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Defesa de TCC em Zootecnia

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ATA DE DEFESA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
Na data 14/02/2023 realizou-se a sessão pública de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso intitulada
Rendimento de Carcaça em bovinos de corte apresentada pela aluna Edirlene Pereira de Souza (2017101075006-6) do
Curso Bacharelado em Zootecnia (Colorado do Oeste). Os trabalhos foram iniciados às 20:00 pelo Professor presidente da
banca examinadora, constituída pelos seguintes membros: 
Lucien Bissi da Freiria (Orientador)
Fagton de Mattos Negrao (Orientador)
Alan Andrade Mesquita (Examinador Interno)
Raphael dos Santos Gomes (Examinador Interno)
A banca examinadora, tendo terminado a apresentação do conteúdo do Trabalho de Conclusão de Curso, passou
à arguição da candidata. Em seguida, os examinadores reuniram-se para avaliação e deram o parecer final sobre o trabalho
apresentado pelo aluno, tendo sido atribuído o seguinte resultado: 
[X] APROVADO Nota: 70
Proclamados os resultados pelo presidente da banca examinadora, foram encerrados os trabalhos e, para
constar, eu Lucien Bissi da Freiria lavrei a presente ata que assino juntamente com os demais membros da banca
examinadora. 
COLORADO DO OESTE / RO, 14/02/2023
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
Colorado do Oeste - Código INEP: 11037016
Rodovia BR 435, Caixa Postal 51, CEP 76993-000, Colorado do Oeste (RO)
CNPJ: 10.817.343/0004-40 - Telefone: 69 33417601
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Documento assinado eletronicamente por Lucien Bissi da Freiria, Presidente, em 07/03/2023, às 12:05, conforme horário oficial de
Rondônia, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. 
Documento assinado eletronicamente por Lucien Bissi da Freiria, Orientador, em 07/03/2023, às 12:05, conforme horário oficial de
Rondônia, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. 
Documento assinado eletronicamente por Alan Andrade Mesquita, Examinador Interno, em 03/03/2023, às 13:25, conforme horário oficial
de Rondônia, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. 
Documento assinado eletronicamente por Raphael dos Santos Gomes, Examinador Interno, em 03/03/2023, às 14:21, conforme horário
oficial de Rondônia, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. 
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 Colorado do Oeste 
 2022 
 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
RONDÔNIA – CAMPUS COLORADO DO OESTE 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES QUE INTERFEREM NAS CARACTERÍSTICAS DA CARCAÇA DE 
BOVINOS DE CORTE: REVISÃO 
EDIRLENE PEREIRA DE SOUZA 
 
 
EDIRLENE PEREIRA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
FATORES QUE INTERFEREM NAS CARACTERÍSTICAS DA CARCAÇA DE 
BOVINOS DE CORTE: REVISÃO 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia de 
Rondônia – Campus Colorado do 
Oeste, como requisito para obtenção 
do título de Bacharel em Zootecnia. 
 
 
Orientador: Dr. Lucien Bissi da 
Freiria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colorado do Oeste 
2022 
FATORES QUE INTERFEREM NAS CARACTERÍSTICAS DA CARCAÇA DE 
BOVINOS DE CORTE: REVISÃO 
 
 
 
EDIRLENE PEREIRA DE SOUZA 
 
 
 
 
Aprovado em: 14/ 02/2023 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Lucien Bissi da Freiria 
Orientador 
 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Alan Andrade Mesquita 
Membro da Banca Avaliadora 
 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Raphael dos Santos Gomes 
Membro da Banca Avaliadora
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 7 
2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO 8 
2.1. Nutrição 9 
2.2 Peso ao abate 14 
2.3 Idade 18 
2.4 Sexo 19 
2.5 Raças 20 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 24 
REFERÊNCIAS 25 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1. Observações nível de concentrado, ganho médio diário e rendimento de carcaça de 
animais terminados no sistema de produção confinado ....................................................... 11 
Tabela 2. Observações nível de concentrado, ganho médio diário e rendimento de carcaça de 
animais terminados no sistema de produção a pasto........................................................... 12 
Tabela 3. Observações do peso ao abate e rendimento de carcaça de animais terminados no 
sistema de produção confinado. .......................................................................................... 16 
Tabela 4. Observações do peso ao abate e rendimento de carcaça de animais terminados no 
sistema de produção a pasto. .............................................................................................. 17 
Tabela 5. Observações da raça e rendimento de carcaça de animais terminados no sistema 
de produção confinado. ....................................................................................................... 22 
Tabela 6. Observações da raça e rendimento de carcaça de animais terminados no sistema 
de produção a pasto. ........................................................................................................... 23 
 
 
 
 
FATORES QUE INTERFEREM NAS CARACTERÍSTICAS DA CARCAÇA DE 
BOVINOS DE CORTE: REVISÃO 
Edirlene Pereira de Souza1 
lehlive@gmail.com 
 
Lucien Bissi da Freiria2 
lucien.freiria@ifro.edu.br 
 
 
Resumo: A bovinocultura de corte está presente em todos os estados do Brasil, sendo 
considerada uma das principais atividades econômicas do país. Atualmente, o rebanho 
brasileiro é de 215 milhões de cabeças de gado. Diante desses fatores citados, o 
presente trabalho tem como objetivo, realizar levantamento bibliográfico sobre os fatores 
que influenciam no rendimento de carcaça em bovinos de corte. O rendimento de carcaça 
é a relação entre o peso do animal a ser abatido e o peso da carcaça, sendo expresso 
em porcentagem. O rendimento de carcaça é de suma importância, visto que o produtor 
recebe pelo peso de carcaça de seus animais. A produção de bovinos de corte em 
diferentes sistemas pode gerar carcaças com diversas características e, diante de um 
mercado consumidor cada vez mais exigente, o desafio é a melhoria da qualidade da 
carne produzida. Por fim, o aperfeiçoamento das práticas de manejo, como a adaptação 
e fornecimento adequado da dieta, escolha e emprego de tecnologias na escolha da raça, 
além da definição da escolha por machos ou fêmeas, afeta diretamente os ganhos e 
resultados para o produtor, como o exposto neste trabalho. 
 
