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Aula 9
Caso 1
O Estado Novo representou a consagração de alguns direitos trabalhistas importantes, tais como a instituição do salário mínimo (1940), o estabelecimento da consolidação das Leis de Trabalho (CLT, 1943) e a cristalização das juntas de conciliação e julgamento do Ministério do Trabalho (1939). Também veio a consagrar o sindicato único por profissão (Lei Sindical de 1939), verticalizado, atrelado ao Estado e a ele totalmente subordinado, de modo a impedir qualquer outra modalidade de organização dos trabalhadores. Durante o Estado Novo foi criado o imposto sindical, obrigatório para todos os trabalhadores - sindicalizados ou não. Tal imposto tornou-se uma importante fonte de recursos que permitiu ao Estado não só ter mais verbas, mas também com elas dotar os sindicatos, federações e confederações, favorecendo suas funções assistencialistas. Neste período, a sindicalização tornou-se pré-condição para a reivindicação de alguns direitos, como a aquisição da casa própria ou empréstimos junto aos Institutos de Aposentadorias e Pensões.
Sim. As conquistas dos trabalhadores mudaram não apenas a legislação brasileira, mas também a mentalidade dos trabalhadores, que não aceitariam o retrocesso e utilizariam os meios de proteção alcançados para garantir seus direitos.·.
Não. No Estado Novo Getúlio decretou estado de guerra, e mandou fechar o Congresso. No mesmo dia em que ele fez um discurso, anunciando o Estado Novo, ele promulgou uma Constituição inspirada nas cartas magnas de nações fascistas europeias. Ele extinguiu também o equilíbrio entre os três poderes e atribuíram direitos absolutos ao Executivo
Aula 10
a)	O que foi a chamada Guerra Fria?
R: Nos fins da Segunda Guerra Mundial, os países aliados se reuniram na Conferência de Yalta para discutir a organização do cenário político e econômico do pós-guerra. Já nesse evento, Estados Unidos e União Soviética se destacam como as duas maiores potências do período. Porém, as profundas distinções ideológicas, políticas e econômicas dessas nações criaram um clima de visível antagonismo. Preocupada com o avanço da influência do socialismo soviético, os norte-americanos buscaram se aliar politicamente a algumas nações da região balcânica. Em contrapartida, os soviéticos criaram um “cordão de isolamento” político que impediria o avanço da ideologia capitalista pelo restante da Europa Oriental. Essas seriam apenas as primeiras manobras que marcariam as tensões ligadas ao desenvolvimento da chamada “Guerra Fria”. O confronto entre socialistas e capitalistas ganhou esse nome porque não houve nenhum confronto direto envolvendo Estados Unidos e União Soviética. Nessa época, a possibilidade de confronto entre essas duas nações causava temor em vários membros da comunidade internacional. Afinal de contas, após a invenção das armas de destruição em massa, a projeção de uma Terceira Guerra Mundial era naturalmente marcada por expectativas desastrosas, destruição em massa, a projeção de uma Terceira Guerra Mundial era naturalmente marcada por expectativas desastrosas.
b) Como a Guerra Fria, em um primeiro momento, influenciou o processo de redemocratização ocorrido no Brasil no PÓS-GUERRA? 
 R: No Brasil, em 1945, após 15 anos no poder, a ditadura Vargas chega ao fim. O Brasil participara da Guerra ao lado das nações “livres e democráticas” Seu sucessor, Eurico Gaspar Dutra, foi escolhido através do mais amplo processo eleitoral que o país havia experimentado. Pode-se dizer que, por influência do fim da guerra e dos regimes autoritários na Europa, houve uma guinada, inclusive no Brasil, para a democracia formal. Isto porque não se explicaria, após a intensa justificativa de que a presença do país na Guerra se dera ao lado das nações defensoras da liberdade e da democracia, que o país dessa continuidade a uma ditadura nos moldes daquela experimentada pelo Estado Novo. Embora o novo presidente eleito tivesse sido um nome de destaque no Estado Novo, não havia espaço para a implantação de um regime de força, tendo sido estabelecida uma democracia formal, embora com restrições, tal como vivenciado, igualmente em vários países da América Latina como Argentina, Venezuela, Colômbia, Uruguai e Chile.
