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Universidade Federal do Acre – UFAC Centro de Ciências e da Natureza – CCBN Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária Disciplina de Parasitologia Veterinária AMBLYOMMA SPP ÁGHATA CECÍLIA FREITAS FELIPE NICHELE RIO BRANCO – ACRE MAIO DE 2021 ÁGHATA CECÍLIA FREITAS FELIPE NICHELE AMBLYOMMA SPP Revisão de literatura sobre o gênero Amblyomma spp, e as espécies Amblyomma cajennense, A. aureolatum, A. maculatum e A. americanum, apresentado a disciplina de Parasitologia Veterinária (CCBN 268) ministrada pelo Prof. Dr. Flavio Roberto Chaves da Silva, como atividade avaliativa integrante da nota parcial N1 do semestre letivo 2020.1. RIO BRANCO – ACRE MAIO DE 2021 RESUMO Os carrapatos correspondem a ordem Acari, subordem Ixodida, da classe Arachnida, são denominados como “carrapatos-duros” pois possuem escudo dorsal. Sendo compreendidos em uma vasta distribuição geográfica. Objetivou-se produzir uma revisão literária sobre o gênero Amblyomma spp, e as espécies: A. cajennense; A. aureolatum; A maculatum; e A. americanum. Para a construção da revisão, foi realizado diversos levantamentos bibliográficos sobre o tema nos principais periódicos. Busca- se com o presente estudo contribuir com o conhecimento científico acadêmico sobre o gênero em questão. Conclui-se que o gênero Amblyomma spp e as respectivas espécies citadas possuem grande importância veterinária, e na saúde pública, sendo um dos maiores vetores de zoonoses. Palavras-chave: Amblyomma; Ixodídeos; Patógenos. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO............................................................................................................. 6 2. REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................... 7 2.1. Amblyomma cajennense ............................................................................................. 7 2.1.1. Nomenclatura ......................................................................................................... 7 2.1.2. Taxonomia .............................................................................................................. 7 2.1.3. Morfologia .............................................................................................................. 7 2.1.4. Ciclo biológico ........................................................................................................ 8 2.1.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública........................................ 8 2.1.6. Diagnóstico e Tratamento ...................................................................................... 9 2.1.7. Controle e Profilaxia .............................................................................................. 9 2.2. Amblyomma aureolatum .......................................................................................... 10 2.2.1. Nomenclatura ....................................................................................................... 10 2.2.2. Taxonomia ............................................................................................................ 10 2.2.3. Morfologia ............................................................................................................ 10 2.2.4. Ciclo biológico ...................................................................................................... 11 2.2.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública...................................... 11 2.2.6. Diagnóstico e tratamento ..................................................................................... 11 2.2.7. Controle e Profilaxia ............................................................................................ 11 2.3. Amblyomma maculatum ........................................................................................... 12 2.3.1. Nomenclatura ....................................................................................................... 12 2.3.2. Taxonomia ............................................................................................................ 12 2.3.3. Morfologia ............................................................................................................ 12 2.3.4. Ciclo biológico ...................................................................................................... 12 2.3.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública...................................... 13 2.3.6. Diagnóstico e tratamento ..................................................................................... 