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Universidade Paulista- UNIP 
Curso de Biomedicina 
Ana Caroline Calegaro- N898160 
Ana Clara Mariano da Silva - N8777B2 
Camila Alves Galdino - G46BCF2 
Caroline Sant’ana da Silva - N833564 
Giovanna da Silva Cardoso - F3455H6 
Giovanna Gonçalves de Souza Pinto - G5061J0 
Karen Santos Nogueira - F3458E3 
Rayssa Felizardo Olimpio Dias Oliveira - N9487J2 
Yasmim Gonçalves - N793376 
Danos Ambientais da COVID-19 
 
São Paulo- SP 
2022 
 
Ana Caroline Calegaro- N898160 
Ana Clara Mariano da Silva - N8777B2 
Camila Alves Galdino - G46BCF2 
Caroline Sant’ana da Silva - N833564 
Giovanna da Silva Cardoso - F3455H6 
Giovanna Gonçalves de Souza Pinto - G5061J0 
Karen Santos Nogueira - F3458E3 
Rayssa Felizardo Olimpio Dias Oliveira - N9487J2 
Yasmim Gonçalves - N793376 
 
 
 
 
Danos Ambientais da COVID-19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo- SP 
2022 
Trabalho apresentado à 
Universidade Paulista – 
UNIP para aprovação na 
disciplina de Atividades 
Práticas Supervisionadas 
(APS), realizada no primeiro 
semestre de 2022. 
 
Orientador: Prof. Rodrigo 
Lima 
 
 
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
 Desde a sua primeira descoberta o plástico já foi visto como um marco na 
história, tendo em vista as inúmeras funções que ele poderia ter. Ao longo dos 
anos foi investido cada vez mais para se aperfeiçoar o material, com o intuito de 
inovar e com isso, inseri-lo em todos os setores da sociedade, de tal forma que 
hoje não conseguimos imaginar nossa vida em o uso do plástico. Apesar de 
sabermos a importância e utilidade que o material tem em nossas vidas, não 
podemos ignorar os malefícios desde material, já que ele leva mais de 400 anos 
para se decompor. Com todo esse tempo de decomposição, grande parte desse 
plástico vai parar nos oceanos, causando a poluição das águas e até mesmo a 
morte de animais marinhos; Estima - se que apenas em 2019, foram produzidos 
pelo mundo 460 milhões de toneladas de plástico, sendo que cerca de 91% não 
é reciclado após seu uso. Após a pandemia da Covid-19 a situação se agravou, 
principalmente pelo uso de materiais individuais de proteção pela população e o 
setor de saúde. Contudo, uma coisa fica clara precisamos ter mais conhecimento 
sobre o assunto e informações de como podemos ajudar a revolver o problema 
de lixo plástico em excesso que temos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. QUESTÕES NORTEADORAS 
2.1 Qual origem do plástico? Sua produção acarreta danos ao ambiente? 
 Por volta da década de 1970, surgiram os primeiros resíduos de plásticos no 
ecossistema aquático. Esses detritos por sua vez, quando expostos ao meio 
ambiente se desgastam e fragmentam-se em pedaços cada vez menores. Os 
plásticos em geral são diferenciados pelo seu tamanho, em 2004 Thompson 
definiu as menores partículas de plásticos como microplásticos que são 
inferiores a 5mm, esse termo é usado até os dias atuais pelo ambiente científico. 
Outros modos que também designam o tamanho dos microsplásticos, são o 
nanoplástico de 1 a 1000nm, o mesoplástico de 5 a 25mm e o macroplástico que 
possui 25mm ou mais. Em meados de 1900, foi desenvolvido o primeiro plástico 
sintético que depois de alguns anos expandiu-se muito. O plástico se relaciona 
ao grupo dos polímeros e sua composição é derivada de resinas de petróleo. 
 Esse material é um composto indispensável, e analisando por esse lado, desde 
1950 até os dias atuais cerca de 9,2 bilhões de toneladas de plástico foram 
produzidos, caracterizando assim uma média de 400 milhões de toneladas de 
plástico produzidos ao ano. E para onde vai todo esse material? O plástico tem 
como ideia inicial um material de alta qualidade, durável, leve e de fácil 
modelagem, mas ele é comumente usado em embalagens descartáveis. Os 
produtos muitas vezes são usados uma única vez e depois vão direto para o lixo. 
O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de quantidade de plásticos produzidos, 
com 11,3 milhões de toneladas ao ano. As especificidades do plástico como a 
sua resistência, fazem com que ele leve mais de 400 anos para se decompor, 
uma maldição ao meio ambiente. Por outro lado, sem a produção de plástico não 
existiriam carros nas estradas, isso porque esse material se tornou fundamental 
na construção de veículos e aeronaves. Essa crescente demanda resulta 
diretamente nos problemas com o descarte, 40% desses produtos se tornam lixo 
em menos de um mês. Trazendo o problema para o cenário brasileiro, existem 
mais de 3 milhões de aterros irregulares, isso assombra a qualidade de vida de 
77 milhões de pessoas. O plástico quando deixado no meio ambiente acaba por 
dificultar também a decomposição de outros resíduos, impactando na 
superlotação dos aterros sanitários. 
 