Questão objetiva 1
C
Aula 11
•   Como era realizada a eleição presidencial regida pela Constituição de 1967?
 R- Em 1967 estávamos sob o Regime Militar, durante a ditadura o povo não votava para Presidente e nem para Governador.
 •   Que diferenças, então, podemos identificar após a Constituição de 1988?
 R- Visando fundamentar juridicamente o novo regime, a primeira constituição republicana do país foi redigida à semelhança dos princípios fundamentais da carta norte-americana, embora os princípios liberais democráticos oriundos daquela carta tivessem sido em grande parte suprimida.
 Questão objetiva
B
Aula 12
Resposta:
Havia um crescimento da oposição à ditadura de 1964 instalada pelos militares em nosso país, principalmente através da juventude então os militares aproveitaram o discurso feito pelo deputado Márcio Moreira Alves para editar o Ato Institucional nº 5, restringindo ainda mais as liberdades e garantias individuais e fechando o cerco aos opositores do regime e a partir instalou-se o terror em nosso país com prisões, torturas, assassinatos e expulsando os que ousavam ser contra o governo dos militares.
O desaparecimento de pessoas com utilização da tortura se coaduna com o texto apresentado no preâmbulo do AI-5, acima reproduzido? Por quê?
Resposta:
Sim, porque legitimam do ponto de vista do nosso ordenamento jurídico amplos poderes aos militares que estavam no poder legitimando todas as medidas que eles viessem a tomar até mesmo porque eles já haviam esvaziados as funções da justiça em nosso passando essas atribuições para os tribunais militares e com os atos institucionais os militares davam a legitimidade que necessitavam para praticar todos os tipos de atrocidades que cometeram incluindo entre esses atos a tortura e o assassinato de seus opositores.
Segundo a reportagem acima, é entendimento corrente que o Estado não pode ser responsabilizado pelos atos de tortura cometidos por seus agentes? Por quê? Você concorda com essa visão?
Resposta: 
Não, porque os militares e seus agentes fizeram e cometeram todo tipo de atrocidades em nome do Estado brasileiro e, portanto nada mais justo que o país assuma os erros cometidos pelos seus representantes nesse período. Dessa forma concordo pela responsabilização do Estado brasileiro por tudo que aconteceu nesse nefasto período de nossa história recente.
Questão Objetiva 
b) Foi praticamente suprimida, sendo a censura utilizada contra a liberdade de imprensa e contra atividades artístico-culturais;
No que se refere ao texto acima, é possível afirmar que:
b) Ainda hoje, no Brasil, é possível observar influências do período autoritário no que se refere à liberdade de expressão;
Aula 13
•	Por que a Constituição brasileira de 1988 foi chamada de “Constituição Cidadã’”? 
R: Essa será a Constituição cidadã, porque recuperará como cidadãos milhões de brasileiros, vítimas da pior das discriminações: a miséria [...] O povo nos mandou aqui para fazê-la, não para ter medo. Viva a Constituição de 1988! Viva a vida que ela vai defender e semear!”“. Foram com essas palavras que o deputado Ulysses Guimarães encerrou os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, da qual era presidente, em 27 de julho de 1988. Estava, assim, aprovada a nossa mais nova Carta Magna.
•	De acordo com a reportagem acima, em sua opinião, é possível afirmar que a Constituição brasileira de1988 conseguiu solidificar nos brasileiros um sentimento de exercício da cidadania?
R: Não, o voto foi estendido à maioria das pessoas o que em tese, poderia aumentar o sentimento de cidadania ao trazer a participação da sociedade no governo, mas implantar esse sentimento não foi um objetivo totalmente alcançado, fato retratado na imparcialidade e na ojeriza que certas pessoas têm da política brasileira.
Questão objetiva
C
Aula 14
Aula 15
É possível dizer queo Brasil, não sendo independente, possuiu um sistema jurídico na sua fase colonial?
Resposta: Como Colônia portuguesa, o Brasil estava submetido às Ordenações do Reino, que eram as compilações de todas as leis vigentes em Portugal, mandadas fazer por alguns de seus monarcas e que passavam a constituir a base do direito vigente. São verdadeiras consolidações gerais, que servirão de molde para as codificações futuras (Código Civil, Comercial, Penal, Processual, etc.).
