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Universidade Federal do Acre – UFAC 
Centro de Ciências e da Natureza – CCBN 
Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária 
Disciplina de Parasitologia Veterinária 
 
 
 
 
 
 
 
AMBLYOMMA SPP 
 
 
 
 
 
 
 
ÁGHATA CECÍLIA FREITAS FELIPE NICHELE 
 
 
 
 
 
 
 
RIO BRANCO – ACRE 
MAIO DE 2021 
 
 
ÁGHATA CECÍLIA FREITAS FELIPE NICHELE 
 
 
 
 
 
 
 
AMBLYOMMA SPP 
 
 
 
 
 
Revisão de literatura sobre o gênero Amblyomma spp, e as 
espécies Amblyomma cajennense, A. aureolatum, A. 
maculatum e A. americanum, apresentado a disciplina de 
Parasitologia Veterinária (CCBN 268) ministrada pelo 
Prof. Dr. Flavio Roberto Chaves da Silva, como atividade 
avaliativa integrante da nota parcial N1 do semestre letivo 
2020.1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO BRANCO – ACRE 
MAIO DE 2021 
 
 
RESUMO 
 
Os carrapatos correspondem a ordem Acari, subordem Ixodida, da classe Arachnida, são 
denominados como “carrapatos-duros” pois possuem escudo dorsal. Sendo compreendidos em 
uma vasta distribuição geográfica. Objetivou-se produzir uma revisão literária sobre o gênero 
Amblyomma spp, e as espécies: A. cajennense; A. aureolatum; A maculatum; e A. americanum. 
Para a construção da revisão, foi realizado diversos levantamentos bibliográficos sobre o tema 
nos principais periódicos. Busca- se com o presente estudo contribuir com o conhecimento 
científico acadêmico sobre o gênero em questão. Conclui-se que o gênero Amblyomma spp e as 
respectivas espécies citadas possuem grande importância veterinária, e na saúde pública, sendo 
um dos maiores vetores de zoonoses. 
Palavras-chave: Amblyomma; Ixodídeos; Patógenos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................. 6 
2. REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................... 7 
2.1. Amblyomma cajennense ............................................................................................. 7 
2.1.1. Nomenclatura ......................................................................................................... 7 
2.1.2. Taxonomia .............................................................................................................. 7 
2.1.3. Morfologia .............................................................................................................. 7 
2.1.4. Ciclo biológico ........................................................................................................ 8 
2.1.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública........................................ 8 
2.1.6. Diagnóstico e Tratamento ...................................................................................... 9 
2.1.7. Controle e Profilaxia .............................................................................................. 9 
2.2. Amblyomma aureolatum .......................................................................................... 10 
2.2.1. Nomenclatura ....................................................................................................... 10 
2.2.2. Taxonomia ............................................................................................................ 10 
2.2.3. Morfologia ............................................................................................................ 10 
2.2.4. Ciclo biológico ...................................................................................................... 11 
2.2.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública...................................... 11 
2.2.6. Diagnóstico e tratamento ..................................................................................... 11 
2.2.7. Controle e Profilaxia ............................................................................................ 11 
2.3. Amblyomma maculatum ........................................................................................... 12 
2.3.1. Nomenclatura ....................................................................................................... 12 
2.3.2. Taxonomia ............................................................................................................ 12 
2.3.3. Morfologia ............................................................................................................ 12 
2.3.4. Ciclo biológico ...................................................................................................... 12 
2.3.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública...................................... 13 
2.3.6. Diagnóstico e tratamento ..................................................................................... 13 
2.3.7. Controle e Profilaxia ............................................................................................ 14 
2.4. Amblyomma americanum......................................................................................... 14 
2.4.1. Nomenclatura ....................................................................................................... 14 
2.4.2. Taxonomia ............................................................................................................ 14 
2.4.3. Morfologia ............................................................................................................ 14 
2.4.4. Ciclo biológico ...................................................................................................... 15 
2.4.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública...................................... 15 
 