2.2 Quais são os efeitos dos plásticos e microplásticos no ambiente 
aquático? 
 Microplásticos são partículas minúsculas de plástico, que podem contaminar o 
meio ambiente, tornando-se assim uma preocupação não apenas territorial, mas, 
global. 
 De acordo com a revista Virtual de Química, os polímeros são materiais 
constituídos por macromoléculas, estruturas químicas que possuem um elevado 
peso molecular, são formadas por uma grande cadeia de monômeros (molécula 
que forma a unidade básica dos polímeros, que são os blocos de construção das 
proteínas, unidas por ligação covalente). Existe hoje, dois tipos de polímeros, 
sendo eles: naturais, como a seda, ou sintéticos, como polimetacrilato de metila 
(acrílico), e classificados como termoplásticos (plástico do Grego adequado à 
moldagem) ou termorrígidos (borrachas e fibras). É essencial destacar que no 
início do século XX, os primeiros polímeros sintéticos foram introduzidos. 
Entretanto, somente na Segunda Guerra Mundial a indústria de polímeros 
sintéticos termoplásticos deu início ao desenvolvimento de materiais que 
atendessem as demandas exigidas no momento. 
 A substituição de materiais tradicionais (vidro, metais, madeiras), por plástico, 
vem aumentando a cada dia. Não deixa de ser algo útil para a vida da sociedade, 
podendo proporcionar diversos benefícios. Por exemplo, na área da saúde, a 
substituição de seringas de vidro, por seringas descartáveis de plástico, 
possibilitou a redução de risco de contaminação inerente dentre os diversos 
procedimentos hospitalares. No entanto, o elevado consumo de plásticos tem 
sido um dos principais motivos preocupação ambiental nos últimos anos, devido 
a imensa quantidade de resíduos gerados e descartados de forma totalmente 
incoerente. 
 
