida 
totalmente, considera-se que este procedimento também possui um efeito 
terapêutico, mas deve-se sempre ter em conta a localização anatómica e a 
acessibilidade à mesma.(15, 21) 
 A anestesia deve ser administrada a 0,5 cm do local da incisão, tal 
qual a técnica de biópsia incisional e pelas mesmas razões. O procedimento 
pode-se realizar com um bisturi convencional, ou com um bisturi elétrico, ou 
mesmo LASER cirúrgico (normalmente o de CO2)
(22). Relativamente à 
profundidade da incisão, esta pode ser de 2 a 3 mm, já que não necessita de 
ser tão profunda como a biópsia incisional. A incisão deve sem em forma de 
elipse e o ângulo desta, relativamente ao centro da lesão, deve ser de 
aproximadamente 45º graus.(11, 19, 21) Podem ser utilizadas suturas de tração, 
de modo a facilitar a manipulação dos tecidos. A amostra obtida terá uma 
forma de cunha e mais profunda na parte central.(2) Após a biópsia, sutura-se, 
normalmente, com pontos descontínuos e simples. Muitas vezes, a poção ideal 
será a utilização de suturas reabsorvíveis.(21, 23) 
 
 
 
 
 
Fig.2- Biópsia excisional de um mucocele (Adaptado de Logan, RM 2010 – sem 
autorização do autor) 
 
12 
 
 
 
Biópsia pelo método punch 
 
Este método é utilizado quer como uma técnica de biópsia incisional, 
quer como para a excisão de lesões de tamanho pequeno. As zonas de eleição 
para o uso desta técnica são, normalmente, as porções laterais da língua e da 
mucosa bucal, uma vez que, para que a biópsia seja bem sucedida, o 
dispositivo punch tem que estar orientado perpendicularmente ao tecido 
lesionado.(24) 
O dispositivo punch é um instrumento que apresenta um cabo (metálico 
ou de encaixe) em que no extremo tem a forma de cilindro com a ponta 
cortante. Existem diversos tamanhos, de diâmetros entre 2 a 10 mm. Utiliza-se 
num movimento descendente e rotatório, e com o auxílio de uma tesoura, 
obtêm-se uma amostra de forma cilíndrica.(2, 16, 19) 
São utilizadas as mesmas técnicas anestésicas que nas biópsias 
incisional e excisional. Pelo facto da incisão ter uma forma circular, a 
aproximação das margens da ferida torna-se um processo um pouco mais 
difícil do que se tivesse uma forma de elipse e por isso é recomendado o uso 
de suturas.(25) 
 
 
 
 
Fig.3- Biópsia pelo método punch (Adaptado de Avon, S-L 2012 – sem autorização do 
autor) 
13 
 
 
 
 
Biópsia Aspirativa 
 
Na cavidade oral, este método de biópsia é utilizado para lesões como 
tumores odontogénicos, lesões intraósseas e tumores das glândulas salivares 
major, apesar de, mesmo assim, ser raramente utilizado. Esta técnica permite 
um pós-operatóriocom menor dano aos tecidos e menor risco de infeção e 
também maior conforto para o paciente. No entanto, existe um espaço reduzido 
para realizar os movimentos de vaivém, os quais são necessários para efetuar 
a biópsia aspirativa e alguns autores defendem que existe algum risco de 
metástase, quando se utiliza este método. (26) 
É utilizada uma agulha fina, associada a uma seringa, que exerce uma 
pressão negativa e aspira células da lesão que se pretende analisar. Deve-se 
fazer mais do que uma aspiração. É de notar que se deve enviar, para o 
laboratório que fará o estudo histopatológico, tanto a seringa como a agulha, 
em conjunto com a amostra recolhida. Uma das vantagens desta técnica é o 
facto de não serem necessárias suturas.(25-27) 
 
 
Fig.4- Biópsia aspirativa de uma lesão intraóssea (Adaptado de Valladares, C 2008 – 
sem autorização do autor) 
 
