Prévia do material em texto
• Pronefro; mesonefro; metanefro; • Na parede do saco vitelino nascem células germinativas primordiais (gonócitos) (células sexuais indiferenciadas) que entram no embrião, no retroperitônio, formando a direita e a esquerda as gônadas (masculina ou feminina) • Gonócitos se reúnem em cordões seminíferos (primórdios dos túbulos seminíferos); se o embrião é feminino, folículos ovarianos se formam a partir dos gonócitos • Embrião XX – córtex da gônada indiferenciada se diferencia em ovário e medula regride; embriões XY – medula se diferencia em testículo e córtex regride • Doses maciças de estrogênio – tentativa de aborto – estrogênio facilita a formação de folículos ovarianos e cordões seminíferos – estado intersexual completo • Gônada se desenvolve ao lado do mesonefro (rim primitivo) – a gônada é menor que o mesonefro na embriologia • Ducto mesonéfrico – ou conduto de Wolf - dele sai um broto ureteral, que dá o ureter; o broto ureteral termina no metanefro • Ducto paramesonéfrico ou de Muller • Vesículas mesonéfricas, todas desembocam no ducto de Wolf • Conduto mesonefrico e paramesonefrico desembocam na cloaca • Há um momento em que o rim metanéfrico começa a funcionar, então o mesonefro deixa de funcionar; então conduto mesonefrico, que no homem recebe urina mesonefrica para de funcionar, e ele se transforma em epidídimo, ductos deferente e ejaculador • Homem: testículo, rede testes, condutos eferentes, epidídimo, deferente, vesículas seminais, conduto ejaculador • Cordões seminíferos se condensam, e se estendem para dentro da medula da gônada indiferenciada, formando a rede testicular; a rede testicular se torna contínua com túbulos mesonéfricos (vesículas mesonéfricas) que se tornam os ductos eferentes, e esses condutos são conectados com o ducto mesonéfrico, que se torna o ducto do epidídimo • Distal ao epidídimo, o ducto mesonéfrico se torna o ducto deferente • Evaginações de cada ducto mesonéfrico tornam-se as vesículas seminais • A parte do ducto mesonéfrico entre o ducto da vesícula seminal e da uretra se torna o ducto ejaculatório • Conduto paramesonferico no homem: desaparece, só ficando um pedaço (utrículo prostático) que vai corresponder na mulher ao útero • Próstata: com utrículo prostático no interior; o ducto ejaculador desemboca na uretra prostática, junto com o utrículo • A próstata joga toda sua produção dentro do utrículo – logo, do utrículo sai o líquido da próstata • As glândulas bulbouretrais se desenvolvem a partir da parte esponjosa da uretra • As vesículas (exceção as mesonéfricas) desaparecem ou viram cistos, tumores embrionários • Mulher – conduto mesonéfrico desaparece devido a ausência de testosterona • Ovários: cordões corticais se estendem do epitélio de superfície do ovário em desenvolvimento para dentro do mesênquima; a medida que os cordões aumentam, células germinativas primordiais se incorporam neles; logo, esses cordões começam a se romper em grupos de células isoladas (folículos primordiais), cada um contendo uma ovogônia (célula germinativa primordial); • Obs.: não se formam ovogônias após o nascimento, elas tornam-se ovócitos primários • Se ficar alguma vesícula mesonefrica no ovário – cisto ovariano; pode ser decorrente do conduto mesonefrico também • Os condutos paramesonefricos direito e esquerdo se fundem; a partir do estrogênio eles formam as trompas, o útero e parte superior da vagina • Formação da vagina: • A vagina mulleriana toca o seio urogenital, formando o tubérculo do seio, o que induz a formação de projeções chamadas de bulbos sinovaginais • Os bulbos se fundem para formar a placa vaginal; as células centrais da placa se degeneram e formam a luz da vagina • A luz da vagina é separada da cavidade do seio urogenital pelo hímen, formado quando a vagina mulleriana puxa o seio urogenital • Logo, há uma vagina mulleriana e uma vagina do seio urogenital Patologias: • Útero didelfo com duplicação da vagina – tem chance de uma das vaginas atrofiar; a mulher não é necessariamente estéril; falha da fusão dos ductos paramesonéfricos; 2 colos uterinos • Útero bi-corno bicervical: com duplo corpo e colo