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UNIVERSIDADE LICUNGO FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS LICENCIATURA EM ENSINO DE FÍSICA COM HABILITAÇÕES EM ENERGIAS RENOVÁVEIS 4º Ano ÂNGELO JOSÉ GALAMUCHA ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PROJECTO Quelimane 2022 Índice 1 Introdução ........................................................................................................................ 3 1.1 Objectivos................................................................................................................. 4 1.1.1 Geral .................................................................................................................. 4 1.1.2 Específicos ........................................................................................................ 4 1.2 Metodologias ............................................................................................................ 4 2 Fundamentação teórica .................................................................................................... 5 2.1 Fases de elaboração de projectos ............................................................................. 5 2.1.1 Introdução ......................................................................................................... 5 2.1.1.1. Delimitação do tema ..................................................................................... 5 2.1.1.2. Problema de pesquisa.................................................................................... 5 2.1.1.3. Hipóteses ou questões norteadoras ............................................................... 6 2.1.1.3.1. Condições para elaboração de hipóteses ................................................... 7 2.1.1.4. Justificativa ................................................................................................... 7 2.1.1.5. Formulação dos objectivos ........................................................................... 8 2.1.1.5.1. Objectivo geral .......................................................................................... 8 2.1.1.5.2. Objectivos específicos ............................................................................... 8 2.2 Referencial teórico ................................................................................................... 9 2.3 Metodologia ............................................................................................................. 9 2.3.1 Tipos de pesquisas ............................................................................................ 9 2.3.1.1. Quanto à abordagem ..................................................................................... 9 2.3.1.2. Quanto à natureza ....................................................................................... 10 2.3.1.3. Quanto aos objectivos ................................................................................. 10 2.3.1.4. Quanto aos procedimentos .......................................................................... 11 2.3.2 Técnica de colecta ........................................................................................... 12 2.3.3 Técnica de análise de dados ............................................................................ 12 2.4 Cronograma ............................................................................................................ 14 2.5 Referências bibliográficas ...................................................................................... 14 2.6 Apêndices ............................................................................................................... 14 2.7 Anexos .................................................................................................................... 15 3. Conclusão ................................................................................................................... 16 4. Referências bibliográficas .......................................................................................... 