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06.Exame Físico - Orelha, nariz, seios paranasais, cavidade oral e pescoço

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ORELHA, NARIZ, SEIOS PARANASAIS, CAVIDADE ORAL E PESCOÇO 
DISCENTE: ANNA BEATRIZ FONSECA – MEDFTC2020.1 – 2º SEMESTRE – TURMA A – TUT 3 
 
ORELHA 
I. Anatomia: 
O aparelho auditivo divide-se em três porções: 
 Orelha externa: 
Compreende o pavilhão da orelha (Esqueleto 
fibrocartilagíneo interno e externo, e esse apresenta 
saliências e depressões que lhe oferece aspecto 
característico) e o meato acústico externo (Canal sinuoso 
que prolonga a concha até a membrana do tímpano); 
 
 Orelha média: 
Compreende a caixa do tímpano, colocada entre as 
orelhas externa e interna. É onde inicia-se a membrana 
timpânica (Três camadas: Externa – epitelial, Interna e 
Média). 
 
 
 Orelha interna ou labirinto: 
É formada por esqueleto ósseo, que contêm em seu 
interior o labirinto membranoso. Divide-se em dois 
segmentos: Um anterior, constituído pela cóclea e 
destinado à função auditiva, e outro posterior ou 
aparelho vestibular, formado pelos canais semicirculares, 
que participam da função de equilíbrio. Entre esses dois 
segmentos, encontra- se o vestíbulo. 
II. Semiologia: 
 Anamnese; 
 Exame físico: 
 Inspeção: Observar o pavilhão da 
orelha e o meato auditivo externo. 
Reconhecer processos inflamatórios, neoplásicos 
(Hiperemia, cistos, fístulas, edemas), corpos estranhos, 
secreção. Observar também a implantação da orelha. 
Exemplos: 
 
Imagem acima, respectivamente, Fístula e coloboma; 
 
Respectivamente, Apêndice auriclar e Abcesso. 
 
 
Exemplos de implantação da orelha: 
 
 
Obs.: Avaliar também posição da orelha. 
 
 Palpação: No pavilhão auricular (da 
orelha) fazer a palpação. 
 
Procurar pontos dolorosos e avaliar presença de edema, 
secreção, e tracionar orelha para visualizar conduto 
externo melhor. Comprimir tragus (Otite externa e 
média), mastóide (Mastoidite), e avaliar presença de 
linfonodos, nodulações ou retrações. 
 
Respectivamente, compressão do tragus e mastóide. 
 Otoscopia: Consiste no exame do 
meato acústico externo e da membrana 
do tímpano, por intermédio de um 
espéculo auricular. 
Verificar coloração – palidez, hiperemia – presença de 
perfuração, hemorragia, abaulamentos (inestabilidade 
elástica), corpo estranho, visualizar reflexo luminoso. 
 
Exemplo: 
 
 
 
 Avaliação funcional: Usados mais 
frequentemente para exploração 
funcional da audição, função vestibular 
e de imagem. 
 Audiometria: avaliação auditiva; 
 Avaliação de equilíbrio: Exame neurológico. 
Agenesia do 
pavilhão 
auditivo. 
NARIZ E SEIOS PARANASAIS 
I. Anatomia: 
O nariz é o órgão periférico do sistema respiratório. 
É composto por duas partes: o nariz externo e uma 
camada interna. É formado por uma estrutura de 
cartilagem hialina, responsável pela sua conformação. 
Em relação à estrutura óssea, é composto por: ossos 
nasais, processos frontais das maxilas e parte nasal do 
frontal e sua espinha nasal. 
 
 
Os ossos do rosto, localizados ao redor do nariz, contêm 
espaços ocos denominados seios paranasais. Os seios 
paranasais reduzem o peso dos ossos faciais e do crânio, 
enquanto mantêm a resistência e a forma dos ossos. 
 
 
 
II. Semiologia: 
 Anamnese; 
 Exame físico: 
 Inspeção: Observar o nariz externo e 
área ao redor. 
Observar simetria (desvios dos septos nasais), presença 
de secreção (se sim, consistência e coloração, se é 
Epistaxe), corpo estranho, lesões, linha de Dennie – 
Morgan. 
 
 
 
 Palpação: 
Avaliar a presença de crepitações, dor na compressão da 
região dos seios paranasais, presença de tumorações e 
seus volumes e consistências. 
 