 
2.4.6. Diagnóstico e Tratamento .................................................................................... 16 
2.4.7. Controle e Profilaxia ............................................................................................ 16 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 17 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os carrapatos correspondem a ordem Acari, subordem Ixodida, da classe Arachnida 
(BARROS-BATTESTI et al., 2006). A família Ixodidae possui por volta de 720 espécies, sendo 
o maior número representante de espécies de carrapatos, composto por 14 gêneros (BOWMAN 
& NUTTALL, 2008). No Brasil os ixodídeos é formado por 61 espécies, composta por oito 
gêneros, sendo o Amblyomma spp o que predomina com 33 espécies, por volta de 58% do total 
(BARROS-BATTESTI et al., 2006). 
Os ixodídeos são denominados como “carrapatos-duros” pois possuem escudo dorsal, 
são compreendidos em uma vasta distribuição geográfica. Ocorrendo a oviposição das fêmeas 
no próprio ambiente, seu ciclo biológico compreende ovo, larva, ninfa e adultos, apresentando 
dimorfismo sexual (OLIVER, 1989). 
São considerados grandes transmissores de patógenos, sendo um deles o vetor da 
transmissão da bactéria Rickettsia, responsável pela febre maculosa a Rickettsia rickettsii as 
espécies de carrapatos em destaque nessa transmissão são: Amblyomma sculptum, A. 
aureolatum e A. ovale, A. dubitatum que parasita capivaras são consideradas reservatórios de 
ricketsias (EVANGELISTA LSM et al., 2021). 
Cabe ressaltar que a realização de pesquisas no quesito de distribuição geográfica de 
espécies de carrapatos no Brasil mostra as condições ambientais adequadas para a estabilidade 
desses transmissores de patógenos. Salientando que o crescimento de atividades antrópicas 
como em áreas de pesquisas, ecoturismo, em locais de florestas e matas, seja um risco para que 
ocorra zoonoses que são transmitidas pelo Amblyomma (PINHEIRO et al., 2014). 
O objetivo desse trabalho teve como intuito realizar uma revisãode literatura sobre as 
principais espécies do gênero Amblyomma, sendo: A. cajennense, A. aureolatum, A maculatum, 
e A. americanum. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1. Amblyomma cajennense 
 
2.1.1. Nomenclatura 
 
O carrapato Amblyomma cajennense, popularmente chamado de carrapato-estrela, foi 
pela primeira vez relatado em Cayenna na guiana francesa, e descrito por Fabricius no ano de 
1787, é encontrado de forma ampla em todo o Brasil, sendo sua distribuição geográfica 
compreendida na América do Sul, América do Norte, América Central e Caribe. As populações 
se mantém em áreas livres, parasitando diversas espécies, sendo os equinos o principal 
hospedeiro, porém também parasita animais silvestres e bovinos (OLIVER, 1989). 
 
2.1.2. Taxonomia 
 
As espécies, Amblyomma cajennense, Amblyomma aureolatum, Amblyomma 
maculatum e Amblyomma americanum, são pertencentes ao reino Animalia, filo Arthrophoda, 
classe Arachnida, ordem Ixodida, à família Ixodidae e gênero Amblyomma (BARROS-
BATTESTI et al., 2006). 
 
2.1.3. Morfologia 
 
Como caraterísticas morfológicas pode-se citar nos machos escudo dorsal ornamentado, 
com sulco marginal de forma completa, presença de coxa I com dois espinhos de formato 
desiguais; escudo dorsal de cor castanho claro, rodeadas de manchas acobreadas ou 
esbranquiçadas, hipostômio de forma longa com dentição 3/3. Já nas fêmeas é notável a 
presença de escudo dorsal ornamentado de forma mais nítida que nos machos, com cor castanho 
avermelhadas e centro mais esbranquiçado, possuem hipostômio longo, com a face ventral e 
dorsal pilosa, e no início dos festões com pequenos tubérculos quitinosos mamiliformes, e 
presença de espinhos da coxa I diferentes, separados e com formato mais pontiagudos 
(BARROS-BATTESTI et al., 2006). 
 