Citologia esfoliativa 
14 
 
 
A técnica de citologia esfoliativa descreve-se como a raspagem de 
células da zona lesionada, com uma espátula de madeira ou metálica. Devem 
ser efetuados movimentos rotatórios para cima e para baixo, exercendo uma 
ligeira pressão. Através deste método, são recolhidas células de diferentes 
camadas do epitélio. O material recolhido deve ser colocado numa lâmina de 
vidro e fixado imediatamente de modo a ser enviado para o laboratório. Este 
tipo de técnica pode ser útil no diagnóstico de patologias como o penfigóide e a 
candidose.(2, 28) 
 Existem algumas vantagens como não ser necessária a 
administração de anestesia, uma vez que é um procedimento indolor e 
bastante rápido. Não é, no entanto, o melhor método para confirmar a presença 
de lesões malignas, uma vez que existe uma elevada probabilidade de o 
resultado ser um falso negativo.(28-30) 
 
Fig.5- Recolha de células para se realização da citologia esfoliativa (Adaptado de 
Deuerling, L. 2019 – sem autorização do autor) 
 
 
Utilização de LASER e eletrobisturi numa biópsia 
 
A utilização de um LASER (os mais utilizados são os de CO2 e os de 
díodo) ou eletrobisturi pode ser um recurso bastante útil numa biópsia 
15 
 
excisional. Para além de promoverem uma hemóstase local boa, o desconforto 
pós-operatório é menor do que numa biópsia excisional convencional. Contudo 
são equipamentos bastante mais dispendiosos dos que o que são necessários 
para uma biópsia excisional convencional.(31) 
No entanto, existem alguns cuidados que se devem ter em 
consideração. Este tipo de técnicas produz alterações tecidulares na amostra, 
especialmente perto das margens, devido à reação térmica provocada. Estas 
alterações podem dificultar o diagnóstico histológico. Deste modo, deve ser 
incluída uma margem adicional de 0,5mm entre a zona de corte e a zona 
representativa da amostra, de modo a diminuir a ocorrência destes artefactos 
histológicos. Todavia, o uso destes equipamentos para biópsias excisionais, 
especialmente na exérese de fibromas, papilomas e outras lesões pequenas e 
exofíticas, é cada vez mais predominante, pelo conforto tanto do paciente como 
do médico dentista. É de referenciar que cada vez se investe mais neste tipo 
de equipamentos, pelas suas diversas utilidades em Medicina Dentária.(31-33) 
 
 
 
Fig.6- Biópsia excisional de uma leucoplasia oral, com recurso ao uso de LASER 
díodo 980 nm + 810 nm (1,2 + 05,5 W). (1)- Situação inicial; (2)- Após se realizar a biópsia; (3)- 
Peça removida; (4)- Controlo após 21 dias; (5)- Controlo após 80 dias. (Fotos de Prof. Dr. João 
Braga - com autorização do autor). 
 
 
1 
1 
1 
1 
1 
1 
3 
4 5 
2 
16 
 
IV- Conclusão 
 
 
17 
 
IV- Conclusão 
 
O planeamento completo de uma biópsia é um passo que não deve ser 
subestimado. Muitos dos erros cometidos na realização destes procedimentos, 
podem ser prevenidos apenas por realizar este projeto. 
Quando existe alguma dúvida após o exame visual e/ou radiológico, a 
biópsia é o caminho mais simples até se obter um diagnóstico definitivo. No 
entanto, devem ser tomados os cuidados apropriados, para que se evitem 
comportamentos que ponham em causa a validade do resultado da biópsia e 
para prevenir que o paciente tenha de se submeter a uma segunda biópsia. É 
imperativo que o se explique todo o procedimento detalhadamente e se 
exponham todas as possíveis complicações e se respondam todas as 
perguntas que paciente possa fazer.(3, 5, 9) 
É de extrema importância que o médico dentista conheça as diferentes 
técnicas de biópsia e, dependendo da lesão, saiba qual a que se adapta melhor 
a cada caso, para que a biópsia seja bem-sucedida, potenciando validade do 
diagnóstico resultante. (14, 23) 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
V- Bibliografia 
19 
 
V- Bibliografia 
 
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22 
 
V- Anexos 
 
23 
 
Anexo I 
 
Consentimento informado para Biópsia 
 
Nome do paciente: _________________________________ 
 
Objetivo: O meu médico dentista recomendou que me submetesse a 
uma biópsia pela técnica __________________, de modo a poder diagnosticar 
o tipo lesão que se localiza __________________. O diagnóstico é 
fundamental para estabelecer a necessidade de cuidados pós operatórios e 
num planeamento de tratamento da lesão. 
 