uterino • Útero bi-corno unicervical: com um colo uterino • Atresia unilateral de um dos cornos: útero unicorno, unicervical • Atresia bilateral parcial: atresia do colo uterino • Atresia bilateral parcial: atresia da vagina (falta vagina mulleriana) • Atresia de vagina – pode ser mulleriana ou a do seio urogenital; falha da canalização da placa vaginal; pode resultar em hímen imperfurado • Útero tabicado (bilocular) completo; • Útero bilocular (semitabicado) unicervical; • Útero bilocular bicervical; Genitália externa: • Fase indiferenciada da genitália; logo, placa cloacal fez um septo e dividiu em genitália e ânus; se a placa não abrir = ânus ectópico • O mesênquima em proliferação produz um tubérculo genital em ambos os sexos na membrana cloacal • As saliências labioescrotais e as pregas urogenitais se desenvolvem em cada lado da membrana cloacal • O tubérculo genital se alonga formando um falo primordial (forma o pênis ou clitóris) • Uretra e vagina se abrem no vestíbulo da vagina (cavidade) • Aparece a prega genital externa e prega genital interna, que vão dar o pênis e glande do clitóris; o pênis cresce, e a prega genital interna vai fechando, e a uretra vai seguir por dentro do pênis • Prega genital interna se fecha até chegar na glande do pênis • Bolsa escrotal se forma a partir da fusão das pregas genitais externas (pregas labioescrotais) • Prega genital externa (pregas labioescrotais) = grandes lábios; prega genital interna = pequenos lábios; e uretra desembocando por ali; • Fecha-se completamente a prega genital interna, quase chegando a glande, formando a rafe; • Falo feminino dobra sobre si mesmo, e esse tecido conjuntivo = prepúcio cobre o clitóris • Grandes lábios = bolsa escrotal fechada; Patologias: • Clitóris aumentado/hipertrofiado: grandes lábios quase se fundiram; prepúcio e clitóris aumentados • Sinéquias de pequenos lábios: pequenos lábios colados • Clitoris peniforme: prepúcio aumentado e grandes lábios que se fundem erroneamente • Uretra masculina para na glande; há ectoderma entre prepúcio do homem e glande; o ectoderma desaparece; a uretra dentro do pênis se continua com uretra da glande depois que o ectoderma sai; dentro da glande há a fossa navicular • Se ectoderma entre glande e prepúcio não desaparecer = prepúcio colado na glande = fimose – somente parte da glande consegue sair • Testículo preso por t.c. = umbernaculum testis – não cresce; testículo é puxado para baixo, a medida que o embrião cresce • Testículo vai para dentro da bolsa escrotal; se não descer = criptoquirdia • Micropênis: resulta da falha testicular fetal associado eo hipotuitarismo • Pênis duplo (difalia): resulta quando se formam 2 tubérculos genitias • Agenesia da genitália externa: ausência congênita do pênis ou clitóris; agenesia do pênis: consequência – forma-se fístula para dentro do reto e urina vai para reto • Hipospádia: pênis fechado; com aberturas (orifício uretral externo) ao longo do pênis; peniana (superfície ventral do corpo do pênis), da glande (superfície ventral da glande peniana), penoescrotal (na junção do pênis com o escroto); o pênis é insuficientemente desenvolvido e curvado; peniana e da glande representam 80% dos casos; resulta da produção inadequada de androgênios pelos testículos fetais e/ou receptores inadequados para hormônios • Alças do digestivo vão para bolsa escrotal – hidrocele ou hérnia • Individuo sem ânus: fezes saem pela uretra • Cloaca persistente; • Epispádia – uretra se abre na superfície dorsal do pênis• Genitália dúbia, estado intersexual: distúrbios de desenvolvimento sexual (DDS); quando não há diferenciação sexual normal; discrepância entre a morfologia das gônadas e a aparência da genitália externa; DDS ovotesticular – tecido ovariano e testicular encontrados na mesma gonada ou em gônadas opostas; DDS 46,XX – ovários presentes; DDS 46,XY – tecido testicular presente • Extrofia da cloaca: • Hipoproteinemia – causa mais importante das patologias do genital e da face; pode envolver verminose, tuberculose, AIDS; mulher com útero mal vascularizado – patologias embrionárias; Zika – doenças nas articulações embrionárias; viroses