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Lesão medular - Também chamado de traumatismo raquimedular; - Lesão Medular se caracteriza pela interrupção parcial ou total do sinal neurológico através da medula resultando em paralisia e ausência de sensibilidade do nível da lesão para baixo, assim como outras alterações nos sistemas: urinário, intestinal e autônomo. - Considera uma das mais graves e devastadoras síndromes incapacitantes que podem atingir o ser humano e, de acordo com esta autora, o processo de reabilitação é o caminho que facilita e estimula o lesado medular a reaprender a controlar suas funções perdidas e a obter a maior independência possível. - Marcada pela perda ou diminuição de 3 funções básicas das medula - motora , sensorial e autonômica. Abaixo do nível da lesão. Causas Congênitas; Traumáticas; Degenerativas; Tumorais; Infecciosas; Doenças neurológicas ou sistêmicas; Doenças vasculares Lesões traumaticas Processos inflamatorios – mielite Processos comprressivos – tumor, hérnia de diso, edema no canal vertebral Fisiopatologia - Edemaciada - Esmagada - Seccionada parcial ou total; - Comprimida - Hemorragia Quadro clinico Plegia ou paresia Hipotrofia ou atrofia Arreflexia (hipo/hiperreflexia) Anestesia/ hipoestesia Dor neuropática Alteração autonomicas Alterações respiratorias Bexiga neurogênica Disfunção sexual Classificações neurológicas - ASIA - A dimensão das lesões neurológicas depende da localização e gravidade da lesão; - A classificação da lesão medular é motora e sensitiva, ou seja, para identificar o nível motor são utilizados os músculos-chave e para identificar o nível sensitivo, os pontos chaves. Nível neurológico = nível sensitivo e nível motor Nível sensitivo - refere-se ao segmento mais distal da medula que tem função sensitiva normal em ambos os lados do corpo. O nível motor é igualmente definido com respeito à função motora. Estes ''níveis" são determinados por meio do exame neurológico de: 1) um ponto sensitivo-chave em cada um dos 28 dermátomos do lado direito e dos 28 dermátomos do lado esquerdo do corpo; e 2) um músculo-chave em cada um dos dez miótomos do lado direito e dos dez miótomos do lado esquerdo do corpo. Nível esquelético - se refere ao nível em que, por meio do exame radiológico, se encontra o maior dano vertebral. Lesão incompleta - Se é encontrada preservação parcial da função sensitiva e/ou motora abaixo do nível neurológico, incluindo o segmento sacral mais baixo, a lesão se define como incompleta. A sensibilidade sacral inclui sensação na região da união cutaneomucosa perianal, assim como a sensação anal profunda. A prova da função motora é a presença de contração voluntária do esfíncter anal externo ao exame digital. Lesão completa - Este termo é usado quando houver ausência da função motora e sensitiva no segmento sacral mais baixo. • Tetraplegia • Comprometimento dos MMSS, tronco e MMII Região cervical • Paraplegia • Comprometimento de tronco e/ou MMII Região torácica, lombar ou sacral Completa Paralisia total e perda total da sensibilidade Completa interrupção dos tratos ascendentes e descendentes Incompleta Perda de movimento e sensibilidade Grau de preservação dos nervos sensoriais e/ou motores abaixo da lesão Classificação ASIA Complicações associadas Alterações respiratórias TVP Úlceras de pressão Hipotensão ortostática Automatismos medulares Espasticidade Ossificação heterotópica Alterações na regulação térmica Disfunção vésico-intestinal Disreflexia autonomica. Complicações psicológicas Prognostico - Depende do nivel da lesao - Fase pós-choque medular - Adaptação TO e lesão medular A Lesão completa Não há função motora ou preservada S4-5 B Lesão incompleta Sensação preservada S4-5 C Lesão incompleta Motor preservado Maior parte dos músculos-chave tendo um grau maior que 3 D Lesão incompleta Motor preservado Maior parte dos músculos-chave tendo um grau igual ou maior que 3 E Funções motoras e sensitivas preservadas - Estado de confusão - Não compreende/ percebe o que de fato aconteceu; - Funções psíquicas ficam congeladas 1° fase ou fase de choque - Começa a perceber a situação - De maneira inadequada/ distorcida - Não tem condições de aceitar 2° fase ou fase de negação - Tomada de consciencia de sua real condição; - Sentimentos de desamparo e ansiedade; - Depressão 3° fase ou fase de reconhecimento - Reconhece a importancia do processo de reabilitação - Inicio da reintegração social - Aceitação das limitações decorrentes da paralisia. 