17 3 1 Introdução Durante muito tempo o homem iniciou uma jornada em busca do conhecimento para procurar possíveis respostas para questões relativas a problemas do seu dia-a-dia. Algumas destas respostas eram, muitas vezes, explicadas de forma mística à medida que utilizavam a mitologia para explicá-las. Quando o homem passou a questionar estas respostas e a buscar explicações mais aceitáveis, por meio da razão, excluindo suas emoções e suas crenças religiosas, passou-se a obter respostas mais realistas, se aproximavam mais da realidade das pessoas e por isto, talvez, passaram a ser mais bem aceitas pela sociedade. Pode-se dizer que essa nova forma de pensar do homem foi que criou a possibilidade do surgimento da ideia de ciência e que sua tentativa de explicar os fenómenos, por meio da razão, foi o primeiro passo para se fazer ciência. A ciência tem como base um corpo de princípios, de teorias organizadas metódica e sistematicamente, construindo uma área do saber humano, relativa a um fenómeno ou objecto de estudo. A ciência não é acumulação de “verdades”, mas um campo aberto onde há uma luta constante entre as teorias, os princípios e as concepções de mundo (Morin, 2001, p. 45). O presente trabalho enquadra-se no âmbito da cadeira de Trabalho de Culminação do Curso que aborda a respeito das etapas de um projecto científico. Normalmente um projecto cientifico apresenta as seguintes etapas: Introdução, problematização, objectivos, hipóteses e referencial teórico. 4 1.1 Objectivos 1.1.1 Geral Conhecer as etapas de Elaboração do Projecto. 1.1.2 Específicos Compreender as fases de elaboração de um projecto; Caracterizar os tipos de pesquisa; Descrever as técnicas de recolha de dados. 1.2 Metodologias Segundo Marconi e Lakatos (1992,p. 44), “método é o caminho pelo qual se chega a determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de modo reflectido e deliberado”. A pesquisa bibliográfica é um procedimento exclusivamente teórico, compreendida como a junção, ou reunião, do que se tem falado sobre determinado tema. Como ensina Fonseca (2002, p. 32), a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas de Web sites. Nesta pesquisa será aplicada a pesquisa bibliográfica de modo a garantir o suporte científico mediante o comentário ou estudos que anteriormente forma desenvolvidos por diversos autores em torno do tema em estudo. Igualmente, a pesquisa bibliográfica será aplicada de modo a ajudar na triangulação dos dados que são colhidos durante a pesquisa e, observados pelo autor do trabalho no decurso desta. 5 2 Fundamentação teórica 2.1 Fases de elaboração de projectos 2.1.1 Introdução Deve constar uma parte introdutória, onde o autor expõe o tema do projecto, a justificativa, o problema a ser abordado, a hipótese, os objectivos gerais e específicos a serem atingidos. 2.1.1.1. Delimitação do tema Segundo os autores Cervo e Bervian (2002, p. 81), a escolha do tema é o primeiro passo em um trabalho científico e um dos mais difíceis. Isso porque existem muitos temas para a pesquisa e a escolha pode ser decisiva para a carreira profissional. Assim, o tema de uma pesquisa é qualquer assunto que necessite melhores definições, melhor precisão e clareza do que já existe sobre o mesmo. O tema deve ser especializado para que possa ser tratado em profundidade. No entanto, as autoras alertam para os perigos da excessiva especialização, que impede a síntese do trabalho, a correlação entre as ciências e pode dar uma visão unilateral do tema (Lakatos & Marconi, 1992). Conforme Cervo e Bervian (2002, p. 83), a delimitação do tema pode ser feita pela suadecomposição em partes. Essa decomposição possibilita definir a compreensão dos termos, o que implica na explicação dos conceitos. Ela também poder ser feita por meio da definição das circunstâncias, de tempo e de espaço. Além disso, o pesquisador pode definir sob que ponto de vista irá focalizá-lo. 2.1.1.2. Problema de pesquisa Após a escolha e a delimitação do tema, o próximo passo é a transformação do tema em problema. Conforme (Rudio, 1980, p. 75): Formular o problema consiste em dizer, de maneira explícita, clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos resolver, limitando o seu campo e apresentando suas características. Desta forma, o objectivo da formulação do problema é torná-lo individualizado, específico, inconfundível. 