 
 
8 
 
2.1.4. Ciclo biológico 
 
Possui um ciclo trioxeno, ou seja, necessita de três hospedeiros para completarem seu 
ciclo evolutivo. As teleóginas, são as fêmeas ingurgitadas que após fecundadas, se soltam do 
hospedeiro, e caem sob o solo onde realizarão a ovipostura de forma única, ovipodondo em 
torno de 5.000 a 10.000 ovos, após elas morrem. Já o período de incubação gira em torno de 30 
dias, em que ocorre a eclosão dos ovos, nascendo as ninfas hexápodes, que posteriormente 
sobem sobre árvores, gramas, à espreita de um possível hospedeiro. Quando localizado ela se 
fixa em um período que varia de 3 a 6 dias, e após se soltam e caem no solo para que ocorra 
ecdise. Após, o processo é repetido se fixando a um novo hospedeiro e em 6 dias ingurgitam-
se, sofrendo novamente a ecdise, transformando-se assim em um carrapato adulto (NEVES, 
2005). 
Os equídeos que se localizam em áreas rurais são os hospedeiros que possuem maior 
afinidade parasitária, já nos animais silvestres os casos mais comuns são em capivaras. Porém 
o Amblyomma cajennense, possui uma especificidade parasitária muito ampla, parasitando 
desde animais domésticos a animais silvestres como: coelhos, gambás, tatus, lebres, pacas e 
aves (OYAFUSO et al., 2002). 
 
2.1.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública 
 
No Brasil o gênero Amblyomma é um dos principais vetores da bactéria Rickettsia 
ricketsii, que transmitem a Febre maculosa aos hospedeiros. Sendo considerados hospedeiros 
primários os equinos e capivaras (LABRUNA et al., 2002). O Amblyomma cajennense é um 
dos principias responsáveis pela manutenção da bactéria R. rickettsi no ambiente, ocorrendo a 
transmissão por perpetuação transestadial e transovariana (SOARES et al., 2012). 
As picadas no homem provocam uma lesão granulomatosa com prurido, em especial ao 
redor da cintura e também das pernas, o que na maioria dos casos leva até messes para que 
cicatrize (GUIMARÃES et al., 2001). O parasitismo nos humanos em grande escala, tem como 
resposta reações de hipersensibilidade, sendo de forma imediata ou tardia a antígenos que estão 
contidos na saliva do carrapato, acarretando em prurido intenso, que perdura por diversos dias 
no local. Cabe ressaltar que outras infecções bacterianas podem ocorrer em resposta do deposito 
de bactérias nas feridas, através da ação de coçar excessivamente (ARAGÃO e FONSECA, 
1961). 
9 
 
Foi descrito no Estados Unidos um surto de piroplamose equina, em que espécie A. 
cajennense dominou, que de forma experimental transmitiu Theileria equi a um cavalo que não 
estava infectado, preconizando a transmissão do agente por esta espécie de carrapato durante o 
surto ocorrido (SCOLES et al., 2011). 
 
2.1.6. Diagnóstico e Tratamento 
 
A identificação das espécies é feita através do uso de chaves dicotômicas, realizando a 
comparação com material colocado em coleção de referência e posterirormente a confirmação 
com a descrição original (BARROS-BATTESTI et al., 2006). 
Como caráter para diagnóstico se dá a estrutura morfológica da espécie, presença de 
sulco marginal, de forma completa e incompleta nos machos, ou a ausência dos mesmos, sendo 
na maioria possuindo escudo dorsal ornamentado, com mancha ou listras. Um fato a se ressaltar 
é a caraterísticas deste gênero, possuindo olhos usualmente convexos ou também achatados, 
sendo em poucas espécies com olhos orbitados. Tais característica são cruciais para o 
diagnóstico de espécies deste gênero (LABRUNA et al., 2004). 
O tratamento eficaz é realizado com a escolha e uso correto dos carrapaticidas, deve 
considerar os instrumentos disponíveis para o produtor e o custo-benefício da introdução do 
método de tratamento. Em todos os casos, as diferentes fases do ciclo biológico devem ser 
levadas em consideração, tendo como objetivo diminuir a população ao longo das seguintes 
gerações tendo como possível consequência, a redução de uso dos químicos (BARROS-
BATTESTI et al., 2006). 
 
