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Abordagem psicológica da criança no atendimento (resumo não autoral)

Prévia do material em texto

Ellen Cathalá 
 
Abordagem psicológica do aluno 
 no atendimento infantil 
Relação dentista-criança 
• Diferença do porte físico 
• Pode amedrontar a criança 
• Temor do desconhecido 
• Importância da boca 
• Principal órgão de relação com o mundo, 
possibilita sua sobrevivência 
• Posição da cadeira = inclinada e de boca aberta 
• Impossibilita a capacidade de utilização de 
motricidade e fala 
Qualidades básicas para se trabalhar com criança 
• Amá-las 
• Não simplesmente tolerá-las 
• Fazer-se gostar por elas 
• Ser aceito por elas com naturalidade 
• Tornar-se amigo 
• Gostar de tratar de criança 
• Conhecimento de Odontologia e 
especificamente de odontopediatria 
• Ter conhecimento de psicologia infantil 
• Ter paciência, intuição e bom senso 
• Ter capacidade de persuadir e convencer 
• Capacidade de manter diálogos com a criança 
• Conversa à idade, ao nível de interesse 
• Ter certa expressão de autoridade, para não se 
dominar pela criança ou acompanhante 
Fase de latência ou Idade pré-escolar 
• Dos 5 aos 12 anos 
• Deixa de ser centro das atenções 
• Participação do ambiente social 
• Pais e escola = conhecimento e limites 
• Aceitação para tratamento: com explicações 
Formas de manifestação do medo 
• Choro 
• É uma característica própria do desenvolvimento 
da criança, depende da idade 
• Origem: tensão, birra, medo do tratamento, 
medo do desconhecido, cansaço, dor 
• Não abrir a boca 
• Recusa com as mãos 
• Recusar sentar-se na cadeira 
• Atraso nas consultas 
• Falar sem parar 
• Querer cuspir a todo momento 
• Querer ir ao banheiro 
• Náuseas 
• Pode chegar a forçar o vômito 
Outros fatores relacionados ao medo 
• Estado de saúde da criança 
• Tratamentos anteriores de longo período 
• Situações emocionais especiais 
• Perda de parente/animais de estimação recente 
• Ansiedade 
• Está relacionada com o histórico de medo e 
com o estado emocional no início do 
tratamento 
• Histórico familiar de medo que acaba 
transmitindo a criança 
Formas de diminuir a ansiedade, birra, medo e 
choro 
• Objetivo: dissipar ansiedades e medos 
• Tratamento humanizado 
• Instruir sobre o tratamento 
• Motivação à higiene bucal 
• Tentar criar um ambiente lúdico 
• Prêmio do comportamento no atendimento 
• Arrumar o box para um maior acolhimento 
• Carinho, diálogo, contato físico, consultas breves, 
descobrir a causa e contorná-la com recursos 
técnicos 
Influência familiar na consulta 
• Ansiedade da família 
• Desajuste familiar 
• Fatores socioeconômicos 
• Preparo da criança para ir ao dentista 
• Orientações aos pais ou acompanhantes 
• Compartilhamento dos pais 
• Perda de parentes ou animais de estimação 
Conselho aos pais 
• Não transmitir ansiedade/medo a criança 
• Não 
Perfil dos pais 
• Pais inseguros 
• Não tem autoridade, crianças indisciplinadas 
• Pias permissivos 
• Crianças mimadas e indisciplinadas 
• Pais disciplinados 
• Criança insegura, extremamente tímida, 
dependente, com complexo de inferioridade 
• Pais preocupados 
• Filhos ansiosos 
• Pais insensíveis 
• Crianças agressivas, rebeldes e desobedientes 
Manejo do comportamento 
• Não farmacológica 
• Falar-mostrar-fazer 
• Falar = explicação verbal sobre o procedimento 
• Mostrar = demonstração visual, auditivo, 
olfatório, tátil 
• Fazer = execução do procedimento 
• Reforço positivo 
• Recompensar o paciente por comportamentos 
desejáveis e então reforçar a sua recorrência, 
por meio de elogios e prêmios 
• Suborno é diferente de reforço positivo 
• Enfatiza o processo do tratamento 
• Controle de voz 
• Controle do volume, tom e ritmo da voz 
• Indicado para criança em idade pré-escolar 
(linguagem desenvolvida) 
Ellen Cathalá 
 
• Tom de voz suave para pacientes imaturos 
(pouca idade) 
• Distração 
• Desviar a atenção do paciente para o que 
pode ser desagradável 
• EX: brinquedos, contar histórias, música, 
conversar 
• Comunicação não verbal 
• Reforça e guia o comportamento através do 
contato apropriado, postura e expressão facial 
• Potencializa o efeito das outras técnicas 
• Estabilização protetora 
• Técnica aversiva 
• Restringir movimentos inadequados durante o 
tratamento 
• Precisa do consentimento por escrito dos pais 
• Indicação apenas se precisar: criança 
pequenas (>30 meses), deficiência 
física/mental, risco para o paciente e 
profissional e casos de emergência 
• Contenção física com apoio dos pais, auxiliares 
e/ou dentista 
• Pode se usar: fitas, abridores de boca, macas, 
equipamentos especiais 
• Farmacológica 
• Sedação consciente 
• Feita com oxido nitroso 
• Necessário fazer um curso de 96h para receber 
um certificado. Assim, o CFO vai habilitar. 
• Efeito imediato e reversível 
• Dose individualizada 
• Usada em crianças, adultos e idosos 
• Procedimento seguro 
Odontopediatria X Psicologia 
• Saber lidar com a criança nas suas diversas fases e 
faixas etárias 
• Técnicas não farmacológicas = mais benéficas 
• Reconhecer medos, ansiedade e insegurança 
• Lidar com paciência, amor e compreensão