 A produção mundial de plásticos tem crescido a cada ano, de 1,5 milhões de 
toneladas em 1950 para mais de 300 milhões de toneladas em 2017. No Brasil, 
grande parte dos resíduos plásticos são descartados de forma inadequada e por 
fim não passam pelo processo de reciclagem. Dessarte, são levados a lixões ou 
aterros sanitários, onde levam anos e anos para se decompor, outra alternativa, 
em desrespeito ao artigo 47 da Lei n° 12.305/10 referente à Política Nacional de 
Resíduos Sólidos13, é o descarte inadequado citado acima, que resulta na 
poluição por plásticos, contribuindo com o desperdiço de potencial ambiental e 
econômico de, em média, R$ 5,8 bilhões por ano. Esses resíduos plásticos 
descartados de forma incoerente, resultam em entupimento de bueiros, 
contribuindo assim para o evento de enchentes, que que impactam de forma 
totalmente negativa o meio ambiente. Dessa forma, a contribuição da sociedade 
para com os resíduos, é extremamente importante para a redução de toda esta 
situação, sendo a redução dos resíduos, descarte adequado e especialmente a 
devida reciclagem adequada. 
 Infere-se, portanto, que, além deste, é necessário analisar outro evento 
ocasional, sendo este a poluição plástica sobre a vida marinha. Muitos resíduos 
como: embalagens metalizadas de biscoitos, sorvetes, bebidas, pontas de 
cigarros, não tem como destino a reciclagem, portanto não são recolhidos,o que 
resulta no aumento dos riscos e da acumulação de resíduos. Os resíduos que 
não se degradam no ambiente, podem ser absorvidos e armazenados no 
organismo, em alguns casos atingem concentrações tóxicas para diversas 
espécies. Para resíduos sólidos, a resposta é totalmente direta e imediata, 
causando ferimentos ou falecimento dos animais, em casos extremos. 
 É coerente destacar, que os microplásticos ou moléculas inorgânicas levadas 
aos locais litorâneos, por meio de redes de esgotos e até mesmo de descarte 
inadequado de seres humanos, são usados como matéria prima para a produção 
de plásticos e são dispersos nas etapas de pré-consumo. Desse modo, novos 
materiais passaram a der descartados em grandes quantidades, materiais como, 
vidros, isopor, borrachas, plásticos, alumínios, dentre outros de difícil 
decomposição. O crescimento da produção de plástico trouxe uma grande 
revolução a toda vida do planeta terra, assim, na mesma proporção, tem causado 
diversos problemas na vida dos animais marinhos; principalmente para as penas 
tartarugas verdes, que quando mais novas, possuem tendências carnívoras e 
acabam confundindo sacolas plásticas, com animais que lhe servem de alimento 
e por vez ingerem as mesmas, podendo causar a morte desses animais. Casos 
como estes, vem acontecendo constantemente no Brasil, onde animais 
consomem resíduos sólidos, que em grande parte são plásticos; isso ocorre de 
forma intencional ou acidental. E resultam na morte de alguns. 
 Por finalidade, os maiores impactos negativos na vida marinha, são os 
emaranhamentos em rede de pesca e o consumo indevido de resíduos. O 
descarte inadequado em oceanos, têm provocado uma grande extinção na fauna 
marinha, sendo de extrema importância que estratégias sejam desenvolvidas 
para o descarte correto de materiais plásticos. 
 
2.3 Em geral, plásticos não são biodegradáveis. O que significa esse 
termo? 
 Os plásticos biodegradáveis são produzidos a partir de recursos renováveis e 
podem ser de origem natural, como milho, mandioca e beterraba, ou sintéticos. 
São uma alternativa mais ecológica aos plásticos comuns de origem fóssil. Uma 
grande vantagem é que eles são menos persistentes no meio ambiente e podem 
ser biodegradados por bactérias, algas e fungos, convertendo-os em biomassa, 
dióxido de carbono e água sem produzir microplásticos. 
 Para que o plástico seja biodegradável, ele deve ser coletado e enviado para 
uma usina de compostagem, onde é submetido à ação de microrganismos e 
condições favoráveis para se decompor em água, dióxido de carbono e 
biomassa em até 180 dias. 
 A biodegradação é o processo de transformação química de materiais pela 
ação de microrganismos em condições adequadas, produzindo água, dióxido de 
carbono e biomassa como produtos. Para considerar que o material é realmente 
biodegradável, temos que levar em conta o tempo que ele leva para se decompor 
sob a ação de microrganismos. 
 Portanto, os plásticos biodegradáveis são os tipos de plásticos derivados de 
recursos renováveis que passam pelo processo de biodegradação e, portanto, 
possuem menor duração no meio ambiente. Os plásticos biodegradáveis são 
feitos com polímeros naturais como amido, celulose, outros polissacarídeos e 
lignina. 
 Os plásticos tradicionais derivados de produtos petroquímicos levam centenas 
de anos para se decompor porque os microrganismos ainda não possuem as 
enzimas necessárias para se degradar. Vale lembrar que o plástico é 
relativamente recente em nosso planeta, sendo introduzido apenas por 
Alexander Parkes em 1862. 
 Como os plásticos tradicionais são feitos de longas cadeias de carbono 
(polímeros), é difícil para os microrganismos quebrar essas moléculas grandes 
em moléculas menores para quebrar, então esse processo continua por 
centenas de anos. Os plásticos tradicionais também contêm estabilizadores de 
luz e calor que retardam ainda mais a degradação. 
 