Além dessa lei geral, os governadores-gerais e os vice-reis do Brasil estiveram submetidos aos Regimentos, que traçavam normas específicas para o Brasil, estabelecendo medidas a serem tomadas nas capitanias, tratamento dos índios, organização da defesa, disciplinamento do comércio, organização da justiça, normas de arrecadação, cuidados com os hospitais e igrejas, etc.
Assim, o Direito aplicável ao Brasil durante o período colonial foi, basicamente o seguinte:
ORDENAÇÕES DO REINO
Ordenações Afonsinas: Promulgadas por D. AFONSO V em 1480 Ordenações Manuelinas: Promulgadas por D. MANUEL I em 1520 Ordenações Filipinas: Promulgadas por D. FILIPE III em 1603 REGIMENTOS DA COLÔNIA
Regimento de 1548: Trazido por Tomé de Sousa Regimento de 1612: Editado para o governo Gaspar de Sousa Regimento de 1763: Editado para a administração dos Vice-Reis
A Carta de Doação e o Foral podem ser considerados como documentos que dão gênese ao processo de formação de um sistema jurídico a ser aplicado no Brasil Colônia? Resposta: Sim, pois, o vínculo jurídico entre o rei de Portugal e cada donatário era estabelecido através destes dois documentos: a Carta de Doação, que conferia a posse, e a Carta Foral que determinava direitos e deveres. Pela primeira, o donatário recebia a posse da terra, podendo transmiti-la aos filhos, mas não vendê-la. Recebia também uma sesmaria de dez léguas de costa. Devia fundar vilas, distribuir terras a quem desejasse cultivá-las, construir engenhos. O donatário exercia plena autoridade no campo judicial e administrativo para nomear funcionários e aplicar a justiça, podendo até decretar a pena de morte para escravos, índios e homens livres. Adquiria alguns direitos: isenção de taxas, venda de escravos índios e recebimento de parte das rendas devidas à Coroa. Podia escravizar os indígenas, obrigando-os a trabalhar na lavoura ou enviá-los como escravos a Portugal até o limite de 30 por ano. A Carta Foral tratava, principalmente, dos tributos a serem pagos pelos colonos. Definia ainda, o que pertencia à Coroa e ao donatário. Se descobertos metais e pedras preciosas, 20% seriam da Coroa e, ao donatário caberiam 10% dos produtos do solo. A Coroa detinha o monopólio do comércio do pau-brasil e de especiarias. O donatário podia doar sesmarias aos cristãos que pudessem colonizá-las e defendê-las, tornando-se assim colonos.
É possível identificar alguma relação entre esse tipo de organização jurídica estabelecida por Portugal com nosso sistema jurídico atual?
Sim, pois, o Foral visava estabelecer um Conselho e regular a sua administração, limites e privilégios. O Foral garantia terras públicas para o uso coletivo da comunidade, regulava impostos, pedágios e multas e estabelecia direitos de proteção e deveres militares dentro do serviço real. Hoje temos os diversos códigos (Civil, Comercial, Penal, Administrativo) que substituem os forais.
Exercício de revisão 2
a) Diferencie sistema inquisitivo e sistema acusatório.
Resposta: O sistema inquisitivo tem como nota essencial a reunião na mesma pessoa às funções de acusar, defender e julgar. Já o sistema acusatório deve seu nome ao fato de que alguém somente poderia ser levado a juízo mediante uma acusação. Sua nota essencial é a distribuição das funções de acusar, defender e julgar a pessoas distintas (constituição de uma relação processual penal). Predominou na Antiguidade (principalmente na Índia, em Atenas e na Roma republicana).
b) Qual destes acima mencionados foi utilizado pelo sistema jurídico adotado no Brasil Colônia?
Resposta: Inquisitório, pois, no momento em que o Brasil foi dividido em capitanias hereditárias, cabia aos donatários à função de legislar e julgar, sendo que predominava a aplicação dos forais.
c) Pelo que se leu na reportagem, é possível afirmar que os resquícios do sistema inquisitório no sistema jurídico brasileiro configuraram uma permanência histórica, mesmo com a Constituição de 1988?
