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Babesiose canina: 
Babesia canis canis, Babesia canis vogeli, Babesia 
canis rossi. 
 
Patogenicidade: 
Mais patogênica - Babesia canis rossi, que não temos 
aqui no Brasil. 
Brasil - Babesia canis vogeli e restrita ao sul do brasil - 
Babesia canis gibsoni. 
 
Pouca importância nos felinos domésticos aqui no 
Brasil. 
 
Principal transmissor: Carrapato Rhipicephalus 
sanguineus. 
Amblyomma aureolatum - rangeliose. 
 
Carrapato fêmea se contamina no repasto em cão 
contaminado - mas também transmite por via 
transovariana a novas gerações de carrapatos. 
 
Aspectos clínicos: 
Protozoário que parasita hemácias - principal impacto 
hematológico - doença hemolítica. 
Anemia aguda, mucosas pálidas ou ictéricas, fraqueza, 
taquicardia, taquipneia, hiporexia, etc. 
Hipóxia - hepatócitos não dão conta do recado - 
bilirrubina pra conjugar. 
Esplenomegalia - extravascular - sistema monocitico 
fagocitario do baço. 
Também Aumenta fragilidade do eritrócito, dano 
oxidativo (hemólise intravascular), mas o principal é o 
mecanismo extravascular. 
 
Mais grave em filhotes entre 3 meses e 1 ano de idade. 
Babesia sozinha não é tão grave em cães adultos. 
 
Alguns animais podem ser portadores assintomáticos. 
 
Aqui é menos comum hepatomegalia do que na 
erlichia e na rangelia. 
 
Pode ter febre também. 
 
Achados laboratoriais: 
Anemia hemolítica 
Autoaglutinação em salina (imunomed), teste de 
coombs positivo, presença de esferócitos (hemácia que 
perdeu a palidez central - quando um macrófago pega 
uma parte dela mas não fagocita completamente; perde 
a forma biconcava com perda da membrana sem perda 
do citoplasma, tendo maior fragilidade osmótica). 
Queda abrupta do hematócrito. 
 
Outros aspectos de doença hemolítica: bilirrubinemia, 
hemoglobinemia, bilirrubinúria e hemoglobinúria, 
junto a alteração na coloração da urina. 
Também podem aparecer hemácias fantasmas (sistema 
complemento que abre poros na membrana e ela fica 
muito clara). 
 
Trombocitopenia pode ocorrer mas de baixa magnitude 
- origem imunomediada, sequestro esplênico ou 
consumo na circulação devido a quadros de 
coagulação vascular disseminada (mais na rossi). 
 
A literatura diz que pode ocorrer trombocitopenia 
isolada, mas é mais comum na erliquiose. 
 
Discreto aumento de ALT e FA por hipóxia hepática. 
 
Leucograma: normal, leucopenia ou leucocitose com 
ou sem desvio. 
 
Esfregaço sanguíneo mais relevante na fase aguda da 
doença. 
Ponta de orelha aumenta a sensibilidade. 
 
Micoplasma EDTA desprende da hemácia pq ta na 
membrana e na babesia não desprende pq ta lá dentro. 
 
Sorologia: RIFI imunofluorescência (titulação >1:64 
positivo), ELISA. 
Sorologia positiva = exposição a babesia apenas. 
 
PCR 
 
Animal pode ser portador assintomático e agudizar em 
situações de imunossupressão, até em casos de 
esplenectomia.

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