4° fase ou de adaptação - Manter ou aumentar a ADM e evitar deformidades – uso de órteses - Aumentar a força com uso de atividades funcionais - Prescrição e adequação de cadeira de rodas, bem como treinamento - Maximizar a independência em todas as AVDs e transferências - Explorar atividades de lazer e potencial vocacional - Ajudar no ajuste psicossocial a deficiência - Avaliar, recomendar e treinar o uso e nos cuidados dos equipamentos adaptáveis. - Garantir a acessibilidade com segurança e independência – modificação domestica - Treinamento de equilíbrio de tronco - Estimulação proprioceptiva Músculos e pontos chaves da coluna vertebral Miótonos – são músculos que representam os segmentos específicos da medula, recebem inervação de um mesmo par de raízes motoras. Através da avaliação destes músculos é possível analisar se os segmentos da medula estão preservadas ou não, nos casos de lesão. Ausência ou déficit de força de um músculo pode indicar dano nervoso em determinada raiz motora responsável por inervar aquele músculo. Dermátonos – são as superfícies da pele que estão inervadas por uma mesma raiz nervosa sensorial (dorsal/posterior). É importante saber essas áreas para reconhecer o nervo espinhal afetado e/ou a que nível medular ocorreu a lesão. Avaliação ASIA – - ASIA, MIF – CIF norteador da pratica clinica; - American Spinal Injury Association (ASIA) – define o nível neurológico, sensitivo, motor e tipo de lesão. - Avaliação motora e sensitiva – avaliação dos pontos chaves dos miótonos e dermátonos. C5-T1 = nervos dos MMSS Abaixo de T1 = nervos dos MMII Quanto mais alta a lesão – pior, e quanto mais baixa a lesão melhor o nível de independência. Limites da medula – cranialmente limita-se com o bulbo Limite caudal no adulto situa-se em L2 onde forma o cone medular. REGRA DE PEELE - Entre C2 - T10, para identificar o nível de preservação das funções, soma se dois de onde foi a lesão para identificar o nível neurológico. ASIA Exame sensitivo: se completa através do exame do ponto-chave em cada um dos 28 dermátomos sobre os lados direito e esquerdo do corpo. Em cada um desses pontos-chaves, dois aspectos da sensibilidade são examinados: sensibilidade dolorosa (pin prick) e tato fino (light touch). Os pontos-chaves a seguir devem ser examinados bilateralmente para a sensibilidade. O esfíncter anal externo deve ser examinado por meio da introdução do dedo do examinador; a sensação de alguma contração deve ser classificada como presente ou ausente (por exemplo, anota-se sim ou não no quadro de resumo do paciente). Essa informação é necessária para determinar se a lesão é completa ou incompleta. Dermátono - avalia o nível neurológico da sensibilidade Segmentos Ponto chave (dermátono) C2 Protuberância occipital C3 Fossa supraclavicular C4 Borda superior da articulação acromioclavicular C5 Borda lateral da fossa antecubital C6 Dedo polegar C7 Dedo médio C8 Dedo mínimo T1 Borda medial (ulna) da fossa antecubital T2 Ápice da axila T3 Terceiro espaço intercostal T4 Quarto espaço intercostal/ linha mamilar T5 Quinto espaço intercostalT6 Sexto espaço intercostal/ xifóides T7 Sétimo espaço intercostal T8 Oitavo espaço intercostal T9 Nono espaço intercostal T10 Decimo espaço intercostal/ umbigo T11 Decimo primeiro espaço intercostal T12 Ponto médio do ligamento inguinal L1 Metade da distancia entre T12e L2 L2 Terço médio anterior da coxa L3 Côndilo femoral interno (acima do joelho) L4 Maléolo interno L5 Dorso do pé