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Bovinos de
Corte
Introdução
 Pecuária de corte é um dos ramos de atividade que exerce o pecuarista, ou o criador de rebanho. Existem tipos diferentes de pecuária de corte, variando de acordo com o tipo de rebanho a ser abatido como bovinos, caprinos e ovinos.
 Quando se pensa em iniciar uma Produção Animal focada na criação de bovinos de corte pode ser uma tarefa complicada quando não se tem o direcionamento correto, a começar pelas estratégias a serem utilizadas na formação e manejo de pastagens, no manejo sanitário e reprodutivo, na nutrição levando em consideração os períodos de seca e de chuva e, principalmente, o melhoramento genético dos animais.  Além disso, há possibilidades de se trabalhar com diversas categorias (cria, recria, engorda) de forma isolada ou fazendo uma combinação destas, além de diversos sistemas de produção que vai variar de acordo com o resultado final esperado pelo produtor, que deve listar os prós e contras de cada um, afim de tomar sua decisão.
 O sistema de produção extensivo (à pasto), representa em torno de 80% dos sistemas produtivos de carne bovina brasileira, desenvolvendo atividades de cria a engorda, e apresenta uma alta variação de desempenho. Tal variação é decorrente da interação entre vários fatores, como solo, clima, genótipo e manejo animal, sanidade animal, qualidade e intensidade de utilização das pastagens, além da gestão. Brachiaria e Panicum são os principais gêneros das gramíneas que constituem as pastagens cultivadas tropicais.
  O sistema de produção semi-intensivo, também apresenta como base alimentar a pastagem e os suplementos minerais, acrescidos de suplementos protéicos/energéticos. O objetivo é alcançar uma pecuária de ciclo mais curto, suplementando os animais em suas diversas fases de crescimento (aleitamento, recria e engorda), dependendo das metas de produção de cada sistema.
​ 
 Já, o sistema de produção intensivo, se diferencia dos semi-intensivos por inserirem a prática de confinamento na terminação de machos. No confinamento, a preocupação é reduzir custos com alimentação, procurando-se usar dietas com relação volumoso: concentrado próxima de 60:40. Entre os alimentos volumosos, predomina o uso de silagem de milho e de sorgo, a cana fresca picada e, em menor proporção, as silagens de gramíneas
Classificação Taxonômica
Ordem: Artiodactilyla 
Sub-Ordem: Ruminantia (ruminantes) 
Sub-família: Bovinae 
Subespécies - Bos taurus indicus; Bos taurus taurus
Gênero: Bos 
Espécie: taurus 
Variedade: taurus
Origem e Domesticação
 Apesar das evidências de que o centro da evolução dos Auroques foi a Ásia, análises de estudos do registro fóssil, indicam que os bovinos foram sim domesticados a partir da espécie Bos primigenius primigenius (Europeu), cerca de 10 mil anos atrás. Além disso, um único evento de domesticação teria ocorrido, originando as primeiras raças de bovinos taurinos. As raças zebuínas (mais rústicas) teriam sido originadas, posteriormente a partir das taurinas.
 São raças formadas a partir do gado europeu introduzido durante o período colonial. São também denominadas "crioulas" ou naturalizadas. Exemplos: Caracu, Curraleiro ou Pé-duro, Pantaneiro, Crioulo Lajeano e Mocha Nacional; taurinas africanas (sem cupim), como N´Dama, e compostos taurinos como a raça Senepol.
 A domesticação do gado de corte temos como exemplo, o manejo. O manejo exerce um papel fundamental nos resultados que os produtores obtêm com o gado de corte. Quando bem aplicado, possibilita o alcance dos objetivos de crescimento e engorda dos animais e até reduz custos operacionais.
 O manejo é um trabalho do dia a dia da fazenda. Começa no nascimento dos bezerros, passa pelos cuidados na condução dos animais e deve ser aplicado de forma estratégica até em atividades pontuais como vacinação, identificação e, principalmente, no curral.