6 Na perspectiva de Lakatos e Marconi (1992), para ser considerado apropriado, o problema deve ser analisado sobre os seguintes aspectos de valoração: viabilidade, relevância, novidade, possibilidade e oportunidade. O problema de pesquisa é uma pergunta que deve ser redigida de forma clara, precisa e objectiva, cuja solução seja viável pela pesquisa. Geralmente, a elaboração clara do problema é fruto da revisão de literatura e da reflexão pessoal (Cervo & Bervian, 2002). Problematizar o tema, segundo Quivy e Campenhoudt (1992), é procurar enunciá-lo na forma de uma pergunta de partida, mediante a qual o investigador tenta exprimir o que procura saber, elucidar e compreender. Na concepção de Luckesi et al. (1986, p. 178), problematizar o tema “é sempre uma pergunta, uma curiosidade, um desafio que move o homem a investigar, a procurar saber, a desvendar os mistérios, a superar interrogações, a vencer desafios.” 2.1.1.3. Hipóteses ou questões norteadoras Após a problematização do tema, surge a definição das hipóteses do estudo. Triviños (1987) diz que as hipóteses pertencem aos estudos experimentais e que, nos estudos descritivos e exploratórios, são mais utilizadas questões de pesquisa. No entanto, podemos encontrar estudos descritivos e exploratórios que determinam as questões de pesquisa e hipóteses. Para Rudio (1980), hipótese é uma suposição que se faz na tentativa de explicar o que se desconhece. Esta suposição tem por característica o fato de ser provisória, devendo, portanto, ser testada para a verificação de sua validade. Trata-se de antecipar um conhecimento na expectativa de que possa ser comprovado. Neste sentido, hipótese é uma suposta resposta ao problema a ser investigado. A origem das hipóteses poderia estar na observação assistemática dos fatos, nos resultados de outras pesquisas, nas teorias existentes, ou na simples intuição (Gil, 1999). O papel fundamental das hipóteses na pesquisa é sugerir explicações para os factos. Podem ser verdadeiras ou falsas, mas, sempre que bem elaboradas, conduzem à verificação empírica - que é o propósito da pesquisa científica. Entretanto, para Gil (1999), o modelo de explicação causal não é adequado às ciências sociais, em virtude do grande número e da complexidade das variáveis que interferem na produção desses fenómenos. 7 2.1.1.3.1. Condições para elaboração de hipóteses Triviños (1987) expõe algumas condições para a correcta formulação das hipóteses: Devem ser expressas com clareza e simplicidade; Devem ter a qualidade de poder ser verificadas empiricamente; Devem ser específicas; Devem ter apoio na teoria; Devem ter relação com o problema de pesquisa (questão ou pergunta norteadora da pesquisa). 2.1.1.4. Justificativa Para os autores Cervo e Bervian (2002, p. 127), a justificativa compreende a apresentação de forma clara e objectiva das razões de ordem teórica e ou prática que fundamentam a pesquisa. Justificam-se a escolha do tema, a delimitação realizada e a relação que o pesquisador possui com ele. “Procura-se aqui demonstrar a legitimidade, a pertinência, o interesse e a capacidade do aluno em lidar com o referido tema”. Na concepção de Lakatos e Marconi (1992), justificativa é a parte do trabalho que apresenta respostas à questão do porquê da realização da pesquisa. É de suma importância para conseguir financiamento para a pesquisa e para demonstrar a relevância da mesma. Deve enfatizar: O estágio em que se encontra a teoria respeitante ao tema; As contribuições teóricas que a pesquisa pode trazer; Importância do tema do ponto de vista geral; Importância do tema para os casos particulares em questão; Possibilidade de se sugerir modificações no âmbito da realidade abarcada pelo tema proposto; Descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares etc. Assim, quando se analisam as razões de ordem teórica ou o estágio de desenvolvimento da teoria, o objectivo não é explicar o referencial que será adoptado, mas apenas ressaltar a importância da pesquisa no campo teórico. Por esse motivo não apresenta citações de outros autores. O importante é o conhecimento científico do pesquisador, somado à criatividade e à capacidade de convencimento (Lakatos & Marconi, 1992). 8 2.1.1.5. Formulação dos objectivos A especificação do objectivo de uma pesquisa responde às questões para que? E para quem? (Lakatos & Marconi, 1992, p. 102). Na concepção dos autores Cervo e Bervian (2002), os objectivos definem a natureza do trabalho, o tipo de problema, o material a colectar, etc. 2.1.1.5.1. Objectivo geral O objectivo geral refere-se a uma visão global e abrangente do tema de pesquisa. Ele está relacionado com o conteúdo intrínseco dos fenómenos, dos eventos ou das ideias estudadas (Lakatos & Marconi, 1992). Cervo e Bervian (2002, p. 83), complementam afirmando que, no objectivo geral, “[...] procura-se com clareza e objectividade, o propósito da realização da pesquisa”. 