13 2.3.7. Controle e Profilaxia ............................................................................................ 14 2.4. Amblyomma americanum......................................................................................... 14 2.4.1. Nomenclatura ....................................................................................................... 14 2.4.2. Taxonomia ............................................................................................................ 14 2.4.3. Morfologia ............................................................................................................ 14 2.4.4. Ciclo biológico ...................................................................................................... 15 2.4.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública...................................... 15 2.4.6. Diagnóstico e Tratamento .................................................................................... 16 2.4.7. Controle e Profilaxia ............................................................................................ 16 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 17 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 18 6 1. INTRODUÇÃO Os carrapatos correspondem a ordem Acari, subordem Ixodida, da classe Arachnida (BARROS-BATTESTI et al., 2006). A família Ixodidae possui por volta de 720 espécies, sendo o maior número representante de espécies de carrapatos, composto por 14 gêneros (BOWMAN & NUTTALL, 2008). No Brasil os ixodídeos é formado por 61 espécies, composta por oito gêneros, sendo o Amblyomma spp o que predomina com 33 espécies, por volta de 58% do total (BARROS-BATTESTI et al., 2006). Os ixodídeos são denominados como “carrapatos-duros” pois possuem escudo dorsal, são compreendidos em uma vasta distribuição geográfica. Ocorrendo a oviposição das fêmeas no próprio ambiente, seu ciclo biológico compreende ovo, larva, ninfa e adultos, apresentando dimorfismo sexual (OLIVER, 1989). São considerados grandes transmissores de patógenos, sendo um deles o vetor da transmissão da bactéria Rickettsia, responsável pela febre maculosa a Rickettsia rickettsii as espécies de carrapatos em destaque nessa transmissão são: Amblyomma sculptum, A. aureolatum e A. ovale, A. dubitatum que parasita capivaras são consideradas reservatórios de ricketsias (EVANGELISTA LSM et al., 2021). Cabe ressaltar que a realização de pesquisas no quesito de distribuição geográfica de espécies de carrapatos no Brasil mostra as condições ambientais adequadas para a estabilidade desses transmissores de patógenos. Salientando que o crescimento de atividades antrópicas como em áreas de pesquisas, ecoturismo, em locais de florestas e matas, seja um risco para que ocorra zoonoses que são transmitidas pelo Amblyomma (PINHEIRO et al., 2014). O objetivo desse trabalho teve como intuito realizar uma revisãode literatura sobre as principais espécies do gênero Amblyomma, sendo: A. cajennense, A. aureolatum, A maculatum, e A. americanum. 7 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Amblyomma cajennense 2.1.1. Nomenclatura O carrapato Amblyomma cajennense, popularmente chamado de carrapato-estrela, foi pela primeira vez relatado em Cayenna na guiana francesa, e descrito por Fabricius no ano de 1787, é encontrado de forma ampla em todo o Brasil, sendo sua distribuição geográfica compreendida na América do Sul, América do Norte, América Central e Caribe. As populações se mantém em áreas livres, parasitando diversas espécies, sendo os equinos o principal hospedeiro, porém também parasita animais silvestres e bovinos (OLIVER, 1989). 2.1.2. Taxonomia As espécies, Amblyomma cajennense, Amblyomma aureolatum, Amblyomma maculatum e Amblyomma americanum, são pertencentes ao reino Animalia, filo Arthrophoda, classe Arachnida, ordem Ixodida, à família Ixodidae e gênero Amblyomma (BARROS- BATTESTI et al., 2006). 2.1.3. Morfologia Como caraterísticas morfológicas pode-se citar nos machos escudo dorsal ornamentado, com sulco marginal de forma completa, presença de coxa I com dois espinhos de formato desiguais; escudo dorsal de cor castanho claro, rodeadas de manchas acobreadas ou esbranquiçadas, hipostômio de forma longa com dentição 3/3. Já nas fêmeas é notável a presença de escudo dorsal ornamentado de forma mais nítida que nos machos, com cor castanho avermelhadas e centro mais esbranquiçado, possuem hipostômio longo, com a face ventral e dorsal pilosa, e no início dos festões com pequenos tubérculos quitinosos mamiliformes, e presença de espinhos da coxa I diferentes, separados e com formato mais pontiagudos (BARROS-BATTESTI et al., 2006). 