Resposta: Sim, boa parte da legislação brasileira adota, de forma claramente inconstitucional, elementos do sistema inquisitivo. Tais elementos têm sido eliminados gradativamente, mostrando uma transição entre um sistema misto (acusatório e inquisitório) e um sistema acusatório puro.
Tais normas podem ser divididas em duas categorias: as anteriores e as posteriores à Constituição de 1988. No primeiro caso, acontece a não recepção (espécie de revogação) dessas normas pela nova ordem constitucional. Para que sua extinção deve-se usar a ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Com relação às normas posteriores à Constituição ocorre a inconstitucionalidade (espécie de invalidade ou nulidade). Para que sejam extintas devem ser interpostas: a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) e mesmo a ADPF, quando for o caso de normas municipais.
Exercício de revisão 3
a) Quais as principais razões que nos permitem afirmar que a Constituição de 1824 propiciava o ensejo ao exercício de um poder autoritário e personalista?
Resposta: O fato de existir o Poder Moderador que era exercido exclusivamente pelo Imperador e que permitia anular qualquer decisão tomada pelos outros poderes. As províncias não possuíam nenhum tipo de autonomia política, sendo o imperador responsável por nomear o presidente e o Conselho Geral de cada uma das províncias. O Poder Legislativo era dividido em duas câmaras onde se agrupavam o Senado e a Câmara de Deputados. O sistema eleitoral era organizado de forma indireta. Somente a população masculina, maior de 25 anos e portadora de uma renda mínima de 100 mil-réis anuais teriam direito ao voto. Esses primeiros votavam em um corpo eleitoral incumbido de votar nos candidatos a senador e deputado. O cargo senatorial era vitalício e só poderia ser pleiteado por indivíduos com renda superior a 800 mil-réis. Dessa maneira, a constituição de 1824 perfilou a criação de um Estado de natureza autoritária em meio a instituições de aparência liberal.
b) É possível correlacionar monarquia e autoritarismo?
Resposta: Sim, uma vez que a monarquia centraliza todas as decisões nas mãos do monarca há uma clara tendência em ser um regime autoritário. No entanto autoritarismo e autoridade são coisas diferentes. Os governos autoritários se caracterizam por não criarem espaço para o diálogo. A autoridade, por outro lado, é algo conquistado e não outorgado. Um líder de autoridade não restringe os espaços de diálogos e sim os cria para gerar dinamismo na política de seu país. Na Monarquia, o soberano não é filiado a uma facção política, nem depende de grupos econômicos para se manter no poder. Ele é preparado desde criança para ser líder e exercer a autoridade que a população já o confere, mesmo antes de ser governante. D. Pedro II, por exemplo, já possuía autoridade de Imperador mesmo aos seus 15 anos, quando subiu ao trono. Governou o país e nunca fechou portas ao diálogo, nunca controlou a imprensa, nunca mandou fechar partidos e nem perseguiu inimigos políticos. Por isso, sua autoridade continuou mesmo depois de morto. Muitas cabeças autoritárias conferem a este caráter do monarca brasileiro, o fato da República ter sido implantada no Brasil. D. Pedro II fez o que tinha que fazer pelo bem do país, e não para manter-se no alto do trono.
c) Lendo as reportagens acima, é possível dizer que o exercício do poder de forma personalista e autoritária ainda inspira preocupação no quadro político brasileiro ou já superamos por completo qualquer ranço autoritário?
Resposta: Não, ainda não superamos por completo, apesar de estarmos longe de uma Venezuelapor exemplo. Mas há sempre movimentações em torno de se alterar a constituição para possibilitar um terceiro mandato. E é preciso que haja mobilização da sociedade, para que seja preservado o princípio da alternância de poder. Exercício de revisão 4
a) Quem estava habilitado a votar, segundo a Constituição Brasileira de 1824?
Resposta: Cidadãos do sexo masculino, com 25 anos ou mais e com renda mínima comprovada de cem mil réis anuais.
b) Aos escravos era concedido o direito de votar? Com qual fundamento?