2.1.1.5.2. Objectivos específicos De acordo com Lakatos e Marconi (1992), os objectivos específicos apresentam um carácter mais concreto. A sua função é intermediária e instrumental porque auxilia no alcance do objectivo geral e, ainda, permite aplicá-lo em situações particulares. Para Cervo e Bervian (2002, p. 83), definir objectivos específicos significa aprofundar as intenções expressas nos objectivos gerais, as quais podem ser: mostrar novas relações para o mesmo problema e identificar novos aspectos ou utilizar os conhecimentos adquiridos para intervir em determinada realidade. 9 2.2 Referencial teórico O referencial teórico é o produto da revisão de literatura sobre determinado tema de pesquisa. Por outro lado, a revisão de literatura compõe-se da evolução do tema e ideias de diferentes autores sobre o assunto. Onde deve conter citações textuais ou livres. Segundo Maxwell (2011), o referencial procura dar início à construção da moldura conceitual sobre o tema que será pesquisado, mostrando ligações entre a bibliografia a ser pesquisada e o problema de pesquisa que se pretende solucionar. Mencione, com citações directas ou indirectas, e discuta pelo menos um estudo que tenha relação com o tema que você pretende desenvolver. 2.3 Metodologia Conforme Marconi e Lakatos (2004), a metodologia é o estudo dos métodos. Isto é, o estudo dos caminhos para se chegar a um determinado fim, a metodologia é também considerada uma forma de conduzir a pesquisa. Entretanto, a metodologia descreve como o autor pretende realizar a investigação. O autor deverá descrever a classificação quanto aos objectivos da pesquisa, a natureza da pesquisa, a escolha do objecto de estudo, a técnica de colecta e a técnica de análise de dados. 2.3.1 Tipos de pesquisas Existem diferentes tipos de pesquisa é aplicada de acordo com o objectivo e abordagem que o pesquisador deseja utilizar como método científico do seu estudo. 2.3.1.1. Quanto à abordagem Inicialmente, ainda na fase de escrita do projecto de pesquisa, a primeira classificação de uma pesquisa feitaé fundamental para estabelecer outras questões, como, por exemplo, a metodologia. Em relação à abordagem, na perspectiva de Gil (2007), as pesquisas científicas sempre podem ser qualitativas ou quantitativas, ou ainda, agregar as duas classificações. A escolha vai depender da área, do objecto e dos objectivos. Pesquisa qualitativa 10 A pesquisa qualitativa considera que existe uma relação entre o mundo e o sujeito além daquela traduzida em números. Segundo Alves e Gewandsznajder (1998), essa modalidade de pesquisa é descritiva, e o pesquisador tende a analisar seus dados indutivamente. Para essa abordagem de pesquisa, há subjectividades e os dados não são quantificáveis por si só. Pesquisa quantitativa Já, a pesquisa quantitativa considera que tudo é quantificável, ou, que quantificar os fenómenos possibilita uma melhor análise, de forma mais imparcial. Isso significa traduzir opiniões e números em informações utilizadas para a sua classificação e posterior análise (Alves e Gewandsznajder, 1998). 2.3.1.2. Quanto à natureza Pesquisa básica De forma directa, a pesquisa básica objectiva gera conhecimentos novos para avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Pesquisa aplicada Por sua vez, a pesquisa aplicada objectiva gera conhecimentos para aplicações práticas dirigidos à solução de problemas específicos. 2.3.1.3. Quanto aos objectivos Pesquisa exploratória A pesquisa exploratória objectiva-se em proporcionar maior familiaridade com um problema. Para tanto, envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema, além da análise de exemplos. Pesquisa descritiva A pesquisa descritiva objectiva-se em caracterizar certo fenómeno, como, por exemplo descrever as características de certa população. Assim, estabelecendo relações entre variáveis, o que envolve técnicas de colecta de dados padronizados, como questionários e técnicas de observação. 