2. 4 O que são plásticos oxibiodegradáveis? Quais seus principais usos 
na atualidade? Quais seus principais usos na atualidade? 
 Os plásticos oxibiodegradáveis ao final de sua decomposição deixam resíduos 
iguais as substâncias extraídas pelos seres vivos durante a respiração, dióxido 
de carbono e água. Essa é a principal diferença entre os oxibiodegradáveis e os 
biodegradáveis, o último termo na ausência de O2 se decompõe e gera gás 
metano, afetando diretamente o efeito estufa. Os oxibiodegrádaveis possuem 
aditivos pró-degradantes, ou seja, a sua degradação é acelerada, podendo 
decompor o plástico em água, dióxido de carbono e um pouco de biomassa, 
através de uma concordância de luz, calor e umidade (POLIFILME, 2013; BRITO 
et al., 2011). Esse processo ocorre em três fases, a primeira é onde começa o 
processo de fabricação introduzindo o aditivo para estabelecer assim a vida útil 
do item. A segunda fase é voltada para o final da vida útil, ou seja, no começo 
da degradação em presença de oxigênio, é um processo de oxidação acelerado 
pela luz e calor. A parte final da biodegradação é feita por microrganismos que 
não geram impactos negativos, pois todo o processo acontece na presença de 
oxigênio. Existem diversas vantagens no uso desses plásticos como, a 
reutilização, podendo ser orientados para a compostagem após o descarte. 
Porém alguns estudiosos revelaram que as sacolas plásticas podem gerar gás 
metano, dióxido de carbono, metais pesados e pigmentos de tintas em sua 
decomposição, o que prejudica o efeito estufa. A diferenciação das sacolas 
oxibiodegradáveis das tradicionais acontece por meio da identificação da 
logomarca da RES Brasil juntamente com o símbolo do aditivo d2w. 
 Os plásticos oxibiodegradáves estão na atualidade, e é comum vermos 
sacolinhas de mercado ou em sacos de lixo caracterizados como 
“oxibiodegradáveis” ou simplesmente sacolas biodegradáveis. Estão presentes 
também em sacos de pão, luvas, embalagens, garrafas, plástico bolha, e copos, 
este tipo de plástico é assim denominado porque, em tese, ocorre em dois 
processos diferentes de degradação: químico e o biológico. 
 
