Prévia do material em texto
Universidade Paulista- UNIP Curso de Biomedicina Ana Caroline Calegaro- N898160 Ana Clara Mariano da Silva - N8777B2 Camila Alves Galdino - G46BCF2 Caroline Sant’ana da Silva - N833564 Giovanna da Silva Cardoso - F3455H6 Giovanna Gonçalves de Souza Pinto - G5061J0 Karen Santos Nogueira - F3458E3 Rayssa Felizardo Olimpio Dias Oliveira - N9487J2 Yasmim Gonçalves - N793376 Danos Ambientais da COVID-19 São Paulo- SP 2022 Ana Caroline Calegaro- N898160 Ana Clara Mariano da Silva - N8777B2 Camila Alves Galdino - G46BCF2 Caroline Sant’ana da Silva - N833564 Giovanna da Silva Cardoso - F3455H6 Giovanna Gonçalves de Souza Pinto - G5061J0 Karen Santos Nogueira - F3458E3 Rayssa Felizardo Olimpio Dias Oliveira - N9487J2 Yasmim Gonçalves - N793376 Danos Ambientais da COVID-19 São Paulo- SP 2022 Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP para aprovação na disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas (APS), realizada no primeiro semestre de 2022. Orientador: Prof. Rodrigo Lima 1. INTRODUÇÃO TEÓRICA Desde a sua primeira descoberta o plástico já foi visto como um marco na história, tendo em vista as inúmeras funções que ele poderia ter. Ao longo dos anos foi investido cada vez mais para se aperfeiçoar o material, com o intuito de inovar e com isso, inseri-lo em todos os setores da sociedade, de tal forma que hoje não conseguimos imaginar nossa vida em o uso do plástico. Apesar de sabermos a importância e utilidade que o material tem em nossas vidas, não podemos ignorar os malefícios desde material, já que ele leva mais de 400 anos para se decompor. Com todo esse tempo de decomposição, grande parte desse plástico vai parar nos oceanos, causando a poluição das águas e até mesmo a morte de animais marinhos; Estima - se que apenas em 2019, foram produzidos pelo mundo 460 milhões de toneladas de plástico, sendo que cerca de 91% não é reciclado após seu uso. Após a pandemia da Covid-19 a situação se agravou, principalmente pelo uso de materiais individuais de proteção pela população e o setor de saúde. Contudo, uma coisa fica clara precisamos ter mais conhecimento sobre o assunto e informações de como podemos ajudar a revolver o problema de lixo plástico em excesso que temos. 2. QUESTÕES NORTEADORAS 2.1 Qual origem do plástico? Sua produção acarreta danos ao ambiente? Por volta da década de 1970, surgiram os primeiros resíduos de plásticos no ecossistema aquático. Esses detritos por sua vez, quando expostos ao meio ambiente se desgastam e fragmentam-se em pedaços cada vez menores. Os plásticos em geral são diferenciados pelo seu tamanho, em 2004 Thompson definiu as menores partículas de plásticos como microplásticos que são inferiores a 5mm, esse termo é usado até os dias atuais pelo ambiente científico. Outros modos que também designam o tamanho dos microsplásticos, são o nanoplástico de 1 a 1000nm, o mesoplástico de 5 a 25mm e o macroplástico que possui 25mm ou mais. Em meados de 1900, foi desenvolvido o primeiro plástico sintético que depois de alguns anos expandiu-se muito. O plástico se relaciona ao grupo dos polímeros e sua composição é derivada de resinas de petróleo. Esse material é um composto indispensável, e analisando por esse lado, desde 1950 até os dias atuais cerca de 9,2 bilhões de toneladas de plástico foram produzidos, caracterizando assim uma média de 400 milhões de toneladas de plástico produzidos ao ano. E para onde vai todo esse material? O plástico tem como ideia inicial um material de alta qualidade, durável, leve e de fácil modelagem, mas ele é comumente usado em embalagens descartáveis. Os produtos muitas vezes são usados uma única vez e depois vão direto para o lixo. O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de quantidade de plásticos produzidos, com 11,3 milhões de toneladas ao ano. As especificidades do plástico como a sua resistência, fazem com que ele leve mais de 400 anos para se decompor, uma maldição ao meio ambiente. Por outro lado, sem a produção de plástico não existiriam carros nas estradas, isso porque esse material se tornou fundamental na construção de veículos e aeronaves. Essa crescente demanda resulta diretamente nos problemas com o descarte, 40% desses produtos se tornam lixo em menos de um mês. Trazendo o problema para o cenário brasileiro, existem mais de 3 milhões de aterros irregulares, isso assombra a qualidade de vida de 77 milhões de pessoas. O plástico quando deixado no meio ambiente acaba por dificultar também a decomposição de outros resíduos, impactando na superlotação dos aterros sanitários. 