8 2.1.4. Ciclo biológico Possui um ciclo trioxeno, ou seja, necessita de três hospedeiros para completarem seu ciclo evolutivo. As teleóginas, são as fêmeas ingurgitadas que após fecundadas, se soltam do hospedeiro, e caem sob o solo onde realizarão a ovipostura de forma única, ovipodondo em torno de 5.000 a 10.000 ovos, após elas morrem. Já o período de incubação gira em torno de 30 dias, em que ocorre a eclosão dos ovos, nascendo as ninfas hexápodes, que posteriormente sobem sobre árvores, gramas, à espreita de um possível hospedeiro. Quando localizado ela se fixa em um período que varia de 3 a 6 dias, e após se soltam e caem no solo para que ocorra ecdise. Após, o processo é repetido se fixando a um novo hospedeiro e em 6 dias ingurgitam- se, sofrendo novamente a ecdise, transformando-se assim em um carrapato adulto (NEVES, 2005). Os equídeos que se localizam em áreas rurais são os hospedeiros que possuem maior afinidade parasitária, já nos animais silvestres os casos mais comuns são em capivaras. Porém o Amblyomma cajennense, possui uma especificidade parasitária muito ampla, parasitando desde animais domésticos a animais silvestres como: coelhos, gambás, tatus, lebres, pacas e aves (OYAFUSO et al., 2002). 2.1.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública No Brasil o gênero Amblyomma é um dos principais vetores da bactéria Rickettsia ricketsii, que transmitem a Febre maculosa aos hospedeiros. Sendo considerados hospedeiros primários os equinos e capivaras (LABRUNA et al., 2002). O Amblyomma cajennense é um dos principias responsáveis pela manutenção da bactéria R. rickettsi no ambiente, ocorrendo a transmissão por perpetuação transestadial e transovariana (SOARES et al., 2012). As picadas no homem provocam uma lesão granulomatosa com prurido, em especial ao redor da cintura e também das pernas, o que na maioria dos casos leva até messes para que cicatrize (GUIMARÃES et al., 2001). O parasitismo nos humanos em grande escala, tem como resposta reações de hipersensibilidade, sendo de forma imediata ou tardia a antígenos que estão contidos na saliva do carrapato, acarretando em prurido intenso, que perdura por diversos dias no local. Cabe ressaltar que outras infecções bacterianas podem ocorrer em resposta do deposito de bactérias nas feridas, através da ação de coçar excessivamente (ARAGÃO e FONSECA, 1961). 9 Foi descrito no Estados Unidos um surto de piroplamose equina, em que espécie A. cajennense dominou, que de forma experimental transmitiu Theileria equi a um cavalo que não estava infectado, preconizando a transmissão do agente por esta espécie de carrapato durante o surto ocorrido (SCOLES et al., 2011). 2.1.6. Diagnóstico e Tratamento A identificação das espécies é feita através do uso de chaves dicotômicas, realizando a comparação com material colocado em coleção de referência e posterirormente a confirmação com a descrição original (BARROS-BATTESTI et al., 2006). Como caráter para diagnóstico se dá a estrutura morfológica da espécie, presença de sulco marginal, de forma completa e incompleta nos machos, ou a ausência dos mesmos, sendo na maioria possuindo escudo dorsal ornamentado, com mancha ou listras. Um fato a se ressaltar é a caraterísticas deste gênero, possuindo olhos usualmente convexos ou também achatados, sendo em poucas espécies com olhos orbitados. Tais característica são cruciais para o diagnóstico de espécies deste gênero (LABRUNA et al., 2004). O tratamento eficaz é realizado com a escolha e uso correto dos carrapaticidas, deve considerar os instrumentos disponíveis para o produtor e o custo-benefício da introdução do método de tratamento. Em todos os casos, as diferentes fases do ciclo biológico devem ser levadas em consideração, tendo como objetivo diminuir a população ao longo das seguintes gerações tendo como possível consequência, a redução de uso dos químicos (BARROS- BATTESTI et al., 2006). 2.1.7. Controle e Profilaxia Para efeito de controle do Amblyomma cajennense deve ser levado em considerações dois quesitos, sendo: o grau de infestações que pode levar a transmitir riquetsioses, e o parasitismo acometidos nos animais de produção (MARTINS et al., 2016). Para um controle e medida profilática eficiente se faz necessário a lavagem de forma semanal dos hospedeiros no período de infestação de larvas e ninfas, que são os estágios mais propenso aos acaricidas, uso de carrapaticidas e a retira diária e eliminação das fêmeas ingurgitadas, com intuito de eliminar os adquiridos e evitar futuras infestações. (LABRUNA et al., 2004). 