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AS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR

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AS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
Segundo Gonçalves (2004), as fases do desenvolvimento psicomotor consideram não somente os aspectos da maturação neurológica, mas também o resultado de um processo relacional. 
A motricidade pode ser organizada por fases. A primeira fase é caracterizada pela estruturação motora, dos tônus e do não aparecimento das reações primitivas. Na segunda fase há o aperfeiçoamento do espaço temporal através das relações sociais. Na terceira fase é através da ação do sujeito que as aquisições motoras serão automatizadas. 
A função motora se refere a fatores que envolvem a habilidade de utilizar e controlar os músculos estriados, responsáveis pela movimentação voluntária, sendo mais usada na área de coordenação motora. 
A estruturação do esquema corporal representa um importante papel no desenvolvimento do indivíduo, sendo o ponto de partida principal para a ação.
A estruturação do esquema corporal ocorre por intermédio de atividades como: equilíbrio do corpo, deslocamentos globais e controle de tônus muscular. Consequentemente, se estrutura a partir do momento em que o indivíduo utiliza e descobre seu corpo no meio em que vive. A criança irá desenvolver o equilíbrio, a lateralidade, a percepção do corpo, a independência dos membros, o controle muscular e o controle da respiração (SILVA, 2010).
Primeira etapa corpo vivido (até 3 anos): compreende a fase sensório-motora de Piaget. Um bebê ao nascer, por exemplo, sente que o meio em que vive faz parte dele, entretanto o mesmo ainda não tem consciência do “eu”, então certamente se confundirá no seu meio. Conforme a criança cresce e adquire maior amadurecimento, o mesmo irá ampliar suas experiências, passando assim a diferenciar o seu meio. 
Na segunda etapa do corpo percebido ou descoberto (3 a 7 anos) compreende a organização do esquema corporal, de acordo com a função de interiorização. Esta aquisição é muito relevante pois auxilia no desenvolvimento da percepção do próprio corpo da criança. 
Na terceira etapa, o corpo representado (7 a 12 anos), a criança já absorveu as noções do seu corpo, conseguindo movimentar-se em seu meio social com um domínio maior do seu corpo. A partir deste momento, ela organiza e amplia o seu esquema corporal.
A imagem corporal, ainda de acordo com o autor, é a maneira pela qual o corpo se apresenta para si mesmo e as relações entre os objetos e o corpo que estão situados no seu espaço. A imagem de si mesmo se constrói da mesma maneira das outras estruturas mentais. Através da distância que a criança percebe entre ela e o objeto, a mesma delineia as suas primeiras noções espaciais.
Pode-se também destacar cinco tipos de coordenação motora: coordenação motora fina, coordenação motora ampla, coordenação viso motora, coordenação audiomotora e coordenação facial.
A coordenação motora fina é responsável por utilizar pequenos músculos que estão no corpo, e é usada para digitar, recortar, escrever. 
A criança que apresenta dificuldades na realização desses movimentos, principalmente com as mãos, apresentará dificuldades em controlar grupos pequenos de músculos em suas mãos e essa dificuldade interfere no desempenho escolar, pois prejudica a mesma, principalmente, na realização de atividades de escrita.
A coordenação motora ampla viabiliza a utilização de grandes músculos, da melhor maneira possível, através do andar, pular, correr, saltar, entre outros.
A coordenação viso motora permite coordenar a musculatura com o olhar, sendo o deslocamento dos olhos ao longo da linha. Essa habilidade é importante no processo de alfabetização pois auxilia a criança a ler e escrever. 
A coordenação audiomotora transforma um comando em movimentos pelo aparelho auditivo, podendo ser realizada através de brincadeiras rítmicas e brinquedos cantados.
A coordenação facial consiste na capacidade de expressão facial, sendo realizada através de exercícios faciais, como por exemplo, a mastigação (GONÇALVES, 2004).
O equilíbrio se torna cada vez mais fundamental, de acordo com o crescimento da criança, podendo ser estático em movimentos não locomotores, e dinâmico em movimentos locomotores. 
A lateralidade é uma importante etapa no desenvolvimento do sujeito, pois é através dela que o mesmo terá ideia de si próprio, na percepção do seu corpo e na formação do seu esquema corporal.
Oliveira (2005), ressalta que a lateralidade humana é uma especialidade progressiva dos dois hemisférios cerebrais. A lateralidade que o ser humano possui é preferencialmente mais de um lado do corpo do que o outro. Isso significa que um lado do corpo do ser humano resulta em um domínio maior que o outro.

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