2.2 Quais são os efeitos dos plásticos e microplásticos no ambiente aquático? Microplásticos são partículas minúsculas de plástico, que podem contaminar o meio ambiente, tornando-se assim uma preocupação não apenas territorial, mas, global. De acordo com a revista Virtual de Química, os polímeros são materiais constituídos por macromoléculas, estruturas químicas que possuem um elevado peso molecular, são formadas por uma grande cadeia de monômeros (molécula que forma a unidade básica dos polímeros, que são os blocos de construção das proteínas, unidas por ligação covalente). Existe hoje, dois tipos de polímeros, sendo eles: naturais, como a seda, ou sintéticos, como polimetacrilato de metila (acrílico), e classificados como termoplásticos (plástico do Grego adequado à moldagem) ou termorrígidos (borrachas e fibras). É essencial destacar que no início do século XX, os primeiros polímeros sintéticos foram introduzidos. Entretanto, somente na Segunda Guerra Mundial a indústria de polímeros sintéticos termoplásticos deu início ao desenvolvimento de materiais que atendessem as demandas exigidas no momento. A substituição de materiais tradicionais (vidro, metais, madeiras), por plástico, vem aumentando a cada dia. Não deixa de ser algo útil para a vida da sociedade, podendo proporcionar diversos benefícios. Por exemplo, na área da saúde, a substituição de seringas de vidro, por seringas descartáveis de plástico, possibilitou a redução de risco de contaminação inerente dentre os diversos procedimentos hospitalares. No entanto, o elevado consumo de plásticos tem sido um dos principais motivos preocupação ambiental nos últimos anos, devido a imensa quantidade de resíduos gerados e descartados de forma totalmente incoerente. A produção mundial de plásticos tem crescido a cada ano, de 1,5 milhões de toneladas em 1950 para mais de 300 milhões de toneladas em 2017. No Brasil, grande parte dos resíduos plásticos são descartados de forma inadequada e por fim não passam pelo processo de reciclagem. Dessarte, são levados a lixões ou aterros sanitários, onde levam anos e anos para se decompor, outra alternativa, em desrespeito ao artigo 47 da Lei n° 12.305/10 referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos13, é o descarte inadequado citado acima, que resulta na poluição por plásticos, contribuindo com o desperdiço de potencial ambiental e econômico de, em média, R$ 5,8 bilhões por ano. Esses resíduos plásticos descartados de forma incoerente, resultam em entupimento de bueiros, contribuindo assim para o evento de enchentes, que que impactam de forma totalmente negativa o meio ambiente. Dessa forma, a contribuição da sociedade para com os resíduos, é extremamente importante para a redução de toda esta situação, sendo a redução dos resíduos, descarte adequado e especialmente a devida reciclagem adequada. Infere-se, portanto, que, além deste, é necessário analisar outro evento ocasional, sendo este a poluição plástica sobre a vida marinha. Muitos resíduos como: embalagens metalizadas de biscoitos, sorvetes, bebidas, pontas de cigarros, não tem como destino a reciclagem, portanto não são recolhidos,o que resulta no aumento dos riscos e da acumulação de resíduos. Os resíduos que não se degradam no ambiente, podem ser absorvidos e armazenados no organismo, em alguns casos atingem concentrações tóxicas para diversas espécies. Para resíduos sólidos, a resposta é totalmente direta e imediata, causando ferimentos ou falecimento dos animais, em casos extremos. É coerente destacar, que os microplásticos ou moléculas inorgânicas levadas aos locais litorâneos, por meio de redes de esgotos e até mesmo de descarte inadequado de seres humanos, são usados como matéria prima para a produção de plásticos e são dispersos nas etapas de pré-consumo. Desse modo, novos materiais passaram a der descartados em grandes quantidades, materiais como, vidros, isopor, borrachas, plásticos, alumínios, dentre outros de difícil decomposição. O crescimento da produção de plástico trouxe uma grande revolução a toda vida do planeta terra, assim, na