10 Em casos que ocorra a implementação de um programa de aplicação de carrapaticidas em alguma propriedade ou região em que haja grande infestações, é necessário cautela e persistência no método, pelo fato do ciclo longo que a espécie possui, que perdura de 3,5 anos em determinadas condições (BARROS-BATTESTI et al., 2006). Cabe ressaltar que em determinados momentos, o controle de infestações de A. cajennense pode ocorrer sem a aplicação de acaricidas, conservando os pastos limpos de carrapatos, cortando os mesmos em períodos de chuvas, em que o crescimento de vegetação é maior (LABRUNA et al., 2004). 2.2.Amblyomma aureolatum 2.2.1. Nomenclatura A espécie Amblyomma aureolatum, ocorre de forma predominante no Brasil, Argentina, Guiana Francesa, Paraguai, Suriname e Uruguai. Os carrapatos adultos parasitam carnívoros, já as imaturas parasitam aves e também roedores. A espécie é encontrada de forma ampla distribuída no Brasil, sido relatada parasitando cães, a cabras, bois, gambás, capivaras, e diversos animais silvestres (GUGLIELMONE et al., 2003). Sua ocorrência pode estar relacionada com a altitude do local, assim como foi observado no Brasil, em São Paulo e Santa Catarina, em que quanto maior a altitude, maior as chances de se encontrar A. aureolatum. Portanto, em cidades que possuem cerca de 101-700 m de altitude a probabilidade de existir essa espécie é nove vezes maior, já em localidades acima de 700 m é 31,5 vezesmaior do que em cidades de até 100 m de altitude (BARBIERI et al., 2015). 2.2.2. Taxonomia Conforme citado no item 2.1.2. 2.2.3. Morfologia Como caraterísticas morfológicas nota-se: nos machos na coxa I com presença de espinhos longos, diferentes e adjacentes, maiores que o comprimento do artículo, seu escudo dorsal em cor castanho-claro, de forma mais predominante o colorido amarelo-dourado, sulco marginal indo até o 2°. Festões, e hipostômio com dentição 3/3. Já nas fêmeas observa-se a coxa I com dois espinhos bastante longos, subiguais e adjacentes, e seu escudo dorsal cor 11 castanho-claro, também de forma predominante o colorido amarelo-dourado, com diversas e profundas pontuações (BARROS-BATTESTI et al., 2006). 2.2.4. Ciclo biológico A espécie Amblyomma aureolatum possui como hospedeiros primários os carnívoros, já as larvas e ninfas parasitam algumas espécies de roedores e pássaros passeriformes (LABRUNA et al., 2002). Seu ciclo biológico assim como a espécie A. cajennense é trioxenos, exigindo três hospedeiros para completá-lo. Em humanos existem relatos de terem sido atacados apenas por adultos, geralmente por um único carrapato, a espécie Amblyomma aureolatum possui densidade populacional relativamente baixa (MULLER et al., 2005). 2.2.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública Possui grande importância em saúde pública, depois do A. cajennense, é o principal transmissor de Rickettsia rickettsii, agente causador da Febre Maculosa Brasileira, são relatadas parasitando humanos e desempenham um relevante papel como vetores de agentes patogênicos. Estudos realizados em laboratórios mostraram que o, A. aureolatum é mais propensa a infecção por R. rickettsii do que espécie A. sculptum, mostrou também ser mais eficiente em se manter com a infecção, com cerca de 100% de transmissão transovariana e também transestadial (LABRUNA et al., 2011). Sendo altas a taxas de mortalidade de Febre Maculosa Brasileira associadas à transmissão pela A. aureolatum, por volta de 60 % com nenhum padrão sazonal da doença podendo ser notado para esse cenário epidemiológico (ANGERAMI et al.,2012). 2.2.6. Diagnóstico e tratamento Conforme citado no item 2.1.6. 2.2.7. Controle e Profilaxia Como método crucial de controle e profilaxia se dá o uso dos acaricidas, sendo um dos principais métodos de controle do Amblyomma aureolatum, porém muitas das vezes seu uso é feito de forma indiscriminada, pois é necessário o conhecimento básico do ciclo do parasito, o 12 que permite um controle de forma eficiente¸ cabe ressaltar que as técnicas não devem ser baseadas em uma única alternativa, mesmo que uso do tratamento químico seja a maneira mais viável e com comprovação de eficácia, o emprego de uma determinada estratégia de medidas profiláticas deve sempre considerar os instrumentos que estão disponíveis, e o custo desta introdução. (BARROS-BATTESTI et al., 2006). 2.3. Amblyomma maculatum 2.3.1. Nomenclatura O Amblyomma maculatum é também denominado de carrapato da Costa do Golfo, foi relatado pela primeira vez por Koch em 1844, possui distribuição na região do Atlântico e da Costa do Golfo nos Estados Unidos, e pode também ser encontrada em diversos países da América Central e do Sul (TEEL et al., 2010). 