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OBSERVAÇÃO É importante ressaltar que os itens observados estão relacionados ao desenvolvimento global e sofrem interferência de questões emocionais, sociais, físicas e anatomofuncionais. Dessa forma, as informações deste relatório referem-se ao desempenho atual do paciente e podem ser modificados de acordo com a resposta ou ausência de intervenção. PROPOSTAS DE ORGANIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO FONOAUDIOLOGICA • Terapia Fonoaudiológica periódica de forma mensal para acompanhamento do caso, Controle Postural Global; Tratamento Oral; • Promoção do desenvolvimento da linguagem emissiva expressiva. • Estimular a percepção do ponto articulatório e adequar a posição da língua para a produção correta dos fonemas (sons) vogais sobrearticuladas e plosivas. • Promoção do desenvolvimento das funções comunicativas de linguagem. • Conscientização da respiração e da necessidade de sua correção; estimular a respiração nasal; • Promover o fortalecimento da musculatura de lábios e língua; • Promover o vedamento labial e fortalecimento da musculatura facial; • Realizar massagens que devem proporcionar relaxamento e conforto, no qual a manipulação será cuidadosa e progressiva, de suave a profunda, sem causar qualquer tipo de desconforto e dor na paciente. A massagem será iniciada pela região facial, com a cabeça da paciente em apoio, em seguida na região cervical, cintura escapular e finalmente retornando a região facial. • Realizar exercícios relaxamento cervical com movimentos de cabeça e ombros, que auxiliam no alongamento da musculatura: Técnica de Rotação de ombros; Rotação de cabeça. Fazer movimentos de lateralização da cabeça, como se estivesse afirmando “sim” ou “não”, no início e ao final das sessões. • realizado treino motor da fala através de gestos facilitadores. que a criança emitisse os sons por maior tempo e de forma mais articulada. • Realizamos massagem intra e extra oral para promover aumento de tônus e mobilidade da musculatura. • Exercício isométrico para lábios (protrusão de lábios sustentada) e estimulação com auxílio de espátula para favorecer a elevação da língua. O paciente foi estimulado a realizar produção verbal dos fonemas- alvo, através de pistas visuais (imagens) e metacognitivas (gestos articulatórios.) • Realizado treino motor da fala através de pistas auditivas, com imitação de palavras monossílabas e dissílabas com os fonemasalvo. • Foram realizados os exercícios na musculatura de lábios e língua, o paciente demonstrou dificuldade na elevação da língua sendo necessária a realização de massagens. • Realizou-se treino de fala, onde paciente inicialmente demonstrou dificuldade principalmente na emissão dos fonemas bilabiais, mas com o treino motor as distorções diminuíram. • Foi realizada orientação da mãe para a realização em casa da estimulação buscando sensibilização da musculatura lingual e promover elevação da língua, utilizando uma escova de dente. • Propiciar melhora no planejamento e organização articulatória na produção de fonemas fricativos labiodentais /f//v/ • Favorecer a inteligibilidade de fala. • Foi realizado exercício isométrico para lábios (protrusão de lábios sustentada) e estimulação com auxílio de espátula para favorecer a elevação da língua. • Utilizou-se pistas auditivas (bombardeio auditivo) por meio de narrativa contendo várias • • Continuou-se o trabalho de fortalecimento e mobilidade da musculatura orofacial, visando a melhoria dos padrões de funcionalidade de lábios e língua • Uso funcional de palavras com o som alvo, estimulando as contruções frasais. • • Utilizou-se a lista de palavras, e o paciente produziu palavras monossilábicas com facilidade, já as dissílabas demostrou mais dificuldade, principalmente nas silabas acompanhadas de /i/ /u/. 8ª Terapia 1- Proporcionar melhoria no padrão de funcionalidade de língua. • Propiciar melhora no planejamento e organização articulatória na produção de fonemas /t//d//l/ • Eexercício isométrico para lábios (protrusão de lábios sustentada) e estimulação com auxílio de espátula para favorecer a elevação da língua. • • Na atividade de reconto foi estimulada a produção verbal da criança enfatizando a produção do /h/, o paciente conseguiu produzir o fonema alvo com êxito associado a gestos facilitadores e realizou o reconto da história produzindo palavras distorcidas. Coloco-me à disposição em caso de dúvidas. Desde já agradeço; Ponte Nova, 16 de abril de 2024 RELATÓRIO PARCIAL FONOAUDIOLOGICO Planejamento terapêutico para próximas intervenções dando continuidade em plano terapêutico realizado anteriormente em condutdas fonoaudiológicas, o paciente segue em acompanhamento, e apresenta boa evolução das sessões de fonoterapia. Na avaliação inicial o paciente apresentou dificuldades, não conseguindo realizar diversos movimentos, na reavaliação, após as terapias, houve melhora significativa na execução da maioria dos movimentos, principalmente os que a criança não conseguia realizar anteriormente mesmo com o auxílio da terapeuta, sendo estes: obedecer aos comandos com apoio visual em passar língua nos lábios, arredondar os lábios, tocar