2.5 Todos os plásticos são recicláveis? Como deve ser feito o descarte 
dos plásticos recicláveis? 
 Apesar da generalização comum, não são todos os plásticos que podem ser 
reciclados por este motivo é tão importante fazer uma triagem minuciosa do 
material. De modo geral, os plásticos são divididos em dois grupos, os 
termoplásticos e os termorrígidos. 
 A Sociedade Americana de Indústria de Plásticos divide os plásticos em sete 
tipo: 
PET OU PETE (tereftalato de polietileno): É o tipo mais reciclável e que possui 
maior reutilização, temos como exemplo as garrafas de refrigerante e água. 
PEAD (polietileno de alta densidade): Também reciclado com grande frequência, 
é o material usado em frascos de shampoo e caixas de leite. 
PVC (policloreto de vinila): Apesar de ainda ser possível reciclar, este é menos 
aceito nos centros de reciclagem, como exemplo temos os cones de trânsito e 
pacotes de alimentos. 
PEBD polietileno de baixa densidade): Este tipo de plástico também é reciclável 
e costuma ser encontrado em alimentos congelados e sacos de pão 
PP (polipropileno): Utilizado com frequência nas indústrias automobilísticas para 
a fabricação de baterias automotivas. 
PS (poliestireno): Dificilmente reciclado por ser encontrado na fabricação de 
talheres e espumas de proteção. 
 Plásticos termorrígidos são aqueles que a industria não é capaz de processar 
para transformar em novos produtos. Estes materiais, geralmente, são aqueles 
já conhecidos por possuir maior resistência, como cabos de panelas, acrílicos e 
adesivos. 
 Para o processo de reutilização é necessário realizar a limpeza adequada do 
material, certificando-se que não exista quaisquer resquícios da utilização 
anterior do mesmo, isto é importante para impedir o aparecimento de bichos que 
irão dificultar oprocesso. O próximo passo é a separação correta, é 
recomendado ter pelo menos dois lixos, um para o descarte de lixos orgânicos e 
outro para lixos não orgânicos. 
 Desta forma além de ajudar as pessoas que realizam a coleta e destinação 
certa deste material, você contribui para um melhor futuro ambienta 
 
2. 6 Os plásticos de uso hospitalar, de maneira geral, são recicláveis? Por 
quê? Como deve ser feito o descarte do material hospitalar? 
 Não. Pois pode representar risco à saúde humana e ao meio ambiente se não 
houver adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo dos lixos 
gerados. Alguns exemplos de lixo hospitalar são materiais biológicos 
contaminados com sangue ou patógenos, peças anatômicas, seringas e outros 
materiais plásticos; além de uma grande variedade de substâncias tóxicas, 
inflamáveis e até radioativas. Quando o descarte não é adequado os materiais 
biológicos acabam sendo um dos principais fatores de contaminação. 
 Ao meio ambiente, pode provocar contaminações no solo ou na água, 
causando danos à vegetação, rios, lençóis freáticos e seres vivos que estiverem 
em contato. Além disso, o acúmulo desses resíduos pode gerar a proliferação 
de pragas e vetores que colocam em risco a saúde das pessoas. É importante 
lembrar que os profissionais responsáveis pela coleta e manejo desses materiais 
são os que mais ficam expostos aos riscos de contaminação. Esse contato, na 
maioria das vezes feito sem equipamentos de proteção, pode provocar infecções 
graves e até mesmo levar à morte. Segundo especialistas, o descarte incorreto 
das máscaras e luvas pode levar a contaminação pela Covid-19, além de 
impactar diretamente na vida marinha, podendo causar a morte de animais. Por 
isso, é necessário que os processos de separação e descarte sejam feitos 
corretamente. 
 De acordo com o estudo feito pelo Hospital Albert Einstein, o lixo infectante 
deve ser separado do restante do lixo hospitalar, sendo o treinamento de 
funcionários para esta função uma exigência do Conselho Nacional do Meio 
Ambiente no Brasil. No entanto, desconhece-se a efetiva separação 
e destinação de tal tipo de lixo pelos milhares de hospitais. Uma das práticas 
utilizadas é a incineração de lixo hospitalar infectante, porém isso gera a 
liberação de cinzas contaminadas com substâncias nocivas à atmosfera, como 
as dioxinas e os metais pesados, que aumentam a poluição do ar. O processo 
gera emissões que podem ser mais tóxicas do que os produtos incinerados. 
A esterilização, ao invés da incineração, é uma alternativa válida e 
importante. No entanto é pouco utilizada pelo seu elevado custo. A colocação 
deste lixo em valas assépticas é considerada uma opção igualmente 
válida, porém o espaço necessário para isso e a devida fiscalização limitam o 
seu uso. 
 
