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Prof. Sávio Maia, Msc. A Administração e o Administrador Sequência Ideal das Atividades PLANEJAR ORGANIZAR LIDERAR CONTROLAR Lógica e Métodos Distribuir Autoridade e Recursos Motivação Rumo A Administração e o Administrador Áreas da Administração Finanças Marketing Geral Recursos Humanos Informação Produção Vendas Bens ou Serviços Por que estudar Finanças? A área de finanças afeta a vida de todas as pessoas A área de finanças afeta todas as organizações Org. Financeiras ou Não Financeiras; Org. Privadas ou Públicas; Org. Grandes ou Pequenas; Org. Com ou Sem Fins Lucrativos A Administração Financeira Conceito de Finanças A Administração Financeira É a arte e a ciência de administrar fundos. O estudo das finanças ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos nas transferências de fundos entre pessoas, empresas e governos. Áreas das Finanças Serviços Financeiros (concepção e assessoria p/ pessoas, empresas ou governos) Administração Financeira (diz respeito às responsabilidades do administrador numa empresa) Liquidez e Rentabilidade A Administração Financeira Liquidez Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresas” A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma de disponibilidades. Caixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidas Rentabilidade Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresas” A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em relação ao capital nela investido. Objetivo Econômico das Empresas A Administração Financeira Maximização de seu valor de mercado a longo prazo Retorno do investimento x Risco Assumido O LUCRO possibilita: A melhoria e expansão dos serviços/produtos O cumprimento das funções sociais Pagamento dos impostos; Remuneração adequada dos empregados; Investimentos em melhoria ambiental, etc. Objetivo da Administração Financeira Alavancagem Financeira É maximizar a riqueza dos acionistas e as ações (ou quotas) das cias. Gitman (2005) Estrutura Organizacional da Área de Finanças A Administração Financeira Contabilidade Financeira Contabilidade de Custos Orçamentos Administração de Tributos Sistemas de Informação Administração de Caixa Crédito e Contas a Receber Contas a Pagar Câmbio Planejamento Financeiro Administrador Financeiro Tesouraria Controladoria Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro A Administração Financeira Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Compra de Matéria-prima Término de Fabricação e Pgto de outros Custos Venda Pagamento da Matéria-prima Recebimento da Venda Prazo de Rotação de Estoques (PRE) Prazo de Recebimento da Venda (PRV) Prazo de Pagamento da Compra (PPC) CICLO ECONÔMICO (CE) CICLO FINANCEIRO (CF) CICLO OPERACIONAL (CO) Fabricação Estocagem Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro A Administração Financeira Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Compra de Matéria-prima Término de Fabricação e Pgto de outros Custos Venda Pagamento da Matéria-prima Recebimento da Venda Fabricação Estocagem PRE = PF + PEPA CE = PRE CO = PRE + PRV CO = do início do CE até o final do CF CF = do primeiro desembolso até o final do PRV Retornar Demonstrações Contábeis Relatórios Contábeis (Informes Contábeis) É a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade. Os relatórios contábeis mais importantes são as Demonstrações Contábeis (Demonstrações Financeiras) A Lei das S.A. determina a elaboração a cada 12 meses: - Balanço Patrimonial; - Demonstração do Resultado do Exercício; - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados; - Demonstração de Fluxo de Caixa. Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Reflete a posição financeira em determinado momento A P PL Bens e Direitos (A) Obrigações com Terceiros (P) Recursos dos Proprietários (PL) Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial (Detalhamento) As contas são agrupadas de acordo com a sua liquidez AC ANC PC PNC PL Grau de Liquidez Ativo Passivo e PL decrescente Rápida Circulante Circulante Lenta Não Circulante Não Circulante Não há Não Circulante Patrimônio Líquido Balanço Patrimonial (Grupo de Contas) • Ativo Circulante Financeiro – Caixa e Bancos – Aplicações Financeiras • Ativo Circulante Operacional – Duplicatas a Receber – Estoques – Adiantamentos e Despesas do Exercício Seguinte • Ativo Não Circulante - Ativo Realizável a longo Prazo - Investimentos - Imobilizado - Intangível • Passivo Circulante Financeiro – Empréstimos Bancários – Financiamentos – Duplicatas Descontadas – Dividendos • Passivo Circulante Operacional – Fornecedores – Salários e Encargos – Impostos e Taxas – Adiantamentos de Clientes • Passivo Não Circulante • Patrimônio Líquido Demonstrações Contábeis Análise Horizontal do Balanço Patrimonial - É um dos indicadores da análise financeira. - Calcula-se o percentual de cada conta em relação ao demonstrativo do período (ano) anterior. - É um dos indicadores da análise financeira. - Calcula-se o percentual de cada conta em relação a uma determinada conta do mesmo período (ano) do balanço. Demonstrações Contábeis Análise Vertical do Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício RECEITA BRUTA (-) deduções RECEITA LÍQUIDA (-) custo das vendas ou dos serviços LUCRO BRUTO (-) despesas operacionais LUCRO OPERACIONAL (-) despesas não operacionais LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR (-) provisão para o imposto de renda LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA (-) participações, contribuições, doações LUCRO LÍQUIDO LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Análise das Demonstrações Contábeis Ênfase no Balanço Patrimonial (BP) e na Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) BP Situação Financeira BP + DRE Situação Econômica Índice de Liquidez Índice de Endividamento Índice de Atividade Índice de Rentabilidade Outros índices Relevantes Índices de Liquidez LIQUIDEZ IMEDIATA (Disponível / PC) Mostra quantos R$ a empresa tem no disponível (caixa, bancos e aplicações financeiras disponíveis), para pagar as dividas vencíveis em um ano. Revela a capacidade de pagamento no curtíssimo prazo (imediata). LIQUIDEZ CORRENTE (AC / PC) Mostra quantos R$ a empresa tem no ativo circulante, para pagar cada real de divida vencível de um ano. Revela a capacidade de pagamento a curto prazo. Demonstrações Contábeis Índices de Liquidez LIQUIDEZ SECA (AC - Estoques - Desp Antec) / PC Mostra quanto tem no ativo circulante (não considerados os estoques e as despesas antecipadas) para pagar cada real de divida vencível dentro de um ano. Revela a capacidade de pagamento caso ocorra uma paralisação nas vendas. Não aplicável com just-in-time. LIQUIDEZ GERAL (AC + ARLP) / (PC + PELP) Mostra quantos Reais a empresa tem de valores disponíveis e realizáveis (em qualquer prazo) para pagar cada real do total de suas dívidas (a curto e a longo prazo). Revela a capacidade de pagamento geral. Demonstrações Contábeis Índices de Endividamento PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS (PC + PELP) / PL Indica o quanto há de capital de terceiros em relação ao patrimônio líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (AP / PL) Indica quanto do patrimônio líquido da empresa está aplicado no ativo permanente. Demonstrações Contábeis Índices de Endividamento COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO PC/ (PC+PELP) Indica a proporção das obrigações de curto prazo em relação ao total das obrigações (curto prazo somado ao longo prazo). PASSIVO ONEROSO SOBRE O ATIVO (PCf + PELPf) / A Indica a parcela do ativo que está sendo financiada por empréstimos (curto e longo prazo) com encargos financeiros. Demonstrações Contábeis