Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 @eai.fisio 
 
 
 
 
 
 
Iliofemoral: limita a extensão, fica mais 
esticado na abdução e rotação externa; 
Pubofemoral: limita abdução; 
Ligamento redondo: fica em cima da cabeça 
femoral e encaixa a cabeça do fêmur dentro 
do acetábulo, protege a artéria obturatória do 
quadril. 
Com o joelho estendido: retofemoral 
realizando suas duas funções (extensão de 
joelho e flexão de quadril), isquiotibiais no seu 
alongamento máximo, e braço de alavanca 
muito mais longo, dificultando a ação do 
ilipsoas que é um músculo curto. 
Com o joelho fletido: com o joelho fletido não 
há o grau máximo de encurtamento do 
retofemoral e nem de alongamento dos 
isquiotibiais, porque o retofemoral está 
fazendo só a flexão do quadril e os 
isquiotibiais a flexão do joelho. Portando, a 
amplitude de movimento é maior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o joelho estendido: o retofemoral está 
desempenhando só a sua função de extensão 
de joelho. Os IT também estão 
desempenhando apenas a sua função de 
extensão de quadril, nenhum dos dois 
músculos estão no encurtamento ou 
alongamento máximo, pois estão realizando 
apenas uma ação e em uma articulação, por 
isso ADM é maior. 
Com o joelho fletido: aqui os IT estão 
estendendo o quadril e fletindo o joelho, 
desempenhando o máximo de seu 
encurtamento, fornecendo uma amplitude 
menor, o retofemoral é alongado ao máximo 
porque está ocorrendo a ação inversa da sua 
função. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 @eai.fisio 
 
 
Movimentos em torno de 30° 
Abdução: movimentos compostos do quadril, 
como por exemplo abdução + rotação externa; 
Adução: não existe movimento de adução 
“pura”, pois é o retorno da abdução, ela está 
sempre combinada com outro movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 @eai.fisio 
 
 
 
 
Substituição da articulação do quadril. 
Promover qualidade de vida, recuperar função 
e melhorar dor. 
• Osteoartrite severa (75%); 
• Fraturas proximais de fêmur; 
• Necrose avascular da cabeça do fêmur. 
Normalmente os médicos demoram bastante 
para indicar a prótese, isto porque 
futuramente deverá ser feita a revisão da 
prótese e trocá-la por uma mais nova. 
Recomendado com maior prevalência para 
pacientes de 50 a 80 anos. 
Dor limitante nas AVD, ao caminhar e flexionar 
o quadril, dor ao repouso, dia ou noite, rigidez 
que limita o movimento. Dor que não melhora 
com fisioterapia, antinflamatório ou muletas. 
 
Total: substituição do acetábulo e 
componente femoral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parcial: substituição somente do componente 
femoral, preservando o acetábulo. 
Cimentada: cimento ósseo colocado em volta 
da prótese para estabilizá-la. Porém, na hora 
de fazer a revisão da prótese será mais 
complicado, aumenta o risco de fratura e 
danificação da fratura óssea. Mais indicado 
para idosos. 
Não-cimentada: a prótese é fixada 
diretamente no osso sem a utilização do 
cimento. É porosa para o osso ir se 
ramificando e aderindo na prótese. Mais 
recomendada para pacientes mais jovens e 
com boa qualidade óssea, em idosos com 
baixa qualidade óssea a prótese não adere 
corretamente. Estudos recentes demonstram 
que não há diferença na descarga de peso de 
prótese cimentada ou não-cimentada, mas 
antigamente se tinha mais cuidado em relação 
a descarga de peso na não cimentada, em 
qualquer caso é necessário realizar a 
descarga de peso de forma gradativa. Na não 
cimentada o cuidado é maior pois é 
necessário esperar que o osso se consolide 
na porosidade da prótese. 
 
Híbrida: quando um componente tem cimento 
e o outro não, geralmente o acetábulo não tem 
e o componente femoral sim. 
 
