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Escala de Glasgow • Uma das primeiras avaliações a ser realizadas. • Avalia o nível de consciência do paciente. Baseada em 3 pontos: ➔ Abertura ocular. ➔ Resposta verbal. ➔ Resposta motora. TCE LEVE: 14-15 pontos. TCE MODERADO: 9-13 pontos. TCE GRAVE: 3-8 pontos. (aqui o paciente deve ser intubado). OBS: Paciente que está bêbado ou foi sedado durante o caminho até o hospital: PODE ALTEAR O RESULTADO DA ESCALA. ASIA American Spine Injury Association – AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA A Associação Americana do Trauma Raquimedular (ASIA – American Spine Injury Association) desenvolveu padrões para a avaliação e classificação neurológica (em nível e comp. OU incomp.) do paciente com lesão medular, que apresentou grande aceitação em nível mundial, a qual classifica a lesão medular em completa, quando as funções motoras e sensitivas encontram-se interrompidas abaixo do nível do trauma, e incompleta quando existe função sensitiva e/ou motora preservada abaixo do nível da lesão. MOTORA: A avaliação do desempenho muscular permite o diagnóstico do nível específico e da extensão da lesão. O exame da força muscular inclui cada músculo específico e identifica compensações por outros músculos. Uma escala de seis pontos é utilizada para descrever os parâmetros do teste muscular manual: 0 = nenhuma contração palpável ou visível é detectada 1 = a contração muscular é palpável, mas nenhum movimento é detectado no segmento 2 = movimento completo do segmento com a ação da gravidade eliminada 3 = movimento completo do segmento contra a ação da gravidade 4 = movimento completo do segmento contra resistência moderada através da amplitude 5 = força muscular normal - C5- flexores do cotovelo; C6- flexores do punho; C7- extensores do cotovelo; C8- flexores do dedo (falange média e distal); T1- abdutores (dedo mínimo); L2- flexores do quadril; L3- flexores do joelho; L4- dorsiflexores do tornozelo; L5- extensor longo dos dedos; S1- flexores plantares do tornozelo. - Além disso, podemos somar ao exame dos 10 pares de miótomos mencionados, a avaliação do esfíncter anal externo, avaliando a sua capacidade de contração voluntária (sim ou não), o que auxilia na diferenciação da lesão incompleta ou completa. - Em conjunto com a força de cada músculo, a presença, ausência e a localização do tônus muscular devem ser descritas. A escala de Ashworth Modificada é a ferramenta comumente utilizada para descrever o tônus. SENSIBILIDADE: A sensibilidade do paciente é descrita pelo dermátomo. - Os testes recomendados incluem: (1) sensibilidade dolorosa ou térmica para testar o trato espinotalâmico lateral, (2) toque leve para testar o trato espinotalâmico anterior e (3) propriocepção ou sensibilidade vibratória para testar as colunas posteriores da medula espinal. - É realizada nos vinte e oito dermátomos de ambos os lados, atribuindo-se uma avaliação numérica de acordo com o achado clínico: 0 = Ausente; 1 = Alterada; 2 = Normal NT (não testada), quando, por qualquer motivo, a avaliação do dermátomo não puder ser realizada. - O esfíncter anal externo deve ser também examinado por meio da introdução do dedo do examinador no orifício anal, com a finalidade de determinar se a lesão é completa ou incompleta. A avaliação da deficiência consiste em cinco graus de incapacidade: a- Lesão completa (não existe função motora ou sensitiva nos segmentos sacrais S4-S5); b- lesão incompleta (preservação da sensibilidade e perda da força motora abaixo do nível neurológico, estendendo-se até os segmentos sacrais S4-S5); c- lesão incompleta (função motora é preservada abaixo do nível neurológico, e a maioria dos músculos chaves abaixo do nível neurológico apresentam grau menor ou igual a 3); d- Lesão incompleta (função motora é preservada abaixo do nível neurológico e a maioria dos músculos chaves abaixo do nível neurológico tem grau maior ou igual a 3); e- Normal (sensibilidade e força muscular normal) Fisioterapia neurofuncional / Sabrina Guimarães, 2017. (p.117) Reabilitação Neurológica / Darcy A. Umphred. (p.1645)