mesma proporção, tem causado diversos problemas na vida dos animais marinhos; principalmente para as penas tartarugas verdes, que quando mais novas, possuem tendências carnívoras e acabam confundindo sacolas plásticas, com animais que lhe servem de alimento e por vez ingerem as mesmas, podendo causar a morte desses animais. Casos como estes, vem acontecendo constantemente no Brasil, onde animais consomem resíduos sólidos, que em grande parte são plásticos; isso ocorre de forma intencional ou acidental. E resultam na morte de alguns. Por finalidade, os maiores impactos negativos na vida marinha, são os emaranhamentos em rede de pesca e o consumo indevido de resíduos. O descarte inadequado em oceanos, têm provocado uma grande extinção na fauna marinha, sendo de extrema importância que estratégias sejam desenvolvidas para o descarte correto de materiais plásticos. 2.3 Em geral, plásticos não são biodegradáveis. O que significa esse termo? Os plásticos biodegradáveis são produzidos a partir de recursos renováveis e podem ser de origem natural, como milho, mandioca e beterraba, ou sintéticos. São uma alternativa mais ecológica aos plásticos comuns de origem fóssil. Uma grande vantagem é que eles são menos persistentes no meio ambiente e podem ser biodegradados por bactérias, algas e fungos, convertendo-os em biomassa, dióxido de carbono e água sem produzir microplásticos. Para que o plástico seja biodegradável, ele deve ser coletado e enviado para uma usina de compostagem, onde é submetido à ação de microrganismos e condições favoráveis para se decompor em água, dióxido de carbono e biomassa em até 180 dias. A biodegradação é o processo de transformação química de materiais pela ação de microrganismos em condições adequadas, produzindo água, dióxido de carbono e biomassa como produtos. Para considerar que o material é realmente biodegradável, temos que levar em conta o tempo que ele leva para se decompor sob a ação de microrganismos. Portanto, os plásticos biodegradáveis são os tipos de plásticos derivados de recursos renováveis que passam pelo processo de biodegradação e, portanto, possuem menor duração no meio ambiente. Os plásticos biodegradáveis são feitos com polímeros naturais como amido, celulose, outros polissacarídeos e lignina. Os plásticos tradicionais derivados de produtos petroquímicos levam centenas de anos para se decompor porque os microrganismos ainda não possuem as enzimas necessárias para se degradar. Vale lembrar que o plástico é relativamente recente em nosso planeta, sendo introduzido apenas por Alexander Parkes em 1862. Como os plásticos tradicionais são feitos de longas cadeias de carbono (polímeros), é difícil para os microrganismos quebrar essas moléculas grandes em moléculas menores para quebrar, então esse processo continua por centenas de anos. Os plásticos tradicionais também contêm estabilizadores de luz e calor que retardam ainda mais a degradação. 2. 4 O que são plásticos oxibiodegradáveis? Quais seus principais usos na atualidade? Quais seus principais usos na atualidade? Os plásticos oxibiodegradáveis ao final de sua decomposição deixam resíduos iguais as substâncias extraídas pelos seres vivos durante a respiração, dióxido de carbono e água. Essa é a principal diferença entre os oxibiodegradáveis e os biodegradáveis, o último termo na ausência de O2 se decompõe e gera gás metano, afetando diretamente o efeito estufa. Os oxibiodegrádaveis possuem aditivos pró-degradantes, ou seja, a sua degradação é acelerada, podendo decompor o plástico em água, dióxido de carbono e um pouco de biomassa, através de uma concordância de luz, calor e umidade (POLIFILME, 2013; BRITO et al., 2011). Esse processo ocorre em três fases, a primeira é onde começa o processo de fabricação introduzindo o aditivo para estabelecer assim a vida útil do item. A segunda fase é voltada para o final da vida útil, ou seja, no começo da degradação em presença de oxigênio, é um processo de oxidação acelerado pela luz e calor. A parte final da biodegradação é feita por microrganismos que não geram impactos negativos, pois todo o processo acontece na presença de oxigênio. Existem diversas vantagens no uso desses plásticos como, a reutilização, podendo ser orientados para a compostagem após o descarte. Porém alguns estudiosos revelaram que as sacolas