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Prévia do material em texto

BRENA SILVA DOS SANTOS
THALIA BARROS MONTEIRO
VALCINARA GARCIA PRESTES
DOENÇAS TROPICAIS: Tuberculose Pulmonar
Porto Velho - RO
2021
1. Façam a leitura sobre a tuberculose pulmonar e descrevam:
● Definição: É uma doença infectocontagiosa causada por bactéria.
● Modo de transmissão: A transmissão é direta, se faz por via respiratória,
pela inalação de aerossóis e gotículas de saliva produzidos pela tosse, fala
ou espirro de um doente com tuberculose ativa pulmonar ou laríngea.
● Agente etiológico: A TB pode ser causada por qualquer uma das sete
espécies que integram o complexo Mycobacterium tuberculosis: M.
tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. microti, M. pinnipedi e M.
caprae. A espécie mais importante é a M. tuberculosis, conhecida também
como bacilo de Koch (BK).
● Sinais e sintomas: Os sintomas clássicos são tosse persistente seca ou
produtiva, febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.
○ TB pulmonar primária: Paciente pode apresentar-se irritadiço, com
febre baixa, sudorese noturna e inapetência. Nem sempre a tosse está
presente.
○ TB pulmonar pós-primária: Tem como característica principal a tosse
seca ou produtiva.
Nos casos em que a tosse é produtiva, a expectoração pode ser purulenta ou
mucóide, com ou sem sangue. A febre vespertina, sem calafrios, não costuma
ultrapassar os 38,5 ºC. A sudorese noturna e a anorexia são comuns.
○ TB miliar: Os sintomas como febre, astenia, emagrecimento e tosse
ocorrem em 80% dos casos.
● Diagnóstico clínico, diferencial e bacteriológico:
Não raramente, a TB pode manifestar-se sob diferentes apresentações
clínicas, relacionadas com o órgão acometido. Desta forma, outros sinais e
sintomas, além da tosse prolongada, podem ocorrer e devem ser valorizados na
investigação diagnóstica individualizada.
A TB deve ser incluída no diagnóstico diferencial dos casos de febre de
origem indeterminada, síndrome consumptiva, pneumonias de resolução lenta e em
todo paciente com tosse prolongada sem causa conhecida.
Na forma pulmonar, o diagnóstico diferencial deve ser feito principalmente
com silicose, infecções fúngicas, neoplasias, infecções bacterianas, outras
micobacterioses, doenças autoimunes, embolia pulmonar, entre outras.
Os diagnósticos bacteriológicos são:
○ Exame microscópico direto - Baciloscopia direta;
○ Teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB);
○ Cultura para micobactéria, identificação e teste de sensibilidade.
● Esquemas de tratamento:
○ Esquema Básico: comprimidos em doses fixas combinadas com a
apresentação tipo 4 em 1 (RHZE) ou 2 em 1 (RH).
REGIME FÁRMACO FAIXA ETÁRIA UNIDADE/DOSE
RHZE
Fase intensiva
2 meses
RHZE
150/75/400/275mg
comprimidos em
dose fixa combinada
20 a 35 Kg 2 comprimidos
36 a 50 Kg 3 comprimidos
51 a 70 Kg 4 comprimidos
Acima de 70 Kg 5 comprimidos
RH
Fase de manutenção
4 meses
RH
300/150 mg ou
150/75 mg
Comprimidos ou
cápsula em doses
fixas combinadas
20 a 35 Kg
1 comp. 300/150 mg
ou 2 comp
150/75mg
36 a 50 Kg
1 comp. 300/150 mg
+ 1 comp. de 150/75
mg ou 3 comp.
150/75mg
51 a 70 Kg
2 comp. 300/150 mg
ou 4 comp. 150/75mg
Acima de 70 Kg
2 comp. 300/150 mg
+ 1 comp. de 150/75
mg ou 5 comp.