11 Pesquisa explicativa A pesquisa explicativa, visa identificar os factores que determinam fenómenos e explica o porquê das coisas. De acordo com Gil (2007, p. 43), uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra descritiva, posto que a identificação de factores que determinam um fenómeno exige que este esteja suficientemente descrito e detalhado. 2.3.1.4. Quanto aos procedimentos Pesquisa experimental Conforme Gil (2007), a pesquisa experimental objectiva-se em seleccionar as variáveis que seriam capazes de influenciar o objecto de estudo. Além disso deve-se definir as formas de controlo e de observação dos efeitos que a variável produz no objecto. Pesquisa bibliográfica A pesquisa bibliográfica é elaborada a partir de material já publicado, como livros, artigos, periódicos, Internet, etc. Pode dizer que essa categoria de pesquisa é um tipo de revisão bibliográfica, ou levantamento bibliográfico. Nesta mesma perspectiva, Gil (2007, p. 44) explica que os exemplos mais característicos desse tipo de pesquisa são investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise das diversas posições acerca de um problema. Pesquisa documental Para os autores Cervo e Bervian (2002), a pesquisa documental é elaborada a partir de material que não recebeu tratamento analítico. Assim, a diferença entre ela e a anterior é que as pesquisas bibliográficas são feitas a partir de materiais já publicados. Pesquisa de campo A pesquisa de campo se caracteriza pelas investigações realizadas por meio da colecta de dados junto às pessoas, somando à pesquisa bibliográfica e/ou documental (Gil, 2007). 12 2.3.2 Técnica de colecta Severino (2011), organiza as principais técnicas e instrumentos de recolha de dados nas pesquisas científicas, a saber: a entrevista, a observação e o questionário. Sendo assim a escolha de cada um dos instrumentos ou técnicas depende o tipo e da finalidade da investigação a ser realizada, das abordagens, das fontes de informações, entre outros factores. Observação Para Lakatos e Marconi (2003), a observação utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar factos ou fenómenos que se deseja estudar. Pode ser: Sistemática, Assistemática; Participante, Não-participante. Entrevista É uma conversação efectuada face a face, de maneira arranjada, este método proporciona ao entrevistador, verbalmente, a informação necessária. Tipos: Padronizada ou Estruturada, Despadronizada ou Não-Estruturada, Painel. Questionário Constituído por uma série de perguntas que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador. Formulário É composto por guia de perguntas enunciadas pelo entrevistador e preenchidas por ele com as respostas do pesquisado. 2.3.3 Técnica de análise de dados A análise dos dados é uma das fases mais importantes da pesquisa, pois, a partir dela, é que serão apresentados os resultados e a conclusão da pesquisa, conclusão essa que poderá ser final ou apenas parcial, deixando margem para pesquisas posteriores (Marconi & Lakatos, 1996). 13 Análise de conteúdo A análise de conteúdo é um “[...] conjunto de técnicas de análise das comunicações [...]” que tem por objectivo enriquecer a leitura e ultrapassar as incertezas, extraindo conteúdos por trás da mensagem analisada. Segundo Trivinõs (1987, p. 158), “a análise de conteúdo é um método que pode ser aplicado tanto na pesquisa quantitativa, como na investigação qualitativa [...]”. Estatística descritiva Para Mattar (2001, p.62), “os métodos descritivos têm o objectivo de proporcionar informações sumarizadas dos dados contidos no total de elementos da(s) amostra(s) estudada(s)”. As estatísticas descritivas utilizam as medidas de posição, que servem para caracterizar o que é “típico” no grupo e de dispersão, que servem para medir como os elementos estão distribuídos no grupo. Na concepção de Marconi & Lakatos (1996), o objectivo da estatística descritiva é o de representar, de forma concisa, sintética e compreensível, a informação contida num conjunto de dados. Esta tarefa, que adquire grande importância quando o volume de dados for grande, concretiza-se na elaboração de tabelas e de gráficos, e no cálculo de medidas ou indicadores que representam convenientemente a informação contida nos dados. Estatística multivariada Para Stevenson (1971), a análise multivariada é uma ferramenta estatística que processa as informações de modo a simplificar a estrutura dos dados e a sintetizar as informações quando o número de variáveis envolvidas é muito grande, facilitando o entendimento do relacionamento existente entre as variáveis do processo. Triangulação na análise Segundo Creswell (2003), a técnica de triangulação pode ser usada para validar os dados por meio da comparação entre fontes de dados distintas, examinando-se a evidência dos dados e usando-os para construir uma justificativa para os temas. 