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O QUE É TRABALHO - ESSÊNCIA HUMANA OU MERCADORIA

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4
ESCOLA ESTADUAL CAMBARAI
3º ANO – ENSINO MÉDIO
O QUE É TRABALHO?
ESSÊNCIA HUMANA OU MERCADORIA? 
CLEDSON VINÍCIUS DOS SANTOS BENITES 
Maracaju, MS
2022
O QUE É TRABALHO?
ESSÊNCIA HUMANA OU MERCADORIA? 
CLEDSON VINÍCIUS DOS SANTOS BENITES 
Trabalho elaborado como requisito para a média bimestral da disciplina de Sociologia, do 3º ano do Ensino Médio – Turma: 3E da Escola Estadual Cambarai. 
Professora: Vilara de Oliveira
MARACAJU, MS
2022
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	DESENVOLVIMENTO	5
3.	CONCLUSÃO	7
REFERÊNCIAS	8
1. INTRODUÇÃO
O trabalho é a essência do homem? A resposta é negativa. Muitos outros atributos, como a linguagem, o lazer, a religião, a guerra entram na constituição do humano. No entanto, em nossas sociedades modernas, o trabalho ocupou um grande espaço na vida do homem. Ora, o que é o trabalho? A tentarmos dar uma resposta a essa questão e evocar as condições que devem ser respeitadas para que o trabalho não continue sendo o signo mais evidente da alienação humana.
O homem é uma mercadoria, que vale enquanto produz benefícios. Este princípio no momento está especialmente enraizado com os imigrantes: o imigrante não tem direitos, mas permissões. 
O Humanismo é uma jornada para o encontro com o “Homem.” O Humanismo foi chamado de movimento renascentista e desde então todos os movimentos que vêm ao encontro do Homem. O humanismo sempre assumiu a forma de um “movimento” complexo, que normalmente inclui uma visão de mundo, uma antropologia e uma práxis.
O momento atual de globalização planetária e mercado total não pode ser descrito de forma alguma como "humanista", mas muito pelo contrário.
Kant disse no século XVIII que o axioma básico da ética é que o homem nunca pode ser considerado um meio, mas sempre um fim. A base de todo humanismo é esta: o homem não pode ser um meio, mas sempre um fim. O neoliberalismo reinante, que se impõe, subverte totalmente essa ordem. Para eles, o fim é o dinheiro e todo o resto é um meio para conseguir esse dinheiro. Este princípio, latente no capitalismo industrial primitivo, é agora patente e global.
Neste trabalho será abordado diferenças entre trabalho e emprego; o trabalho como elemento essencial da humanidade; trabalho como fatore negativo em uma sociedade.
2. DESENVOLVIMENTO
A combinação de tecnologia e decisões políticas nas últimas décadas já alimentou a interdependência das economias e a rápida inclusão de muitos milhões de pessoas em um único sistema global de produção e troca. A "compressão" espaço-temporal” (LUKÁCS, 2012) trouxe as pessoas suas interações econômicas, e as barreiras de tempo e distância evaporam dando passo para o imediato e o virtual.
Em essência, a solução de Marx para esse problema é sustentar que o capital não é trocado por trabalho, mas pela capacidade de trabalhar ou força de trabalho. Dessa forma, o “círculo vicioso” que surge ao “converter o valor de troca em uma medida do valor de troca” pode ser contornado (MARX, 1997, pág. 47), ou seja, ao tentar determinar o “valor do trabalho” em quantidades de si mesmo.
No entanto, há razões para supor que o próprio processo dessa integração de produção e serviços, às vezes em escala internacional, também podem causar a desintegração ou dispersão da organização espaço-temporal do trabalho, que traria consequências importantes para os indivíduos e a sociedade. Por exemplo, embora seja verdade que mais pessoas são reunidas no mesmo sistema de produção em todo o mundo, isso tem sido acompanhado pela desintegração vertical das empresas, desde focar nas atividades mais rentáveis ​​e terceirizar o restante. Outro fenômeno paralelo é a divisão de empregos em uma série de tarefas específicas.
É essencial que a vida humana seja produtiva, útil e significativa. Permite que as pessoas ganhem a vida, é um canal de participação na sociedade, proporciona segurança e confere um sentido de dignidade. O trabalho está inerente e intrinsecamente ligado ao desenvolvimento humano.