2.7 Quais as normas de biosseguranças para o descarte do material 
citado no texto acima? 
 A biossegurança e as normas mais frequentes na área da saúde é gerenciado 
e realizado os descartes de materiais e resíduos nos serviços da saúde. Para 
que haja uma direcionamento de forma de tratamento desses resíduos existe um 
conjunto de documentos que apresentam ações exigistes pelos órgãos 
ambientais e vigilância sanitária ligados a esses matérias de descartes hospitalar 
e esse conjunto de documento se dá pelo nome PGRSS ele será responsável 
de observar e fiscalizar o descarte de sangue, componentes e resíduos, poderá 
colocar um superior para elaborar, implantar e observar para ver se está tudo de 
acordo com a legislação, poderá realizar treinamentos e palestras de 
capacitação e educação de funcionários, profissionais em manuseios de 
resíduos, observará as empresas de transportes tratamento e destinação finais 
desses matérias. Outrossim mais medidas e classificações foram realizadas 
como a Resolução N°306 de 07 de dezembro de 2004 da ANVISA e a Resolução 
do conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA N° 358 de 29 de abril de 
2005 que dispõem e classificam o tratamento e disposição final dos resíduos dos 
serviços de Saúde de forma biológica, física e química sendo divididas em 5 
grupos: A, B, C, D e E. 
 O Grupo A é classificado como os de resíduos biológicos infectantes que 
poderá conter agentes patógenos com características de maiores virulências 
como descartes de vacinas de microrganismos vivo, meios de cultura e resíduos 
de realização de manipulação genética, contaminantes de agentes classe de 
risco 4 que poderão ser tornar um risco de disseminação epidemiológico, bolsas 
transfusionais cuja os resíduos presentes estejam contaminados ou estejam 
avariado ou o restante de material biológico já utilizados como fluidos biológicos. 
Quanto a Segregação desse grupo deverá ser em sacos Brancos com o símbolo 
de risco biológico, ele deverá ser lacrado e não poderá ser reutilizado, ele terá 
que ser substituído quando atingir 2/3 da sua capacidade e cada 24h. 
 O Grupo B por sua vez está relacionado aos resíduos químicos que poderão 
apresentar risco de contaminação a saúde ou ao meio ambiente que tem como 
suas principais características corrosivas, inflamáveis, tóxicas e reativas. Nessa 
classe esta os quais matérias ou resíduos que de algum modo tenha contado 
com produtos hormonais, farmacêuticos (medicamentos), produtos 
antimicrobianos, reagentes químicos ou quais quereres medicamentos 
controlados pela Portaria MS 344/98 ou produtos considerados nocivos 
representados na NBR 10.004/2004 (ABNT) e Resolução 420/2004 (ANTT). A 
maneira que essa classe deve ser coletada é será realizada pelo Abrigo de 
Resíduos Químicos após a correto modo de segregação e acondicionamento 
dos matérias e resíduos a serem descartados de acordo com sua forma de 
tratamento, resíduos químicos líquidos não considerados perigosos pode ser 
descartado diretamente ao esgoto, mas deve ter certeza que eles não estão 
contaminados com nenhum reagente químico que possa causar algum dano ao 
meio ambiente ou humano. Já os perigosos devem ser mantidos vedados no 
local onde foi realizado a mistura até a coleta do mesmo. Aos resíduos sólidos 
como Perfurocortantes contaminados deve ser colocado na caixa de 
perfurocortante com a devida descrição informando que está contaminado e 
dependendo do material químico deverá colocar o símbolo universal de risco 
químico, a caixa deverá ser fechada e armazenada em um local seguro até ser 
coletado. 
O grupo C representa os resíduos e materiais radioativos que tenham uma 
quantidade de radionuclídeos superiores ao limite de eliminação estabelecido 
pela CNEN. O modo de segregação e acondicionamento será seguindo as 
normas do CNENE – 6.05/1985, as normas exigem que o material seja reduzido 
o máximo possível de radiação e deve ser mantido separados e armazenados 
em matérias contendo Chumbo, matéria sólidos deverão ser descartados na 
caixa de material perfurocortante e terá que conter o símbolo de radioatividade. 
O grupo D pertence aos resíduos Comuns que não apresentar um risco 
biológico, químico ou radioativo, que podem ser comparados com resíduos 
domiciliares como garrafas plásticas, embalagens, carimbos, folhas, bolsas de 
soro, resíduos alimentícios e etc. Como são resíduos que não apresentam risco 
a suade humana ao meio ambiente poderão ser descartados em lixo comum em 
sacos pretos descritos como resíduos comum, eles deverão ser mantidos em um 
recipiente solido e rígido protegido no laboratório até a coleta. 
E por fim temos o grupo E que define os resíduos perfurocortantes que podem 
ser materiais como agulhas, lâmina de bisturi, tubos de vidro, ampolas de vidros, 
lancetas e quaisquer produtos de vidros quebrados em laboratórios ou que não 
terão mais uso. A forma de segregação e acondicionamento independente se 
está contaminadoou não deverão ser fechados com uma tampa rígidas e 
protegidas a qualquer tipo de ruptura ou vazamento para segurança e deverão 
ser mantidas na caixa descritas como DESCARTEX OU DESCARPACK. 
Quando a caixa atingir a marca limite deverá ser lacrada e levadas a sacos 
brancos e deverão ser identificados seguindo orientações do que está sendo 
contido ali, se há contaminantes químicos ou radioativos. 
 