Índices de Rentabilidade/Lucratividade RETORNO SOBRE O ATIVO (LL / A) Return on Investiment (ROI) Indica a rentabilidadeque a empresa propicia com a utilização dos investimentos totais (total do ativo). RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (LL / PL) Return on Equity (ROE) Indica quanto de prêmio os acionistas ou proprietários da empresa estão obtendo em relação aos seus investimentos no empreendimento. Demonstrações Contábeis Como Prever Falências? (Insolvência) X1 = ( Lucro Líquido / PL ) x 0,05 X2 = Liquidez Geral x 1,65 X3 = Liquidez Seca x 3,55 X4 = Liquidez Corrente x 1,06 X5 = ( P / PL ) x 0,33 Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5 Demonstrações Contábeis Stephen C. Kanitz FEA / USP Aplicável à indústria e ao comércio. Não aplicável em bancos e construtoras - 7 - 3 0 + 7 Insolvência SolvênciaIndefinida Como Prever Falências? (Insolvência) Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5 Demonstrações Contábeis - 7 - 3 0 + 7 Insolvência SolvênciaIndefinida Empresas que estão mal -7 a -1 Empresas que estão bem +3,5 a + 7 Média brasileira = 3,5 90% das empresas estão abaixo de 6 80% das empresas estão abaixo de 5 60% das empresas estão abaixo de 4 2,5% das empresas estão abaixo de zero Termomêtro de Insolvência Demonstrações Contábeis Análise de Tendência Demonstrações Contábeis Retornar O Capital de Giro CAPITAL DE GIRO Também chamado de CAPITAL CIRCULANTE Corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que transformam-se constantemente dentro do ciclo operacional. Conceito de Capital de Giro São os ativos que representam a parcela do investimento que circula durante a condução dos negócios empresariais. O Capital de Giro Capital de Giro Líquido É a diferença entre o ativo corrente (ativo circulante) e o passivo corrente (passivo circulante). CGL = AC - PC É também chamado de Capital Circulante Líquido AC > PC CGL Positivo AC < PC CGL Negativo AC = PC CGL Nulo O Capital de Giro Capital de Giro Líquido Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante CGL Positivo CGL Negativo CGL Nulo O Capital de Giro Capital de Giro Líquido O CGL constitui uma medida estática da folga financeira que a empresa tem para liquidar seus compromissos de curto prazo. CGL Insolvência Cuidados na análise estática: Se os estoques forem de realização difícil ou demorada a folga financeira é ilusória. Exemplo: período de retração nas vendas de automóveis. Um supermercado gira rápido os estoques, mas terá que pagar futuramente as exigibilidades. Enquanto isso são feitas aplicações no mercado financeiro, tornando o CGL negativo. O Capital de Giro CGL X Rentabilidade O CGL elevado pode prejudicar a rentabilidade da empresa, pois: - O excesso de AC pode indicar ineficiência no uso de recursos financeiros; - Há o risco da inflação (exceto em estoques); - Os recursos de terceiros a longo prazo tem custo elevado (inflação, variação cambial, juros e serviços bancários, IOF, etc.) O Capital de Giro Redução do CGL Benefícios produzidos por reduções no CGL: - Libera capital investido, reduzindo o custo de oportunidade; - Eficiência operacional; - Repasse dos benefícios aos preços de venda (ganho em volume); - Limites na redução do CGL. O Capital de Giro Alterações no CGL TRANSAÇÕES QUE ELEVAM O CGL: - Novas dívidas (empréstimos e financiamentos); - Aumento de Capital Próprio por integralização de novas ações; - Geração de lucro líquido; - Reduções de ativos não circulantes. TRANSAÇÕES QUE REDUZEM O CGL: - Reduções de dívidas não circulantes; - Pagamentos de dividendos; - Apuração de prejuízos líquidos; - Elevações de ativos não circulantes. O Capital de Giro Evolução do Capital de Giro A Evolução do Capital de Giro pode ser feita através da Análise Vertical do Balanço Patrimonial O Ativo Circulante é a base 100 em cada posição da análise vertical O Capital de