2.3.2. Taxonomia Conforme citado no item 2.1.2 2.3.3. Morfologia Os adultos medem cerca de 6mm de comprimento, possuem 8 pernas e apresentam dimorfismo sexual. Os machos exibem escudo dorsal em toda sua parte superior, de cor marrom escuro com ornamentação de linhas de cor brancas prateadas, já as fêmeas têm um escudo dorsal de cor castanho escuro, porem de forma reduzida, uma placa no dorso, possui ornamentação branca prateada que inclui uma faixa mediana e duas laterais de forma interrompida. (TEEL et al., 2010). 2.3.4. Ciclo biológico São trioxenos, possuem preferência por determinados hospedeiros em relação com seu ciclo biológico, as larva e ninfas são relatadas parasitando aves e pequenos mamíferos silvestres, enquanto as fases adultas parasitam mamíferos maiores e uma grande diversidade de hospedeiros (FLORIN et al., 2014). A maculatum é ativa no fim do verão e início do outono, é 13 localizada em áreas de pastagens bem iluminadas pela luz solar, com níveis altos de umidade e presença de chuvas fortes (GLEIM et al., 2013). A alimentação e o acasalamento são realizados em sucessão no hospedeiro. Após se alimentarem por oito dias sob o hospedeiro, com a conclusão da espermatogênese, os carrapatos machos liberam um feromônio para alertar as fêmeas, que também estão localizadas no hospedeiro, que eles estão aptos para o acasalamento (RECHAV et al., 2000). São carrapatos xerofílicos, ou seja, são adeptos a ambientes mais secos e buscam por um período prolongado hospedeiros adequados em ambientes de temperatura de pico (YODER et al. 2008). Quando estão imaturos e alojados no hospedeiro permanecem presos até que fiquem totalmente ingurgitados, o que leva até 10 dias (TEEL et al., 2010). 2.3.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública O Amblyomma maculatum, é um importante artrópode de importância para a saúde pública, devido à sua atribuição como vetor de Rickettsia parkeri e vetor experimental de Ehrlichia ruminantium. R. parkeri o agente causador da riquetsiose humana (PADDOCK et al., 2010). Foi relatado que infestações de forma severa nos gados podem acarretar debilitação, letargia, e até alterações da composição corporal (TEEL et al., 2010). O gado que estiver infestado é corriqueiramente reconhecido por orelhas caídas "mordidas", atualmente possui grande importância na saúde pública e na medicina veterinária devido aos grandes impactos dos organismos patogênicos transmitidos por esse carrapato, o que acarreta em graves condições médicas e doenças que acometem os humanos e animais (EDWARDS 2011). O Amblyomma maculatum, é relacionado como o principal vetor do Hepatozoon americanum , o agente causador da hepatozoonose canina (EWING E PANCIERA, 2003). Cabe ressaltar que a transmissão do patógeno não é realizado pela picada de um carrapato infectado, a transmissão se dá quando os cães acabam consumindo os carrapatos infectados durante sua higienização. Já em caninos de vida selvagem, a transmissão ocorre pela predação de animais infectados (BANETH 2011). 2.3.6. Diagnóstico e tratamento Conforme citado no item 2.1.6. 14 2.3.7. Controle e Profilaxia Como medidas profiláticas e de controle, é de suma importância compreender o ciclo biológico, a sazonalidade e a distribuição do habitat da espécie, o que se torna fundamental para um programa de controle bem-sucedido (TEEL et al. 2010), a modificação do habitat é um dos métodos para reduzir o número de carrapatos de uma determinada área, podendo ser feita de diversas formas, tais como: uso herbicidas selecionado afim de diminuir possíveis abrigos e a incidência de carrapatos, realizar a queima adequada da folhagem, vegetação rasteira e outra vegetação, o que modifica diretamente na sobrevivência do carrapato fora do hospedeiro (ALLAN, 2009). 2.4. Amblyomma americanum 2.4.1. Nomenclatura Amblyomma americanum denominado também de carrapato estrela solitária, foi descrito pela primeira vez, por Linnaeus no ano de 1758. Se alimentam de diversos animais, domésticos e selvagens, e também de humanos (GODDARD, 2009). 2.4.2. Taxonomia Conforme citado no item 2.1.2 2.4.3. Morfologia Como características morfológicas pode - se citar: oito pernas com 3 a 4 mm de comprimento, sendo os adultos possuindo a capacidade de sobreviver de 8 meses a 2 anos sem se alimentar, se umidade e temperatura local for favorável (TROUGHTON E LEVIN 2007). Os machos apresentam espinho da coxa IV longo, em formato pontiagudo, escudo dorsal liso ornamentado,com pequenas e numerosas pontuações, e na sua parte ventral observa- se pelos brancos. Já nas fêmeas seu escudo dorsal possui ornamentação de forma restrito a uma mancha branca prateada localizada na região posterior, e espinho interno da coxa I curto, em formato pontiagudo e fino. (BARROS-BATTESTI et al., 2006). 