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MEDICINA VETERINÁRIA DO COLETIVO E SAÚDE PÚBLICA Existem 2 tipos de práticas da medicina veterinária que estão correlacionadas com a medicina populacional - Medicina veterinária preventiva - Saúde pública MEDICINA VETERINARIA PREVENTIVA Ligada a saúde humana por aplicar conhecimentos da epidemiologia para prevenir as enfermidades animais e melhorar a produção de alimentos. SAÚDE PÚBLICA Primeiramente desenvolvida por meio da higiene de alimentos Podemos dividir as ações praticadas na Medicina Veterinária em 5 fases o Fase de ações locais o Fase militar o Fase da policia sanitária animal o Fase das campanhas ou ações coletivas o Fase da vigilância e ações coletivas Fase de ações locais Inicio: Pré-história até século I da Era Cristã Os primeiros esforços dirigidos contra a doença animal que se tem conhecimento foram descritos nas antigas civilizações da Suméria, Egito, e Grécia com referencia a curandeiro de animais antes da era cristã Houve o desenvolvimento da civilização humana, que dependeu da habilidade das populações rurais em produzir alimentos, utilizando a forca animal. Teoria do contagio não desenvolvida! Mas já aplicava- se quarentena nos animais e sacrifício daqueles enfermos. Fase militar Primeiro século da Era Cristã, houve a criação de forcas para cuidar dos cavalos utilizados na guerra, durou toda a idade media ate o período renascentista. A fase limitada em a aperfeiçoar as técnicas já existentes. Fase da policia sanitária animal A terceira fase começa em 1762, com a criação da primeira escola de veterinária. Houve uma grande propagação de enfermidades prejudicando a economia, dessa forma foram tomadas medidas emergenciais. Essa crise foi fator determinante para o estabelecimento da primeira escola de medicina veterinária separada da medicina humana. Foram implantadas duas técnicas (importantíssimas) para o controle das enfermidades. Higiene e controle sobre o abate dos animais. Falhas nos programas veterinários para o controle de enfermidade, não havia deficiências técnicas dos programas, mas sim deficiências da comunicação com o público Fases das campanhas ou ações coletivas Os anos 80 do século XIX inauguram essa fase, com as observações e experimentos sobre o anthrax. Trabalhos prévios conduzidos por Pasteur, Chaveau, Koch e Salmon levaram a “revolução microbiológica” Resultando na compreensão dos métodos de contágio Buscando-se programas e ações governamentais no combate a infecção dos animais de fazenda, abrindo oportunidade para a criação de animais em sistema intensivo Houveram ações populacionais como o diagnóstico, a imunização e a terapia em escala populacional, além de alguns procedimentos em ecologia plicada como o controle de vetores Fase de vigilância e ações coletivas A presença do agente etiológico é necessária, mas não suficiente para explicar o aparecimento das enfermidades. Essa constatação gerou crise na MVP. Foi verificado que as ações tomadas diminuíam a doença, mas não a eliminavam. Outros fatores são, custo para o controle de muitas enfermidades era muito grande, ausência de conhecimentos para o controle de algumas doenças, incapacidade em lidar com novas situações práticas que surgiam na criação intensiva Sendo assim, houve a REVOLUÇÃO EPIDEMIOLÓGICA, ficou claro que é necessário ter uma compreensão de que cada situação requer analise dos fatores que interagem para a ocorrência de doenças. A epidemiologia, que focaliza seus estudos sobre populações, foi introduzida na Medicina Veterinária Preventiva por meio da Saúde Pública. Tornou-se evidente a necessidade de profissionais MV atuantes em Epidemiologia, pois tem-se a estimativa de que 80% das doenças conhecidas são zoonoses.