 
 Permeabilidade Nasal: Tapar 
uma narina com o dedo e pedir para o paciente inspirar 
e espirar para averiguar se está normal. 
 Percussão: Dos seios da face. 
 Rinoscopia: O exame das fossas nasais 
faz-se por intermédio da rinoscopia 
anterior e da posterior. 
O segredo do exame das fossas nasais é o 
posicionamento adequado da cabeça, que deve ficar 
inclinada para trás. Uma boa iluminação é fundamental 
para avaliar as características da mucosa, que, em 
condições normais, é de cor vermelho opaca, úmida, 
com superfície lisa e limpa. A presença de secreção 
(aquosa, turva, purulenta, sanguinolenta) é um dado 
importante no diagnóstico. 
 
I. Anterior: 
Deve-se observar em busca de desvios. 
A colocação do espéculo deve obedecer duas posições: 
 A primeira com a cabeça do paciente em 
sedestração com pescoço em extensão, pois 
dessa forma observam-se o assoalho da fossa 
nasal, o septo nasal, a cabeça da concha nasal 
inferior e a entrada do meato inferior. 
 A segunda posição de inspeção na rinoscopia 
anterior deve deixar a cabeça do paciente em 
hiperextensão, pois assim observam-se a 
cabeça da concha média, a porção alta do 
septo nasal, a fenda olfativa que conduz à 
abóbada da fossa nasal. 
 
II. Posterior: 
Permite examinar a rinofaringe, através da introdução de 
um espelho laríngeo (espelho de Garcia) pela cavidade 
bucal, sob anestesia tópica no palato mole e parede 
posterior da faringe. Faz a visualização da concha 
superior e parede posterior da faringe. 
 
 Nasofibroscopia: 
O endoscópio flexível, ou nasofibroscópio, exame 
complementar importante na avaliação 
otorrinolaringológica. O nasofibroscópio é introduzido 
pelo nariz e permite examinar, através das cavidades 
nasais, a nasofaringe, a orofaringe e a laringofaringe, 
podendo prosseguir até a laringe. 
 
 Avaliação funcional: Exames que 
verificam se o sistema límbico, células, 
olfativas, cavidade nasal, neurônios 
olfativos e se o paciente sente cheiros. 
 
CAVIDADE ORAL: 
I. Anatomia: 
 A cavidade oral inclui os lábios, o revestimento interior 
dos lábios e bochechas (mucosa oral), os dentes, as 
gengivas, dois terços anteriores da língua, o assoalho da 
boca e o céu da boca (palato duro e mole). A área 
posterior aos dentes do siso, o chamado trígono 
retromolar, pode ser incluída como parte da cavidade 
oral, embora seja muitas vezes considerada como parte 
da orofaringe. 
 
A orofaringe é a parte da garganta logo atrás da boca. Ela 
inclui a base da língua, o palato mole, as amígdalas, e a 
parte lateral e posterior da garganta. 
 
II. Semiologia: 
 Anamnese; 
 Exame físico: 
 Inspeção: Observar a cavidade 
oral tanto externamente, como 
internamente. 
Nos lábios: Simetria, má formação, cicatriz, coloração, 
ressecamento, presença de lesão. 
 
Acima, respectivamente, boca assimétrica e queilite. 
 
Má formação labial, denominada de lábio leporino. 
Obs.: No exame físico não pode colocar direto o 
diagnóstico, tem que descrever a lesão, por exemplo; 
queilite = lesão bilateral no ângulo dos lábios. 
Mucosa, Gengiva e dentes: Presença de lesões (descrever 
quantidade, local, coloração – hiperemia). No dente, 
quantidade, presença de cáries. 
 
 
Língua: Avaliar coloração, secreção, se há presença de 
lesões. 
 
Algumas linguais com aspectos anormais, como na 
primeira imagem, a língua geográfica, e na segunda 
saburrosa. 
 
Freio lingual curto. 
 A orofaringoscopia: avaliação da orofaringe. 
Para esse exame é necessário utilizar um abaixador de 
língua que deve ser posicionado no terço anterior ou 
médio da língua do paciente, sem que encoste no terço 
posterior, a fim de evitar o reflexo nauseoso. O paciente 
deve ser orientado a manter a língua relaxada dentro 
da cavidade oral. 
 
Obs.: Tonsilas linguais (Amígdalas): 
Localizadas na orofaringe, que particpam do sistema 
linfático e imunológico. 
 
 Classificação (Teste) de Mallampati: É a 
classificação da visualização da orofaringe. 
 
