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Reprodutor Masculino

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Manoella Rodrigues 
Med 102 
 
 
Sistema reprodutor 
Reprodutor masculino 
Órgãos genitais externos: 
 Parte distal da uretra 
 Escroto 
 Pênis 
Órgãos genitais internos: 
 Testículos 
 Epidídimo 
 Ductos deferentes 
 Glândulas seminais 
 Ductos ejaculatórios 
 Próstata 
 Glândulas bulbouretrais 
 
Parte distal da uretra 
A uretra é dividida em 4 partes: intramural (na bexiga), prostática (dentro da próstata), 
membranácea (dentro do diafragma urogenital) e esponjosa (dentro do pênis). As duas últimas 
partes são distais. Fossa navicular é a dilatação na porção final da uretra esponjosa. 
 
 
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Escroto 
 
Bolsa fibromuscular que segura os testículos. Formado por um conjunto de fáscias, peles e 
músculos. 
Há varias camadas: 
 Pele pigmentada 
 Músculo dartos – da o aspecto de enrugado ao escroto 
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 Músculo cremaster – quando contrai, levanta os testículos 
Para que ocorra a formação de espermatozóides, existe uma temperatura ideal. Para isso, os 
músculos dartos e cremaster aproximam os testículos do corpo. 
A fusão mediana do escroto é chamada de Rafe e se junta a Rafe do pênis. 
Pênis 
 
Órgão da cópula masculina formado por tecido erétil. A parte mais interna é chamada de raiz 
do pênis, a mais externa de corpo do pênis e glande do pênis (cabeça). 
A raiz é formada por dois ramos: ramo direito e ramo esquerdo + bulbo do pênis. 
O corpo é formado pelo corpo cavernoso (em cima) e corpo esponjoso, onde passa a uretra 
(embaixo). 
Os ramos da raiz se juntam e formam o corpo cavernoso. O bulbo da raiz continua como corpo 
esponjoso. 
A glande é o prolongamento do corpo esponjoso. A região mais alta da glande é chamada de 
coroa da glande. E a região que forma um sulco embaixo da coroa é chamado de colo da 
glande. A glande é revestida por uma pele chamada de prepúcio. O que fixa o prepúcio na 
glande é o frênulo. 
Manoella Rodrigues 
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Tanto corpo cavernoso quanto corpo esponjoso são tecidos eréteis, quando há suprimento 
sanguineo, aumenta de volume e consistencia. É um processo mediado pelo sistema 
parassimpático. 
 
 
Testículos 
É a gônada masculina com função de produção de hormônios e espermatozóides. Relacionado 
aos testículos, há uma outra estrutura com função de maturar e armazenar os 
espermatozóides, o epidídimo. 
Rosa- corpo esponjoso 
Verde- corpo cavernoso 
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Dentro dos testículos temos os ductos seminíferos, onde os espermatozóides são produzidos. 
Cada ducto seminíferos apresenta 1m e são 900 ductos. Depois que os ductos produzem os 
espermatozóides, eles são levados pelos ductos retos e chegam na rede teste (rede testicular). 
Dessa rede sai os ductolos eferentes que vão levar para o epidídimo. No epidídimo, passa pela 
cabeça, pelo corpo, pela cauda do epidídimo e sai no ducto eferente. 
 
Epidídimo 
Manoella Rodrigues 
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Epidídimo é composto pela cabeça, corpo e cauda. Vai se transformar no ducto eferente. É um 
ducto enovelado com cerca de 6m. 
Os testículos são formados na cavidade abdominal e precisam migrar até o escroto. A não 
decida dos testículos é chamado de criptorquidia. Neste caso, deve-se realizar um 
procedimento cirúrgico. A criança pode ainda nascer sem testículos, chamado de agenesia. 
 
 
Manoella Rodrigues 
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Ductos deferentes 
É a continuação da cauda do epidídimo. Quando chega na parte de trás da bexiga urinaria, o 
ducto deferente se dilata, e da origem a ampola do ducto deferente. O ducto deferente traz o 
espermatozóide produzido no testículo e maturado no epidídimo. Se junta com o ducto da 
vesícula seminal. 
 
 
Glândula/vesícula seminal 
Produz substancias nutritivas para os espermatozóides, principalmente a frutose. A secreção 
da vesícula seminal faz parte do sêmen. 
 
Ducto ejaculatório 
Azul – ducto deferente 
Vermelho – ampola do ducto deferente 
Vesicula seminal também está retratada 
na foto ao lado . 
Manoella Rodrigues 
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Formado pela união do ducto deferente com o ducto da vesícula seminal. Aproximadamente 
2,5cm de comprimento. Passa por dentro da próstata. Desemboca na uretra prostática. 
 
 
Próstata 
Localizado abaixo da bexiga urinária. Tem dois orifícios, um de cada lado da uretra prostática, 
onde desemboca os dois óstios dos ductos ejaculatórios. 
Tem como função liberar na uretra uma secreção alcalina para neutralizar a acidez do sêmen e 
da região da genitália feminina para facilitar o movimento dos espermatozoides. O odor do 
sêmen tem relação com essa secreção prostática. 
 
 
 
Glândulas bulboretrais 
Linha em preto representa o ducto ejaculatório. 
Manoella Rodrigues 
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Estimulada pelo sistema parassimpático para produzir substancias lubrificantes para ajudar na lubrificação da 
própria uretra e na genitália feminina na hora da ejaculação para promoção da movimentação dos 
espermatozóides. 
As glândulas estão localizadas na região do diafragma urogenital. O esfíncter externo da uretra + o músculo 
transverso profundo do períneo forma o diafragma. 
 
Correlações clínicas 
Toque retal 
Utilizado para avaliar a próstata. Dedo é introduzido no reto. Consegue avaliar tamanho da 
próstata, se há algum nódulo ou lesão de câncer, permite ver a consistência, se está mais duro 
ou mais mole que o adequado. 
Existe uma doença chamada de hipertrofia prostática benigna que esta associada à idade, 
conforme as pessoas vão ficando mais velhas, as próstatas aumentam de tamanho 
naturalmente. O crescimento pode estreitar a uretra prostática e culminar em dificuldades 
urinárias. 
Câncer de próstata é a grande causa de mortes de pacientes masculinos. 
 
 
Vasectomia/Deferentectomia 
Cirurgia feita para esterilizar o homem cortando o ducto deferente e impedindo a passagem 
do espermatozóide. Após a cirurgia, deve ser realizado um exame chamado de espermograma. 
Manoella Rodrigues 
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Fimose 
Paciente que possui uma pele envolvendo a glande, não conseguindo expor a glande. A 
cirurgia para retirada da fimose chama postectomia. 
Parafimose quando há um estrangulamento da glande. 
 
 
Referência 
Anatomia Moore 
 Genitais externos masculinos – páginas 414 a 423 
 Genitais internos masculinos – páginas 373 a 379

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