Procedimento cirúrgico: Foram-me explicados todos os passos do 
procedimento cirúrgico ao qual me vou submeter, incluindo que se vai 
administrar anestesia e sutura. Confirmo que também dei conhecimento ao 
meu médico dentista de todas as patologias sistémicas que possa ter e 
possíveis alergias. Foi-me explicado que o estudo histopatológico será feito por 
outro profissional de saúde. Foi-me explicado a necessidade de marcação de 
uma consulta para avaliar o processo de cicatrização e discussão dos 
resultados da biópsia. 
 
 Riscos e complicações: Tomei conhecimento dos riscos e 
complicações que possam ocorrer devido a este procedimento, que incluem 
(mas não estão limitados a apenas estes): 
 Pode ser necessária uma segunda cirurgia devido a 
complicações relativas à primeira cirurgia; 
 O processo de cicatrização pode ser anormal; 
 Alergias a materiais utilizados durante o procedimento; 
 Sangramento; 
 Possibilidade de inflamação e/ou infeção; 
24 
 
 Dor pós-operatória 
 Restrição temporária da abertura da boca; 
 Mobilidade dentária; 
 Alteração ou perda de sensação devido a danos nervosos. 
 Tomei conhecimento que o uso de anestésicos locais tem riscos que podem 
incluir, entre outros: lesões nervosas que pode resultar em alteração ou perda 
de sensação, dormência e dor. Estas condições podem ser temporárias ou 
permanentes. 
 
Cuidados pós operatórios: Tomei conhecimento da importância de manter 
uma boa saúde oral no processo de cicatrização. Fui informado/a que o uso de 
substâncias como tabaco e álcool e ter uma dieta cariogénica pode prejudicar o 
processo de cicatrização. 
A minha assinatura confirma que li e entendi todas as explicações 
mencionadas neste documento e proferidas pelo médico dentista. Após 
deliberação, autorizo que se realize este procedimento conforme me foi 
descrito pelo médico dentista durante a consulta de apresentação do plano de 
tratamento. 
 
____________(localidade do estabelecimento), ___ (dia) de ________ (mês) de 
______ (ano) 
 
 
____________________________ 
 (ASSINATURA DO PACIENTE) 
 
Confirmo que discuti com o/a paciente acima mencionado os benefícios, riscos 
e complicações relativos a uma biópsia. O/A paciente teve oportunidade para 
fazer perguntas, as quais foram respondidas e o/a paciente demostrou que as 
25 
 
entendeu. Assim, o paciente consentiu que se realizasse a biópsia, cujos 
resultados serão discutidos numa consulta posterior. 
____________(localidade do estabelecimento), ___ (dia) de ________ (mês) de 
______ (ano) 
 
 
____________________________ 
 (ASSINATURA DO MÉDICO DENTISTA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIPORTO 
FACULDADE DE MEDICINA DENTARIA 
UNIVERSIDADE DO PORTO 
Parecer 
(Entrega do trabalho final de Monografia) 
Eu, Inês Guerra Pereira, informo que o trabalho final de monografia com 
o títu,lo "Biópsias: diferentes abordagens cirúrgicas'' realizado pela estudante 
Maria Margarida Mouteira Guerreiro Romero Antelo, está de acordo com as 
regras estipuladas pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do 
Porto, foi" po'r mim• conferido e encontra:..se em condições· de- ser apresentado 
' em provas públicas 
Porto, 5 de julho de 2020 
A Coorientadora 
(Profes~or:a Auxiliar Convidada da FMDUP) 
Rua Dr. Manuel Pereira da Silva, 4200-329 Porto - Portugal 
Telefone: 220901100- Fax: 22 090 11 01 
www.fmd.up.pt

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