14 2.4 Cronograma No cronograma, o pesquisador deverá descrever todas as etapas do trabalho, assim como o período de realização de cada uma delas. A tabela abaixo mostra exemplo de um cronograma de actividades. Actividades Outubro Novembro 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª Elaboração de tema e revisão bibliográfica Elaboração da 1ª versão do projecto Apresentação da 2ª versão do projecto 2.5 Referências bibliográficas Referências é o conjunto de elementos que identificam as obras consultadas e/ou citadas no texto. As referências devem ser apresentadas em uma única ordem alfabética, independentemente do suporte físico (livros, periódicos, publicações electrónicas ou materiais audiovisuais) alinhadas somente à esquerda, em espaço simples, e espaço duplo entre elas. 2.6Apêndices Textos ou documentos elaborados pelo autor, que servem como comprovação de sua argumentação. Ex.: Questionário aplicado, roteiro de entrevista, etc. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e seus títulos. Exemplo: APÊNDICE A – Questionário aplicado aos alunos; APÊNDICE B – Questionário aplicado aos professores. 15 Apresentando tabelas, quadros, gráficos e outras ilustrações que não figuram no texto; assim como o(s) instrumento(s) de pesquisa, o apêndice é composto de material trabalhado pelo próprio pesquisador. 2.7 Anexos Textos ou documentos não elaborados pelo autor, que servem como comprovação de sua argumentação. Exemplos: Relatórios de circulação interna, folder institucional, etc. Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Exemplo: ANEXO A – Relatório Interno da Polícia Militar. 16 3. Conclusão Diante dos aspectos abordados neste trabalho, podemos dizer que a primeira fase de um projecto é a introdução e onde o autor expõe o tema do projecto, a justificativa, o problema a ser abordado, a hipótese, os objectivos gerais e específicos a serem atingidos. Para formular um problema de uma pesquisa cientifica consiste em dizer, de maneira clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual nos encaramos e que pretendemos resolver, limitando o seu campo e apresentando suas características. Desta forma, o objectivo da formulação do problema é torná-lo individualizado, específico, característico”. A justificativa é um dos elementos constituintes de um projecto cientifico que concebe a apresentação de forma clara e objectiva das razões de ordem teórica e ou prática que baseiam a pesquisa. Justificam-se a escolha do tema, a delimitação realizada e a relação que o pesquisador possui com ele. Já no referencial teórico, aqui se traz algumas abordagens sub-ponto de vários autores que falam do mesmo tema em questão. Em os conteúdos aqui tratados devem ser referenciados ou cidados e colocados nas referencias bibliográficas. Referências é o conjunto de elementos que identificam as obras consultadas e/ou citadas no texto. 17 4. Referências bibliográficas Bunge, M. (1976), La irwestigación cientfjica: su estrategia y su filosofia. 5ª Edição. Barcelona. Carvalho, R. B. (2013), Introdução ao Gerenciamento de Projetos. 3ª Edição, editora: Atlas. Brasil: São Paulo. Cervo, A. L & Bervian, P. A. (2002), Metodologia científica. 5ª Edição. Editora: Prentice Hall, São Paulo. Gil, A.C. (2007), Métodos e técnicas de pesquisa social. 4ª Edição. Editora: Atlas São Paulo. Kerlinger, F. N. (1980), Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. E.P.U./EDUSP, São Paulo. Lakatos, E. M. & Marconi, (2001), Fundamentos metodologia científica. 4ª Edição, Atlas. São Paulo. Lakatos, E. M. & Marconi, M. A. (1992), Metodologia do trabalho científico. 4ª Edição, Atlas. São Paulo. Marconi, M. A & Lakatos, E. V. (2004), Fundamentos Metodologia científica. Editora: Atlas, São Paulo. Rudio, F. V. (1980), Introdução ao projecto de pesquisa científica. 4.ed. Petrópolis: Vozes. Severino, A. J. (2001), Metodologia do trabalho científico. 22ª Edição. Editora: Cortez, São Paulo. Souza, A. J. M. (1976), Iniciação à lógica e à metodologia da ciência. Cultrix. São Paulo.