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Oximetria de pulso

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• Oximetria de pulso: mede a quantidade de 
oxigênio transportado no sangue. 
• A oximetria de pulso é um método não 
invasivo que permite a estimativa da 
saturação de oxigênio da hemoglobina 
arterial e a frequência cardíaca e 
amplitude do pulso. 
• Pressão parcial de oxigênio dissolvido no 
sangue arterial se chama PaO2 
• A porcentagem de saturação de oxigênio 
unido a hemoglobina no sangue arterial se 
denomina: SaO2 e quando se mede por 
um oxímetro de pulso este valor se 
denomina Sp02 
→ VR (Valores Normais): SatO2 (saturação 
de oxigênio) – 94 a 98% 
• Paciente com DPOC (Doença pulmonar 
obstrutiva crônica), enfisematoso etc. 
tem uma saturação mais baixa → mas 
ele já está adaptado a esse nível – até 
91%, então não é necessário se 
preocupar com o paciente nesse caso; 
• Se o paciente estiver saturando 100%, 
sem ajuda de suporte de oxigênio, o 
paciente provavelmente está 
hiperventilado → não é benéfico para o 
paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Boa precisão comparado com a 
gasometria arterial quando SatO2 > 89% 
• Não substitui a gasometria arterial 
• Pede-se uma gasometria arterial: se o 
indivíduo estiver com uma saturação 
menor que 89% -> serve para confirmar 
a concentração de oxigênio no sangue 
• Gasometria arterial: é um sangue 
arterial coletado e analisado numa 
máquina contra os níveis de gases (pH, 
saturação de oxigênio, bicarbonato, 
oxigênio, PO2, pressão de oxigênio etc.) 
->faz análise do sangue arterial e do que 
ele carrega. 
− Função da oximetria 
• Reconhecer hipoxemia (há poucos 
sinais e sintomas que identificam a 
hipoxemia) 
• Guiar oxigenioterapia 
− Transporte de oxigênio 
• 98% do oxigênio é transportado 
ligado a hemoglobina (197mL) 
• Oxi-hemoglobina: hemoglobina ligada 
ao O2 → HbO2 
• Desoxi-hemoglobina: forma 
reduzida da hemoglobina -> sem O2 
• O2 se liga de modo reversível à 
hemoglobina 
• Cada molécula de hemoglobina fixa 
até 4 moléculas de O2 
 
 Oximetria, cianose, baqueteamento digital 
Ana Carolina Gouveia 
40 Período /2021 
 Oximetria 
 
 
• “A afinidade da hemoglobina pelo 
oxigênio diminui à medida que a 
saturação também diminui.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Sinal caracterizado pela coloração 
azulada da pele, leito ungueal (parte 
de baixo das unhas), membranas 
mucosas. 
• Presença de desoxihemoglobina > 
5g/dl no leito capilar 
• Produzida pelo aumento da 
concentração de hemoglobina (Hg) 
reduzida (sem O2) ou de pigmentos 
hemoglobínicios anormais nas áreas 
de perfusão sanguínea como no caso 
da metaemoglobina ou 
sulfaemoglobina 
− Semiotécnica da cianose 
• Ao exame: Mucosa oral e 
conjuntival, lábios e línguas, pontas 
dos dedos e leito ungueal, lobo da 
orelha 
 
 
• Resultado: Cianótico ou acianótico 
• Quantificação: 1+ a 4+. Sendo: 
• 1+: leve 
• 2+ ou 3+: moderado 
• 4+: grave 
− Fisiopatologia da cianose 
→ Subtipos: 
• Central 
▪ Tem relação com o pulmão, com 
troca de oxigênio que ocorre dentro 
do pulmão 
▪ Baixa concentração no ar inspirado: 
pacientes em altas altitudes 
▪ Pele quente: Sangue chega nas 
extremidades, mas leva pouco oxigênio 
▪ Alteração na ventilação pulmonar: 
DPOC, doenças do sistema nervoso 
central que controla a troca de oxigênio, 
paralisia dos músculos respiratórios -> 
não há boa troca de oxigênio 
• Periférica: 
▪ Aumento da hemoglobina reduzida 
no sangue venoso: 
▪ Choques (hipovolêmico, séptico) – 
cianose generalizada 
▪ Fenômeno de Raynaud (cianose 
localizada – vasoconstrição periférica: 
desoxi-hemoglobina) 
▪ Frio: pode ser localizada ou 
generalizada 
▪ Compressão neuro-muscular 
▪ Pele fria: pouco aporte de sangue 
chega na periferia 
▪ Pode ser: generalizada ou localizada 
 
 Cianose 
 
• Mista: ambos 
▪ Sepse (infecção generalizada) que 
não seja de origem por lesão 
pulmonar, ICC (não tem força para 
“jogar” o sangue até a periferia) 
• Hemoglobina anormal: hemoglobinas 
que não se ligam ao O2 
▪ Metahemoglobina 
▪ Carboxihemoglobina 
• Alargamento das pontas dos dedos 
das mãos ou dos pés e uma 
alteração no ângulo do leito 
ungueal. 
• Alteração do ângulo: unha e leito 
ungueal 
• Fisiopatologia: aumento/depósito da 
quantidade de tecido mole sob os 
leitos ungueais – causa 
desconhecida (níveis proteicos 
elevados?) 
• Baqueteamento digital está 
associado a: 
▪ Distúrbios pulmonares: câncer de 
pulmão, abcesso pulmonar, fibrose 
pulmonar e bronquiectasia 
▪ Não causa Baqueteamento digital: 
DPOC, pneumonia e asma 
▪ Problemas cardíacos 
▪ Problemas hepáticos congênitos 
▪ Hereditários 
• Quando a pessoa já nasce com isso 
não tem problema 
• Baqueteamento digital: não requer 
tratamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Baqueteamento Digital

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