2.8 Com base nas informações do texto, calcule a quantidade total de 
plásticos lançado no oceano anualmente, considerando-se todas as 
fontes. Os cálculos devem estar indicados. 
8.400.000 ----- 100% 
 X --------- 8% 
100 . X = 730 . 800.000 
X = 7.308 000 uso hospitalar 
 
8.400.000 ----- 100% 
 X --------- 7% 
100 . X = 58 . 800.000 
X = 588.000 equipamento pessoal 
 
8.400.000 ----- 100% 
 X ---------- 4,7% 
100 . X = 39.480.000 
X= 394.800 embalagens 
 
8.400.000 ------ 100% 
109 . 200 ------- X 
8.400.000 . X + 10 920 000 
X= 1,3% 
 
 
3. DESAFIO 
 A bastante tempo cientistas e ambientalistas pensam em como tornar a 
degradação do plástico mais rápida e menos poluente possível e recentemente 
houve grande avanço nas pesquisas, isto porque foi descoberto uma bactéria 
que “consome plástico”. 
 A bactéria, denominada de Ideonella sakaiensis, foi descoberta no Japão em 
2016 por Kohei Oda e seu grupo do Instituto de Tecnologia de Kioto após a coleta 
de 250 amostras ambientais em um centro de reciclagem de garrafas PET, a 
bactéria em questão foi encontrada se desenvolvendo dentre os diversos 
microrganismos presentes no local. 
 Após estudos foi possível entender seu funcionamento. A bactéria utiliza duas 
enzimas, a petase e a metase para degradar o PET e o transformar em sua 
principal fonte de alimento. 
 Já em laboratório, foi se observado que o microrganismo conseguiu consumir 
por completo um fino filme de plástico (cerca de 60 microgramas) em seis 
semanas. Sendo assim um grande marco no mundo cientifico. 
 Apesar de sua grande importância, a bactéria não conseguiria consumir de 
forma tão rápida a grande quantidade de lixo que temos atualmente. 
 Espera-se que pesquisadores criem bactérias mais potentes e ágeis na 
destruição do PET, já que o genoma da Ideonella Sakaiensis foi sequenciado e 
com base nisso, outras enzimas já estão em desenvolvimento. 
 Por não ser possível saber quando as novas bactérias e enzimas serão 
desenvolvidas é necessário tomarmos medidas afim de diminuir o consumo de 
plástico atual que temos. Apesar de parecer algo bem complexo quando se 
pensado no todo, podemos começar com pequenas mudanças no nosso dia a 
dia, como: Trocar canudos de plástico por canudos de aço, é possível usar 
durante muito tempo e levar para onde precisar. Carregar um kit alimentação, 
reduzindo assim o uso dos descartáveis, atualmente existem até opções retrateis 
para diminuir o espaço ocupado. Coletores menstruais reduzem de forma 
significante o uso dos absorventes tradicionais. O uso de utensílios de metal na 
cozinha, ajudam além o meio ambiente a nossa saúde, já que os de plástico 
podem liberar bisfenol e outros disruptores endócrinos. Alguns esfoliantes 
possuem microplástico para realizar a função, por este motivo é mais viável 
procurar por marcas que não usem este material ou produzir de forma caseira. 
Evitar o uso de sacolas plásticas por sacolas de tecido, ecobags ou sacos de 