plásticas podem gerar gás metano, dióxido de carbono, metais pesados e pigmentos de tintas em sua decomposição, o que prejudica o efeito estufa. A diferenciação das sacolas oxibiodegradáveis das tradicionais acontece por meio da identificação da logomarca da RES Brasil juntamente com o símbolo do aditivo d2w. Os plásticos oxibiodegradáves estão na atualidade, e é comum vermos sacolinhas de mercado ou em sacos de lixo caracterizados como “oxibiodegradáveis” ou simplesmente sacolas biodegradáveis. Estão presentes também em sacos de pão, luvas, embalagens, garrafas, plástico bolha, e copos, este tipo de plástico é assim denominado porque, em tese, ocorre em dois processos diferentes de degradação: químico e o biológico. 2.5 Todos os plásticos são recicláveis? Como deve ser feito o descarte dos plásticos recicláveis? Apesar da generalização comum, não são todos os plásticos que podem ser reciclados por este motivo é tão importante fazer uma triagem minuciosa do material. De modo geral, os plásticos são divididos em dois grupos, os termoplásticos e os termorrígidos. A Sociedade Americana de Indústria de Plásticos divide os plásticos em sete tipo: PET OU PETE (tereftalato de polietileno): É o tipo mais reciclável e que possui maior reutilização, temos como exemplo as garrafas de refrigerante e água. PEAD (polietileno de alta densidade): Também reciclado com grande frequência, é o material usado em frascos de shampoo e caixas de leite. PVC (policloreto de vinila): Apesar de ainda ser possível reciclar, este é menos aceito nos centros de reciclagem, como exemplo temos os cones de trânsito e pacotes de alimentos. PEBD polietileno de baixa densidade): Este tipo de plástico também é reciclável e costuma ser encontrado em alimentos congelados e sacos de pão PP (polipropileno): Utilizado com frequência nas indústrias automobilísticas para a fabricação de baterias automotivas. PS (poliestireno): Dificilmente reciclado por ser encontrado na fabricação de talheres e espumas de proteção. Plásticos termorrígidos são aqueles que a industria não é capaz de processar para transformar em novos produtos. Estes materiais, geralmente, são aqueles já conhecidos por possuir maior resistência, como cabos de panelas, acrílicos e adesivos. Para o processo de reutilização é necessário realizar a limpeza adequada do material, certificando-se que não exista quaisquer resquícios da utilização anterior do mesmo, isto é importante para impedir o aparecimento de bichos que irão dificultar oprocesso. O próximo passo é a separação correta, é recomendado ter pelo menos dois lixos, um para o descarte de lixos orgânicos e outro para lixos não orgânicos. Desta forma além de ajudar as pessoas que realizam a coleta e destinação certa deste material, você contribui para um melhor futuro ambienta 2. 6 Os plásticos de uso hospitalar, de maneira geral, são recicláveis? Por quê? Como deve ser feito o descarte do material hospitalar? Não. Pois pode representar risco à saúde humana e ao meio ambiente se não houver adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo dos lixos gerados. Alguns exemplos de lixo hospitalar são materiais biológicos contaminados com sangue ou patógenos, peças anatômicas, seringas e outros materiais plásticos; além de uma grande variedade de substâncias tóxicas, inflamáveis e até radioativas. Quando o descarte não é adequado os materiais biológicos acabam sendo um dos principais fatores de contaminação. Ao meio ambiente, pode provocar contaminações no solo ou na água, causando danos à vegetação, rios, lençóis freáticos e seres vivos que estiverem em contato. Além disso, o acúmulo desses resíduos pode gerar a proliferação de pragas e vetores que colocam em risco a saúde das pessoas. É importante lembrar que os profissionais responsáveis pela coleta e manejo desses materiais são os que mais ficam expostos aos riscos de contaminação. Esse contato, na maioria das vezes feito sem equipamentos de proteção, pode provocar infecções graves e até mesmo levar à morte. Segundo especialistas, o descarte incorreto das máscaras e luvas pode levar a contaminação pela Covid-19, além de impactar diretamente na vida marinha, podendo causar a morte de animais. Por isso, é necessário que os processos de separação e descarte sejam feitos corretamente. De acordo com o estudo feito pelo