o nariz com a ponta da língua, pigarrear, bater os dentes, articular sem som a sequencias Fe/Pe e Fe/Pe/Te. Tambem apresentou melhoras significativas na realização dos movimentos e supõe-se que essa evolução pode foi decorrente da terapia fonoaudiológica voltada para o tratamento da Fala, aumento de intenção comunicativa, imitação frente ao espelho realizadas, que estimulou a tonicidade e funcionalidade da musculatura orofacial, associada a execução de tarefas com as praxias não-verbais, visando a ativação da memória motora verbal e não verbal. Desta forma, a terapia específica para as alterações de fala, sendo desvio fonético, partem do princípio multissensorial (informação tátil, sinestésica e visual). No campo da motricidade orofacial, cada movimento assumido pelo órgão fonoarticulatório ou pela maneira de executar uma determinada função pode ser um indício a mais sobre o motivo pelo qual um determinado fonema está alterado. A partir deste relatório os passos de tratamento resumem-se em: Estratégias de conscientização, propriocepção, percepção auditiva, treinamento miofuncional. Objetivos alcançados e em treinamento nos Procedimentos: Emissão de vogais,foram utilizadas pistas tátil/proprioceptiva por meio de informações de posição, localização e movimento,como também as pistas visuais por meio da imitação e figuras de bocas associadas ao treino motor de fala, durante a produção das vogais /a/, /e/, /i/, /o/ e /u/ , tem correspondido bem a estimulação realizada na emissão das vogais. Promover equilíbrio e coordenação corporal, propiciar melhora no planejamento e organização articulatória na produção de fonemas bilabiais /p/ /b/ /m/. Quando nos referimos a terapia de apraxia de fala, nos deparamos com uma das terapias mais difíceis dentre os distúrbios de fala e linguagem, por se tratar de processos terapêuticos longos, de lenta evolução e tendo por base alguns princípios: Compensação, atividades planejadas, monitoramento, intervenção precoce e motivação. Após a avaliação do paciente foi proposto um plano de intervenção fonoaudiológica, respeitando a individualidade da criança, mas partido dos princípios de repetição, escolhas dos alvos (que ocorreu após a análise da fala do paciente, respeitando o repertório da criança, hierarquia motora da fala e o contexto de coarticulação), pistas multissensoriais e feedback. O paciente foi estimulado a articular os movimentos dos fonemas-alvos, através de pistas visuais e metacognitivas (gestos articulatórios para auxiliar a criança a pensar sobre o movimento). O paciente demonstrou que necessitava de um modelo para realizar adequadamente os movimentos e a produção dosfonemas. Desta forma, o condicionamento mostrouse bastante eficaz, tendo em vista que o paciente necessitava de um apoio visual para uma melhor realização das atividades propostas. Inicialmente trabalhamos as vogais, após, foi dado seguimento as sessões com fonemas trabalhados de forma isoladas e sequenciais com o auxílio das pistas tátil/proprioceptiva, visual, cognitiva e auditiva. O paciente apresentou dificuldade nas configurações dos órgãos fonoarticulátorios, além de apresentar limitações em alguns movimentos, hoje se mostra em maior desempenho, fala espontânea e aumento significativo de vocabulário, paciente esta em processo de desfralde, por vezes há escape em sessão (sala) o mesmo não é reprimido para não gerar traumas e mostrar que o não uso da fralda é um reforço positivo de autonomia. Não apresenta dificuldade com a programação voluntária, combinação, organização e sequenciamento dos movimentos necessários para a fala,(treino realizado frente ao espelho com modelo da terapêuta), imitação. Foi observado que com o tipo de estimulação correta, o paciente conseguiu obter bons resultados, executando fonemas e palavras, que não conseguia antes. A criança obteve os melhores resultados nos fonemas bilabiais /p//b//m/ e no fonema glotal /h/. paciente foi estimulado a produzir os fonemas-alvo através de pistas visuais (imagens,) e metacognitivas (gestos articulatórios.) CONCLUSÃO: Comparando os dados pré e pós terapia fonoaudiológica, o presente trabalho apresentou resultados positivos, tanto no que se refere a apraxia não verbal, quanto a estimulação fala, a fonoterapia visa compreender a evolução do desenvolvimento da linguagem e do simbolismo. É também útil para compreender os níveis evolutivos e modos de funcionamento cognitivo e comunicativo apresentados por crianças com queixas de atrasos e queixas comportamentais e fonológicas. Na parte comportamental foi observado e trabalhado em todas as sessões formas de manipulações dos objetos, nível de desenvolvimento do simbolismo, nível de organização do brinquedo e imitação frente ao espelho. A metodologia utilizada na avaliação comportamental visa analisar o indivíduo por meio de seu comportamento. Desta forma, ela observa e considera as qualidades e defeitos, pontos fortes e fracos, virtudes e vulnerabilidades presentes, classificando e categorizando o paciente e suas necessidades. Sugiro manter estimulação em rotina, casa e escola. Coloco-me à disposição em caso de dúvidas Desde já agradeço; Ponte Nova, 18 de abril de 202