ao nível da terceira articulação metatarsofalangiana S1 Borda externa do calcâneo S2 Linha media da fossa poplítea S3 Tuberosidade isquiática S4-S5 Área perianal (considera um nível só) Exame motor: exame dos músculos chaves (um do lado direito e um do lado esquerdo do corpo) nos dez pares de miótomos. Cada músculo-chave deve ser examinado na sequência de proximal para distal. A força de cada músculo se classifica em uma escala de seis pontos: 0 = paralisia total; 1 = contração palpável ou visível; 2 = movimento ativo, arco de movimento completo com a gravidade eliminada; 3 = movimento ativo, arco de movimento completo contra a gravidade; 4 = movimento ativo, arco de movimento completo contra uma moderada resistência; 5 = (normal) arco de movimento completo contra resistência; NE = não examinado. Miótono – Avalia o nível neurológico motor da lesão. Segmentos Miótonos (pontos chaves) C5 Flexores de cotovelo (bíceps braquial) C6 Extensores de punho (ext. radial longo e curto do carpo) C7 Extensores de cotovelo (tríceps braquial) C8 Flexores profundo dos dedos (avalia 3° dedo) T1 Abdutor do mínimo (dedo mínimo) L2 Flexores do quadril (íliopsoas) L3 Extensores do joelho (quadríceps) L4 Dorsiflexores do tornozelo (tibial anterior) L5 Extensor longo do hálux S1 Plantiflexores do tornozelo (gastrocnemio e sóleo) Dois fatores irão influenciar no grau de limitação de cada indivíduo: • O nível de lesão: altura da lesão, se esta é mais alta ou mais baixa. Uma lesão de nível mais alto resulta numa maior área corporal comprometida. As cervicais: comprometimento dos membros superiores, tronco e membros inferiores. São elas: C1, C2, C3, C4, C5, C6 ou C7. As torácicas: comprometimento do tronco e membros inferiores. São elas: T1, T2, T3, T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11 ou T12. As lombares: comprometimento dos membros inferiores. São eles: L1, L2, L3, L4 ou L5. As sacrais: comprometimento leve dos membros inferiores. São eles: S1, S2, S3, S4 ou S5. • A extensão (tamanho) da lesão: se esta é completa ou incompleta. A completa: não há atividade motora voluntária nem sensibilidade do nível da lesão até o segmento Sacral S4-S5. Podem apresentar alguns níveis abaixo da lesão com contração muscular voluntária parcial e/ou sensibilidade parcial = Zona de Preservação Parcial (ZPP). A Incompleta: há atividade motora voluntária parcial e sensibilidade parcial até o segmento sacral S4-S5. Níveis de lesão cervicais: o Tetraplégico: comprometimento dos membros superiores para baixo; o Tetraparético: comprometimento leve dos membros superiores para baixo. Níveis de lesão torácicos ou lombares: o Paraplégico: comprometimento dos membros inferiores. O Paraparético: comprometimento leve dos membros inferiores. Níveis de lesão cervicais até torácico T11: apresentam paralisia espástica (contração muscular involuntária). Níveis de lesão torácico T12 para baixo: apresentam paralisia flácida (sem contração involuntária). O nível neurológico do indivíduo é determinado pelo último nível da medula com atividade motora e sensitiva normal (geralmente é o nível imediatamente acima do nível da lesão). Níveis Neurológicos (NN): (Meta mínima de funcionalidade) 1. NN C1-C3 Indivíduos com esse tipo de lesão alta cervical necessitam de assistência ventilatória para respirar. A fala é bem difícil e limitada. Os movimentos de pescoço e cabeça também. As metas funcionais são facilitar a comunicação e a mobilidade independente em cadeira de rodas motorizada através de controle com a cabeça ou queixo. Adaptações com Tecnologia assistiva devem ser utilizadas com controle de voz para mínimas atividades e permitir assim a máxima autonomia no gerenciamento de suas necessidades. 2. NN C4 A partir deste nível os indivíduos já conseguem respirar necessitando de assistência manual apenas para a tosse. Possuem um melhor movimento da cabeça e pescoço e conseguem elevar os ombros. Com um equipamento adequado também podem controlar uma cadeira de rodas motorizada através de controle com a cabeça ou queixo. Adaptações com tecnologia assistiva devem ser utilizadas com controle de voz para mínimas atividades e permitir assim a máxima autonomia no gerenciamento de suas necessidades. 