Hospital Albert Einstein, o lixo infectante deve ser separado do restante do lixo hospitalar, sendo o treinamento de funcionários para esta função uma exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente no Brasil. No entanto, desconhece-se a efetiva separação e destinação de tal tipo de lixo pelos milhares de hospitais. Uma das práticas utilizadas é a incineração de lixo hospitalar infectante, porém isso gera a liberação de cinzas contaminadas com substâncias nocivas à atmosfera, como as dioxinas e os metais pesados, que aumentam a poluição do ar. O processo gera emissões que podem ser mais tóxicas do que os produtos incinerados. A esterilização, ao invés da incineração, é uma alternativa válida e importante. No entanto é pouco utilizada pelo seu elevado custo. A colocação deste lixo em valas assépticas é considerada uma opção igualmente válida, porém o espaço necessário para isso e a devida fiscalização limitam o seu uso. 2.7 Quais as normas de biosseguranças para o descarte do material citado no texto acima? A biossegurança e as normas mais frequentes na área da saúde é gerenciado e realizado os descartes de materiais e resíduos nos serviços da saúde. Para que haja uma direcionamento de forma de tratamento desses resíduos existe um conjunto de documentos que apresentam ações exigistes pelos órgãos ambientais e vigilância sanitária ligados a esses matérias de descartes hospitalar e esse conjunto de documento se dá pelo nome PGRSS ele será responsável de observar e fiscalizar o descarte de sangue, componentes e resíduos, poderá colocar um superior para elaborar, implantar e observar para ver se está tudo de acordo com a legislação, poderá realizar treinamentos e palestras de capacitação e educação de funcionários, profissionais em manuseios de resíduos, observará as empresas de transportes tratamento e destinação finais desses matérias. Outrossim mais medidas e classificações foram realizadas como a Resolução N°306 de 07 de dezembro de 2004 da ANVISA e a Resolução do conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA N° 358 de 29 de abril de 2005 que dispõem e classificam o tratamento e disposição final dos resíduos dos serviços de Saúde de forma biológica, física e química sendo divididas em 5 grupos: A, B, C, D e E. O Grupo A é classificado como os de resíduos biológicos infectantes que poderá conter agentes patógenos com características de maiores virulências como descartes de vacinas de microrganismos vivo, meios de cultura e resíduos de realização de manipulação genética, contaminantes de agentes classe de risco 4 que poderão ser tornar um risco de disseminação epidemiológico, bolsas transfusionais cuja os resíduos presentes estejam contaminados ou estejam avariado ou o restante de material biológico já utilizados como fluidos biológicos. Quanto a Segregação desse grupo deverá ser em sacos Brancos com o símbolo de risco biológico, ele deverá ser lacrado e não poderá ser reutilizado, ele terá que ser substituído quando atingir 2/3 da sua capacidade e cada 24h. O Grupo B por sua vez está relacionado aos resíduos químicos que poderão apresentar risco de contaminação a saúde ou ao meio ambiente que tem como suas principais características corrosivas, inflamáveis, tóxicas e reativas. Nessa classe esta os quais matérias ou resíduos que de algum modo tenha contado com produtos hormonais, farmacêuticos (medicamentos), produtos antimicrobianos, reagentes químicos ou quais quereres medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 ou produtos considerados nocivos representados na NBR 10.004/2004 (ABNT) e Resolução 420/2004 (ANTT). A maneira que essa classe deve ser coletada é será realizada pelo Abrigo de Resíduos Químicos após a correto modo de segregação e acondicionamento dos matérias e resíduos a serem descartados de acordo com sua forma de tratamento, resíduos químicos líquidos não considerados perigosos pode ser descartado diretamente ao esgoto, mas deve ter certeza que eles não estão contaminados com nenhum reagente químico que possa causar algum dano ao meio ambiente ou humano. Já os perigosos devem ser mantidos vedados no local onde foi realizado a mistura até a coleta do mesmo. Aos resíduos sólidos como Perfurocortantes contaminados deve ser colocado na caixa de perfurocortante com a devida descrição informando que está