2.1.7. Controle e Profilaxia 
 
Para efeito de controle do Amblyomma cajennense deve ser levado em considerações 
dois quesitos, sendo: o grau de infestações que pode levar a transmitir riquetsioses, e o 
parasitismo acometidos nos animais de produção (MARTINS et al., 2016). Para um controle e 
medida profilática eficiente se faz necessário a lavagem de forma semanal dos hospedeiros no 
período de infestação de larvas e ninfas, que são os estágios mais propenso aos acaricidas, uso 
de carrapaticidas e a retira diária e eliminação das fêmeas ingurgitadas, com intuito de eliminar 
os adquiridos e evitar futuras infestações. (LABRUNA et al., 2004). 
10 
 
Em casos que ocorra a implementação de um programa de aplicação de carrapaticidas 
em alguma propriedade ou região em que haja grande infestações, é necessário cautela e 
persistência no método, pelo fato do ciclo longo que a espécie possui, que perdura de 3,5 anos 
em determinadas condições (BARROS-BATTESTI et al., 2006). Cabe ressaltar que em 
determinados momentos, o controle de infestações de A. cajennense pode ocorrer sem a 
aplicação de acaricidas, conservando os pastos limpos de carrapatos, cortando os mesmos em 
períodos de chuvas, em que o crescimento de vegetação é maior (LABRUNA et al., 2004). 
 
2.2.Amblyomma aureolatum 
 
2.2.1. Nomenclatura 
 
A espécie Amblyomma aureolatum, ocorre de forma predominante no Brasil, Argentina, 
Guiana Francesa, Paraguai, Suriname e Uruguai. Os carrapatos adultos parasitam carnívoros, 
já as imaturas parasitam aves e também roedores. A espécie é encontrada de forma ampla 
distribuída no Brasil, sido relatada parasitando cães, a cabras, bois, gambás, capivaras, e 
diversos animais silvestres (GUGLIELMONE et al., 2003). 
Sua ocorrência pode estar relacionada com a altitude do local, assim como foi observado 
no Brasil, em São Paulo e Santa Catarina, em que quanto maior a altitude, maior as chances de 
se encontrar A. aureolatum. Portanto, em cidades que possuem cerca de 101-700 m de altitude 
a probabilidade de existir essa espécie é nove vezes maior, já em localidades acima de 700 m é 
31,5 vezesmaior do que em cidades de até 100 m de altitude (BARBIERI et al., 2015). 
 
2.2.2. Taxonomia 
Conforme citado no item 2.1.2. 
 
2.2.3. Morfologia 
 
Como caraterísticas morfológicas nota-se: nos machos na coxa I com presença de 
espinhos longos, diferentes e adjacentes, maiores que o comprimento do artículo, seu escudo 
dorsal em cor castanho-claro, de forma mais predominante o colorido amarelo-dourado, sulco 
marginal indo até o 2°. Festões, e hipostômio com dentição 3/3. Já nas fêmeas observa-se a 
coxa I com dois espinhos bastante longos, subiguais e adjacentes, e seu escudo dorsal cor 
11 
 
castanho-claro, também de forma predominante o colorido amarelo-dourado, com diversas e 
profundas pontuações (BARROS-BATTESTI et al., 2006). 
 
 
2.2.4. Ciclo biológico 
 
A espécie Amblyomma aureolatum possui como hospedeiros primários os carnívoros, 
já as larvas e ninfas parasitam algumas espécies de roedores e pássaros passeriformes 
(LABRUNA et al., 2002). Seu ciclo biológico assim como a espécie A. cajennense é trioxenos, 
exigindo três hospedeiros para completá-lo. Em humanos existem relatos de terem sido 
atacados apenas por adultos, geralmente por um único carrapato, a espécie Amblyomma 
aureolatum possui densidade populacional relativamente baixa (MULLER et al., 2005). 
 
2.2.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública 
 
Possui grande importância em saúde pública, depois do A. cajennense, é o principal 
transmissor de Rickettsia rickettsii, agente causador da Febre Maculosa Brasileira, são relatadas 
parasitando humanos e desempenham um relevante papel como vetores de agentes patogênicos. 
Estudos realizados em laboratórios mostraram que o, A. aureolatum é mais propensa a infecção 
por R. rickettsii do que espécie A. sculptum, mostrou também ser mais eficiente em se manter 
com a infecção, com cerca de 100% de transmissão transovariana e também transestadial 
(LABRUNA et al., 2011). Sendo altas a taxas de mortalidade de Febre Maculosa Brasileira 
associadas à transmissão pela A. aureolatum, por volta de 60 % com nenhum padrão sazonal 
da doença podendo ser notado para esse cenário epidemiológico (ANGERAMI et al.,2012). 
 