Palavras-chave: ganho de peso, abate, confinamento 
 
Abstract: Beef cattle farming is present in all states of Brazil, being considered one of 
the main economic activities in the country. Currently, the Brazilian herd is 215 million 
head of cattle. Given these factors mentioned, the present work aims to carry out a 
bibliographic survey on the factors that influence carcass yield in beef cattle. Carcass yield 
is the ratio between the weight of the animal to be slaughtered and the carcass weight, 
expressed as a percentage. The carcass yield is of paramount importance, since the 
producer receives the carcass weight of his animals. The production of beef cattle in 
different systems can generate carcasses with different characteristics and, in the face of 
an increasingly demanding consumer market, the challenge is to improve the quality of 
the meat produced. Finally, the improvement of management practices, such as the 
adaptation and adequate supply of the diet, choice and use of technologies in the choice 
of the breed, in addition to the definition of the choice for males or females, directly affects 
the gains and results for the producer, as exposed in this work. 
 
Keywords: weight gain, slaughter, feedlot,
 
1 Acadêmica do Curso de Zootecnia do IFRO, Campus Colorado do Oeste. 
2 Professor EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus 
Colorado do Oeste. Doutor em Ciência Animal pela UFMT. 
 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 Nos últimos tempos, com o avanço do mundo moderno, a pecuária brasileira 
vem crescendo e passando por diversasmudanças, tornando -se rentável, competitiva 
e produtiva tanto no mercado nacional quanto no mercado e internacional (Barp et al., 
2022). A carne tem uma grande importância na dieta humana para as diversas faixas 
etárias, por proporcionar de maneira balanceada os nutrientes necessários e 
essenciais (Menezes et al., 2017). 
Atualmente, o rebanho bovino mundial é composto na sua maioria por quatro 
países, dentre eles são: Índia, Brasil, China, Estados Unidos, estes que são 
responsáveis por 60% do rebanho do planeta (Costa et al., 2018). O rebanho brasileiro 
em 2021 foi de 224,6 milhões de cabeças de gado, recorde da série histórica iniciada 
em 1974. Segundo dados do IBGE, o número de rebanho é maior que o da população 
brasileira, que passou dos 208 milhões de pessoas em 2022. (IBGE, 2022). 
Os principais destinos da carne bovina brasileira para exportação são: China, 
Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul. Com a entrada do maior cliente do Brasil, a 
China, as exportações bovinas cresceram significativamente tanto em valor quanto 
em quantidade. Estudos apresentados por Malafaia et al (2020) estimam que a China 
deve importar 31,7% da carne bovina do Brasil por volta de 2029. 
Em 2018 o Brasil exportou 1,64 milhão de toneladas de carne bovina o que 
representou uma movimentação de mais de US$ 6,57 bilhões, um aumento de 11% 
com relação a 2017. De acordo com Caliari (2019) Hong Kong importou mais de 24%, 
já a China 22,63% do total de faturamento da carne bovina exportada. Ou seja, esse 
setor é extremamente importante para a economia do país, visto que corresponde a 
3% do Produto Interno Bruto do Brasil, tornando o mercado cada vez mais competitivo. 
O rendimento de carcaça é a relação entre o peso do animal a ser abatido e o 
peso da carcaça, sendo expresso em porcentagem (Silva et al., 2018). O rendimento 
de carcaça é de suma importância, visto que o produtor recebe pelo peso de carcaça 
de seus animais. Há inúmeros fatores que interferem no ganho de peso dos animais, 
como: idade, genética, nível energético da dieta e grau de acabamento da carcaça. 
A carcaça é a unidade mais importante nos estudos sobre carnes, uma vez que 
determina o valor do animal tanto para o produtor quanto para os processadores (Dias 
et al., 2017). O rendimento de carcaça bovina está relacionado ao aspecto econômico 
e, consequentemente, de maior interesse dos frigoríficos, que buscam maior 
 
8 
 
rentabilidade para diluir os custos por quilograma de carne desossada (Silva e Cunha, 
2017). 
A qualidade da carcaça produzida está diretamente relacionada ao 
desempenho obtido na fase de cria e recria (Silva e Cangussu, 2020). Um fator que 
interfere na qualidade da carne e no seu rendimento de carcaça é a precocidade, na 
verdade o tempo certo que animal leva para atingir a puberdade, animal precoce tem 
menos tamanho e menor gordura (Luz e Cardoso, 2019). 
No Brasil, o setor de fabricação de produtos cárneos e abate compreende em 
torno de quatro mil empresas, que possuem 505.851 trabalhadores. Nota-se que 
esses segmentos são de suma importância para o país, principalmente para a 
economia nacional (Ferreira et al., 2019). 
Portanto, em virtude dos aspectos observados, o presente trabalho tem como 
objetivo, analisar quais são os fatores que influenciam no rendimento de carcaça em 
bovinos de corte. 
 