contaminado e dependendo do material químico deverá colocar o símbolo universal de risco químico, a caixa deverá ser fechada e armazenada em um local seguro até ser coletado. O grupo C representa os resíduos e materiais radioativos que tenham uma quantidade de radionuclídeos superiores ao limite de eliminação estabelecido pela CNEN. O modo de segregação e acondicionamento será seguindo as normas do CNENE – 6.05/1985, as normas exigem que o material seja reduzido o máximo possível de radiação e deve ser mantido separados e armazenados em matérias contendo Chumbo, matéria sólidos deverão ser descartados na caixa de material perfurocortante e terá que conter o símbolo de radioatividade. O grupo D pertence aos resíduos Comuns que não apresentar um risco biológico, químico ou radioativo, que podem ser comparados com resíduos domiciliares como garrafas plásticas, embalagens, carimbos, folhas, bolsas de soro, resíduos alimentícios e etc. Como são resíduos que não apresentam risco a suade humana ao meio ambiente poderão ser descartados em lixo comum em sacos pretos descritos como resíduos comum, eles deverão ser mantidos em um recipiente solido e rígido protegido no laboratório até a coleta. E por fim temos o grupo E que define os resíduos perfurocortantes que podem ser materiais como agulhas, lâmina de bisturi, tubos de vidro, ampolas de vidros, lancetas e quaisquer produtos de vidros quebrados em laboratórios ou que não terão mais uso. A forma de segregação e acondicionamento independente se está contaminadoou não deverão ser fechados com uma tampa rígidas e protegidas a qualquer tipo de ruptura ou vazamento para segurança e deverão ser mantidas na caixa descritas como DESCARTEX OU DESCARPACK. Quando a caixa atingir a marca limite deverá ser lacrada e levadas a sacos brancos e deverão ser identificados seguindo orientações do que está sendo contido ali, se há contaminantes químicos ou radioativos. 2.8 Com base nas informações do texto, calcule a quantidade total de plásticos lançado no oceano anualmente, considerando-se todas as fontes. Os cálculos devem estar indicados. 8.400.000 ----- 100% X --------- 8% 100 . X = 730 . 800.000 X = 7.308 000 uso hospitalar 8.400.000 ----- 100% X --------- 7% 100 . X = 58 . 800.000 X = 588.000 equipamento pessoal 8.400.000 ----- 100% X ---------- 4,7% 100 . X = 39.480.000 X= 394.800 embalagens 8.400.000 ------ 100% 109 . 200 ------- X 8.400.000 . X + 10 920 000 X= 1,3% 3. DESAFIO A bastante tempo cientistas e ambientalistas pensam em como tornar a degradação do plástico mais rápida e menos poluente possível e recentemente houve grande avanço nas pesquisas, isto porque foi descoberto uma bactéria que “consome plástico”. A bactéria, denominada de Ideonella sakaiensis, foi descoberta no Japão em 2016 por Kohei Oda e seu grupo do Instituto de Tecnologia de Kioto após a coleta de 250 amostras ambientais em um centro de reciclagem de garrafas PET, a bactéria em questão foi encontrada se desenvolvendo dentre os diversos microrganismos presentes no local. Após estudos foi possível entender seu funcionamento. A bactéria utiliza duas enzimas, a petase e a metase para degradar o PET e o transformar em sua principal fonte de alimento. Já em laboratório, foi se observado que o microrganismo conseguiu consumir por completo um fino filme de plástico (cerca de 60 microgramas) em seis semanas. Sendo assim um grande marco no mundo cientifico. Apesar de sua grande importância, a bactéria não conseguiria consumir de forma tão rápida a grande quantidade de lixo que temos atualmente. Espera-se que pesquisadores criem bactérias mais potentes e ágeis na destruição do PET, já que o genoma da Ideonella Sakaiensis foi sequenciado e com base nisso, outras enzimas já estão em desenvolvimento. Por não ser possível saber quando as novas bactérias e enzimas serão desenvolvidas é necessário tomarmos medidas afim de diminuir o consumo de plástico atual que temos. Apesar de parecer algo bem complexo quando se pensado no todo, podemos começar com pequenas mudanças no nosso dia a dia, como: Trocar canudos de plástico por canudos de aço, é possível usar durante muito tempo e levar para onde precisar. Carregar um kit alimentação, reduzindo assim o uso dos descartáveis, atualmente existem até opções retrateis para diminuir o espaço ocupado. Coletores