3. NN C5 A principal aquisição neste nível é a capacidade de dobrar o cotovelo (flexão do cotovelo = atividade do músculo bíceps). O controle do movimento do ombro também está presente e proporciona aos indivíduos a possibilidade de levar sua mão ao rosto e à cabeça. Eles também conseguem virar a palma da mão para cima. Através dos movimentos dos ombros e do bíceps, conseguem realizar atividades simples com as mãos e pegar objetos com as duas mãos simultaneamente. Além disso, conseguem equilibrar-se sentados sem encosto, com o apoio dos braços. Em curtas distâncias e terrenos planos, esses individuos podem conduzir a cadeira de rodas manual. No entanto, nas atividades diárias é comum o uso da cadeira de rodas motorizada para diminuir o gasto energético e melhorar a funcionalidade. 4. NN C6 Neste nível, a aquisição principal é a extensão de punho que através da “preensão por tenodese” (flexão passiva dos dedos através da extensão ativa do punho), gera uma independência quase total. Outra aquisição significativamente funcional é o controle parcial do tronco superior que lhes confere melhor equilíbrio sentado, bem como habilidade para participar ativamente das transferências. Os individuos com uso de equipamentos adaptativos têm uma maior facilidade ou independência para se alimentar, tomar banho, cuidar da higiene pessoal e se vestir. Eles usam a cadeira de rodas manual para as atividades diárias, participam ativamente das transferências, no alivio de pressão para prevenir escaras e nas mudanças de posição na cama. 5. NN C7 Estes indivíduos têm a movimentação semelhante ao C6 com o acréscimo importante do movimento de esticar os cotovelos (músculo tríceps). Isso proporciona independência total nas transferências, mudanças de posição na cama, alivio de pressão, banho, alimentação, cuidados com a higiene pessoal e em se vestir. Também pode dirigir com um carro adaptado às suas necessidades. A cadeira manual é usada para as atividades diárias. 6. NN C8- T1 Os movimentos de dedos presentes nesse nível proporcionam uma maior precisão e força no uso da mão funcionalmente. As metas funcionais incluem viver independentemente sem a necessidade de equipamentos especializados para os cuidados diários com o corpo e as atividades diárias. 7. NN T2-T6 A partir deste nível, os indivíduos são classificados como Paraplégicos apresentando, portanto controle normal de cabeça, pescoço e membros superiores além de apresentar controle parcial dos extensores de tronco. 8. NN T7-T11 Estes individuos são totalmente independentes e a aquisição funcional nestes níveis deve-se aos músculos abdominais e extensores de tronco (músculos paravertebrais) que estão ativos parcial ou totalmente, apresentando maior efetividade para tossir e realizar atividades em posturas sentadas sem apoio posterior. A cadeira de rodas manual é a melhor forma de locomoção para esses indivíduos tanto funcionalmente quanto energeticamente. 9. NN T12-L1 Também utilizam a cadeira de rodas manual. A principal aquisição é o controle da pelve. Ainda não são capazes de ficar de pé, pois não apresentam controle voluntário de nenhuma musculatura dos membros inferiores. 10.NN L2 Neste nível, podemos observar a presença do movimento de levantar a coxa. No entanto, este não é suficiente para a locomoção de pé. Qualquer tentativa de marcha neste nível necessita de dispositivos auxiliares e representa um altíssimo gasto energético com uma baixa performance, ou seja, não é uma marcha funcional. 11. NN L3 Este é o primeiro nível em que o individuo é capaz de se locomover de pé. O movimento de esticar os joelhos (músculo quadríceps) possibilita ficar de pé sem auxílio e andar utilizando apenas órteses abaixo dos joelhos (AFO). 