Resposta: Não. Os escravos eram considerados ͞propriedades͟ e não cidadãos. O artigo 94 inciso II não permitia o voto, inclusive de escravos libertos.
c) As Leis abolicionistas estabeleceram a possibilidade de o escravo negro poder vir a se utilizar do Código Comercial de 1850 para pleitear algum direito?
Resposta: Sim. Os escravos tinham o direito de comerciar, apesar de não terem capital para investir. Muitos passaram a representar fazendeiros, surgindo à profissão de representante comercial.
d) Segundo a reportagem acima, o fato de poder votar e poder consumir livremente caracteriza que já não mais se veem rastros da escravidão de negros no Brasil contemporâneo?
Resposta: Não. A escravidão deixou como rastro a discriminação racial, o preconceito que muitas vezes limita ou dificulta a ascensão social dessas pessoas.
Exercício de revisão 5
O lema ͞Educação: um direito de todos͟ é hoje bastante divulgado e conhecido por grande parte dos brasileiros. Este seria um lema possível nas Constituições de 1824 e 1891?
Resposta: Não. A educação não era um direito constitucional, ficando a cargo do legislador ordinário. Somente a partir da Constituição Republicana de 1934, é que a educação passa a ser matéria constitucional através do artigo 149, que garante a todos o direito a educação.
a) Por que motivo costuma-se dizer que a Constituição de 1891 facilitou esse tipo de prática?
Resposta: Por que o voto era aberto, isto é, o eleitor revela publicamente seu voto, o que possibilitava o ͞voto de cabresto͟ usado pelos grandes fazendeiros.
b) Como a Constituição de 1934 reduz, ao menos em teoria, essa prática absolutamente antidemocrática?
Resposta: Através da introdução do voto secreto.
c) Pelo que você pôde observar na reportagem acima, seria essa uma prática já superada no contexto político brasileiro?
Resposta: Não. Conforme a matéria ainda há local onde há o voto de cabresto, em favelas do Rio e em diversos outros locais onde há muita pobreza, onde políticos, milicianos, traficantes e diversos outros grupos criminosos, intimidam a população a votar em seus candidatos, inclusive obrigando-os a fotografarem com seus celulares o seu voto. No Nordeste, candidatos a vereador e prefeito usam a Bolsa Família para agradar eleitores, oferecendo em troca de votos os benefícios do programa para quem não os recebe, ou ameaçando retirá-los de quem não votar em determinado indivíduo.
Exercício de revisão 6
Resposta: Não. O Código Penal de 1890 foi alvo de duras críticas pelas falhas que apresentava decorrentes da pressa com que fora elaborado. Costuma-se dizer que com o Código de 1890 nasceu à necessidade de modificá-lo. Uma vez que não se poderia transformá-lo imediatamente, surgiram, assim, várias leis para remendá-lo, que pelo grande número, acabou gerando enorme confusão e incerteza na aplicação. Coube ao desembargador Vicente Piragibe o encargo de consolidar essas leis extravagantes. Surgia, portanto, através do Decreto nº 22.213, de 14 de dezembro de 1932, a denominada Consolidação das Leis Penais de Piragibe, que vigorariam até 1940.
Composta de quatro livros e quatrocentos e dez artigos, a Consolidação das Leis Penais realizada pelo Desembargador Vicente Piragibe, passou a ser, de maneira precária, o Estatuto Penal Brasileiro. Ainda assim, o Código Penal de 1890, constituía-se em um avanço na legislação penal da época, uma vez que, além de abolir a pena de morte, instalou o regime penitenciário de caráter correcional.
Exercício de revisão 7
Resposta: É instituído o AI-13 (Ato institucional nº 13) que permite: ͞... (sic) banimento do território nacional o brasileiro que, comprovadamente, se tornar inconveniente, nocivo ou perigoso à segurança nacional͟. Além disso, no dia 18 de Setembro de 1969 os ministros militares e ministros civis que assumiram ao governo mandam aprovar nova Lei de Segurança Nacional, que institucionalizou a pena de morte e a prisão perpétua em território brasileiro.
Exercício de revisão 8
Resposta: letra D

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