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Direito Previdenciario - 5 ano Noite - Carlos Alberto C Neves - Mat 1702128 3 avaliação 16 09 21

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Faculdade de Ciências Humanas de Pernambuco 
CURSO DE DIREITO 
 (Reconhecido p/ Portaria nº 267 de 3.04.2017 – D.O.U. de 04.04.2017) 
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Direito Previdenciário 
 
ALUNO: Carlos Alberto Casaca das Neves – 1702128 – 5º Ano Noite 
PROF. Osvaldo Onofre 
 
Atividade para avaliação da 3ª unidade 
 
QUESTÃO nº 1 
Silvia trabalhou na empresa SAMSUNG, de janeiro de 2010 a janeiro de 2011, 
como digitadora, quando foi acometida de tendinite, por 30 dias, que a impedia de 
exercer suas atividades habituais. Apresentada ao tratamento médico recuperou-se 
para suas atividades. Nessa situação, Silvia teve direito a receber Auxílio Acidente. 
RESPOSTA – No meu entender, a Silvia, não tem direito a receber Auxilio Acidente, 
visto que o Auxílio Acidente é um benefício indenizatório devido ao segurado que não 
se recupera totalmente de uma doença ocupacional ou acidente e fica com sequelas 
permanentes que reduzem a sua capacidade para trabalhar. No caso acima, o auxilio 
devido, seria o de o Auxílio Doença em razão de uma incapacidade temporária para o 
trabalho. 
QUESTÃO nº 2 
Segundo o previsto na lei de regência, sujeita-se o deferimento da Aposentadoria 
por Incapacidade Permanente, em regra, à verificação da aludida incapacitação 
mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência. 
RESPOSTA – Sim, conforme expresso no art. 43, § 1º, do Decreto nº 10.410/20 “A 
concessão de aposentadoria por incapacidade permanente dependerá da verificação da 
condição de incapacidade por meio de exame médico-pericial a cargo da Perícia Médica 
Federal, de modo que o segurado possa, às suas expensas, ser acompanhado por médico 
de sua confiança”. 
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QUESTÃO nº 3 
Marcos, que possui a qualidade de segurado, foi considerado incapaz e insuscetível 
de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. Nesses 
moldes, tendo sido observada a carência exigida, ele terá direito à Aposentadoria 
por Incapacidade Permanente após o gozo de, no mínimo, dois anos de Auxílio 
Doença. 
RESPOSTA - De acordo com o dispositivo legal, a aposentadoria por incapacidade 
permanente é um benefício que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), paga 
mensalmente a portadores de doença incapacitante. O INSS também paga o benefício a 
quem sofreu algum acidente capaz de gerar incapacidade para o trabalho (seja o acidente 
dentro ou fora do ambiente de trabalho). A aposentadoria por incapacidade 
permanente tem como objetivo dar suporte ao segurado que está incapacitado 
permanentemente para o trabalho. Este trabalhador terá o direito a pedir esse tipo de 
aposentadoria caso se enquadre nos requisitos solicitados. É de salientar desde já que o 
segurado precisa ter cumprido a carência mínima de 12 contribuições mensais, não sendo 
possível, portanto, se enquadrar ao sistema caso já tenha adquirido a doença antes de 
começar a contribuir para a Previdência. Contudo, há situações em que não se exige 
carência mínima. O segurado precisa passar por avaliação de perícia médica do instituto. 
É usual a perícia médica conceder, a princípio, o afastamento temporário. Assim sendo, 
o segurado se enquadra ao sistema para receber o auxílio-doença. Na condição de 
aposentado, o segurado que recebe o benefício terá que passar por perícia médica, em 
virtude de revisão, a cada dois anos, ou quando o INSS convocá-lo. Essa revisão cessa 
após o aposentado completar os 60 anos de idade. 
QUESTÃO nº 4 
Toda a empresa deverá pagar ao segurado empregado 60% (sessenta por cento) do 
seu salário, no intercurso dos primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento 
da atividade por motivo de doença. 
RESPOSTA - De acordo com o art. 75, do DECRETO Nº 10.410, DE 30 DE JUNHO 
DE 2020 que “Durante os primeiros quinze dias consecutivos de afastamento da 
https://salariadvogados.com.br/carencia-inss/
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atividade por motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao segurado empregado o seu 
salário”. 
Respondendo diretamente ao questionamento, num mês de 30 dias, a empresa paga 50% 
do salário do colaborador. 
QUESTÃO nº 5 
A aposentadoria especial será devida apenas ao segurado que tiver trabalhado por, 
pelo menos, vinte e cinco anos sujeito a condições especiais que lhe prejudiquem a 
saúde ou a integridade física. 
RESPOSTA – Não será devida “apenas” ao segurado que tiver trabalhado 25 anos nessas 
condições, mas aos que se enquadram conforme expresso no art. 57, da Lei 8.213/91 que 
dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social proporciona que. “A 
aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao 
segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou 
a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme 
dispuser a lei”. 
QUESTÃO nº 6 
Somente com a morte do segurado é que encerra o auxílio doença. Dessa maneira, 
ele poderá recebê-lo conjuntamente com qualquer outro benefício, inclusive com a 
aposentadoria por invalidez. 
RESPOSTA – Sim, o auxilio doença, encerra com a morte do segurado. E não pode 
receber o auxílio doença conjuntamente com outro benefício. O Auxílio Doença 
(incapacidade temporária) não poderá ser acumulado com nenhuma aposentadoria, 
conforme artigo 78º do Decreto 3.048/99 “O auxílio por incapacidade temporária cessa 
pela recuperação da capacidade para o trabalho, pela concessão de aposentadoria por 
incapacidade permanente ou, na hipótese de o evento causador da redução da 
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capacidade laborativa ser o mesmo que gerou o auxílio por incapacidade temporária, 
pela concessão do auxílio acidente.” 
		2021-09-16T22:48:44-0300
	CARLOS ALBERTO CASACA DAS NEVES

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