150/75mg
ESTUDO DE CASO – TUBERCULOSE
LAJ, sexo masculino, 42 anos, compareceu ao consultório de enfermagem com
queixa de cansaço e falta de ar há aproximadamente 2 meses. O paciente refere
início de dispneia há mais ou menos 1 mês, inicialmente aos esforços e
posteriormente em repouso. Refere também tosse seca, sudorese (principalmente à
noite), febre diariamente e perda de peso não mensurada há 1 mês; e episódios de
vômitos após ingesta alimentar há mais ou menos 2 semanas. Nega dor torácica,
hemoptise, diarreia. Não sabe informar a situação do calendário vacinal. Nega HS,
DM, cardiopatias ou tuberculose. Refere tabagismo dos 16 aos 28 anos, estando
abstêmio desde então. CT: 12 maços-ano. Nega etilismo. Refere uso de
preservativo em relações sexuais. Reside com a esposa e o irmão em casa com
saneamento básico e água encanada. Não possui animais domésticos. Ao exame
físico: consciente, orientado, calmo, discurso coerente, Glasgow 15, sem rigidez de
nuca. T: 37,1 º C, FR: 24 irpm, FC: 90 bpm, PA: 120×70 mmHg. AP: MV rude e
diminuído em base direita e abolido em base esquerda. creptos, roncos e sibilos
bilaterais. ACV: BNFT em 2T sem sopros ou desdobramentos. Abdome: plano,
flácido, indolor, sem visceromegalias. RHA +. Extremidades frias, edema +/4+ em
MMII.
Com base no caso clínico acima, estabeleça 5 diagnósticos de enfermagem e as
condutas a serem adotadas.
ATENÇÃO: PRIORIZEM OS SINTOMAS RESPIRATÓRIOS.
FATORES DE
RISCO/RELACIONADOS SINAIS E SINTOMAS POSSÍVEIS DE
● Vômito após ingestão
alimentar;
● Tabagismo (12 anos);
● AP: MV rude e
diminuído em base
direita e abolido em
base esquerda.
creptos, roncos e
sibilos bilaterais.
● RHA +. Extremidades
frias, edema +/4+ em
MMII.
● Cansaço;
● Falta de ar;
● Tosse seca;
● Sudorese noturna;
● Febre diária;
● Perda de peso;
● 37,1 ºC;
● FR: 24 irpm.
● Padrão respiratório
ineficaz - pág. 486 -
CARPENITO.
● Conforto prejudicado -
pág. 79 - CARPENITO
● Risco de infecção - pág.
742 - NANDA.
● Risco de transmissão de
infecção - pág. 555 -
CARPENITO.
● Nutrição desequilibrada
- pág. 296 - NANDA.
1. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
● Diagnóstico Real 01: Padrão respiratório ineficaz relacionado a doença
pulmonar e tabagismo evidenciado por dispneia.
● Diagnóstico Real 02: Conforto prejudicado relacionado a febre e fadiga
evidenciado por aumento da respiração e sudorese.
● Diagnóstico Real 03: Nutrição desequilibrada relacionado a náuseas e
vômitos evidenciado por perda de peso com ingestão adequada de
alimentos.
● Diagnóstico de risco 01: Risco de infecção relacionado a alteração na
integridade da pele e desnutrição.
● Diagnóstico de risco 02: Risco de transmissão de infecção relacionado a
exposição a transmissão pelo ar (tosse, espirros e cuspidas).
2. CONDUTAS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
● Notificar o caso de tuberculose e iniciação do tratamento;
● Aplicar a vacina BCG;
● Identificar os sinais e sintomas respiratórios de acordo com a patologia;
● Avaliar quanto à dispneia;
● Observar esforço respiratório aumentado;
● Avaliar alterações quanto à cianose;
● Avaliar expansão torácica;
● Monitorar sinais vitais e padrão respiratório;
● Fazer teste tuberculínico;
● Solicitar baciloscopia, duas amostras;
● Solicitar exame de escarro (2,4,6 meses para os esquemas básicos e básico
+ etambutol);
● Orientar quanto a coleta de escarro;
● Instruir o paciente a tossir/espirrar e a expectorar em um lenço de papel e
evitar deglutir;
● Verificar com terapeuta respiratório para agendar tratamentos 1 – 2 horas
antes/ após refeições;
● Orientar quanto ao uso do medicamento, adesão, esclarecendo dúvidas que
possam surgir;
● Iniciar uso de oxigênio suplementar, se necessário;
● Realizar consulta de enfermagem mensalmente;
● Monitorar estado neurológico;
● Observar edemas;
● Controle da dor;
● Orientar paciente quanto a dieta prescrita e sua importante adesão para
melhora do quadro clínico;
● Administrar medicamentos prescritos para promover alívio de náuseas;
● Comunicar nutricionista para intervenção nutricional;
● Colocar paciente em posição confortável para alimentação;
● Realizar visita domiciliar para acompanhamento do tratamento;
● Promover cuidado com repouso no leito;
● Programar medidas de conforto como luz, redução de ruído e temperatura.