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Portfólio Ciclo 3- Curriculo e avaliação da educação

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Portfólio – Ciclo 3: Currículo e Avaliação da Educação
Aluno (a): Daniele Monteiro da Silva Oliveira Adamucci
RA: 8137622
1- 	Estabelece como forma de organização curricular para a Educação Infantil, conhecimentos sendo trabalhados de forma lúdica e interativa, promovendo a adaptação das crianças a conteúdos imprescindíveis e aprendizagens importantes. Os conhecimentos e aprendizagens devem ser assimilados através das vivências da criança causando aprendizagens e desenvolvimento nos variados campos de conhecimento, tomando assim as interações e as brincadeiras como eixos estruturantes. 
	Dentro dos eixos estruturantes existem seis direitos para que as crianças possam ter condições de aprender e se desenvolver: São eles: 
	- Conviver;
	- Brincar;
	- Participar;
	- Explorar; 
	- Expressar;
	- Conhecer-se. 
	A BNCC determina cinco campos de experiências para que a aprendizagem e o desenvolvimento da criança ocorra: São eles: 
	- O eu, o outro e o nós;
	- Corpo, gestos e movimentos; 
	- Traços, sons, cores e formas;
	- Corpo, gestos e movimentos;
	- Oralidade e escrita;
	- Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. 
	Esses campos de experiências são específicos para a aprendizagem e desenvolvimento para as faixas etárias organizadas dentro da Educação Infantil, que são: 
	- Creche: bebês (zero a 1 ano e 6 meses) e crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses);
	- Pré-escola crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses).
2- O ensino fundamental de nove anos é a maior etapa da Educação Básica. Nesse longo período, os alunos passam por muitas transformações, seja física, cognitiva, emocional etc. Pensando nisso, a elaboração de currículos passa a ser um desafio nessa etapa, pois precisa superar as quebras que ocorrem na passagem da Educação Básica e nas duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. 
1. N os ano s inic ia is va lo r iza se as s ituações lúd icas d e apr e nd iza ge m, po is e stá 
Nos anos iniciais, as situações lúdicas de aprendizagem são muito valorizadas, pois está relacionada com as vivências da Educação Infantil, por isso é necessária a gradativa sistematização das experiências e do desenvolvimento pelos alunos para que ocorra novas formas de relação com o mundo. Os alunos dessa fase se inserem em uma faixa etária que corresponde a transição entre infância e adolescência, com várias mudanças já citadas acima. Nesse período, os vínculos sociais e os laços afetivos aumentam, a capacidade de raciocínio se torna mais abstrata, pois os estudantes são capazes de avaliar os fatos pelo ponto de vista do outro, conseguindo se colocar no lugar do próximo. 
Nos anos finais, os alunos se encontram em situações de mais complexidade, devido a necessidade de se apropriarem de vários conhecimentos diferentes relacionados as áreas. Tendo em vista essa maior demanda, é importante nos vários componentes curriculares, retomar as atividades do Ensino Fundamental. 
O Ensino Fundamental segundo a BNCC está organizado em quatro áreas do conhecimento, que são: Linguagens, Matemática, Ciências Naturais e Ciências Humanas. Elas fazem parte da formação do aluno, cada uma com as suas particularidades e especificidades. Cada área de conhecimento estabelece competências específicas que devem ser aprendidos em nove anos. As competências específicas dos componentes curriculares se apresentam um conjunto de habilidades, que estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento: o conteúdo, conceitos e processos que são organizados em unidades temáticas. As habilidades são as aprendizagens essenciais que devem ser garantidas aos alunos em diferentes contextos escolares, considerando cada faixa etária.
	As habilidades não descrevem a ação do professor e a sua metodologia, pois essas escolhas estão da esfera dos currículos e dos projetos pedagógicos, que devem ser adequados a realidade de cada instituição de ensino, considerando a vivência dos alunos. 
3- Pontos favoráveis: 
	- Dez competências gerais;
	- Cada escola poderá incluir em seus currículos e PPP as especificidades regionais;
	- Retirada do Ensino Religioso (já que se pode tratar de questões de ética e bons costumes em todas as disciplinas e momentos escolares);
	- BNCC como forma de garantir ensino mínimo e de igualdade de conhecimento e a não padronização do aluno. 
	A favor: Currículo como base mínima de conteúdos que gere aprendizado para todas as escolas nacionais. 
	Burgos (2015) apresenta que a BNCC tem a intenção de proporcionar a todos os estudantes o acesso aos conteúdos como direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Para Burgos (2015): 
“Daí que a melhor defesa da Base seja justamente a preocupação com a equidade escolar, que pressupõe que a igualdade e acesso à aprendizagem deve partir de uma definição clara daquilo que todos devem ter o direito de aprender na escola, independentemente de sua classe social, de seu maior ou menor suporte familiar, e de seu local de moradia.” (BURGOS, 2015, p. 25) 
Pontos desfavoráveis:
	- A alfabetização deve acontecer nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental;
	- Centralização curricular;
	- Padronização de alunos e escola; 
	- Língua Inglesa como obrigatória a partir do sexto ano;
	- Avaliação em grande escala. 
Contra: Currículo como padronização de aluno, desvalorizando a pluralidade e a diversidade. 
	Para Gabriel (2015): 
“A BNCC trata-se de um movimento de centralização curricular, na busca de uma cultura escolar comum, por meio de estratégias que fortalecem os discursos de nação que significam como antagônica de pluralidade e diversidade” (p. 295)
Referências bibliográficas: 
Aparecida Bigolin, D., Vieira da Silva, M. T., & Corá, E. J. (2020). O CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO (CON)TEXTO DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. REVISTA FACULDADE FAMEN | REFFEN | ISSN 2675-0589, 1(1), 1-14. Disponível em: https://doi.org/10.36470/famen.2020.r1a5. 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/CNE, 2017.
BU RGO S, Ma rce lo B. B ase N ac io na l C o mum : O c ur r íc ulo no ce nt ro do debate 
	BURGOS, Marcelo B. Base Nacional Comum: O currículo no centro do debate. BOLETEM CEDES – Agosto- Dezembro 2015 – ISSN: 1982 – 1522. 
	
GABRIEL, Carmen Teresa. Quando “nacional” e “comum” adjetivam o currículo da escola pública. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 9, n. 17, p. 283-297 julho/dezembro 2015. Disponível em: https: //www.esforce.org.br

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