menstruais reduzem de forma significante o uso dos absorventes tradicionais. O uso de utensílios de metal na cozinha, ajudam além o meio ambiente a nossa saúde, já que os de plástico podem liberar bisfenol e outros disruptores endócrinos. Alguns esfoliantes possuem microplástico para realizar a função, por este motivo é mais viável procurar por marcas que não usem este material ou produzir de forma caseira. Evitar o uso de sacolas plásticas por sacolas de tecido, ecobags ou sacos de papelão. Substituir tupperware de plástico por recipientes de vidro ou aço. Opte por roupas de algodão no lugar de fibra sintética. Trocar os prendedores de roupas de plástico por prendedores de madeira. É importante sempre pensarmos se o uso de um determinado material que contém plástico é de fato necessário e/ou se existe uma opção menos poluente. Caso não tenha como fugir do uso, tente pensar em uma maneira de reutilizar ou reciclar, se ainda assim não for possível, lembre-se sempre de realizar o descarte correto. 4. CONCLUSÃO Este trabalho foi elaborado na intenção de apresentar as diferentes composições dos plásticos, tanto na forma apresentável quanto em sua composição química, e quais os impactos ambientais gerados a partir do seu consumo e produção. Por meio de estudos realizados sobre o tema proposto, foi possível observar que as consequências causadas são inúmeras e muito severas, como o impacto negativo ao efeito estufa e a morte e contaminação de diversos animais aquáticos, que por consequência também afetam a vida humana causando muitos problemas, e alguns aspectos positivos como o avanço da tecnologia em questão dos plásticos oxibiodegradáveis. A pandemia da Covid-19 acabou por aumentar ainda mais o uso dos plásticos, ocasionando em um emaranhado de plásticos descartados de maneira incorreta. Por esse fator, buscamos compreender as boas práticas do uso dos polímeros, como as diversas formas de reciclagem e de descarte. Dessa maneira, tendo conhecimento das especificidades dos plásticos em relação a sua decomposição, e como ambientes são afetados diretamente com o descarte incorreto, o caminho para uma vida mais consciente é facilitado. Assim, terão cada vez mais pessoas devidamente informadas e prontas para reprimirem qualquer ato que prejudique os ecossistemas. O trabalho se concentra em ser informativo, por essa razão, fez-se necessário o uso de muitos dados numéricos para uma melhor representação e entendimento da gravidade do caso. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Br.boell. Atlas do Plástico, 2020. Disponível em: https://br.boell.org/pt- br/2020/11/29/atlas-do-plastico. Acesso em: 29/04/2022 Recicloteca. Plástico: história, composição, tipos, produção e reciclagem, 2020. Disponível em: https://www.recicloteca.org.br/material-reciclavel/plastico/. Acesso em: 29/04/2022 Blogsenacsp. 6 informações chocantes sobre o plástico no meio ambiente. Disponível em: https://www.blogsenacsp.com.br/plastico-no-meio-ambiente/. Acesso em: 29/04/2022 Mundo e Educação. Plásticos biodegradáveis. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/quimica/plasticos-biodegradaveis.htm. Acesso em 03/05/2022 Revista Virtual de Química. Microplásticos: Contaminantes de Preocupação Global no Antropoceno, 2018. Acesso em: 04/04/2022 Ecycle. Plástico oxibiodegradável: problema ou solução?. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/oxibiodegradavel/amp/. Acesso em: 30/04/2022 Fm USP Medicina. CARTILHA DE ORIENTAÇÃO DE DESCARTE DE RESÍDUO NO SISTEMA FMUSP-HC. Acesso em: 04/05/2022 Saude.rs. BIOSSEGURANÇA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUO, 2018. Disponível em: https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/carga20180626/25162609-biosseguranca- e-gerenciamento-de-residuos-daniela-speransa-hospital-de-clinicas-de-porto- alegre.pdf. Acesso em: 04/04/2022 Unilab. Descarte de materiais hospitalares: regras da ANVISA para laboratórios, 2018. Disponível em: https://www.unilab.com.br/qualidade/descarte-de-materiais- hospitalares-regras-da-anvisa-para-laboratorios/. Acesso em: 05/05/2022 Revista Pesquisa. A bactéria que “come” garrafas PET, 2016. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/a-bacteria-que-come-garrafas- pet/#:~:text=Uma%20nova%20espécie%20de%20bactéria,Science%2C%2013%20de %20março. Acesso em: 15/05/2022