 Quando o manejo é aplicado de forma metodológica, ou seja, seguindo boas práticas e não meramente intuitivo, até a relação dos profissionais com os animais melhora (comportamento e temperamento ficam mais amigáveis).
Principais Raças
1. Angus
 A raça Aberdeen Angus é uma das mais conhecidas do Brasil, tendo grande destaque nos mercados de carne bovina nacional e internacional. A qualidade da carne é a principal responsável por esse reconhecimento, já que ela apresenta excelente habilidade para o marmoreio, além de uma cobertura de gordura espessa e uniforme.
 Contudo, existem outros fatores que justificam o sucesso da raça na pecuária de corte. A alta fertilidade, a precocidade e a facilidade de parto asseguram um ótimo retorno financeiro aos produtores. A precocidade não se refere somente ao fato de as fêmeas iniciarem o ciclo reprodutivo entre os 14 e os 18 meses, mas também ao seu rápido crescimento e terminação.
 A raça, originária da Escócia, é rústica, tendo se adaptado muito bem ao clima do pampa gaúcho, mas respondendo de maneira igualmente produtiva em regiões mais quentes do país.
Como se não bastasse, esses animais são mochos e dóceis, o que facilita o manejo dentro da porteira. Para muitos especialistas, Angus é uma raça completa de gado de corte.
2. Nelore
 O Nelore é uma raça bovina originária da Índia. Esses animais foram trazidos para o Brasil com o objetivo de melhorar o gado nativo e constituem a raça que mais recebe seleção, resultando em ótimos índices produtivos.
 Calcula-se que cerca de 80% do rebanho nacional de corte é composto por bovinos Nelore ou anelorados, sendo a raça predominante nas fazendas da região central do país. São animais grandes, que alcançam bom desenvolvimento, e são direcionados exclusivamente à produção de carne.
 O apreço dos pecuaristas se deve à rusticidade da raça que, por apresentar muitas glândulas sudoríparas, adapta-se bem às regiões quentes do Brasil. Além disso, a pelagem é espessa, o que confere boa proteção ao ataque de parasitas — isso significa que o produtor pode ter menos gastos com medicamentos.
 As fêmeas têm partos fáceis, além de serem protetoras com seus bezerros. Estes, por sua vez, nascem fortes e sadios, o que faz com que a perda de bezerros seja mínima. Ademais, as carcaças do Nelore podem alcançar 16,5 arrobas aos 26 meses, com rendimento de 50 a 55% em uma dieta de pastagens. Para completar, também toleram bem as restrições alimentares.
3. Brahman
 O Brahman teve origem nos EUA e é resultado de cruzamentos entre importantes raças zebuínas, que tiveram início com um gado brasileiro predominantemente Guzerá, com participação de Gir e de Nelore. 
As seleções visavam ao desenvolvimento de animais tolerantes à umidade, ao calor, aos endo e ectoparasitas e a determinadas doenças.
 Os cruzamentos das linhagens resultaram em uma raça que herdou a qualidade da carne, a precocidade dos bezerros e a fácil adaptação ao clima tropical brasileiro, suportando bem as pastagens mais grosseiras. São animais que costumam dar ótimos rendimentos aos produtores, tanto na produção de carne quanto na reprodução.
 Ou seja, os pecuaristas podem usar os touros para fortalecerem seus rebanhos. As fêmeas são bastante utilizadas em programas de inseminação artificial, em transferência de embriões e em fertilização in vitro.
4. Brangus
 O Brangus é uma raça fruto dos cruzamentos entre Brahman e Aberdeen Angus, aprimorados simultaneamente nos EUA, no Brasil, na Austrália e na Argentina. As seleções tinham como objetivo aumentar a rusticidade das raças europeias e diminuir a vulnerabilidade a parasitas, com a contribuição das raças zebuínas.
 
Os Brangus também apresentam precocidade sexual, habilidades maternas e excelente acabamento de carcaça e marmorização da carne. São animais muito utilizados em confinamento por se adaptarem bem e terem um elevado ganho de peso.