papelão. Substituir tupperware de plástico por recipientes de vidro ou aço. Opte 
por roupas de algodão no lugar de fibra sintética. Trocar os prendedores de 
roupas de plástico por prendedores de madeira. É importante sempre pensarmos 
se o uso de um determinado material que contém plástico é de fato necessário 
e/ou se existe uma opção menos poluente. Caso não tenha como fugir do uso, 
tente pensar em uma maneira de reutilizar ou reciclar, se ainda assim não for 
possível, lembre-se sempre de realizar o descarte correto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
 Este trabalho foi elaborado na intenção de apresentar as diferentes 
composições dos plásticos, tanto na forma apresentável quanto em sua 
composição química, e quais os impactos ambientais gerados a partir do seu 
consumo e produção. Por meio de estudos realizados sobre o tema proposto, foi 
possível observar que as consequências causadas são inúmeras e muito 
severas, como o impacto negativo ao efeito estufa e a morte e contaminação de 
diversos animais aquáticos, que por consequência também afetam a vida 
humana causando muitos problemas, e alguns aspectos positivos como o 
avanço da tecnologia em questão dos plásticos oxibiodegradáveis. A pandemia 
da Covid-19 acabou por aumentar ainda mais o uso dos plásticos, ocasionando 
em um emaranhado de plásticos descartados de maneira incorreta. Por esse 
fator, buscamos compreender as boas práticas do uso dos polímeros, como as 
diversas formas de reciclagem e de descarte. 
 Dessa maneira, tendo conhecimento das especificidades dos plásticos em 
relação a sua decomposição, e como ambientes são afetados diretamente com 
o descarte incorreto, o caminho para uma vida mais consciente é facilitado. 
Assim, terão cada vez mais pessoas devidamente informadas e prontas para 
reprimirem qualquer ato que prejudique os ecossistemas. 
 O trabalho se concentra em ser informativo, por essa razão, fez-se necessário 
o uso de muitos dados numéricos para uma melhor representação e 
entendimento da gravidade do caso. 
 
 
 
 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Br.boell. Atlas do Plástico, 2020. Disponível em: https://br.boell.org/pt-
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Disponível em: https://www.recicloteca.org.br/material-reciclavel/plastico/. Acesso em: 
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em: https://www.blogsenacsp.com.br/plastico-no-meio-ambiente/. Acesso em: 
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https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/quimica/plasticos-biodegradaveis.htm. Acesso 
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https://www.ecycle.com.br/oxibiodegradavel/amp/. Acesso em: 30/04/2022 
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%20março. Acesso em: 15/05/2022

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