15 2.4.4. Ciclo biológico São trioxenos, se alimentam de diversos hospedeiros durante seu estágio de larva, ninfa e adulto, o que demora cerca de 2 anos para ser concluído. Possuem aparelhos bucais perfurantes e sugadores com quelíceras que penetram a pele do hospedeiro. Com a fixação facilitada pela presença do hipostoma tubular e o cemento secretado, que o fixa sob o hospedeiro até que termine sua alimentação. Após se alimentar uma vez em cada estágio de larva, ninfa e adulto, o carrapato remove o aparelho bucal e cai sob chão para que ocorra a oviposição, depositando cerca de 5.000 ovos no solo, geralmente em locais mais "protegidos", após ocorre o período de incubação, em que as larvas se eclodem dos ovos e passam por um período de repouso e posteriormente procuram um hospedeiro, quando localizado se fixa, alimenta-se por 1 a 3 dias, separa seu aparelho bucal e cai no solo e muda-se para uma ninfa, repetindo assim o processo, após desabrigarem desse segundo hospedeiro, se transformam em adultos (ADAMS et al. 2003). Estudos mostraram que as fêmeas podem procurar por locais que possuem um microclima adequado para a sobrevivência dos ovos, em até 61 cm de onde foram deixadas de forma experimental no solo após a alimentação (TROUGHTON E LEVIN, 2007). 2.4.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública Possui grande importância, dado que diversos patógenos são conhecidos por serem transmitidos pelo Amblyomma americanum, na saúde pública, A. americanum é o principal vetor de Ehrlichia chaffensis, o agente causador da erliquiose monocítica humana (ANDERSON, 1993). Também transmite Francisella tularensis, o agente causador da tularemia, causando sintomas semelhantes à doença de Lyme (ARMSTRONG, 2001). A erliquiose se trata de uma doença gerada por um grupo de bactérias patogênicas, Ehrlichia chaffeensis sendo a causa da erliquiose monocítica humana (HME), e Ehrlichia ewingii, sendo intracelulares obrigatórias, acometendo humanos e animais. Ehrlichia chaffeensis é a causa da erliquiose monocítica tendo como vetor o Amblyomma americanum (CDC, 2011). Nos cães estudos mostraram decorrentes infecções por ambas espécies bacterianas (BEALL et al., 2012). A tularemia é uma doença causada pela bactéria Francisella tularensis, acomete animais mamíferos, e humanos, sendo transmitida por carrapatos infectados, ou pelo contato direto de 16 animais acometidos. Na maioria dos casos a infecção mais decorrente é relacionada a caçadores que manuseiam animais infectados (CDC, 2012). 2.4.6. Diagnóstico e Tratamento Conforme citado no item 2.1.6. 2.4.7. Controle e Profilaxia São diversas as práticas de controle e medidas profiláticas como: aplicações de acaricidas, queima controlada ou remoção de forma mecânica de plantas e arbustos, mantendo a grama sempre cortada, no caso de animais selvagens ser realizado a exclusão do hospedeiro por meio de manejo de redução, ou em cercas ao redor da localidade. Porém, tais medidas, na maioria das vezes abrange grandes modificações em fatores bióticos e abióticos o que acaba favorecendo no aumento da população de carrapatos. Cabe ressaltar que a utilização pesticidas aplicado de maneira correta, seguindo as instruções descritas do rótulo do produto, é denotado como umas das melhores prevenções (CDC, 2012). 17 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se concluir que as espécies de carrapatos do gênero Amblyomma compreende uma gama de transmissão de patógenos, tanto aos animais como aos humanos, sendo vetores de diversas bactérias, o que se torna de grande importância à saúde pública e a veterinária. Portanto é um dos maiores problemas de perdas econômicas a produtores em todo o mundo. Fica claro, assim, que medidas de controle e profiláticas devem ser tomadas afim de erradicar e evitar o parasitismo e possíveis perdas. 18 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADAMS, D.R.; ANDERSON, B.E.; AMMIRATI, C.T.; HELM, K.F. 2003. 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Amblyomma aureolatum 2.2.1. Nomenclatura 2.2.2. Taxonomia 2.2.3. Morfologia 2.2.4. Ciclo biológico 2.2.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública 2.2.6. Diagnóstico e tratamento 2.2.7. Controle e Profilaxia 2.3. Amblyomma maculatum 2.3.1. Nomenclatura 2.3.2. Taxonomia 2.3.3. Morfologia 2.3.4. Ciclo biológico 2.3.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública 2.3.6. Diagnóstico e tratamento 2.3.7. Controle e Profilaxia 2.4. Amblyomma americanum 2.4.1. Nomenclatura 2.4.2. Taxonomia 2.4.3. Morfologia 2.4.4. Ciclo biológico 2.4.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública 2.4.6. Diagnóstico e Tratamento 2.4.7. Controle e Profilaxia 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS