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Portfólio - atividade Interdisciplinar Luis Gustavo Ferreira

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		administração
luis gustavo ferreira
EMPREENDEDORISMO VERDe
Estudo de Caso: Green Trash
Curitiba
2020
luis gustavo ferreira
EMPREENDEDORISMO VERDe
Estudo de Caso: Green Trash
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Empreendedorismo; Ética, Política e Sociedade; Homem, Cultura e Sociedade; e Sistemas de Informação Gerencial.
Professores:
Ewerton Taveira Cangussu;
José Adir Lins Machado;
Iolanda Cláudia Sanches Catarino;
Maria Eliza Pacheco.
Tutor: Ademir Alencar
Curitiba
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	DESAFIO 1 – EMPREENDEDORISMO	4
2.2	DESAFIO 2 – ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE	9
2.3	DESAFIO 3 – HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE	14
2.4	DESAFIO 4 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL	15
3	CONCLUSÃO	25
REFERÊNCIAS	26
INTRODUÇÃO
Neste primeiro portfólio, iremos evidenciar de forma clara e objetiva um assunto muito em voga nos dias atuais que é a questão da sustentabilidade nos negócios, através do empreendedorismo verde. 
Para execução dessa produção textual levaremos em consideração o caso de “Empreendedorismo Verde na empresa Green Trash”, que se especializou no segmento de confecção de roupas de fibras plásticas e decidiu comercializar seus produtos por venda direta no e-commerce, contudo, a Green Trash que precisará investir na implantação desta plataforma de comércio eletrônico.
Também levaremos em consideração aos assuntos tratados no primeiro semestre, que será construído a partir da metodologia de estudo de caso e da revisão bibliográfica‚ para que seja possível compreender os desdobramentos possíveis por meio da aplicação teórica e prática dos conteúdos estudados. 
O empreendedorismo 
sustentável, que é a descoberta, desenvolvimento e exploração de oportunidades ligadas aos 
nichos sociais e ambientais, que gerem ganho econômico e melhoria social ou ambiental 
DESENVOLVIMENTO
EMPREENDEDORISMo
	Muito se ouve falar sobre empreendedorismo. No cenário atual do mercado de trabalho do Brasil, essa tem passado a ser considerada uma característica essencial para o sucesso. Mas o que é, afinal empreendedorismo?
É comum pensar que algumas pessoas simplesmente nascem com uma personalidade de empreendedor e boas ideias. Isso, no entanto, não poderia estar mais longe da verdade. O empreendedorismo possui um significado mais amplo. E o principal que se deve saber é: as características que você precisa ter para se tornar um empreendedor de sucesso podem ser desenvolvidas. É possível adquirir essas habilidades.
O empreendedorismo pode ser entendido como a disposição ou capacidade de idealizar, coordenar e realizar projetos. A palavra é também muitas vezes definida como a habilidade em criar e implementar mudanças, inovações e melhorias a um mercado ou negócio.
Já estabelecemos que o empreendedorismo é um conjunto características. Mas quais são elas? 
Criatividade: desenvolver a criatividade é essencial. O empreendedorismo inclui a boa imaginação, capacidade de solucionar problemas de maneira inovadora e de pensar fora da caixa.
Iniciativa: a pessoa empreendedora não espera que alguém lhe diga que um problema deve ser solucionado. Ela está sempre procurando melhorias e novas formas de fazer as coisas.
Pensamento estratégico: o planejamento, visão e solução de problemas são características essenciais para as pessoas empreendedoras.
Autoconfiança: sem confiança em suas capacidades, o empreendedorismo não pode perseverar. Afinal, é necessário confiar em seu julgamento para demonstrar iniciativa ou propor soluções.
Otimismo: encarar erros como oportunidades de aprendizado e a vida no geral de maneira mais positiva é uma das características mais proeminentes no empreendedorismo.
Resiliência: resistir, se adaptar e tentar novamente são habilidades necessárias para quem deseja conquistar qualquer coisa. Aprenda mais sobre a resiliência.
Adaptação: conquistar grandes objetivos inclui encontrar obstáculos e imprevistos no caminho. Por isso, é preciso possuir a capacidade de se adaptar, ajustar os planos e continuar insistindo.
Manejo da ansiedade e riscos: o empreendedorismo, por definição, exige que você saia da sua zona de conforto. Por isso é fundamental saber lidar com riscos e ansiedades.
Desejo de protagonismo: finalmente, a pessoa empreendedora tem vontade de se destacar. Quer mudar o mundo, quer melhorar a vida de outras pessoas e, principalmente, quer deixar um legado em seu nome. 
Existe uma nova economia para aquele empreendedor que quer juntar algumas crenças e valores ambientais com o tipo de negócio que desenvolverá. E ele será o empreendedor da economia verde.
	Muitos são os conceitos associados à sustentabilidade: economia circular, bioeconomia, ecodesenvolvimento, sustentabilidade, sociedade sustentável, economia de baixo carbono, economia sustentável, economia inclusiva, economia solidária, economia verde, etc. Todos eles buscam processos de desenvolvimento e instrumentos econômicos que façam uso sustentável dos recursos naturais e proporcionem alterações sociais. A economia verde é definida como “uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica”. As características preponderantes da economia verde são: baixo carbono, eficiência no uso de recursos naturais e inclusão social. No projeto de economia verde, propõe-se o consumo consciente, reciclagem, reutilização de bens, uso de energia limpa e valoração da biodiversidade.
Importância e principais benefícios
De acordo com especialistas que atuam nas áreas de Economia e Meio Ambiente, a aplicação da Economia Verde em países desenvolvidos e em desenvolvimento aumentaria a geração de empregos e o progresso econômico. Ao mesmo tempo, combateria as causas do aquecimento global (emissões de CO2), do consumo irracional de água potável e dos fatores que geram a deterioração dos ecossistemas.
Em resumo segue suas principais características: 
- Pouco uso de combustíveis fósseis (gasolina, carvão, diesel, etc.) e aumento do uso de fontes limpas e renováveis de energia;
- Eficiência na utilização de recursos naturais;
- Práticas e processos que visam à inclusão social e erradicação da pobreza;
- Investimento e valorização da agricultura verde;
- Tratamento adequado do lixo com sistemas eficientes de reciclagem;
- Qualidade e eficiência nos sistemas de mobilidade urbana.
Porém, a ideia de criar um novo negócio é o ponto de partida para qualquer empreendimento. Mas apenas a ideia não é o suficiente para um bom planejamento. É preciso pensar em quais serão seus principais produtos ou serviços, quem serão seus clientes, que lucro espera obter do negócio e em quanto tempo espera receber o retorno do investimento. Neste contexto, é que entra o plano de negócios. O plano de negócios também é conhecido como plano empresarial e é utilizado por vários empreendedores. Dentro do plano de negócios pode-se descrever vários detalhes sobre o empreendimento, ele pode ser feito antes mesmo do início das atividades da empresa.
De acordo como segmento de mercado do negócio que está sendo criado, é preciso detalhar informações sobre fornecedores, produtos, concorrência, entre outros. O plano empresarial é utilizado como guia ou modelo de negócio efetivo. Através de pesquisas de mercado, são coletados dados importantes para a tomada de decisão da empresa. Todos os dados são inseridos no plano de negócios. Tendo como base as informações do mercado, é possível prever resultados positivos ou negativos que podem acontecer em um determinado período de tempo.
A análise dos pontos fortes e fracos de uma empresa não pode ser ignorada. Quando se tem um planejamento bem detalhado, fica mais fácil saber quais atividades estão dando resultados bons ou ruins. De acordo com o SEBRAE, nenhuma empresasobrevive muito tempo sem um plano de negócios.
O plano empresarial tem grande importância para os negócios e a falta de um plano, causa até falência em várias empresas. Não é bom abrir as portas da empresa sem saber o que fazer para conseguir lucro e manter as obrigações em dias.
No mercado, existem muitos concorrentes, há várias empresas que oferecem o mesmo produto ou serviço. O plano de negócios tem a função de detalhar as práticas da concorrência, fazendo com que o empreendedor tenha ideias de melhorias para atrair mais clientes fidelizados. Definir o objetivo principal da empresa é o motivo mais utilizado para implementar o plano. Além disso, o plano serve para definir qual a área de atuação será escolhida e quais serviços ou produtos serão ofertados. No setor de marketing e vendas, é necessário analisar qual o público-alvo e quais os concorrentes são mais relevantes.
Um empreendimento com plano empresarial bem definido possui um posicionamento de mercado, por exemplo, a coca cola se posicionou como a maior empresa de produção de refrigerantes.
Não para por aí, saber monitorar e contabilizar os investimentos e até escolher funcionários qualificados para todas as funções, também é um item parte do plano empresarial. Não se pode negar a importância do planejamento organizacional. 
Uma empresa com visão e com missão, têm maiores chances de chegar ao sucesso. Imaginar o futuro e traçar metas para os negócios é sempre uma ótima ideia. No entanto, as ideias não podem ficar apenas na imaginação, devem ser escritas no planejamento.
É necessário analisar estratégias de como a empresa atuará no mercado existente. Ter um plano financeiro junto ao plano empresarial e também um plano de marketing trás força para a corporação. O plano garante segurança nos dias futuros da corporação.
Em um mercado altamente competitivo, para que um negócio tenha sucesso é necessário que tenha produtos, serviços e soluções inovadoras. Nesse sentido, a cultura de inovação nas empresas se torna cada vez mais uma das soluções para se destacar em meio a tantas empresas. Seja qual for o seu segmento de atuação, manter-se em constante processo de inovação é essencial para a sobrevivência de qualquer negócio.
Inovar, especialmente em um ambiente corporativo, pode ser definido como a capacidade do empreendedor de sair da sua zona de conforto e buscar meios para tornar a sua empresa mais competitiva e rentável.
Então, de modo geral, o empresário deve ficar sempre atento e responder a duas questões essenciais no processo de inovação e modernização em seu negócio:
O que é possível fazer para tornar isso melhor?
O que eu ainda não tentei e que posso fazer para obter melhores resultados?
Sendo assim, pode-se inovar em uma empresa de diversas maneiras. Seja com uma política de redução de custos com copos descartáveis, por exemplo, ou até mesmo com a implantação de diferentes técnicas para atrair e encontrar novos fornecedores, buscando sempre resultados mais satisfatórios para o empreendimento. Podemos classificar a inovação em dois tipos, de acordo com os reflexos e impactos que ela traz ao cotidiano empresarial:
· inovação que cria um novo processo;
· inovação que aperfeiçoa algo já existente.
Um exemplo de inovação que cria algo novo seria a formulação de um novo produto pela empresa, com base em pesquisas realizadas com seus clientes. Já quanto à inovação que melhora o cotidiano de uma empresa, um excelente exemplo de é a utilização de softwares de gestão, que auxiliam o gestor a realizar o controle financeiro e do estoque, aperfeiçoa o monitoramento do fluxo de caixa e a emissão de nota fiscal e relatórios. Um erro comum é se preocupar com inovações que sejam apenas tecnológicas ou materiais. Existe uma importante inovação que precisa ser constantemente realizada, que é baseada nos conceitos, valores, princípios, normas internas e missão da empresa: a renovação da cultura organizacional — e é aqui que entra a cultura de inovação. A cultura de inovação deve ser uma filosofia permanente do seu negócio. Assim, tudo que envolve a empresa deve ter como pano de fundo a cultura de inovação, desde os processos, produtos e serviços, recursos humanos e financeiros, até o tratamento dado aos clientes e aos colaboradores, de modo que essa postura seja percebida por todos.
O intraempreendedorismo é a iniciativa empreendedora que não é focada em iniciar uma organização própria e nova, mas que é voltada a colaborar para uma organização na qual o indivíduo já está inserido e da qual ele não é, necessariamente, o fundador.
Há muitas vantagens em incentivar o intraempreendedorismo. Vejamos algumas delas:
· Promover diferenciais de mercado e inovação ainda no cerne da organização, sem ter que ir ao mercado captar talentos com estas competências.
· Promover o desenvolvimento do profissional, para que adquira ou amplie as competências relativas ao empreendedorismo.
O intraemprendedorismo é uma ferramenta para o crescimento e competitividade das organizações, com ótimos resultados em pouco tempo.
Trata-se não somente de uma forma de se aumentar o nível de inovação e produtividade das organizações, mas também de organizar as empresas para que o trabalho volte a ser uma expressão da contribuição da pessoa à sociedade.
O funcionário fica mais focado em se responsabilizar, desenvolver e implementar novos produtos, processos e serviços.
Em empresas que apostam no intraempreendedorismo, o crescimento tem sido maior e mais constante, os resultados muito mais assertivos e a satisfação profissional muito maior – os colaboradores têm mais margem para se destacar e alcançarem mais resultados também em suas carreiras.
Para que haja maior incentivo ao intraempreendedorismo nas empresas, alguns fatores devem orientados a eles: 
· O gestor deve demonstrar interesse nas opiniões, dando abertura as novas ideias de seus colaboradores, criando assim; 
· Um ambiente propício para iniciativas;
· Reconhecimento à equipe inovadora, mesmo que isso não se reflita de forma financeira. Apreço e prestígio, são moedas de troca importantíssima, para que um colaborador empreendedor seja reconhecido.
· Implantar um canal de comunicação, que seja uma ferramenta para aproveitar o potencial de melhoria advindo das ideias dos empreendedores corporativos da sua organização e também estimular este comportamento intraempreendedor nos demais colaboradores.
ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
	Como tendência filosófica, o individualismo tem como um conceito político, moral e social, o que exprime a afirmação e a liberdade do indivíduo frente a um grupo, à sociedade ou ao Estado. O Homem do renascimento passou a apoiar a competição e a desenvolver uma crença baseada em que o homem poderia tudo, desde que tivesse vontade, talento e capacidade de ação individual.
O individualismo é entendido diferentemente por socialistas e liberais. Para os socialistas, o individualismo é a primazia dos valores ligados ao indivíduo e ao seu bem-estar sobre os valores ligados à comunidade e ao bem-estar comunitário. Para os liberais, individualismo é a visão moral, política e social que prega a independência humana e a importância da autoconfiança e da liberdade. Essas duas definições de individualismo são contrárias e não podem estar ambas corretas.
A ideia do homem como centro do universo, que usufrui de autonomia do espírito, liberdade da razão e exercício da vontade, é central na passagem do mundo medieval ao mundo moderno. Seu marco histórico é a Revolução Francesa. A partir de então se torna possível a afirmação do indivíduo como princípio e como valor.
Assim, o individualismo remonta ao contrato social e às origens do pensamento democrático, com Hobbes, Locke e Rousseau, e a rejeição do poder político legitimado pelo direito de dinástica herança ou pela vontade divina. Consolida-se assim a concepção deindivíduo como um ser uno, livre e responsável por seus próprios atos. Trata-se do cidadão moderno, célula mínima do Estado democrático, que lhe garante contratualmente direitos e deveres.
Já o coletivo aparece como uma palavra que congrega vontades individuais que se tornam elas mesmas a vontade e as possibilidades do coletivo.
O coletivo parece ser uma totalidade imaginada de interconexão entre os seres humanos que provoca o sentimento de ser parte de uma história comum onde iniciativas, esperanças e direitos podem convergir.
Vivemos, no entanto, o coletivo de forma paradoxal. Há divisões internas no coletivo.
Hoje, especialmente, ele se manifesta em dois grandes mundos opostos com variações e hierarquias sociais. O maior coletivo é o das maiorias excluídas de bens e de direitos e nessas maiorias as mulheres na sua diversidade são em maior número. Ironicamente essa maioria coletiva de excluídos/as cresce assustadoramente aos nossos olhos como seres descartados da cidadania afirmada como direito.
Para essa coletividade maior, as portas da democracia cidadã̃ estão quase fechadas. Paradoxalmente as pequenas coletividades marcadas por privilégios fizeram do coletivo uma plutocracia na qual o dinheiro e o poder são a moeda de troca que os mantém nas alturas. E o topo da pirâmide comporta pouco espaço.
O bem individual começou a ser mais enaltecido que o bem coletivo, de maneira mais clara, no contexto das Revoluções Burguesas. Isto teria acontecido, de acordo com esta linha de pensamento, pois os interesses da classe burguesa, que passou a ser dominante politicamente no período, eram, por natureza, individualistas, e não coletivistas. Deste modo, as sociedades, por eles organizadas, passaram a defender como princípios invioláveis os direitos particulares, como a propriedade privada, em detrimento dos interesses coletivos. Esta estrutura beneficiou quem detinha propriedades e prejudicou quem detinha apenas a sua força de trabalho.
	A partir da virada dos ideais que eram baseados na idade média e o surgimento da busca por uma cidadania e uma democracia de forma ampla, como podemos notar na Revolução Francesa.
	O homem estimula o desenvolvimento da sociedade, dando forma a signos, valores, grupos sociais que se desenvolvem na medida que o meio cresce.
A cultura pode ser observada como um conjunto de crenças, valores, costumes, linguagens e significações de um determinado grupo.
Busca do bem comum é sempre defendida como o caminho para uma sociedade em que as coisas sejam feitas para a harmonia social. Ocorre que buscar o bem comum como um fim em si mesmo ou como causa das ações é muito prejudicial à individualidade, à liberdade individual e ao verdadeiro bem, que é o bem individual.
 O que precisa ser valorizado é exatamente esse bem, como causa das ações, de forma que o bem comum seja a consequência de interesses mútuos e de ações baseadas no interesse pessoal.
Entre os séculos XVIII e XIX, as diversas transformações que marcaram a Europa e o continente americano, possibilitaram o surgimento de novas concepções preocupadas em dar sentido ou teorizar a rápida ascensão do sistema capitalista. Para tanto, vários pensadores se debruçaram na árdua tarefa de negar, reformar ou legitimar as novas relações de ordem social, econômica e política que ganhavam fôlego em um mundo que passava a ter uma nova roupagem.
Uma das mais marcantes transformações trazidas pelo capitalismo foi, sem dúvida alguma, a sua impressionante capacidade de racionalizar o gasto dos recursos e gerar riquezas. Após a deflagração da Revolução Industrial, as possibilidades de se aperfeiçoar a exploração da mão-de-obra, da tecnologia e dos recursos naturais parecia ter alcançado patamares inimagináveis. Contudo, as transformações desse novo período histórico não se resumiam somente à implicações de caráter positivo.
	Mesmo com o desenvolvimento de tais potencialidades e a criação de governos que prometiam colocar os homens em posição equivalente, a nova ordem consagrada pela burguesia tinha seus problemas. Em linhas gerais, a ordem capitalista e os governos liberais ainda conviviam com as desigualdades que promoviam a distinção dos indivíduos em classes sociais. Foi nesse contexto que surgiram duas grandes linhas interpretativas dessa nova realidade: o liberalismo e o socialismo.
	A corrente liberal defendia os vários pressupostos que compunham essa nova realidade oferecida pelo capitalismo. Aprovavam o direito à propriedade privada, amplas liberdades no desenvolvimento das atividades comerciais e a igualdade dos indivíduos mediante a lei. Além disso, elogiavam a prosperidade do homem de negócios ao verem que sua riqueza beneficiava a sociedade como um todo. Dessa forma, ao acreditavam que a riqueza seria uma benesse acessível a todos que trabalhassem.
Com relação à miséria e as desigualdades, a doutrina liberal acredita que a pobreza do homem tem origem em seu fracasso pessoal. Para que pudesse superar essa situação de penúria, o pobre deveria ter uma postura colaborativa para com seus patrões tendo o cuidado em preservar os seus bens e dar o máximo de sua força de trabalho na produção de mais riquezas. Concomitantemente, lhe seria exigida paciência e fé enquanto virtudes que o ajudariam na superação de sua condição.