2.2.6. Diagnóstico e tratamento 
Conforme citado no item 2.1.6. 
 
2.2.7. Controle e Profilaxia 
 
Como método crucial de controle e profilaxia se dá o uso dos acaricidas, sendo um dos 
principais métodos de controle do Amblyomma aureolatum, porém muitas das vezes seu uso é 
feito de forma indiscriminada, pois é necessário o conhecimento básico do ciclo do parasito, o 
12 
 
que permite um controle de forma eficiente¸ cabe ressaltar que as técnicas não devem ser 
baseadas em uma única alternativa, mesmo que uso do tratamento químico seja a maneira mais 
viável e com comprovação de eficácia, o emprego de uma determinada estratégia de medidas 
profiláticas deve sempre considerar os instrumentos que estão disponíveis, e o custo desta 
introdução. (BARROS-BATTESTI et al., 2006). 
 
2.3. Amblyomma maculatum 
 
2.3.1. Nomenclatura 
 
O Amblyomma maculatum é também denominado de carrapato da Costa do Golfo, foi 
relatado pela primeira vez por Koch em 1844, possui distribuição na região do Atlântico e da 
Costa do Golfo nos Estados Unidos, e pode também ser encontrada em diversos países da 
América Central e do Sul (TEEL et al., 2010). 
 
2.3.2. Taxonomia 
Conforme citado no item 2.1.2 
 
2.3.3. Morfologia 
 
Os adultos medem cerca de 6mm de comprimento, possuem 8 pernas e apresentam 
dimorfismo sexual. Os machos exibem escudo dorsal em toda sua parte superior, de cor marrom 
escuro com ornamentação de linhas de cor brancas prateadas, já as fêmeas têm um escudo dorsal 
de cor castanho escuro, porem de forma reduzida, uma placa no dorso, possui ornamentação 
branca prateada que inclui uma faixa mediana e duas laterais de forma interrompida. (TEEL et 
al., 2010). 
 
2.3.4. Ciclo biológico 
 
São trioxenos, possuem preferência por determinados hospedeiros em relação com seu 
ciclo biológico, as larva e ninfas são relatadas parasitando aves e pequenos mamíferos 
silvestres, enquanto as fases adultas parasitam mamíferos maiores e uma grande diversidade de 
hospedeiros (FLORIN et al., 2014). A maculatum é ativa no fim do verão e início do outono, é 
13 
 
localizada em áreas de pastagens bem iluminadas pela luz solar, com níveis altos de umidade e 
presença de chuvas fortes (GLEIM et al., 2013). 
A alimentação e o acasalamento são realizados em sucessão no hospedeiro. Após se 
alimentarem por oito dias sob o hospedeiro, com a conclusão da espermatogênese, os carrapatos 
machos liberam um feromônio para alertar as fêmeas, que também estão localizadas no 
hospedeiro, que eles estão aptos para o acasalamento (RECHAV et al., 2000). São carrapatos 
xerofílicos, ou seja, são adeptos a ambientes mais secos e buscam por um período prolongado 
hospedeiros adequados em ambientes de temperatura de pico (YODER et al. 2008). Quando 
estão imaturos e alojados no hospedeiro permanecem presos até que fiquem totalmente 
ingurgitados, o que leva até 10 dias (TEEL et al., 2010). 
 