12. NN L4-L5-S1 São indivíduos com poucas deficiências motoras em membros inferiores, portanto capazes de andar sem qualquer auxílio ou com órteses que envolvem apensas o tornozelo e o pé (SMO). Níveis medulares Nível Músculos inervados Movimentos que consegue fazer Plegia AVD´s C4 Trapézio superior, diafragma, músculos cervicais espinhais Flexão, extensão, rotação cervical, elevação escapular e inspiração. Tronco, MMSS, MMII, incapacidade para tossir e resistência Assistência total, atividades realizadas com a boca respiratória baixa C5 Deltoide, bíceps, braquial, braquiorradial e parcialmente serrátil anterior Flexão/abdução/extensão do ombro, flexão de cotovelo, supinação, adução e abdução escapular Extensores de cotovelo, punho, tronco e MMII Independente para alimentar- se com órteses e alguma assistência para vestir tronco superior C6 Peitoral (clavicular), serrátil anterior, extensor radial longo/curto do carpo e grande dorsal Extensao do punho e adução horizontal de ombro (parcial). Extensores de cotovelo, flexores de punho, mão, tronco e MMII Independencia para se alimentar com órteses, vestir tronco superior e pode ser independente na transferência em superfícies planas C7 e C8 Tríceps braquial, peitoral maior, pronador quadrado, flexor e superficial dos dedos, extensor ulnar do carpo, F/E/Abd. Polegar e lumbricais (parcialmente) Extensão do cotovelo, flexão do punho e F/E de dedos Musculatura intrínseca de mão parética Independente para alimentar- se, vestir tronco superior e MMII com assistência. Toca a cadeira de rodas independente. T1 a T6 Todos os músculos da cabeça, MMSS e intercostais Tronco inferior e MMII Independente. Deambulação não muito funcional. T10 Todos os músculos da cabeça, MMSS, tronco superior e parcialmente reto abdominal Independente, deambulação depende de paciente para paciente T12 Todos os músculos da cabeça, MMSS e tronco Independente, tem bom prognostico de marcha L2 Todos movimentos da cabeça, MMSS, tronco e fflexao de quadril Independente, bom prognostico de marcha L3 + extensão de joelho Independente – órtese AFO L4/5 +dorsiflexão/ extensão do hálux Independente – órtese AFO articulada S1 + plantiflexão Independente – marcha sem órtese ou bengalas apenas Síndromes medulares São elas: SD. Medular anterior, SD. Medular posterior, SD. Cauda equina, SD. Cone medular, SD. Hemisecção medular, SD. Centro medular. Síndrome medular anterior Quadro clinico típico: Comprometimento da sensibilidade superficial Perda parcial da motricidade Preservação da sensibilidade profunda Vias envolvidas Córtico espinhal anterior; Espinotalâmica anterior; Córtico espinhal lateral; Espino-talâmica lateral e espinocerebelares. Síndrome medular posterior Quadro clínico Perda da sensibilidade profunda Preservação da motricidade e sensibilidade superficial Vias envolvidas Fascículo grácil e cuneiforme Síndrome centro medular Quadro clínico Comprometimento motor importante dos MMSS e leve/ normal nos MMII; Sem comprometimento sensitivo Síndrome Hemisecção medular – Brown Sequart Quadro clinico típico Comprometimento da motricidade voluntaria e sensibilidade profunda homolateral; Comprometimento da sensibilidade superficial contralateral Vias envolvidas Corticoespinal anterior (homotaleral); Espinotalamica anterior e lateral (contralateral) Fascículo grácil e cuneiforme (homolateral) Informação CRUZA NO BULBO ou CRUZA NA MEDULA Síndrome do cone medular Quadro clinico: Plegia e sensibilidade comprometida abaixo da lesao Anestesia em sela Bexiga flacida Ausencia de ereção reflexa Síndrome da cauda equina Quadro clinico – depende da quantidade de raízes comprometidas - Anestesia - Paralisia - Hipotonia - Comprometimento da função urinária, intestinal e sexual. Cauda equina SNP = neuroplasticidade melhor que na medula. REFERENCIAS: BOTELHO, R. FIORE, N. Exame neurológico em trauma vertebral. Programa de Formação Continua AOSpine. MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. Atheneu Editora, 2° ed., São Paulo, 2007.