5. Senepol
 O Senepol tem uma história recente no Brasil, já que chegou aqui nos anos 2000. Mesmo assim, o país já é referência no melhoramento genético da raça, e a carne temsido cada vez mais encontrada nos frigoríficos nacionais.
 Esses animais têm um crescimento acelerado e um ciclo de engorda curto, o que os torna prontos para o abate mais precocemente. Além disso, têm uma excelente conversão alimentar, e seus bezerros têm maior peso ao desmame, sendo vendidos por valores acima da média do mercado de reposição.
 São altamente adaptáveis a qualquer dieta e tolerantes ao calor, à umidade e aos parasitas. Também são longevos e têm alto desempenho reprodutivo. Essas características fazem com que eles sejam mais utilizados em cruzamentos industriais e para aumentar o número de sobreviventes ao parto nas fazendas.
Situação da Criação no Brasil e no Mundo
 A Índia, o Brasil, a China, os Estados Unidos e a União Europeia detêm os maiores rebanhos de bovinos do mundo. Na Índia é esperado que se encontre o maior efetivo de bovinos, em razão da cultura do país. Mas ter rebanhos grandes, nem sempre é sinônimo de rebanhos altamente produtivos e eficientes.
 O Brasil, mesmo tendo um rebanho menor que a Índia, aparece como o segundo maior produtor de carne do mundo. Segundo o USDA (Departamento de Agricultura Norte Americano) existe uma expectativa de produção de 63 milhões toneladas de carne bovina em 2019, 1% a mais que no ano de 2018. E o Brasil tem um lugar de destaque nesse ranking. As projeções para 2018 mostravam que o país deveria alcançar o número de 232,35 milhões de cabeças de bovinos, com destaque para criação do gado zebuíno. Para 2019 existe esperança de aumento em 3% na produção e 5% nas exportações (USDA, 2018) de carne vermelha.
 No Brasil 80% do gado de corte são zebuínos. O sucesso e a expansão desses animais no território nacional se deram, principalmente em função da sua adaptação em climas tropicais e fez do país um dos líderes mundiais em produção de carne. A região Centro Oeste, com destaque para o Mato Grosso, detém o maior efetivo de cabeças com cerca de 30 milhões de animais (IBGE, 2016). Apesar disso, a região norte do país merece seu devido destaque, pois nos últimos anos teve um salto bastante grande na produção de carne e hoje, representa em torno de 22% do rebanho nacional.
Conclusão
 Conclui-se que, a bovinocultura de corte é crucial para a Pecuária Brasileira e para o mundo inteiro. 
 A indústria do gado de corte é bastante complexa e exige profissionais capacitados para estar à frente dos rebanhos. Com o auxílio de novas técnicas de reprodução, melhoramento genético, nutrição e otimização das instalações foi possível aumentar a eficiência da produção de carne, bem como a melhoria de aspectos de qualidade. Novos desafios ainda precisam ser vencidos, mas a necessidade de se aumentar a produção de alimentos faz com que a cada dia, novas tecnologias sejam lançadas. Por isso, ainda é preciso muito estudo e muita dedicação para melhorar os índices de produtividade do gado de corte no Brasil e no mundo.
Bibliografia
· https://blog.agromove.com.br/gado-de-corte/#:~:text=Os%20maiores%20produtores%20de%20gado%20de%20corte%20do%20mundo,-A%20%C3%8Dndia%2C%20o&text=O%20Brasil%2C%20mesmo%20tendo%20um,produtor%20de%20carne%20do%20mundo.&text=Para%202019%20existe%20esperan%C3%A7a%20de,%2C%202018)%20de%20carne%20vermelha.
· https://nutricaoesaudeanimal.com.br/racas-de-gado-de-corte/
· https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/40921/1/BPAJBSEMBRAPA.pdf 
· https://wp.ufpel.edu.br/nupeec/files/2018/02/Bovinocultura-de-corte.pdf

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