Giro Dez/01 Dez/02 Dez/03 Dez/01 Dez/02 Dez03 Caixa e Bancos 200 250 380 3,3 2,8 3,1 Duplicatas a receber 3120 4200 5850 52,0 46,7 47,7 Provisão Dev. Duvidosos (93) (126) (175) (1,5) (1,4) (1,4) Estoques 2400 3600 5200 40,0 40,0 42,5 Diversos 373 1076 995 6,2 11,9 8,1 ATIVO CIRCULANTE 6000 9000 12250 100,0 100,0 100,0 Fornecedores 1580 2400 3540 26,3 26,7 28,9 Empréstimos Bancários 2300 2300 5100 38,3 25,6 41,6 Diversos 1120 1850 1910 18,7 20,5 15,6 PASSIVO CIRCULANTE 5000 6550 10550 83,3 72,8 86,1 CGL 1000 2450 1700 16,7 27,2 13,9 ATIVO CIRCULANTE 6000 9000 12250 100,0 100,0 100,0 O Capital de Giro AC Estoques Duplicatas a receber PC Fornecedores Empréstimos bancários PC CGL Análise da Evolução do Capital de Giro O Capital de Giro Financiamento do Ativo Circulante As vendas não são uniformes durante todo o ano SAZONALIDADE A sazonalidade pode provocar expansão ou contração no AC Elevação dos estoques de produtos agrícolas na safra Estoques de sorvete durante o inverno Estoques de brinquedos para as vendas de natal Portanto trabalha-se com projeções das necessidades de recursos O Capital de Giro Financiamento do Ativo Circulante Alternativas de Financiamento: Agressiva Mínimo de CGL, Eleva a rentabilidade, Prejudica a liquidez Conservadora Máximo de CGL, Ruim p/ a rentabilidade, Eleva a liquidez Intermediária representa um meio termo entre as opções anteriores Em um processo inflacionário há a necessidade de se elevar o CGL para a manutenção do mesmo nível de produção e vendas. As empresas não conseguem repassar integralmente os índices de inflação aos seus preços de venda, pois perderiam clientes. Retornar Administração do Capital de Giro Circulante x Não Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante Caixa Fornecedores Mercadorias Clientes Bens Estoques, AC Caixa Direitos Duplicatas a receber, Bancos Fornecedores, Salários, Aluguéis, Contas a pagar, PC Obrigações Impostos a recolher, Financiamentos, Juros a pagar Administração do Capital de Giro Análise Dinâmica do Capital de Giro CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO (AC - PC) Representa o volume de recursos de longo prazo (próprios ou de terceiros) investidos no giro. NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (ACo - PCo) Revela o montante de capital permanente que uma empresa necessita para financiar seu capital de giro. Esse volume é determinado pelo nível de atividade da empresa (produção e vendas) e prazos operacionais. Administração do Capital de Giro Análise Dinâmica do Capital de Giro SALDO DE TESOURARIA (CGL - NCG) ou (ACf - PCf) É uma medida de margem de segurança financeira de uma empresa, que indica sua capacidade interna de financiar um crescimento da atividade operacional. É uma reserva financeira. NECESSIDADE TOTAL DE FINANCIAMENTO PERMANENTE (NCG + ANC) É o crescimento mínimo de passivo não circulante que a empresa deve manter visando lastrear seus investimentos em giro e fixo, e estabelecer seu equilíbrio financeiro. Análise e Dimensionamento dos Investimentos em Capital de Giro Administração do Capital de Giro Capital de Giro Líquido CGL = AC – PC Necessidade de Capital de Giro NCG = ACo – PCo Necessidade Total de Financiamento Permanente NTFP = NCG + ANC Saldo de Tesouraria ST = CGL – NCG ou ST = ACf – PCf Cia AZ Administração do Capital de Giro CGL = AC – PC $90 - $60 = $30 NCG = ACo – PCo $60 - $40 = $20 NTFP = NCG + ANC $20 + 50 = $70 ST = CGL – NCG $30 - $20 = $10 ST = ACf - PCf $30 - $20 = $10 PC Financeiro $20AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50 Cia AZ – Capital de Giro Líquido (CGL) $90 $60 CGL $90 - $60 $30 Administração do Capital de Giro PC Financeiro $20 AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50 CiaAZ – Necessidade de Capital de Giro (NCG) $60 $40 NCG $60 - $40 $20 Administração do Capital de Giro PC Financeiro $20AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50 Cia AZ – Necessidade Total de Financiamento Permanente (NTFP) $60 $40 NTFP ($60-$40)+$50 $70 $50 Administração do Capital de Giro PC Financeiro $20AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50 Cia AZ – Saldo de Tesouraria (ST) $60 $40 ST = [($60+$30)-($20+$40)] – [$60-$40] = $10 Administração do Capital de Giro $30 $20 PC Financeiro $20AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50 ST CGL - NCG $10 Cia AZ – Saldo de Tesouraria (ST) $30 $20 ST $30-$20 $10 Administração do Capital de Giro PC Financeiro $20AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50 Exemplo: Cia FPOLIS Os principais indicadores são: Desconsiderando as características sazonais e fixas do NIG tem-se uma inadequada estrutura financeira NTFP > PNC Administração do Capital de Giro NCG = $400 - $280 = $120 (ACo - PCo) ST = $100 - $120 = $-20 (ACf - PCf) NTFP = $120 + $500 = $620 (NCG + ANC) Ativo Circulante Financeiro 100 Passivo Circulante Financeiro 120 Ativo Circulante Operacional 400 Passivo Circulante Operacional 280 Ativo Não Circulante 500 Passivo Não Circulante 600 TOTAL DO ATIVO 1000 TOTAL DO PASSIVO 1000 IDEAL NTFP < PNC Administração do Capital de Giro EXERCÍCIO: A Cia Centauro apresenta as seguintes contas (em milhares de Reais): Duplicatas a receber 145; Caixa 30; Estoques 104; Despesas antecipadas 7; Aplicações financeiras 50; Adiantamentos a fornecedores 6; Provisão para devedores duvidosos 5; Fornecedores 90; Empréstimos bancários 60; Encargos sociais e fiscais 52; Adiantamentos a clientes 18. Sabendo-se que o ARLP era de 123, o Imobilizado de 500, o PELP de 340 e o PL de 400, Calcule: CGL = ? NCG = ? NTFP = ? ST = ? Administração do Capital de Giro Resolução: Cia Centauro (em milhares de $) ATIVO Ativo Circulante Financeiro Caixa ................................ 30 Aplic Financeiras ............ 50 Ativo Circulante Operacional Duplic Receber ............. 145 Estoques ........................ 104 Desp Antecipadas .......... 7 Adiantam Fornecedor .. 6 Provisão Deved Duvid .. (5) Ativo Não Circulante Ativo Realizável LP ...... 123 Imobilizado ................... 500 TOTAL DO ATIVO .................... 960 PASSIVO Passivo Circulante Financeiro Empréstimo Bancários .. 60 Passivo Circulante Operacional Fornecedores ................... 90 Encargos Sociais ............. 52 Adiantam Clientes ....... 18 Passivo Exigível a LP .................. 340 Patrimônio Líquido ..................... 400 TOTAL DO PASSIVO ............... 960 Administração do Capital de Giro Resolução: Cia Centauro (em milhares de $) CGL = AC - PC CGL = ($80 + $257) - ($60 + $160) = $117 NCG = ACo - PCo NCG = $257 - $160 = $97 ST = CGL - NCG ou ST = ACf - PCf ST = $117 - $97 = 20 ou ST = $80 - $60 = $20 NTFP = NCG + ANC NTFP = $97 + $623 = $720 NTFP $720 < PNC $740 (Ideal) Retornar Administração de Disponibilidades O que são disponibilidades? Numerário mantido em caixa; Saldo bancário de livre movimentação; Aplicações financeiras de liquidez imediata. Disponibilidades Capacidade de solvência ruim Disponibilidades Prejuízo na rentabilidade Adm. de Disponibilidades: Busca o equilíbrio Administração de Disponibilidades Princípio da Administração Financeira A maximização da rentabilidade deve ser alcançada através das atividades operacionais e não com aplicações financeiras de alto risco. Aplicações Financeiras de Alto Risco Atividade Operacionais RENTABILIDADE “Eficácia na administração dos recursos financeiros” Administração de Disponibilidades A administração eficiente do caixa (disponibilidades) contribui para a maximização do lucro das empresas. TESOURARIA Contas que exercem forte impacto no caixa: Contas a receber; Coordenação das Estoques; atividades de compra, Contas a pagar. estocagem e vendas Administração de Disponibilidades Sempre deve existir um saldo de caixa adequado