4 @eai.fisio 
 
 
 
• Rosqueado: a prótese é rosqueada; 
• Parafusado: é fixado com parafusos; 
• Impactado: é empurrado para dentro sob 
pressão. 
Anterior: menos dolorosa, reduz risco de 
luxação, mas exige muita experiência médica, 
pois o acesso é difícil e aumenta o risco de 
lesão do n. cutâneo femoral lateral (meralgia 
parestésica). 
Lateral: fácil acesso, mas será necessário 
desinserir o glúteo médio, lesão do 
mecanismo abdutor e demora 4 a 6 semanas 
para cicatrizar, então pode gerar uma 
fraqueza muscular e causar marcha 
claudicante. 
Posterior: é a frequente, acesso de fácil 
visualização, mas aumenta o risco de luxação 
posterior. 
 TVP e TEP: a prevalência é bem baixa com 
profilaxia, sem profilaxia aumentaria para 50% 
dos casos. Profilaxia: medicamento, 
movimentos (mobilizações, deambulação), 
bota pneumática e meias elásticas. 
Consenso: deambulação precoce e 
movimento ativo precoce. Iniciar a fisioterapia 
no primeiro dia de P.O. 
Luxação do quadril: 1,9% no 1° ano de P.O. 
Após revisões 28%. 
Há uns anos atrás estudos defendiam que 
flexionar mais que 90°, fazer adução e RI 
aumentava o risco de luxação, a explicação 
seria que os ligamentos ficariam mais frouxos 
nessa posição. Paciente sai da cirurgia com 
um triângulo entre as pernas para evitar 
adução e RI. 
 
 É recomendado não levantar de uma cama 
muito baixa, não cruzar as pernas, sentar em 
cadeiras altas, não curvar muito o corpo para 
frente, ao deitar do lado oposto colocar um 
travesseiro entre as pernas para evitar 
adução, e não deitar no lado da prótese. 
Se ocorrer a luxação da prótese é feita uma 
tração para reduzir e recolocar a prótese no 
 
5 @eai.fisio 
local, se não resolver é necessário um 
procedimento invasivo. 
Descarga de peso permitida, principalmente 
na cimentada. Na não-cimentada a descarga 
é feita gradativamente. 
Mas, estudos recentes demonstram que 
protocolo sem restrições não predispõe à 
luxação, ainda parecem diminuir o tempo de 
internação e aumentar a função e satisfação 
do paciente. Tudo depende das condições de 
saúde dele. 
É importante orientar sobre evitação a 
esportes de impacto, mas não limitar os 
movimentos das AVDs. 
Pacientes que na avaliação do 
anestesiologista tinham ASA lll (doenças 
sistêmicas grave, que envolve limitações, mas 
não incapacita o paciente) e cabeça do fêmur 
menor que 28mm tem risco maior de luxação, 
devido a questões de cicatrização. 
Ocorre em volta da prótese, é necessário 
trocar toda a prótese. 
 
Iniciar no 1° dia com mobilização e 
deambulação precoce. 
Diminuem o tempo de internação, melhoram a 
função articular e qualidade de vida, diminui o 
risco de complicações. 
Entre 0-8 semanas, é recomendado bicicleta 
ergométrica, fortalecimento de abdutores 
(glúteo médio). 
Recomenda-se o exercício de ostra e SLR de 
abdução para recrutar o glúteo médio e 
rotadores externos. 
➢ Atendimento fisioterapêutico precoce. 
➢ Foco em descarga de peso precoce, se a 
prótese não for cimentada realizar 
gradativamente. 
➢ Exercícios aeróbicos e fortalecimento de 
abdutores e rotadores externos. 
➢ Avaliar cada caso para elaborar 
orientações, pacientes sem fatores de 
risco, como doenças sistêmicas, podem ter 
mais liberdade para realizar as atividades 
do cotidiano, sem muitas restrições. 
➢ Exercícios em clínicas ou domiciliares 
parecem ter o mesmo resultado. 
➢ Cirurgia e tratamento P.O contribui para 
melhora da dor, função e qualidade de 
vida. Entretanto, não melhora o nível de 
atividade física, pois depende também do 
nível de motivação do paciente, algo 
individual.

Mais conteúdos dessa disciplina