2.3.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública 
 
O Amblyomma maculatum, é um importante artrópode de importância para a saúde 
pública, devido à sua atribuição como vetor de Rickettsia parkeri e vetor experimental 
de Ehrlichia ruminantium. R. parkeri o agente causador da riquetsiose humana (PADDOCK et 
al., 2010). 
Foi relatado que infestações de forma severa nos gados podem acarretar debilitação, 
letargia, e até alterações da composição corporal (TEEL et al., 2010). O gado que estiver 
infestado é corriqueiramente reconhecido por orelhas caídas "mordidas", atualmente possui 
grande importância na saúde pública e na medicina veterinária devido aos grandes impactos 
dos organismos patogênicos transmitidos por esse carrapato, o que acarreta em graves 
condições médicas e doenças que acometem os humanos e animais (EDWARDS 2011). 
O Amblyomma maculatum, é relacionado como o principal vetor do Hepatozoon 
americanum , o agente causador da hepatozoonose canina (EWING E PANCIERA, 2003). 
Cabe ressaltar que a transmissão do patógeno não é realizado pela picada de um carrapato 
infectado, a transmissão se dá quando os cães acabam consumindo os carrapatos infectados 
durante sua higienização. Já em caninos de vida selvagem, a transmissão ocorre pela predação 
de animais infectados (BANETH 2011). 
 
2.3.6. Diagnóstico e tratamento 
Conforme citado no item 2.1.6. 
 
14 
 
2.3.7. Controle e Profilaxia 
 
Como medidas profiláticas e de controle, é de suma importância compreender o ciclo 
biológico, a sazonalidade e a distribuição do habitat da espécie, o que se torna fundamental para 
um programa de controle bem-sucedido (TEEL et al. 2010), a modificação do habitat é um dos 
métodos para reduzir o número de carrapatos de uma determinada área, podendo ser feita de 
diversas formas, tais como: uso herbicidas selecionado afim de diminuir possíveis abrigos e a 
incidência de carrapatos, realizar a queima adequada da folhagem, vegetação rasteira e outra 
vegetação, o que modifica diretamente na sobrevivência do carrapato fora do hospedeiro 
(ALLAN, 2009). 
 
2.4. Amblyomma americanum 
 
2.4.1. Nomenclatura 
 Amblyomma americanum denominado também de carrapato estrela solitária, foi 
descrito pela primeira vez, por Linnaeus no ano de 1758. Se alimentam de diversos animais, 
domésticos e selvagens, e também de humanos (GODDARD, 2009). 
 
2.4.2. Taxonomia 
Conforme citado no item 2.1.2 
 
2.4.3. Morfologia 
 
Como características morfológicas pode - se citar: oito pernas com 3 a 4 mm de 
comprimento, sendo os adultos possuindo a capacidade de sobreviver de 8 meses a 2 anos sem 
se alimentar, se umidade e temperatura local for favorável (TROUGHTON E LEVIN 2007). 
Os machos apresentam espinho da coxa IV longo, em formato pontiagudo, escudo 
dorsal liso ornamentado,com pequenas e numerosas pontuações, e na sua parte ventral observa-
se pelos brancos. Já nas fêmeas seu escudo dorsal possui ornamentação de forma restrito a uma 
mancha branca prateada localizada na região posterior, e espinho interno da coxa I curto, em 
formato pontiagudo e fino. (BARROS-BATTESTI et al., 2006). 
 
 
15 
 
2.4.4. Ciclo biológico 
 
São trioxenos, se alimentam de diversos hospedeiros durante seu estágio de larva, ninfa 
e adulto, o que demora cerca de 2 anos para ser concluído. Possuem aparelhos bucais 
perfurantes e sugadores com quelíceras que penetram a pele do hospedeiro. Com a fixação 
facilitada pela presença do hipostoma tubular e o cemento secretado, que o fixa sob o 
hospedeiro até que termine sua alimentação. Após se alimentar uma vez em cada estágio de 
larva, ninfa e adulto, o carrapato remove o aparelho bucal e cai sob chão para que ocorra a 
oviposição, depositando cerca de 5.000 ovos no solo, geralmente em locais mais "protegidos", 
após ocorre o período de incubação, em que as larvas se eclodem dos ovos e passam por um 
período de repouso e posteriormente procuram um hospedeiro, quando localizado se fixa, 
alimenta-se por 1 a 3 dias, separa seu aparelho bucal e cai no solo e muda-se para uma ninfa, 
repetindo assim o processo, após desabrigarem desse segundo hospedeiro, se transformam em 
adultos (ADAMS et al. 2003). 
Estudos mostraram que as fêmeas podem procurar por locais que possuem um 
microclima adequado para a sobrevivência dos ovos, em até 61 cm de onde foram deixadas de 
forma experimental no solo após a alimentação (TROUGHTON E LEVIN, 2007). 
 