2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO 
A bovinocultura de corte no Brasil possui um rebanho comercial de 214,7 
milhões de bovinos, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (Faria, 2021), sendo um dos maiores rebanhos do mundo. É o segundo 
maior consumidor (38 kg/habitante/ano), maior exportador (1,9 milhões toneladas 
equivalentes carcaça) de carne bovina do mundo, tendo abatido mais de 39 milhões 
de cabeças em 2015. (Oliveira, 2019). 
Para maximizar a produção de bovinos de corte podem ser utilizadas diversas 
estratégias, como: uso adequado do potencial genético dos animais, combinação de 
machos e fêmeas para produção de carne e a utilização de estratégias alimentares 
(Campioni, 2020). Silva et al (2018) define rendimento de carcaça como sendo a 
porcentagem peso do animal a ser abatido e o peso da carcaça. Observa-se nas 
literaturas que as fêmeas tendem a atingir a maturidade mais cedo que os machos, 
mas, os machos, apresentam maior peso ao abate, maior rendimento de carcaça e 
maior ganho de peso. 
No sistema de produção a pasto, por exemplo, com a utilização de suplementos 
concentrados, é possível corrigir deficiências específicas de nutrientes na forragem, 
garantindo maior ganho de peso, melhor rendimento de carcaça e acabamento e 
 
9 
 
aumento da eficiência do sistema de produção (Barros, 2021). 
Dentre as tendências no mercado pecuário de obter um melhor aproveitamento 
econômico a melhoria genética é um fator que pode trazer efeitos positivos e maior 
ganho em produtividade, vigor híbrido, características desejáveis de cada raça 
(Chaves et al., 2018). 
A produção de bovinos de corte em diferentes sistemas pode gerar carcaças 
com diversas características e, diante de um mercado consumidor cada vez mais 
exigente, o desafio é a melhoria da qualidade da carne produzida (Gomes e 
Bertipaglia, 2019). 
2.1. Nutrição 
 
A nutrição é um dos fatores mais importantes no sistema de produção de 
bovinos, principalmente em situações em que os animais se encontram confinados, 
pois nesse sistema, o custo com alimentação tem grande impacto sobre o custo total 
da atividade (Lopes et al., 2011). Portanto, o conhecimento dos requerimentos 
nutricionais específicos de cada categoria animal, bem como o conhecimento do valor 
nutricional dos alimentos, são ferramentas tecnológicas básicas para a formulação de 
dietas adequadas e consequentemente aumento da eficiência produtiva, econômica e 
ambiental da atividade (Amaral, 2012). 
Um dos diversos fatores que corroboram com desempenho produtivo de 
bovinos é a qualidade e o nível nutricional da dieta oferecida, apesar também da 
influência de outras variáveis. Entretanto, deve-se tomar precauções no fornecimento 
de dieta com níveis nutricionais elevados, por conta do custo que pode gerar em 
relação ao ganho final de peso dos animais, deste modo é importante além de escolher 
uma dieta adequada, fornecer a mesma para animais aptos e com elevado potencial 
produtivo, visando o ganho econômico no final do dia (Maia Filho, 2015). 
Beltrame e Ueno (2011) em experimento utilizando um tratamento composto 
por 100% concentrado e outro por silagem de milho mais concentrado, os autores 
compararam o fornecimento de diferentes dietas para bovinos de corte, em que os 
tratamentos se dividiram em animais que foram alimentados com dieta 100% de 
concentrado e animais que consumiram silagem de milho mais concentrado, os 
animais que consumiram apenas concentrado apresentaram 103g à mais de ganho 
médio diário, quando comparado com animais alimentados com silagem de milho e 
 
10 
 
concentrado. 
Corroborando, Gomes (2016) onde comparou o efeito de três dietas para 
bovinos sem raça definida, estes apresentaram um ganho médio diário de 0,840 kg 
em animais que receberam dieta de milho grão inteiro, demonstrando melhor 
desempenho em relação àqueles que foram alimentados com quirera e sorgo grão. 
De acordo com Paulo e Rigo (2013), o aumento da síntese de gordura e proteína é 
devido à eficiência com que os tecidos conseguem captar os nutrientes. Desta forma, 
os animais confinados são alimentados com dietas ricas em grãos. 
Deste modo, como no sistema mais intensivo de criação de gado de corte o 
confinamento tem elevado consumo de alimentos concentrado, faz-se necessário 
realizar a adaptação gradativa dos animes, em níveis crescentes ao passar do tempo, 
a visar não lesar de algum modo o metabolismo do animal e promover saúde ruminal. 
Este processo de adaptação é necessário para que os microrganismos que colonizam 
o rúmenpossam se adaptar às mudanças ocorridas dentro do rúmen bovino (pH 
baixa) e assim evitar a ocorrência de acidose ruminal (Choat et al., 2002). 
A suplementação é uma estratégia nutricional que pode ser utilizada com o 
objetivo de melhorar as características de carcaça dos bovinos, consequentemente, 
proporcionando um maior acabamento e rendimento de carcaça (Dias et al., 2017). 
A tabela 1 elenca os resultados de diversos autores a respeito do nível de 
concentrado, ganho médio diário e rendimento de carcaça de animais terminados no 
sistema de produção confinado, nota-se que a média de dieta a nível de concentrado 
para confinamento foi de 85,95%, com ganho médio diário de 1,62 kg e rendimento 
de carcaça de 57,66% 
 
 
11 
 
Tabela 1. Observações nível de concentrado, ganho médio diário e rendimento de 
carcaça de animais terminados no sistema de produção confinado 
Autores Dieta nível de 
concentrado (%) 
Ganho médio 
diário (kg) 
Rendimento de 
carcaça (%) 
Confinamento 
Schwandt et al. 2016 92,82 1,99 65,00 
 92,82 1,97 60,30 
 92,82 2,00 61,20 
 92,82 1,96 60,40 
Gouvêa et al. 2016 88,00 1,85 57,00 
 88,00 1,80 55,20 
 88,00 1,74 56,40 
 88,00 1,70 56,00 
 88,00 1,69 55,90 
 88,00 1,60 55,70 
 88,00 1,58 55,70 
 88,00 1,52 56,40 
Choi et al. 2013 85,00 1,06 60,06 
 85,00 1,10 59,80 
 85,00 0,76 61,95 
Caetano et al. 2019 83,00 1,80 60,50 
 83,00 1,75 58,10 
 83,00 1,88 57,00 
 83,00 1,97 56,80 
 83,00 1,69 59,40 
 83,00 1,83 58,10 
 83,00 1,83 58,30 
 83,00 1,74 57,30 
Caetano et al. 2015 95,36 1,22 56,10 
 87,63 1,42 55,60 
 79,90 1,62 56,10 
 72,17 1,39 55,60 
 95,36 1,28 56,40 
 87,63 1,42 54,90 
 79,90 1,56 55,40 
 72,17 1,51 54,90 
Média 85,95 1,62 57,66 
 
Para ganho médio diário e rendimento de carcaça de animais terminados no 
sistema de produção a pasto, observa-se que a média de dieta a nível de 
suplementação foi de 6,77 g/kg, com ganho médio diário de 0,791kg e rendimento de 
carcaça de 52,95%. 
Portanto, animais criados em sistema de terminação mais extensivo (a pasto), 
apresentam menor ganho de peso e menor rendimento de carcaça quando comparado 
com o sistema de confinamento. 
 
12 
 
Tabela 2. Observações nível de concentrado, ganho médio diário e rendimento de 
carcaça de animais terminados no sistema de produção a pasto. 
Autores Nível de 
suplementação 
(g/kg PC) 
Ganho médio 
diário (kg) 
Rendimento de 
carcaça (%) 
Pasto 
Pavan et al. 2007 7 0,71 56,2 
 7 0,83 56,8 
 7 0,89 58,0 
Mota et al. 2020 20 0,920 52,40 
 20 1,123 52,60 
 20 0,929 52,60 
 20 0,901 52,60 
Cavalcante et al. 2005 8 1,077 52,16 
 8 1,172 50,39 
 8 0,944 51,37 
 8 1,106 51,82 
Paulino et al. 2002 10 1,137 53,61 
 10 1,056 52,21 
 10 1,016 53,04 
Paulino et al. 2006 0 0,870 49,86 
 1,3 1,013 49,64 
 1,3 1,005 49,95 
 1,3 1,012 50,25 
Porto et al. 2008 0 0,922 50,61 
 2,3 0,996 52,37 
 2,3 1,087 51,57 
 2,3 1,084 50,82 
Silva et al. 2010 0 0,400 53,00 
 3 0,507 53,00 
 6 0,541 53,00 
 9 0,640 53,00 
Baroni et al. 2010 0 0,249 54,90 
 0,6 0,257 56,80 
 1,2 0,188 56,40 
 2,4 0,273 56,80 
 4,8 0,320 57,10 
 9,6 0,526 55,50 
Detmann et al. 2004 0 0,277 50,28 
 10 0,684 51,73 
 10 0,811 52,00 
 10 0,983 51,31 
 10 0,800 53,32 
Média 6,77 0,791 52,95 
 
Pavan et al. (2007) descreveram que, a suplementação de óleo para novilhos 
em pastejo reduziu linearmente o consumo de consumo de massa seca (CMS) de 
forragem; no entanto, o desempenho animal foi mantido e tende a ser maior para 
 
13 
 
bovinos suplementados com óleo. A suplementação com óleo aumentou a espessura 
e o peso de gordura da carcaça sem alterar outros parâmetros de qualidade da 
carcaça. 
Mota et al. (2020) relatam que, a fase de crescimento influencia o desempenho 
na fase de terminação; no entanto, a oferta de forragem com alta suplementação na 
fase de terminação teve efeitos desprezíveis nessas condições experimentais. 
Conforme Cavalcante et al. (2005), os ganhos médios diários de peso vivo, o 
rendimento de carcaça e a conversão alimentar também não foram influenciados pelas 
dietas, registrando-se, respectivamente, valores médios de 1.074 g/dia, 51,43% e 
10,01. Recomenda-se, para bovinos de corte na fase de terminação, com peso vivo 
inicial próximo a 400 kg, a utilização de dietas com 10,5% de PB. 
De acordo com Paulino et al. (2002), o emprego de grão de soja ou caroço de 
algodão em suplementos para terminação de bovinos em pastejo, durante a época 
seca, propiciou desempenho animal semelhante ao obtido com a fonte protéica padrão 
farelo de soja. Segundo Paulino et al. (2006), o rendimento de carcaça e os valores 
de pH (média de 6,51) não foram influenciados pelos tratamentos: suplementação com 
grão de soja moído (GSM), grão de soja inteiro (GSI) e farelo de soja + milho moído 
(FSM). 
Porto et al. (2008), avaliando a influência da forma de utilização do milho em 
suplementos no desempenho de novilhos na fase de terminação, durante o período 
das águas, em pastagem de capim-braquiária, utilizou 16 bovinos mestiços com idade 
de 18 meses. Os mesmos autores usaram quatro tratamento com diferentes 
suplementos, sendo eles: milho desintegrado com sabugo (MDS), mistura mineral 
(MM) que foi o controle, milho desintegrado com palha e sabugo (MDPS) e milho 
triturado (MT) os suplementos múltiplos não influenciaram o desempenho dos animais, 
mas as concentrações séricas de ureia foram maiores nos animais sob 
suplementação. 
Para Silva et al. (2010), o ganho de peso de animais sob suplementação apenas 
com sal mineral no período seco frequentemente apresenta valor negativo. 
Baroni et al. (2010), afirmam que houve efeito linear crescente dos níveis de 
suplemento sobre o peso vivo final, o ganho de peso médio diário e o ganho médio 
por período, tanto em relação ao consumo de suplemento quanto em relação ao 
consumo de proteína bruta e nutrientes digestíveis totais. 
 
14 
 
Detmann et al. (2004) concluíram que, o fornecimento de suplementos (fubá de 
milho, grão de soja integral, ureia, sulfato de amônia e mistura mineral), permitiu o 
desempenho superior em comparação aos animais não suplementados. 
2.2 Peso ao abate 
 
Segundo pesquisado por Lonergan et al, (2018), o elevado peso vivo ao abate 
de animais, maior peso de carcaça quente e posteriormente resfriada, peso da meia 
carcaça resfriada e dos cortes primários, pode estar relacionado a existência da 
deposição tardia de gordura dos animais e o peso vivo do mesmo ao abate. Os 
mesmos autores ainda destacam que neste o animal é passível de depositar mais 
acentuadamente gordura subcutânea conforme o estágio mais avançado da sua 
fisiologia de crescimento, deste modo animais com maior espessura de gordura 
subcutânea, seriam consequentemente mais pesados e apresentariam maior peso de 
carcaça, pela maior deposição de músculo e gordura. 
A diferenciação do peso dos cortes comerciais, de acordo com Lonergan et al, 
(2018) é vantajosa para a indústria/frigoríficos quando este aumento se dá no peso 
dos cortes traseiros, por terem maior valor agregado para o mercado em geral. 
Segundo Costa et al. (2002), a variação de peso de carcaça e rendimento de 
carcaça é de relevância econômica para a indústria frigorífica, visto que carcaças com 
pesos diferentes demandam a mesma mão de obra e tempo de processamento. 
Ao ponto que, abater animais mais pesados apresentam maiores vantagens 
para o frigorífico, visto que carcaças com pesos diferentes demandam a mesma mão-
de-obra e tempo de processamento (Santos et al., 2008). 
Pazdiora et al. (2013), ao avaliarem novilhos castrados ou não castrados da 
raça Nelore abatidos em diferentes faixas de peso ao abate, encontraram diferenças 
na espessura de gordura subcutânea, aumento no peso de carcaça quente e peso de 
carcaça fria. Os autores atribuíram esses resultados ao dimorfismo sexual em que 
animais não castrados apresentam um desenvolvimento muscular mais acelerado do 
quarto dianteiro, destacando que esta provável ocorrênciaestaria ligada a 
capacidades fisiológicas do hormônio da testosterona. 
Lopes, (2020) destaca que o peso de abate em bovinos que não foram 
castrados, possui influência positiva especificamente para as variáveis zootécnicas 
avaliadas, consumo e o desempenho dos bovinos. 
 
15 
 
O peso de abate é um fator de extrema importância para obter uma carcaça de 
qualidade e bom rendimento dentro de um sistema de confinamento, entretanto, por 
falhas organizacionais e de planejamento, o abate muitas vezes é antecipado ou 
tardio, a haver uma heterogeneidade ao final do período de confinamento o que gera 
prejuízos na operação (Lopes, 2020). 
A taxa de ganho de peso é um índice zootécnico relevante em confinamento, 
pois influencia no tempo em que o animal atinge o peso final de abate (Lopes, 2020). 
 Animais de peso e porte elevado apresentam maior ganho de peso, portanto 
para atingirem o acabamento de gordura adequado, necessitam ter ao ponto de abate 
peso mais elevado, quando se faz a comparação com animais de raças pequenas de 
acabamento precoce, mesmo dentro do mesmo grupo racial as características de 
carcaça almejada para o abate como peso e acabamento devem estar estabelecidas 
de acordo com a exigência do mercado e sustentabilidade econômica do sistema de 
produção (Lopes, 2020). Diferentes autores trabalhando com bovinos em 
confinamento, aplicando variados tipos de dietas alimentares, visando atingir altos 
níveis de ganho de peso e rendimento de carcaça, observam em seus experimentos 
que, o peso final ao abate, peso de carcaça e rendimento final, são influenciados pelo 
tipo de sistema empregado. 
Observações acerca do ganho de peso e rendimento de carcaça de bovinos, 
são importantes para tomada de decisões pelos produtores. Além destas variáveis 
outra variável importante é a decisão de intensificar o sistema de produção e a escolha 
do sexo do animal a ser confinado, na tabela 3, é demonstrado, através de várias 
pesquisas, que o peso ao abate, peso de carcaça e rendimento de carcaça em 
diferentes hipóteses voltadas em sua totalidade para animais do sexo masculino, nota-
se ganho de peso e rendimento de carcaça superior. 
As médias encontradas em diferentes pesquisas, listadas e apresentadas na 
tabela 3 demonstram, que bovinos confinados apresentam em média 533 kg ao abate, 
com peso de carcaça médio de 304 kg e rendimento de carcaça de 57,6%. 
 
 
16 
 
Tabela 3. Observações do peso ao abate e rendimento de carcaça de animais 
terminados no sistema de produção confinado. 
Autores Macho Peso ao 
Abate (kg) 
Peso de 
carcaça 
(kg) 
Rendimento de 
carcaça (%) 
Confinamento 
Schwandt et al. 2016 Macho 638,50 421,00 65,00 
 Macho 637,00 412,00 60,30 
 Macho 642,00 418,00 61,20 
 Macho 635,00 416,00 60,40 
Gouvêa et al. 2016 Macho 541,00 308,00 57,00 
 Macho 536,00 296,00 55,20 
 Macho 530,00 299,00 56,40 
 Macho 523,00 293,00 56,00 
 Macho 520,00 290,00 55,90 
 Macho 515,00 287,00 55,70 
 Macho 513,00 286,00 55,70 
 Macho 507,00 286,00 56,40 
Choi et al. 2013 Macho 567,70 341,50 60,06 
 Macho 571,40 341,70 59,80 
 Macho 553,60 343,00 61,95 
Caetano et al. 2019 Macho 510,00 294,00 60,50 
 Macho 512,00 283,00 58,10 
 Macho 519,00 282,00 57,00 
 Macho 522,00 281,00 56,80 
 Macho 504,00 285,00 59,40 
 Macho 517,00 285,00 58,10 
 Macho 518,00 288,00 58,30 
 Macho 513,00 280,00 57,30 
Caetano et al. 2015 Macho 478,40 258,00 56,10 
 Macho 494,10 263,90 55,60 
 Macho 518,50 279,60 56,10 
 Macho 492,20 262,80 55,60 
 Macho 479,70 260,10 56,40 
 Macho 500,70 264,00 54,90 
 Macho 507,00 269,70 55,40 
 Macho 510,30 269,00 54,90 
Média 533,10 304,62 57,66 
Ao observar a tabela 4, diferentes autores demonstraram que bovinos criados 
a pasto, apresentam menor ganho de peso e consequentemente menor rendimento 
de carcaça, quando comparado os resultados encontrados por diferentes autores que 
empregaram para terminação o confinamento. 
Portanto, animais criados em sistema de terminação mais extensivo (a pasto), 
apresentam ganhos de peso final de 455,79 kg, peso de carcaça de 264,74 kg e 
rendimento de carcaça de 52,95%, analisando os dados apresentados por, (Pavan et 
 
17 
 
al. 2007; Mota et al. 2020; Cavalcante et al. 2005; Paulino et al. 2002; Paulino et al. 
2006; Porto et al. 2008; Silva et al. 2010; Baroni et al. 2010; Detmann et al. 2004). 
Tabela 4. Observações do peso ao abate e rendimento de carcaça de animais 
terminados no sistema de produção a pasto. 
Autores Peso ao Abate 
(kg) 
Peso de 
carcaça (kg) 
Rendimento de 
carcaça (%) 
Pasto 
Pavan et al. 2007 519,90 268,40 56,2 
 534,00 281,40 56,8 
 541,50 286,50 58,0 
Mota et al. 2020 460,00 181,00 52,40 
 476,00 178,00 52,60 
 504,00 208,00 52,60 
 503,00 205,00 52,60 
Cavalcante et al. 2005 463,70 241,86 52,16 
 470,50 237,08 50,39 
 463,00 237,84 51,37 
 470,30 243,70 51,82 
Paulino et al. 2002 462,30 247,65 53,61 
 461,50 241,20 52,21 
 457,50 242,55 53,04 
Paulino et al. 2006 410,00 204,42 49,86 
 437,50 218,58 49,64 
 424,70 212,14 49,95 
 433,50 217,83 50,25 
Porto et al. 2008 461,83 384,10 50,61 
 467,04 387,10 52,37 
 477,04 384,35 51,57 
 474,18 382,85 50,82 
Silva et al. 2010 404,60 371,00 53,00 
 413,60 371,00 53,00 
 416,50 371,00 53,00 
 424,80 371,00 53,00 
Baroni et al. 2010 444,40 243,10 54,90 
 421,80 239,60 56,80 
 420,40 239,90 56,40 
 433,90 246,50 56,80 
 435,50 248,60 57,10 
 458,60 254,60 55,50 
Detmann et al. 2004 397,40 200,00 50,28 
 440,80 228,30 51,73 
 453,80 235,50 52,00 
 471,90 242,10 51,31 
 453,10 241,70 53,32 
Média 455,79 264,74 52,95 
 
 
18 
 
2.3 Idade 
 
O ponto ideal de abate, segundo Kempster & Owen (1981), é definido 
geralmente por dois fatores de fácil determinação pela idade ou peso corporal do 
animal, visto que características como o grau de acabamento são mais difíceis de 
serem mensuradas. 
A eficiência do crescimento depende de variáveis como peso, idade, 
maturidade, raça, genética, nutrição e classe sexual (Koch et al, 1982; Oltjen e 
Garrett,1988). Nesse contexto, é necessário o conhecimento da formação dos tecidos 
corporais (nervoso, ósseo, muscular e adiposo) e os fatores que afetam a velocidade 
de deposição dos mesmos ao longo da vida do animal (Pinheiro, 2019). 
De acordo com Resende et al, (2018), o crescimento pode ser o processo no 
qual o aumento da massa corporal é dado em função da deposição de proteína, 
gordura e minerais no corpo do animal em determinado período. 
Ao ponto que existe grande influência da idade do animal a ser abatido na 
qualidade da carne, em que se destaca que animais mais jovens geralmente podem 
apresentar carne com maciez maior em contrapartida a animais mais velhos 
(Koohmarie, 1994), animais mais jovens possuem uma melhor relação entre ganho de 
peso e acabamento, além de apresentarem uma carne mais macia. Animais com idade 
avançada podem apresentar ligações cruzadas de colágeno, o que confere maior 
rigidez, além de dificultar a ação de degradação enzimática pós abate (Coró et al 
1999). 
No entanto Ítavo et al. (2008) definem que os animais não castrados 
apresentaram carcaças mais pesadas, com maior rendimento, maior proporção de 
tecido muscular, porém com espessura de gordura subcutânea semelhante à dos 
castrados. Os animais não-castrados apresentaram maior margem líquida e 
lucratividade. Mas, as características de carcaça não permitem a comercialização no 
mesmo valor pago para a arroba de boi, devido ao acabamento de gordura escasso 
ser inferior ao que é estabelecido pelo frigorífico (3 a 6mm). 
Péron et al. (1993), destacam que os órgãos internos dos animais mais velhos 
apresentam menor proporção de peso corporal, pois os órgãos já haviam atingido o 
máximo de desenvolvimento, enquanto os músculos e a gordura ainda estavam em 
desenvolvimento mais intenso. 
Além disso, a idade avançada ao abate reduz a capacidade produtiva da 
 
19 
 
propriedade, já que os animais passam maior quantidade de tempo na propriedade,diminuindo deste modo a capacidade de uma área em suportar carga animal (Mello, 
2007). 
De maneira geral, os animais jovens possuem maior eficiência na conversão 
alimentar, pois o ganho se dá principalmente pelo crescimento da massa muscular 
juntamente com o maior teor de água. Ao contrário, animais mais pesados, demandam 
maior quantidade de alimento, devido sintetizar gordura a taxas mais elevadas 
(Gomes & Bertipaglia, 2019). 
Portanto, a redução da idade ao abate tem se tornado uma estratégia, 
permitindo um melhor aproveitamento da eficiência biológica dos animais para 
converter alimentos em ganho de carcaça (Coutinho Filho et al. 2006). A idade em que 
o animal é abatido irá influenciar a composição da carcaça, ou seja, a relação 
osso/carne/gordura (Restle et al. 2000). 
A consequência é que com o avançar da idade, as carcaças irão apresentar 
maior porcentagem de gordura e com maior taxa de marmoreio. Com relação às 
características químicas, o conteúdo de água e proteína irão reduzir com o avançar 
da idade, aumentando a proporção de lipídios (Malcorra, 2018). 
2.4 Sexo 
 
A diferenciação sexual entre machos e fêmeas é de extrema importância já que 
há alterações morfo-fisiológicas entre os gêneros, como exemplo fêmeas tendem 
apresentar maior participação percentual do aparelho reprodutivo, sendo esta 
participação, responsável por maior desconto na indústria, já que é um componente 
não carcaça, a diminuir o rendimento de carcaça das fêmeas (Silva et al 2018). 
Entretanto segundo Silva et al (2018) destacam em seu trabalho que 
independentemente do sexo não há diferença estatística significante para as variáveis 
peso e rendimento de carcaça. Porém, os resultados apresentados por (Vaz et al., 
2010) apontam que machos apresentam maior peso e rendimento de carcaça, por 
apresentarem maiores níveis de testosterona em seus organismos. 
Do mesmo modo, Freitas et al (2008) destaca a diferença significativa entre 
animais não castrados em relação a fêmeas e animais castrados, já que animais não 
castrados tendem a produzir carcaças mais pesadas, além de possuir crescimento 
muscular acelerado e menor deposição gordura em animais inteiros. 
 
20 
 
O aumento do peso de abate em bovinos não castrados tem influências 
positivas do ponto de vista das variáveis zootécnicas, mesmo havendo um efeito linear 
crescente no peso de entrada desses animais no confinamento. Em que, quanto maior 
o peso inicial do animal para uma mesma idade maior o desempenho produtivo 
(Lopes, 2020). 
As fêmeas bovinas podem atingir a maturidade antes dos machos, ocorrendo 
isso, o animal para de crescer e passa depositar mais gordura nas carcaças, porém 
mesmo com essa maturidade fêmeas tendem a ter peso e rendimento de carcaça 
menores que machos (Guimarães et al., 2008). 
Coutinho Filho et al. (2006), observaram que os machos apresentaram maior 
ganho de peso, rendimento de carcaça, área de olho-de-lombo e porcentagem de 
dianteiro, quando comparados as fêmeas. Estas apresentaram superioridade para 
gordura renal-pélvica inguinal, porcentagem de traseiro especial e ponta-de-agulha. 
2.5 Raças 
 
Segundo Rocha Júnior et al. (2010), a raça escolhida para criação/produção 
interfere diretamente na qualidade final da carcaça, por influenciar diretamente a 
velocidade de ganho de peso dos animais, bem como, diferenciar a maturidade 
fisiológica dependendo da raça e genética empregada nos animais, além de 
diferenciar o peso de abate, rendimento e relação músculo gordura na carcaça. É 
muito importante a seleção de animais para determinadas características de interesse 
econômico (Lima, 2017). 
Portanto há diversas raças de bovinos que podem vir a ser empregadas em um 
sistema de produção com altos rendimentos de peso e carcaça. Alguns trabalhos 
verificaram diferenças nas variáveis de rendimento de carcaça e peso final a depender 
da dieta empregada, entre animais Bos taurus, Bos indicus e seus mestiços (Ribeiro, 
2008). com valores inferiores de consumo de matéria seca em animais zebuínos, 
comparados aos taurinos. 
Em estudos realizados por Marcondes et al. (2011) com bovinos de corte puros 
e mestiços, constatou-se cruzamentos entre Nelore e Simental são mais eficientes em 
ganhar peso que animais cruzados-Angus, quando abatidos. Já os animais mestiços 
Bos taurus/Bos indicus são mais eficientes em ganhar peso que animais zebuínos 
puros. 
 