às atividades da organização. Geralmente aplicações de liquidez imediata geram rendimentos menores do que aplicações de prazos mais longos. Conflito: LIQUIDEZ x RENTABILIDADE Incertezas nos Recebimentos Necessidade de Saldo em Caixa Administração de Disponibilidades Por que manter o saldo de caixa? MOTIVO TRANSAÇÃO: Pagamentos de transações geradas pelas atividades operacionais como matérias-primas, serviços profissionais e salários. MOTIVO PRECAUÇÃO: Pagamentos de eventos não previstos MOTIVO ESPECULAÇÃO: Com a finalidade de se aproveitar oportunidades lucrativas Numerários em trânsito – FLOAT; Reciprocidades em saldo médio exigidas pelos bancos. Custo de Oportunidade Administração de Disponibilidades Opção A Opção B Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro Administração de Disponibilidades Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Compra de Matéria-prima Término de Fabricação e Pgto de outros Custos Venda Pagamento da Matéria-prima Recebimento da Venda Fabricação Estocagem PRE = PF + PEPA CE = PRE CO = PRE + PRV CO = do início do CE até o final do CF CF = do primeiro desembolso até o final do PRV CICLO ECONÔMICO (CE) CICLO FINANCEIRO (CF) CICLO OPERACIONAL (CO) Administração de Disponibilidades Financiamento do Giro das Operações Fornecedores (prazo de pagamento da matéria-prima) e Outras fontes de recursos (até o recebimento da venda) Estratégias para Reduzir o Ciclo Financeiro (CF) Retardar os pagamentos aos fornecedores (sem comprometer o crédito) Acelerar o recebimento de duplicatas (sem constranger os clientes) Elevar o giro dos estoques (sem riscos de paralisação por falta de estoques) Administração de Disponibilidades Desembolsos Operacionais (DO) São os pagamentos relacionados com as atividades operacionais (fornecedores, salários, encargos sociais, impostos e contas a pagar) Caixa Operacional (COp) É a média mensal de recursos que suporta o desembolso operacional É a parcela do capital de giro necessária para suportar determinado nível de vendas. Giro de Caixa (GC) Mostra quantas vezes o caixa operacional foi renovado no período. Divisão do total anual de desembolsos operacionais pelo caixa operacional Administração de Disponibilidades Equações cionalCaixaOpera aissOperacionDesembolso aGirodeCaix CF dias GC 360 COp DO GC ceiroCicloFinan dias aGirodeCaix 360 Administração de Disponibilidades Redução do Ciclo Financeiro Situação Base Situação 1 Situação 2 Ciclo Financeiro 135dias 120dias 80dias Giro de Caixa (360/CF) 2,667 3,000 4,500 Desembolsos Operacionais $21.451 $21.451 $21.451 Caixa Operacional (DO/GC) $8.043 $7.150 $4.767 C. de oportunidade (22,4%ano) $1.802 $1.602 $1.068 Redução do COp - $893 $3.276 Benefício anual (22,4%ano) - $200 $734 [(1,025)12 – 1] x (1 – 0,35) = 0,224 ou 22,4% a.a. (taxa de juros – IR) Retornar Estrutura de Capital Alavancagem Financeira Capital de Terceiros A PC PELP PL Capital Próprio Capital de Curto P razo Capital de Longo Prazo e Permanente (PNC) Todo o capital de uma empresa está investido no ativo, para gerar retornos adequados Estrutura de Capital Alavancagem Financeira O capital é um fundo de valores ou conjunto de bens, créditos e débitos colocados à disposição da empresa, com a finalidade de gerar resultados econômicos. FONTES DE CAPITAL: PC + PELP Recursos de terceiros PL Recursos dos sócios ou acionistas P + PLAtivo Alavancagem Financeira Alavancagem Financeira Ocorre quando o capital de terceiros produz efeitos sobre o patrimônio líquido. O Processo é como se o capital de terceiros, utilizando-se de uma “alavanca”,produzisse efeitos (positivos ou negativos) sobre o patrimônio líquido. Alavancagem Financeira Alavancagem Financeira É o produto do uso de ativos ou fundos a custo fixo para multiplicar recursos para os proprietários da empresa. Gitman (2005) Valor da Empresa Alavancagem Financeira Capital