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Tipos de ferida
Atualização no Tratamento de Feridas 
Discente: Eliana Gonçalves da Silva Turma:95/2021
Anatomia da pele
A pele é o maior órgão do corpo humano, representando cerca de 15% do peso de nosso corpo. É formada por três camadas: Epiderme, Derme e Hipoderme, tendo cada uma delas,
funções da pele; Manter a integridade do corpo; Proteger o corpo contra infecções, lesões ou traumas; Absorver e excretar líquidos; Manter a temperatura corpórea; Sintetizar vitamina D com a exposição aos raios solares; Agir como órgão do sentido; Exercer papel estético.
Cicatrização
É um processo dinâmico, contínuo, complexo e interdependente, composto por uma série de fases sobrepostas, denominadas de cicatrização.
Processo de cicatrização
Reação imediata
Reação vascular
Reação inflamatória
Proliferação
Granulação
Epitelização
Contração
Maturação
Fatores que interferem na cicatrização
Tempo de evolução, localização, dimensões e profundidade.
Pressão, calosidades e imobilizações – interrompem fluxo sanguíneo.
Infecção e corpos estranhos – inibe a angiogênese.
Edema – diminui O2 e nutrição celular.
Agentes tópicos – corticoides, degermantes, antissépticos, antibióticos.
Técnica de curativo.
Idade.
Estado nutricional.
Medicamentos sistêmicos.
Tabagismo e etilismo.
Estresse, ansiedade e depressão.
Doenças – DM, HAS, DPOC, MH, Ca etc.
Classificação das Feridas
Causa da lesão
Tempo de reparação
Profundidade
Cirúrgicas
Não cirúrgicas
Agudas
Crônicas
Estagio I, II, III é IV
Úlcera Neuropática
Úlcera Venosa
Úlcera Arterial
Úlcera por Pressão
Ferida Cirúrgica
Queimadura
Tipos de Feridas
Úlceras neuropáticas podem ocorrer em pacientes com diabetes, lesão de medula espinhal, hanseníase, ou outras condições que resultam na perda da sensibilidade das pernas e dos pés. Úlceras de pé em diabéticos são mais comumente causadas por uma neuropatia periférica e doenças vasculares periféricas. É causada pela elevação prolongada da glicose e envolve mudanças sensoriais e motoras, e pode resultar em deformidades do pé (Doença de Charcot), perda de gordura na região plantar do pé, deformação nas articulações e outros comprometimentos, problemas esses que podem desencadear a perda do arco plantar do pé. Essas alterações afetam o alinhamento do pé e a distribuição da pressão durante a caminhada, o que pode resultar em úlceras por pressão.
Úlcera
Úlcera Neuropática
Hidratação e lubrificação da pele.
Massagem.
Exercícios ativos e passivos.
Imobilização dos membros.
Adaptação de instrumentos de trabalho e da vida diária.
Não andar descalço, dar passos curtos e lentos, não realizar longas caminhadas sem período de descanso, examinar diariamente os pés e calçados, repousar.
Calçados adaptados e cuidados com meias.
Higiene e exame diários dos pés e calçados.
Remoção de calosidades.
Curativos adequados.
Prevenção e Tratamento
Um ferimento na perna ou no tornozelo causado por veias anormais ou danificadas.
As úlceras venosas ocorrem devido à função venosa anormal. As pessoas podem herdar uma tendência a ter veias anormais. As causas mais comuns das veias danificadas incluem coágulos sanguíneos, lesões, envelhecimento e obesidade.
Os sintomas incluem inchaço, dores e cansaço nas pernas. Normalmente, uma erupção na pele, vermelha e irritada, se desenvolve em uma ferida aberta.
O tratamento é feito por meio do uso de dispositivos e mudanças nas atividades de rotina, que inclui elevação da perna, compressão e curativo das feridas. Às vezes, a cirurgia é necessária.
Úlcera Venosa
Úlcera Arterial
A úlcera arterial é um tipo de ferida que surge na pele e que não melhora com o tempo, podendo até aumentar de tamanho ou ficar infectada. Este tipo de úlcera é comum devido à diminuição da circulação de sangue no local, o que faz com que o tecido não consiga cicatrizar, sendo mais comum nas pernas e pés.
As características mais comuns da úlcera arterial incluem
Ferida redonda que vai aumentando de tamanho;
Ferida profunda que não sangra;
Pele fria e seca em redor da ferida;
Dor intensa na ferida, especialmente ao fazer exercício.
