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A soberba: a antítese do amor Bento XVI comentou certa vez que cada um de nós traz, dentro de si, uma gota do veneno da serpente do Paraíso. Fazia ...

A soberba: a antítese do amor Bento XVI comentou certa vez que cada um de nós traz, dentro de si, uma gota do veneno da serpente do Paraíso. Fazia alusão ao pecado original, um pecado de orgulho – de soberba −, que, como lembrávamos no capítulo anterior, levou os primeiros pais a rejeitar Deus com um ato de desobediência. Quando se rebela contra Deus, o homem fica fechado no círculo do seu “eu”, no culto do egoísmo. Tudo gira à volta dele, e não aceita interferências. Essa independência de Deus é destrutiva, porque corta a “conexão” vital com Aquele que é a fonte do ser, da vida, do bem, da bondade, da graça...; e, assim, como diz um teólogo, o homem «se condena ao absurdo, pois uma liberdade sem Deus só pode destruir o homem» (J. L. Lorda, Antropologia sobrenatural, p. 37). Quando a soberba dá seu “grito de Ipiranga”, as virtudes saltam fora dos eixos do amor a Deus e do amor ao próximo. Com isso, se desconjuntam. Como diz o livro do Eclesiástico (Sirácida), o orgulho é odioso diante de Deus e dos homens [...]. É o princípio de todo pecado (Eclo, 10,7.15). É bom temer esse inimigo, porque todos – em maior ou menor grau – o carregamos dentro de nós, e muitas vezes não nos damos conta.

Essa pergunta também está no material:

CONQUISTA-DAS-VIRTUDES
116 pág.
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