Próprio (PL) x Capital de Terceiros (P) Estrutura de Capital A 60% 40% Estrutura de Capital B 60% 40% PL PL P P Valor da Empresa Alavancagem Financeira As alterações de estrutura de capital beneficiam os acionistas somente se o valor da empresa aumenta. Os administradores devem escolher a estrutura de capital que acreditam poder levar ao maior valor possível para a empresa, pois essa estrutura de capital será a mais benéfica para os acionistas. Demonstração do Resultado do Exercício RECEITA BRUTA (-) deduções RECEITA LÍQUIDA (-) custo das vendas ou dos serviços LUCRO BRUTO (-) despesas operacionais (-) despesas financeiras LUCRO OPERACIONAL (-) despesas não operacionais LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR (-) provisão para o imposto de renda LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA (-) participações, contribuições, doações LUCRO LÍQUIDO LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Alavancagem Financeira Cálculo da Alavancagem Financeira Alavancagem Financeira GAF = Lucro Operacional Lucro Operacional - Despesas Financeiras Método Assaf Neto (utiliza-se uma fórmula americana e modifica-se o D.R.E.) Alavancagem Financeira Grau de Alavancagem Financeira GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável GAF = Lucro Operacional Lucro Operacional - Despesas Financeiras Alavancagem Financeira Grau de Alavancagem Financeira GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável Interpretação: A alavancagem resulta da participação de recursos de terceiros na estrutura de capital da empresa. O endividamento é interessante sempre que seu custo for menor que o retorno produzido pela aplicação desses recursos. Alavanca a Rentabilidade. Alavancagem Financeira Alavancagem Financeira GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável Definição: Alavancagem financeira é a capacidade que os os recursos de terceiros apresentam de elevar os resultados líquidos dos proprietários. É medida pelo Grau de Alavancagem Financeira (GAF). Alavancagem Financeira Exemplo Uma empresa tem um ativo de $300, que lhe proporciona um lucro operacional de $45, equivalentes a uma rentabilidade de 15% sobre o investimento total (ativo). A empresa está financiada por capital próprio (PL) de $200 e em empréstimos bancários de $100, cujo custo é de 12%, ou seja, despesas financeiras de $12. Passivo $100 Patr. Líquido $200 Ativo $300 Custo $12 LOp $45 GAF = LOp = $45 = 1,36 LOp - DF $45 - $12 Alavancagem Financeira Exemplo GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável Uma variação no lucro operacional indica uma variação 1,36 vezes maior no lucro líquido. Lucro Líquido = Lucro Operacional x GAF Passivo $100 Patr. Líquido $200 Ativo $300 Custo $12 LOp $45 GAF = LOp = $45 = 1,36 LOp - DF $45 - $12 Alavancagem Financeira Exemplo Uma variação no lucro operacional indica uma variação 1,36 vezes maior no lucro líquido. Lucro Líquido = Lucro Operacional x GAF Supondo-se um aumento de 20% no Lucro Operacional, é de se esperar um aumento de 27,2% no Lucro Líquido. Lucro Líquido = Lucro Operacional x GAF Lucro Líquido = 20% x 1,36 = 27,2% Alavancagem Financeira GAF para Diferentes Estruturas de Capital ESTRUTURAS DE CAPITAL A B C D Ativo Total 100.000 100.000 100.000 100.000 Passivo Exigível 0 20.000 60.000 90.000 Patrimônio Líquido 100.000 80.000 40.000 10.000 Receitas de Vendas 110.000 110.000 110.000 110.000 CMV (50.000) (50.000) (50.000) (50.000) Lucro Bruto 60.000 60.000 60.000 60.000 Despesas Vendas e Adm (15.000) (15.000) (15.000) (15.000) Lucro Operacional (antesIR) 45.000 45.000 45.000 45.000 Imposto de Renda (40%) (18.000) (18.000) (18.000) (18.000) Lucro Operacional (apósIR) 27.000 27.000 27.000 27.000 Despesas Financeiras (25%) - (5.000) (15.000) (22.500) Redução de IR - 2.000 6.000 9.000 Lucro Líquido 27.000 24.000 18.000 13.500 GAF 1,00 1,13 1,50 2,00