2.4.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública 
 
 Possui grande importância, dado que diversos patógenos são conhecidos por serem 
transmitidos pelo Amblyomma americanum, na saúde pública, A. americanum é o principal 
vetor de Ehrlichia chaffensis, o agente causador da erliquiose monocítica humana 
(ANDERSON, 1993). Também transmite Francisella tularensis, o agente causador da 
tularemia, causando sintomas semelhantes à doença de Lyme (ARMSTRONG, 2001). 
A erliquiose se trata de uma doença gerada por um grupo de bactérias patogênicas, 
Ehrlichia chaffeensis sendo a causa da erliquiose monocítica humana (HME), e Ehrlichia 
ewingii, sendo intracelulares obrigatórias, acometendo humanos e animais. Ehrlichia 
chaffeensis é a causa da erliquiose monocítica tendo como vetor o Amblyomma americanum 
(CDC, 2011). Nos cães estudos mostraram decorrentes infecções por ambas espécies 
bacterianas (BEALL et al., 2012). 
A tularemia é uma doença causada pela bactéria Francisella tularensis, acomete animais 
mamíferos, e humanos, sendo transmitida por carrapatos infectados, ou pelo contato direto de 
16 
 
animais acometidos. Na maioria dos casos a infecção mais decorrente é relacionada a caçadores 
que manuseiam animais infectados (CDC, 2012). 
 
2.4.6. Diagnóstico e Tratamento 
Conforme citado no item 2.1.6. 
 
2.4.7. Controle e Profilaxia 
 
São diversas as práticas de controle e medidas profiláticas como: aplicações de 
acaricidas, queima controlada ou remoção de forma mecânica de plantas e arbustos, mantendo 
a grama sempre cortada, no caso de animais selvagens ser realizado a exclusão do hospedeiro 
por meio de manejo de redução, ou em cercas ao redor da localidade. Porém, tais medidas, na 
maioria das vezes abrange grandes modificações em fatores bióticos e abióticos o que acaba 
favorecendo no aumento da população de carrapatos. Cabe ressaltar que a utilização pesticidas 
aplicado de maneira correta, seguindo as instruções descritas do rótulo do produto, é denotado 
como umas das melhores prevenções (CDC, 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Pode-se concluir que as espécies de carrapatos do gênero Amblyomma compreende uma 
gama de transmissão de patógenos, tanto aos animais como aos humanos, sendo vetores de 
diversas bactérias, o que se torna de grande importância à saúde pública e a veterinária. Portanto 
é um dos maiores problemas de perdas econômicas a produtores em todo o mundo. Fica claro, 
assim, que medidas de controle e profiláticas devem ser tomadas afim de erradicar e evitar o 
parasitismo e possíveis perdas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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	1. INTRODUÇÃO
	2. REVISÃO DE LITERATURA
	2.1. Amblyomma cajennense
	2.1.1. Nomenclatura
	2.1.2. Taxonomia
	2.1.3. Morfologia
	2.1.4. Ciclo biológico
	2.1.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública
	2.1.6. Diagnóstico e Tratamento
	2.1.7. Controle e Profilaxia
	2.2. Amblyomma aureolatum
	2.2.1. Nomenclatura
	2.2.2. Taxonomia
	2.2.3. Morfologia
	2.2.4. Ciclo biológico
	2.2.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública
	2.2.6. Diagnóstico e tratamento
	2.2.7. Controle e Profilaxia
	2.3. Amblyomma maculatum
	2.3.1. Nomenclatura
	2.3.2. Taxonomia
	2.3.3. Morfologia
	2.3.4. Ciclo biológico
	2.3.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública
	2.3.6. Diagnóstico e tratamento
	2.3.7. Controle e Profilaxia
	2.4. Amblyomma americanum
	2.4.1. Nomenclatura
	2.4.2. Taxonomia
	2.4.3. Morfologia
	2.4.4. Ciclo biológico
	2.4.5. Importância na Medicina Veterinária e Saúde pública
	2.4.6. Diagnóstico e Tratamento
	2.4.7. Controle e Profilaxia
	3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS