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Ectoscopia

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Mª Antônia Coelho 103 
Ectoscopia (cap 4, 6, 10 mario lopez/ cap 5 e 6 Bates) 
Quando terminamos a anamnese, começamos o exame físico, que começa com a 
ectoscopia. 
Pode ser chamada de exame físico geral, pois é um olhar geral do médico para o paciente e 
já começa desde a anamnese porque o médico já está reparando nas condições que o 
paciente apresenta. Essas condições podem nos dar um raciocínio diagnostico. 
 
Ectoscopia: exame que tocamos no paciente; na sequencia da anamnese, sinais vitais, 
cabeça e pescoço, cardiovascular. 
 
Objetivos da Ectoscopia: 
1. Aguçar o senso de observação do médio. 
2. Aprender a obter pistas para o diagnóstico médico. 
3. Traçar uma sequencia lógica para essa observação. 
4. Traçar uma primeira impressão do estado geral do paciente. 
 
Os 10% seguintes para o diagnostico saem do exame físico. 
 
- Tem uma sequência lógica de observação. 
- No final da ectoscopia nós percebemos se esse paciente é grave ou não. 
 
Sequência do Exame Físico Geral 
(Ectoscopia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
1. Avaliação do Nível de Consciência 
Podemos pedir para ela executar um comando, como apertar a mão, fechar os olhos e o 
paciente pode não ter. Conseguimos saber se está em coma ou não. Mas nem todo 
paciente entubado está em coma. 
 
Nível de consciência (ver pela classificação do Mario Lopez): 
• Alerta/lúcido: pode estar lúcido, mas pode não estar orientado. 
 
• Letárgico: necessidade de conversar com o paciente em tom de voz mais alto. Parece 
sonolento, mas abre os olhos, responde e volta a dormir. 
 
• Obnubilado: sacuda gentilmente o paciente como se fosse acordá-lo. Abre os olhos, 
responde lentamente e parece confuso. Quando falamos em tom mais alto, ele não 
vai responder, por isso sacudimos o paciente. 
 
• Estupor/torpor: resposta ao estímulo doloroso com movimentos desordenados sem 
propósito e sons guturais, respostas verbais são lentas ou inexistentes. É feito uma 
fricção no esterno. 
 
• Coma: paciente não reage a nada, não há resposta a estímulos externos. Ele não 
emite som, nas faz resposta desordenada, não tenta tirar a mão. Não tem estimulo 
interno (ex.: fome, frio) nem externo (ex.: dolorosos). 
 
Escala de Glasgow 
A escala de Glasgow pode ser 
feita na ectoscopia para 
pacientes com trauma crânio 
encefálico. Ele pode ser 
avaliado comparativamente. 
Paciente que faz Glasgow 15 
tem o Glasgow normal. Mas 
tem gente que com o tempo 
pode diminuir. 
Glasgow de 3 é o que não 
responde a nada. E 
dependendo pode começar a 
melhor com o tempo. 
 
Mª Antônia Coelho 103 
Glasgow é evolutivo. Fecha mais para fazer um quadro comparativo do paciente. 
Flexão inespecífica: ao invés de retirar com a mão a fricção, ele flexiona o braço, faz um 
movimento em resposta, a flexão. 
Flexão hipertônica: se contrai inteiro, faz uma rotação interna do braço e estica as penas 
em rotação interna. 
 
Estado Mental (orientação no tempo e espaço) 
- É feito pois o paciente pode estar lucido, mas desorientado. 
Orientação temporal: orientação quanto ao ano, mês, dia da semana e hora. 
Orientação espacial: estado, cidade, local específico, bairro ou rua próxima. 
*Às vezes o paciente pode genuinamente não saber, como por exemplo, quando é 
transferido ou algo assim. 
 
2- Avaliação de Fácies 
Não se deve confundir face com fácies. 
“Face é apenas a parte anterior da cabeça. Nada mais. Fácies é muito mais que isso. É a 
expressão fisionômica, em cuja composição se incluem vários fatores, como a cor, a 
secreção sudoral e sebácea, o tamanho e o desenvolvimento dos ossos da face e do tecido 
celular subcutâneo, a tonicidade e a mobilidade da musculatura (que lhe dão aspecto de 
animação e de vida), a expressão dos olhos, e, em certos casos, a configuração da dor, da 
angustia, do sofrimento.” 
 
Fácies: conjunto da estrutura ósseo-muscular associado à 
expressão facial. 
 
- Existem fácies que caracterizam uma etnia. Nem todas 
as fácies são de doenças. 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
Fácies hipertireóidea 
- Olhos brilhantes, protusos (exoftalmia) e muito abertos. 
- Expressão de espanto e pescoço volumoso à palpação da 
tireoide; pele úmida 
 
Fácies Hipocrática 
- Rosto, olhos e nariz afilado, olhos fundos, malares 
sobressaltados. 
- Olhar estático e triste. Ocorre em doenças de alto consumo e 
em fase final (exemplo: câncer, BK e HIV). 
 
Fácies da paralisia facial 
- Desvio da simetria da face. 
- Desvia a boca para o lado normal, e o lado 
acometido ele não consegue fechar os olhos 
nem franzir a testa. 
- Desvio da simetria da face para o lado 
íntegro, perda do sulco nasogeniano, não 
oclui o olho e não franze a testa no lado 
lesado. 
 
Fácies Renal 
- É o caso das nefropatias (síndrome nefrótica). 
- Rosto pálido, edemaciado, principalmente nas pálpebras (o edema 
predomina ao redor dos olhos). 
 
Fácies Leonina 
- Mais frequente na Hanseníane, mas também pode ocorrer em 
farmacodermias. 
- Pele espessa; bochecha e mento com nódulos. 
- Lábios e o nariz são grosseiros. 
- Redução ou ausência dos supercílios lembrando o “leão”. 
 
Mª Antônia Coelho 103 
Fácies Mixedematosa 
- Encontrada no hipotireoidismo. 
- Rosto torna-se arredondado devido a presença de mixedema (desordem de 
pele e tecidos causada por hipotireoidismo severo. Nesta desordem ocorre a 
destruição do parênquima tireoidiano). 
- Nariz e lábios são volumosos. 
- Pele pálida, olhos profundos e expressão apática. 
 
Fácies Acromegálica 
- Lábios orelhas e línguas são volumosas e as extremidades aumentadas. 
- A extremidade cefálica é bem desenvolvida. 
- Mandíbula volumosa e com prognatismo. 
- Sugere adenoma hipofisário. 
 
Fácies Cushingoide 
- Rosto em forma de “lua cheia”, levemente cianótico. 
- Obesidade no tronco pescoço e abdome. 
- Apresentam estrias atróficas. 
- Ocorre na hiperplasia do córtex suprarrenal. 
 
Fácies Parkinsoniana 
- Cabeça inclinada um pouco para frente e imóvel. 
- Olhar fixo e supercílios elevados. 
- Fronte enrugada e pele oleosa. 
- Existe rigidez da musculatura facial. 
- Encontrada na síndrome de Parkinson. 
 
Qual a fácies do meu paciente? 
• Atípica: normal, sem doença. 
• Típica: com doença. 
 
Mª Antônia Coelho 103 
 
3- Avaliação de Marcha 
- Muitas vezes não é colocada na ectoscopia e sim no exame físico neurológico. 
 
 
Distúrbios são feitos mais no 
exame neurológico. 
 
 
 
 
 
Marcha 
“Observando-se a marcha do paciente, podemos ter uma ideia geral de sua força muscular, 
da coordenação dos movimentos, do equilíbrio e dos movimentos conjugados. Há várias 
doenças neurológicas cujo diagnóstico pode ser feito com grande margem de segurança 
apenas observando-se a marcha do paciente.” Mario Lopez – Semiologia Médica 
Tipos de marcha: 
1. Parética/escavante/da galinha. 
2. Atáxica/tabética/calcanhar. 
3. Espástica/tesoura. 
4. Hemiplégico/ceifante. 
5. Cerebelar/cerebelosa/ébrio. 
6. Parkinsoniana 
 
Marcha parética/escavante: (“de galinha”) 
o Ocorre quando há fraqueza muscular. 
o Paciente arrasta as pontas dos pés. Parece uma galinha ciscando. 
o Observada nas polineuropatias periféricas. 
 
Marcha Parkinsoniana 
o Caminhada em pequenos passos como se fosse dar uma pequena corrida. 
 
Mª Antônia Coelho 103 
o Aumento da cifose torácica conferindo uma flexão do corpo 
para frente. 
o Ausência de oscilação dos membros superiores. 
o Joelhos semifletidos, a cabeça e o pescoço projetam-se para 
frente. 
o Grande dificuldade para mudar a direção da marcha. Ao se 
virar faz vários pequenos passos. 
o Ao caminhar parece estar correndo atrás do seu próprio eixo 
de gravidade. 
 
Marcha do Hemiplégico ou Marcha Ceifante 
o Espasticidade do membro inferior, o qual é projetado 
rigidamente, sem flexão no joelho e da junta tíbio-társica, de 
fora para dentro – marcha ceifante. 
o Movimento de báscula da bacia. 
o Membro superior permaneceimóvel e em flexão e adução. 
o Ex.: acidente vascular cerebral. 
 
Marcha Atáxica/tabética /calcanhar: 
o São deselegantes e grosseiras, em que o paciente levanta os pés mais do 
que o necessário como se fosse subir uma escada imaginária. 
o Costuma bater violentamente os calcanhares no chão 
(gasta mais a parte posterior dos sapatos). 
o Caso clínico: ataxias espinocerebelares (doenças 
heredodegenerativas) e portadores de tabes dorsalis. 
 
 
Marcha espástica/ tesoura: 
o Devido ao aumento do tônus dos membros inferiores, o 
paciente caminha com as pernas endurecidas quase sem fletir 
os joelhos. 
o Os pés se arrastam e os pés se cruzam ao andar. 
o Caso clínico: paralisia cerebral e pacientes com esclerose 
lateral amiotrófica. 
 
Marcha cerebelar/cerebelosa/ ébrio: 
 
Mª Antônia Coelho 103 
o Paciente caminha com as pernas abertas. 
o Ao caminhar o paciente anda em “zigue zague” como um bêbado. 
o Esse tipo de marcha traduz-se em movimentos em decorrência de lesão do cerebelo. 
o Caso clínico: crianças com tumor do verme cerebelar. 
 
4- Avaliação da Atitude 
Atitude ativa: indica como o paciente prefere ficar no leito, de forma espontânea. 
Atitude passiva: o paciente não tem capacidade de escolher sua posição. Ex.: sequela de 
AVC, em coma. 
 
 
 
Decúbitos fisiológicos 
Ex.: covid deixa em prona para melhorar 
o tratamento. 
 
 
 
 
Atitude ativa 
1. Decúbito preferido: 
- Indica como o paciente prefere ficar no leito, desde que o faça conscientemente. 
- Seja por hábito por hábito, seja para obter alívio de algum sintoma. 
 
2. Posições antálgicas: 
- Posição assumida de forma espontânea, pelo corpo ou uma de suas partes de forma a 
atenuar a dor. Posições que não são tão comuns. 
 
Tipos: 
 
Mª Antônia Coelho 103 
Posição Ortopneica 
o É uma atitude ativa, mas assume a posição por causa de 
determinadas doenças. 
o Paciente sentado no leito ou poltrona, tronco ereto, pernas 
pendentes, usando musculatura acessória – tiragem, fácies de 
angústia. 
o Tem que ter outros sinais associados para saber que o paciente 
adotou a postura devido a uma doença, como dificuldade 
respiratória. 
Patologias: asma, DPOC e insuficiência cardíaca. 
 
 
• Paciente com anasarca. 
• Posição ortopneica. 
• Os espaços intercostais estão mais fundos, o que caracteriza o uso de 
musculatura acessória para respirar. 
• Síndrome de insuficiência cardíaca 
* Quando diz que tem anasarca, já se subentende que tem ascite. 
 
 
Posição/ atitude genupeitoral (“prece maometana”) 
o Paciente posiciona-se de joelhos com o tronco fletido 
sobre as coxas, enquanto apoia a cabeça, ou a face 
anterior do tórax sobre o travesseiro, solo ou colchão. 
o Patologias: pericardite, derrame pericárdico. 
 
Posição de gatilho 
o Joelho fletido e cabeça para trás. 
o Patologias: irritação meníngea, é mais comum em crianças. 
 
Opistótono 
o Faz um arco do dorso, só encosta o pé e a cabeça. 
o Patologias: casos de tétano e meningite. 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
Emprostótono: 
o O corpo forma uma concavidade voltada para frente; é o 
contrário do opistótono. 
o Ex.: tétano, meningite e raiva. 
 
Ortótono: 
o Corpo reto em tensão, ou seja, todo o tronco e os membros estão rígidos sem se 
curvarem 
o Patologias: tétano. 
 
Pleurótono: 
o Corpo com extensão para o lado por espasmo tetânico. 
 
 
Atitude parkinsoniana: 
o Em posição ortostática, paciente faz semiflexão da cabeça, 
tronco e membros inferiores. 
 
 
Qual a atitude e posição do meu paciente? 
 
 
 
 
 
 
- Escreve na ectoscopia que paciente está com atitude ativa e posição ortopneica, por 
exemplo. 
- À medida que ele vai melhorando a congestão pulmonar, que é o que faz a posição 
ortopneica, o paciente pode deitar. 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
5- Avaliação do estado nutricional 
Medida antropométricas 
o Peso 
o Altura 
o Cintura abdominal 
 
Estado nutricional 
o Baixo peso < 18,5 
o Normal 18,5 a 24,9 
o Sobrepeso 25 a 29,9 
o Obeso > ou igual a 30 
Medida da circunferência abdominal: ponto médio entre o 
rebordo costal e o ponto mais alto da crista ilíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medida de circunferência abdominal: 
Valores normais: 
- Sul-americanos e américa central 
(=sul-asiáticos) 
 
 
 
 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
6- Avaliação de pele 
Como e o que devemos avaliar a pele durante a ectoscopia? 
 
o Coloração da pele: pálida, icterícia, cianótica. 
Avaliamos na palma da mão, na face. 
*Cianose é mais nas extremidades. 
Palidez, cianose e palidez 
 
*Pessoas brancas normais podemos diferenciar vendo a palma da mão, pois é um local 
mais vascularizado então é vermelhinha. 
 
o Hidratação da pele: avaliamos pelo turgor cutâneo. 
Turgor cutâneo: tentamos fazer uma prega com a pele. Quando tira a 
mão não e vê a pele, é porque o turgor é normal. Avaliamos na face 
anterior do deltoide ou na face anterior da coxa pois são lugares 
protegidos. 
- Quando demora para pele voltar ao normal = turgor diminuído. 
*Exemplo quando fazemos isso na mão a pele demora um pouco mais a 
voltar ao normal, pois é um local pouco protegido, logo, pouco 
hidratado. 
 
7- Avaliação de mucosa 
 
o Coloração das mucosas: icterícia, cianose, palidez. 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
o Hidratação da mucosa. 
Avalia-se a mucosa ocular e oral. 
- No olho abaixa a mucosa e veja se o paciente tem uma lamina de líquido. 
*Mucosa hipocorada = está palida. 
 
Avalie a mucosa ocular: 
• Tracione a mucosa ocular. 
• Observe a sua coloração. 
• Observe a sua hidratação. 
 
A coloração normal é o vermelho vivo e sua mudança para 
tons róseos ou esbranquiçados estão relacionados a quadros 
de anemia. 
Habitualmente traduzimos mucosa hipo-corada, classificada 
em graus em um sistema de cruzes (exemplo: ++/6+). Quando 
brancas, são chamadas de descoradas. 
*Xerostomia = olho seco, mas devido a doença, não por falta 
de hidratação. 
 
Também se avalia com a mucosa oral: 
 
Avalie a umidade da língua, paciente bem hidratado a 
língua tem sobra de saliva nas suas bordas. Nos pacientes 
desidratados a língua fica ressecada. 
 
 
 
Avalie o freio da língua observe se ele está com tom 
avermelhado, corado. Em pacientes anêmicos fica róseo 
para esbranquiçado. 
 
 
 
Mª Antônia Coelho 103 
* Tem que avaliar mucosa oral e ocular porque pode ser que tenha um paciente com 
xerostomia devido a doença (e não por falta de hidratação) ou uma paciente que só dorme 
de boca aberta, então a mucosa fica seca. 
 
Enchimento capilar: comprime a ponta do leito ungueal, 
solta e conta 1, 2, 3. O enchimento capilar tem que voltar 
ao normal antes de 3 segundos. 
O enchimento capilar nos diz se o paciente tem uma boa 
perfusão periférica. Se ele tem uma boa perfusão periférica, 
ele está hemodinamicamente estável, ou seja, está com o 
fluxo bom, perfundindo bem, o que indica que o coração 
está com um bom funcionamento. É um dado simples que 
nos diz sobre a hemodinâmica do volume circulante do paciente. 
 
8- Estado Geral 
Meu paciente está com cara de doente? 
 
• BOM 
• REGULAR 
• RUIM 
Serão geralmente caracterizados de acordo com o aspecto geral do paciente, alterações 
nos sinais vitais, evidência das grandes síndromes clínicas e alteração do nível de 
consciência. 
Exemplos: 
• Paciente com uma fácies, mas a perfusão capilar está normal, sem sonda = bom 
estado geral. 
• Perfusão periferia diminuída, atitude ortopneica, com anasarca = regular estado 
geral. 
• Em coma, sem resposta = grave; ruim estado geral. 
 
Feedback da aula 
1. Aprendemos a aguçar o senso de observação do médico. 
2. Aprender a obter pistas para o diagnóstico. 
3. Aprendemos a traçar uma sequencia lógica para essa observação. 
 
Mª Antônia Coelho 103 
4. Aprendemos a traçar a primeira impressão do estado geral do paciente. 
5. Aprendemos a avaliar o quanto a doença está comprometendo o organismodo seu 
paciente.

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