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relatório completo abril

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OBSERVAÇÃO 
É importante ressaltar que os itens observados estão relacionados ao desenvolvimento global e sofrem 
interferência de questões emocionais, sociais, físicas e anatomofuncionais. Dessa forma, as informações deste 
relatório referem-se ao desempenho atual do paciente e podem ser modificados de acordo com a resposta ou 
ausência de intervenção. 
PROPOSTAS DE ORGANIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO FONOAUDIOLOGICA 
• Terapia Fonoaudiológica periódica de forma mensal para acompanhamento do caso, Controle Postural 
Global; Tratamento Oral; 
• Promoção do desenvolvimento da linguagem emissiva expressiva. 
• Estimular a percepção do ponto articulatório e adequar a posição da língua para a produção correta dos 
fonemas (sons) vogais sobrearticuladas e plosivas. 
• Promoção do desenvolvimento das funções comunicativas de linguagem. 
• Conscientização da respiração e da necessidade de sua correção; estimular a respiração nasal; 
• Promover o fortalecimento da musculatura de lábios e língua; 
• Promover o vedamento labial e fortalecimento da musculatura facial; 
• Realizar massagens que devem proporcionar relaxamento e conforto, no qual a manipulação será 
cuidadosa e progressiva, de suave a profunda, sem causar qualquer tipo de desconforto e dor na 
paciente. A massagem será iniciada pela região facial, com a cabeça da paciente em apoio, em seguida 
na região cervical, cintura escapular e finalmente retornando a região facial. 
• Realizar exercícios relaxamento cervical com movimentos de cabeça e ombros, que auxiliam no 
alongamento da musculatura: Técnica de Rotação de ombros; Rotação de cabeça. Fazer movimentos de 
lateralização da cabeça, como se estivesse afirmando “sim” ou “não”, no início e ao final das sessões. 
• realizado treino motor da fala através de gestos facilitadores. que a criança emitisse os sons por maior 
tempo e de forma mais articulada. 
• Realizamos massagem intra e extra oral para promover aumento de tônus e mobilidade da musculatura. 
• Exercício isométrico para lábios (protrusão de lábios sustentada) e estimulação com auxílio de espátula 
para favorecer a elevação da língua. O paciente foi estimulado a realizar produção verbal dos fonemas-
alvo, através de pistas visuais (imagens) e metacognitivas (gestos articulatórios.) 
• Realizado treino motor da fala através de pistas auditivas, com imitação de palavras monossílabas e 
dissílabas com os fonemasalvo. 
 • Foram realizados os exercícios na musculatura de lábios e língua, o paciente demonstrou dificuldade na 
 elevação da língua sendo necessária a realização de massagens. 
• Realizou-se treino de fala, onde paciente inicialmente demonstrou dificuldade principalmente na emissão dos 
fonemas bilabiais, mas com o treino motor as distorções diminuíram. 
• Foi realizada orientação da mãe para a realização em casa da estimulação buscando sensibilização da 
musculatura lingual e promover elevação da língua, utilizando uma escova de dente. 
• Propiciar melhora no planejamento e organização articulatória na produção de fonemas fricativos 
labiodentais /f//v/ 
• Favorecer a inteligibilidade de fala. 
• Foi realizado exercício isométrico para lábios (protrusão de lábios sustentada) e estimulação com auxílio 
de espátula para favorecer a elevação da língua. 
• Utilizou-se pistas auditivas (bombardeio auditivo) por meio de narrativa contendo várias 
• • Continuou-se o trabalho de fortalecimento e mobilidade da musculatura orofacial, visando a melhoria 
dos padrões de funcionalidade de lábios e língua 
• Uso funcional de palavras com o som alvo, estimulando as contruções frasais. 
• • Utilizou-se a lista de palavras, e o paciente produziu palavras monossilábicas com facilidade, já as 
dissílabas demostrou mais dificuldade, principalmente nas silabas acompanhadas de /i/ /u/. 8ª Terapia 1- 
Proporcionar melhoria no padrão de funcionalidade de língua. 
• Propiciar melhora no planejamento e organização articulatória na produção de fonemas /t//d//l/ 
• Eexercício isométrico para lábios (protrusão de lábios sustentada) e estimulação com auxílio de espátula 
para favorecer a elevação da língua. 
• • Na atividade de reconto foi estimulada a produção verbal da criança enfatizando a produção do /h/, o 
paciente conseguiu produzir o fonema alvo com êxito associado a gestos facilitadores e realizou o 
reconto da história produzindo palavras distorcidas. 
 
Coloco-me à disposição em caso de dúvidas. Desde já agradeço; 
 
Ponte Nova, 16 de abril de 2024 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO PARCIAL FONOAUDIOLOGICO 
 
 
Planejamento terapêutico para próximas intervenções dando continuidade em plano terapêutico realizado 
anteriormente em condutdas fonoaudiológicas, o paciente segue em acompanhamento, e apresenta boa evolução 
das sessões de fonoterapia. 
Na avaliação inicial o paciente apresentou dificuldades, não conseguindo realizar diversos movimentos, na 
reavaliação, após as terapias, houve melhora significativa na execução da maioria dos movimentos, principalmente 
os que a criança não conseguia realizar anteriormente mesmo com o auxílio da terapeuta, sendo estes: obedecer 
aos comandos com apoio visual em passar língua nos lábios, arredondar os lábios, tocar o nariz com a ponta da 
língua, pigarrear, bater os dentes, articular sem som a sequencias Fe/Pe e Fe/Pe/Te. Tambem apresentou 
melhoras significativas na realização dos movimentos e supõe-se que essa evolução pode foi decorrente da terapia 
fonoaudiológica voltada para o tratamento da Fala, aumento de intenção comunicativa, imitação frente ao espelho 
realizadas, que estimulou a tonicidade e funcionalidade da musculatura orofacial, associada a execução de tarefas 
com as praxias não-verbais, visando a ativação da memória motora verbal e não verbal. 
Desta forma, a terapia específica para as alterações de fala, sendo desvio fonético, partem do princípio 
multissensorial (informação tátil, sinestésica e visual). No campo da motricidade orofacial, cada movimento 
assumido pelo órgão fonoarticulatório ou pela maneira de executar uma determinada função pode ser um indício a 
mais sobre o motivo pelo qual um determinado fonema está alterado. 
A partir deste relatório os passos de tratamento resumem-se em: Estratégias de conscientização, propriocepção, 
percepção auditiva, treinamento miofuncional. 
Objetivos alcançados e em treinamento nos Procedimentos: 
Emissão de vogais,foram utilizadas pistas tátil/proprioceptiva por meio de informações de posição, localização e 
movimento,como também as pistas visuais por meio da imitação e figuras de bocas associadas ao treino motor de 
fala, durante a produção das vogais /a/, /e/, /i/, /o/ e /u/ , tem correspondido bem a estimulação realizada na 
emissão das vogais. 
Promover equilíbrio e coordenação corporal, propiciar melhora no planejamento e organização articulatória na 
produção de fonemas bilabiais /p/ /b/ /m/. 
Quando nos referimos a terapia de apraxia de fala, nos deparamos com uma das terapias mais difíceis dentre os 
distúrbios de fala e linguagem, por se tratar de processos terapêuticos longos, de lenta evolução e tendo por base 
alguns princípios: Compensação, atividades planejadas, monitoramento, intervenção precoce e motivação. 
Após a avaliação do paciente foi proposto um plano de intervenção fonoaudiológica, respeitando a individualidade 
da criança, mas partido dos princípios de repetição, escolhas dos alvos (que ocorreu após a análise da fala do 
paciente, respeitando o repertório da criança, hierarquia motora da fala e o contexto de coarticulação), pistas 
multissensoriais e feedback. O paciente foi estimulado a articular os movimentos dos fonemas-alvos, através de 
pistas visuais e metacognitivas (gestos articulatórios para auxiliar a criança a pensar sobre o movimento). O 
paciente demonstrou que necessitava de um modelo para realizar adequadamente os movimentos e a produção 
dosfonemas. Desta forma, o condicionamento mostrouse bastante eficaz, tendo em vista que o paciente 
necessitava de um apoio visual para uma melhor realização das atividades propostas. 
Inicialmente trabalhamos as vogais, após, foi dado seguimento as sessões com fonemas trabalhados de forma 
isoladas e sequenciais com o auxílio das pistas tátil/proprioceptiva, visual, cognitiva e auditiva. O paciente 
apresentou dificuldade nas configurações dos órgãos fonoarticulátorios, além de apresentar limitações em alguns 
movimentos, hoje se mostra em maior desempenho, fala espontânea e aumento significativo de vocabulário, 
paciente esta em processo de desfralde, por vezes há escape em sessão (sala) o mesmo não é reprimido para não 
gerar traumas e mostrar que o não uso da fralda é um reforço positivo de autonomia. 
Não apresenta dificuldade com a programação voluntária, combinação, organização e sequenciamento dos 
movimentos necessários para a fala,(treino realizado frente ao espelho com modelo da terapêuta), imitação. 
Foi observado que com o tipo de estimulação correta, o paciente conseguiu obter bons resultados, executando 
fonemas e palavras, que não conseguia antes. A criança obteve os melhores resultados nos fonemas bilabiais 
/p//b//m/ e no fonema glotal /h/. paciente foi estimulado a produzir os fonemas-alvo através de pistas visuais 
(imagens,) e metacognitivas (gestos articulatórios.) 
CONCLUSÃO: 
Comparando os dados pré e pós terapia fonoaudiológica, o presente trabalho apresentou resultados positivos, 
tanto no que se refere a apraxia não verbal, quanto a estimulação fala, a fonoterapia visa compreender a evolução 
do desenvolvimento da linguagem e do simbolismo. É também útil para compreender os níveis evolutivos e modos 
de funcionamento cognitivo e comunicativo apresentados por crianças com queixas de atrasos e queixas 
comportamentais e fonológicas. Na parte comportamental foi observado e trabalhado em todas as sessões formas 
de manipulações dos objetos, nível de desenvolvimento do simbolismo, nível de organização do brinquedo e 
imitação frente ao espelho. A metodologia utilizada na avaliação comportamental visa analisar o indivíduo por meio 
de seu comportamento. 
Desta forma, ela observa e considera as qualidades e defeitos, pontos fortes e fracos, virtudes e vulnerabilidades 
presentes, classificando e categorizando o paciente e suas necessidades. 
Sugiro manter estimulação em rotina, casa e escola. 
 
Coloco-me à disposição em caso de dúvidas 
 
Desde já agradeço; Ponte Nova, 18 de abril de 202

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