Ao contrário do que acontece na úlcera venosa, na úlcera arterial a pele em volta normalmente não fica inchada nem vermelha.
Prevenção e Tratamento
O primeiro passo para tratar uma úlcera arterial é melhorar a circulação de sangue para o local, para aumentar a quantidade de oxigênio na ferida e facilitar a cicatrização. Para fazer isso, além de manter o tratamento da ferida com um enfermeiro, é importante ter algumas alterações no estilo de vida como:
Não fumar;
Fazer uma alimentação saudável, evitando especialmente gordura e frituras;
Evitar cruzar as pernas durante o dia;
Fazer caminhadas de 30 minutos para melhorar a circulação nas pernas;
Em alguns casos, estas medidas simples podem melhorar a circulação e facilitar a cicatrização da úlcera, no entanto, em casos mais graves, pode ser preciso consultar um cirurgião vascular para fazer uma cirurgia de revascularização da área afetada, o que pode incluir fazer uma angioplastia ou um bypass, por exemplo.
Enquanto a circulação para o local não melhora, a ferida não consegue cicatrizar e, por isso, mesmo fazendo o tratamento adequado da úlcera, os tecidos não conseguem se desenvolver corretamente, impedindo que a ferida feche.
Úlcera por Pressão
Popularmente como escara, é uma ferida que aparece devido a pressão prolongada e consequente diminuição da circulação sanguínea em uma determinada parte da pele, este tipo de ferida é mais comum em locais onde os ossos estão em maior contato com a pele, como acontece no fundo das costas, na nuca, no quadril ou nos calcanhares, pois aí a pressão sobre a pele é maior, piorando a circulação, elas são mais frequentes em pessoas acamadas, o que também dificulta a circulação em alguns locais da pele.
Inicialmente, a úlcera por pressão aparece na pele apenas como uma mancha vermelha, mas com o tempo esse local pode apresentar uma pequena ferida que não cicatriza e que vai aumentando de tamanho. Dependendo do momento de evolução da úlcera, é possível identificar 4 estágios.
Prevenção e Tratamento
Mudança de decúbito a cada 2Hs ou menos
Movimentos passivos ao mobilizar o paciente no leito
Utilizar forro móvel para mudança de posicionamento
Cabeceira da cama elevada, no máximo, em 30º
Massagem de conforto
Atenção ao paciente c/ nível de consciência diminuída
Proteger as proeminências ósseas
Enxugar cuidadosamente o paciente
Manter a pele limpa e seca (banho, roupas de cama e fraldas)
Utilizar sabonete neutro
Pacientes incontinentes – coletores de urina e fralda
Roupas fáceis de vestir, sem muitas costuras, e macias.
Controlar o peso
Dieta variada e líquidos VO se não houver contra indicação
Evitar o uso de talcos ou soluções alcoólicas
Hidratar a pele com óleos, loções
Equipamentos de proteção e curativos
Ferida Cirúrgica
É a ferida causada durante um ato cirúrgico, intencional,
programada e em condições assépticas. Pode ser aberta ou
fechada.
Exemplos: enxertos, áreas doadoras de enxertos,
laparotomias, etc.
Lesões c/ fechamento por 1ª intenção – baixo risco de
 contaminação
Após 24 ou 48Hs – Não há necessidade de cobertura
Devem ser mantidos limpos e secos
A ferida pode ser lavada durante o banho
Exceto nos casos de exsudação e necessidade de conforto
Curativo e cobertura adequada
Queimadura
São lesões causadas por agentes químicos.
Substâncias ácidas ou cáusticas, gasolina, álcool etc.
Físicos: Radiação (Rt, sol, nuclear), Calor (vapor, objetos e líquidos
quentes), Frio (gelo) e eletricidade (corrente elétrica, raio)
Biológicos: Animais (lagarta-de-fogo, água-viva) e vegetais (urtiga,
látex de algumas plantas.
Se a queimadura for grave, procure o hospital na hora.
1. Retire acessórios, como pulseiras e anéis, pois o corpo incha naturalmente após uma queimadura, e esses objetos podem ficar presos.
2. Lave o local atingido com água corrente em temperatura ambiente, de preferência até que a área queimada seja resfriada.
3. Seque com cuidado, sem esfregar para não irritarainda mais a região lesada. No final, é possível cobrir a lesão com uma gaze.
4. Nada de usar pomadas, pasta de dente, pó de café… Também não estoure bolhas nem cubra o ferimento com algodão ou remova a roupa da vítima.
OBRIGADA

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