 Classe I: Permite completa visualização do 
palato mole e duro, úvula e amígdalas; 
 Classe 2: Permite completa visualização da úvula 
e palato duro, mas incompleta do palato mole; 
 Classe 3: Permite visualização apenas da base da 
úvula epalato duro, 
 Classe 4: Só é possível visualizar o palato duro. 
 
Inflamação das amígdalas, conhecida como amigdalite. 
 
Gotejamento pós nasal, muito presente na sinusite. 
 Palpação: Com o uso de luvas, a 
palpação acontece por toda a boca, 
procurando tumoração, área dolorida. 
 
 Avaliação funcional: Paladar. Exames 
que testem o paladar do paciente, e as 
áreas que cada sabor predomina. 
 
 
 
 
PESCOÇO 
I. Anatomia: 
 Inervação e localização do Istmo: 
 
II. Exame físico: 
 Inspeção: Observar forma, simetria, 
mobilidade, presença de massas ou 
lesões que chamem a atenção, edemas, 
cicatrizes, vasos ou gânglios linfáticos. 
 
Observar amplitude do movimento e simetria (solicitar 
movimentação ativa da cabeça). 
 
Respectivamente Flexão anterior: Extensão e 
Hiperextensão (para frente e para trás), Flexão lateral 
(dobra para os lados) e Rotação lateral (girar a cabeça 
para os lados). 
 
 Palpação: Geral e superficial, ou seja, 
por toda a região do pescoço, tendo 
foco nas cadeias de linfonodos, vasos 
(carótida, especificamente) e tireoide. 
A palpação superficial tem a finalidade de observar se há 
dor no local, presença de nódulos, cistos, edemas. 
Posicionar o paciente > Se posicionar diante dele > 
Inspecionar todas as dimensões. 
 
 
 Ausculta: 
 Artérias carótidas (Sopros de aneurisma, e/ou de 
estenose da artéria aórtica); 
 Traqueia ausculta-se som traqueal, produzido 
pela passagem do ar na fenda glótica e na própria 
traqueia. 
 
Obs.: Linfonodos: A inspeção e palpação é feita a fim de 
localizar, medir o tamanho/volume, checar consistência, 
mobilidade, sensibilidade, sinais flogísticos e alterações 
na pele (edemas, linfagites e adenomegalias). 
 
 
 
 Obs.: Tireoide: 
 Inspeção: 
 
o Estática: Identificação do osso hioide e as 
cartilagens tireoide e cricoide, as quais devem se 
mover durante a deglutição, sendo que a 
traqueia deve estar posicionada na linha média e 
os anéis cartilaginosos da traqueia devem ser 
distintos e indolores. 
o Dinâmica: Com a cabeça do paciente inclinada 
um pouco para trás, é solicitado que ele degluta, 
atentando-se para achados anormais, tal como 
aumento e assimetria na movimentação da 
glândula. 
 
 Palpação: A tireoide é mole à 
deglutição. Nessa parte do exame físico 
observa-se tamanho, simetria, 
consistência, superfície (lisa ou com 
tumorações). 
 
Como fazer a palpação: 
I. O examinador deve se posicionar à direita, 
à frente do paciente. Após a localização do 
istmo da tireoide, posicionar os dedos 
polegar e indicador direitos em cada um dos 
lados da traqueia. Solicitar ao paciente que 
degluta; desta maneira, o examinador 
poderá sentir a glândula, bilateralmente, 
passando pelos dedos. 
 
II. Colocando-se à direita um pouco à frente do 
paciente, o dedo polegar esquerdo do 
examinador é deslizado para palpar o lobo 
esquerdo da tireoide. Na palpação do lobo 
direito, o polegar direito poderá ser 
utilizado. 
 
III. O paciente deverá estar sentado e o 
examinador em pé atrás do paciente. O 
paciente deverá fletir a cabeça para o lado 
que será examinado para descontrair o 
músculo e os dedos indicador e médio do 
observador penetrar na face interna daquele 
músculo e exploram o lobo da glândula 
deslizando com os dedos desde a cartilagem 
tireóidea até o 6º anel da traqueia. A 
manobra é repetida para o outro lobo. A 
deglutição deverá ser solicitada pois a 
identificação da glândula é facilitada com 
este procedimento. 
 
 Ausculta: 
 Glândula tireoide (Sopros causados por 
aumento de fluxo sanguíneo na tireotoxicose);