21 
 
Restle et al. (2000) comparou as características de carcaça de bovinos de corte 
inteiros ou castrados, de animais com diferentes graus de sangue dos cruzamentos 
entre animais da raça Nelore e Charolês, os animais cruzados foram superiores no 
gdm. Os resultados apontaram que peso de carcaça, rendimento de carcaça e melhor 
conformação em relação aos animais puros. 
Luz e Cardoso, (2019) ao estudarem animais meio sangue advindos do 
cruzamento entre Aberdeen angus + Nelore, observaram que estes animais 
apresentaram ganho de peso elevado, maior rendimento de carcaça, bem como 
atingindo peso de abate adiantado quando comparados aos animais da raça Nelore. 
Campioni et al (2020) ao compararem o peso ao abate e rendimento de carcaça 
entre duas raças meio sangue, sendo a primeira Red Angus com Holandesa e a 
segunda Red Angus com Jersey, avaliando 9 fêmeas e 10 machos, os resultados 
apontaram que peso final de 509,5kg para fêmeas e 494,5 kg nos machos. O ganho 
médio diário observado foi de 1,15 kg para as fêmeas e 1,05 kg para os machos, já o 
rendimento de carcaça das fêmeas foi de 46,6% e dos machos 46,8% concluindo que 
a viabilidade de uso de animais provenientes do cruzamento de raças bovinas de corte 
e de leite para produção de carcaça de qualidade. 
As médias encontradas para diferentes literaturas, na tabela abaixo demonstra, 
que comparando o desempenho de diferentes raças, podemos observar que bovinos 
confinados apresentam valores médios de rendimento de carcaça de 56,62% para 
animais da raça Nelore, 60,60% de Angus e 61,73% para raças de bovinos cruzados 
tabela 5. 
 
 
22 
 
Tabela 5. Observações da raça e rendimento de carcaça de animais terminados no 
sistema de produção confinado. 
Autores Raça Rendimento de carcaça (%) 
Confinamento 
Schwandt et al. 2016 Cruzados 65,00 
 Cruzados 60,30 
 Cruzados 61,20 
 Cruzados 60,40 
Gouvêa et al. 2016 Nelore 57,00 
 Nelore 55,20 
 Nelore 56,40 
 Nelore 55,90 
 Nelore 55,70 
 Nelore 55,70 
 Nelore 56,40 
 Nelore 56,00 
Choi et al. 2013 Angus 60,06 
 Angus 59,80 
 Angus 61,95 
Caetano et al. 2019 Nelore 60,50 
 Nelore 58,10 
 Nelore 57,00 
 Nelore 56,80 
 Nelore 59,40 
 Nelore 58,10 
 Nelore 58,30 
 Nelore 57,30 
Caetano et al. 2015 Nelore 56,10 
 Nelore 55,60 
 Nelore 56,10 
 Nelore 55,60 
 Nelore 56,40 
 Nelore 54,90 
 Nelore 55,40 
 Nelore 54,90 
Média da Raça Nelore 56,62 
Média da Raça Angus 60,60 
Média do Cruzado 61,73 
As médias encontradas para diferentes literaturas, na tabela 6 demonstram, 
que bovinos de produção a pasto apresentam valores médios de rendimento de 
carcaça de 53,64% para animais da raça Nelore, 57,00% de Angus e 51,41% para 
raças de bovinos cruzados. 
Sendo assim, é possível observar que, para animais terminados no sistema de 
produção a pasto menor rendimento de carcaça, quando comparado os resultados 
encontrados por diferentes autores que empregaram para terminação o confinamento. 
 
23 
 
Tabela 6. Observações da raça e rendimento de carcaça de animais terminados no 
sistema de produção a pasto. 
Autores Raça Rendimento de carcaça (%) 
Pasto 
Pavan et al. 2007 Angus 56,2 
 Angus 56,8 
 Angus 58,0 
Mota et al. 2020 Nelore 52,40 
 Nelore 52,60 
 Nelore 52,60 
 Nelore 52,60 
Cavalcante et al. 2005 Nelore 52,16 
 Nelore 50,39 
 Nelore 51,37 
 Nelore 51,82 
Paulino et al. 2002 Cruzados 53,61 
 Cruzados 52,21 
 Cruzados 53,04 
Paulino et al. 2006 Cruzados 49,86 
 Cruzados 49,64 
 Cruzados 49,95 
 Cruzados 50,25 
Porto et al. 2008 Cruzados 50,61 
 Cruzados 52,37Cruzados 51,57 
 Cruzados 50,82 
Silva et al. 2010 Nelore 53,00 
 Nelore 53,00 
 Nelore 53,00 
 Nelore 53,00 
Baroni et al. 2010 Nelore 54,90 
 Nelore 56,80 
 Nelore 56,40 
 Nelore 56,80 
 Nelore 57,10 
 Nelore 55,50 
Detmann et al. 2004 Cruzado 50,28 
 Cruzado 51,73 
 Cruzado 52,00 
 Cruzado 51,31 
 Cruzado 53,32 
Média do Angus 57,00 
Média do Nelore 53,64 
Média do Cruzado 51,41 
 
 
 
24 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 É de suma importância procurar promover e estimular o manejo adequado de 
bovinos, garantindo o bem-estar animal. Assim como consequência tem-se excelentes 
resultados com carne de alta qualidade e assegura o ótimo rendimento da carcaça. 
Outro ponto de destaque é a verificação, que o emprego de diferentes manejos 
de modo eficaz e em conjunto, afeta diretamente o sistema produtivo agregando valor 
ao produto, no caso deste trabalho o rendimento de carcaça. 
Por fim, o aperfeiçoamento das práticas de manejo, como a adaptação e 
fornecimento adequado da dieta, escolha e emprego de tecnologias na escolha da 
raça, além da definição da escolha por machos ou fêmeas, afeta diretamente os 
ganhos e resultados para o produtor. 
 
25 
 
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