A função socializadora do trabalho está relacionada ao fato de que a atividade laboral amplia e enriquece a composição de papéis sociais, padrões de comportamento, as normas e valores dos trabalhadores, o que permite que as pessoas se sintam participantes plenas da vida social.
Para Saviani, seguidor na linha de Marx: 
Trabalhar é agir sobre a natureza, agir sobre a realidade, transformando-a em função dos objetivos, das necessidades humanas. A sociedade se estrutura em função da maneira pela qual se organiza o processo de produção da existência humana, o processo de trabalho (1986, p.14).
Do ponto de vista do desenvolvimento humano, o conceito realmente relevante é o trabalho, não o emprego. No entanto, o conceito de emprego não abrange o trabalho criativo (por exemplo, o trabalho de um escritor ou pintor); o emprego também não cobre o trabalho não remunerado de cuidar de outras pessoas; nem inclui voluntariado. Assim, o trabalho é um conceito mais amplo, que engloba o local de trabalho, mas também o ultrapassa ao incluir as dimensões mencionadas acima, que tradicionalmente não se enquadram no quadro do emprego, mas que são fundamentais para o desenvolvimento humano.
O trabalho é o meio para liberar o potencial humano, a criatividade, a inovação e a imaginação. É essencial que a vida humana seja produtiva, útil e significativa. Permite que as pessoas ganhem a vida, é um canal de participação na sociedade, proporciona segurança e confere um sentido de dignidade. O trabalho está inerente e intrinsecamente ligado ao desenvolvimento humano. 
Mas é importante reconhecer que não existe uma relação automática entre trabalho e desenvolvimento humano. Nem todo trabalho contribui para melhorá-lo. A exploração laboral, especialmente a exploração de mulheres e crianças, priva as pessoas do que lhes pertence, dos seus direitos e da sua dignidade. Da mesma forma, um trabalho perigoso, sem medidas de segurança, direitos trabalhistas ou proteção social, não é propício ao desenvolvimento humano.
Mais importante ainda, as ligações entre trabalho e desenvolvimento humano devem ser vistas no contexto das mudanças na noção do que constitui trabalho: as áreas de trabalho mudaram e o modus operandi evoluiu. Algumas dessas mudanças podem contribuir positivamente para diferentes dimensões do desenvolvimento humano, mas outros aspectos podem ter repercussões negativas.
3. CONCLUSÃO
Em poucas palavras, nossa contribuição está centralmente focada em especificar e diferenciar "a peculiar natureza social" dos diferentes empregos que estão envolvidos na produção da força de trabalho do ponto de vista do ciclo reprodutivo do capital social global, isto é, do desenvolvimento da relação social alienada em que se resolve a organização da vida social. Uma primeira consequência desse ponto de vista é que, como essa relação social se baseia no caráter privado com o qual o trabalho é realizado, a distinção básica dentro dos empregos que entram na produção da força de trabalho é entre os privados. aqueles que não são. Em outras palavras, trata-se de distinguir entre empregos que, por serem privados, precisam ser representados no valor de seus produtos daqueles que, justamente por não o serem, não precisam assumir a forma de valor. 
O homem na sociedade capitalista já não se reconhece como um ser singular, pois perde o seu poder de pensar, de agir conscientemente, seus sentidos já não respondem aos apelos de suas necessidades, há um embrutecimento total, o ser fica petrificado, parado nas ruínas do tempo, enquanto o burguês caminha a passos longos para uma vida plena.
Aquela mediação primitiva entre o homem e a natureza, em um sentido ontológico, se perdeu nas poucas lembranças que o homem ainda tem. Seu esforço maior é para manter-se vivo e com muita sorte em liberdade, assim como o interesse do burguês é que o trabalhador se mantenha em condições de produzir riquezas ignorando todo o restante da sua existência.
.
REFERÊNCIAS 
LUKÁCS, György. Para uma ontologia do ser social I. Tradução CarlosNelson Coutinho, Mario Duayer e Nélio Scheneider. São Paulo: Boitempo, 2012.
MARX, K. Contribuição à crítica da economia política México. Siglo XXI, 1997a.
SAVIANI, D. O trabalho como princípio educativo frente as novas tecnologias. In: FERRETTI, C.J. et al. (Org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1986.

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