	Partindo para a interpretação socialista, temos um outro tipo de compreensão que nega os argumentos liberais que tentavam naturalizar as desigualdades. O pensamento socialista, inspirado por pressupostos lançados pelo Rousseau, tenta enxergar esses problemas como consequência das relações sociais estabelecidas entre os homens. Seguindo tal linha, os socialistas passariam a realizar uma crítica ao comportamento assumido pelos homens em sociedade que estabelecia tais diferenciações.
	Dessa forma, os argumentos que justificavam as desigualdades por meio do fracasso pessoal perdem terreno para o questionamento profundo de toda a lógica que formava a sociedade capitalista. Antes de apontar o progresso do capital como um benefício, os socialistas realizam uma investigação que vai detectar na oposição entre as classes sociais a força que opera grandes parte dessas relações e problemas da sociedade.
	Tendo suas bases lançadas, liberalismo e socialismo vão compor duas matrizes interpretativas distintas e, algumas vezes, opostas. Contudo, esses pressupostos serão posteriormente reinterpretados em um processo de compreensão da sociedade que, até hoje, apresenta novas possibilidades. Por isso, novos intelectuais se debruçam na mesma importante tarefa de se compreender, criticar e apontar alternativas para nossos moldes de desenvolvimento.
 A Social-democracia é um modelo econômico e político que ganhou destaque no século XX, após a proposição de um modelo econômico de garantia do pleno emprego, de John Maynard Keynes; a crise de 1929 da bolsa de valores de Nova Iorque; e a evidência da gritante desigualdade social provocada pelo capitalismo. A social-democracia não é uma teoria única, mas um conjunto de práticas que visa opor-se ao modelo liberal de economia, que se tornou forte no Ocidente após a Revolução Industrial e as reformas liberais. As revoluções francesa e inglesa, que se opuseram à monarquia absolutista, estabeleceram uma nova forma de pensar a política, baseada na liberdade e na livre iniciativa do mercado, o que abriu portas para o acesso da burguesia à propriedade privada.
 O modelo social-democrata preza pela prestação de serviços básicos gratuitos para população por enxergar que essa é a saída para o maior desenvolvimento de um país. Nesse sentido, além da promoção de uma educação laica, gratuita e universal, o modelo social-democrata visa oferecer serviços básicos de saúde diretos (hospitais, tratamentos e consultas médicas) e indiretos (saneamento, auxílio no planejamento familiar e controle de natalidade, promoção de uma alimentação saudável etc.)
Não podemos estabelecer pontos positivos e negativos de um movimento político sem adotarmos uma perspectiva. Portanto, temos ospontos negativos da social-democracia, segundo os neoliberais, e os pontos positivos dela, segundo os sociais-democratas:
Pontos negativos:
Inchaço do Estado, o que gera excesso de despesa;
Cobrança excessiva de impostos;
Interferência do Estado na economia.
Pontos positivos
Pleno emprego;
Redução das desigualdades sociais;
Melhor qualidade de vida.
 	 O princípio da economia solidária é regido por um termo chamado
“governança econômica”. Essa ação é tão importante que rendeu ao seu criador o prêmio Nobel de economia em 2009. Foi Elinor Ostrom que provou com seu estudo que propriedades comuns eram mais bem administradas quando gerenciadas por associações, ao invés de regulada ou privatizada. O que Ostrom fez foi simplesmente provar que os resultados desses tipos de negócios são m ais positivos para todos o s envolvidos, principalmente no sucesso das tomadas de decisão que adotaram a auto governança. A partir disso, temos as seguintes características da economia solidária:
 Melhor condição d e vida: A economia solidária precisa proporcionar melhores condições de moradia, renda, educação e alimentação para as pessoas envolvidas.
 Adoção de uma nova cultura: As pessoas que estão inseridas em uma proposta de economia solidária de vem adotar uma nova cultura de vida coletiva, abandonando toda a crença de individualismo.
 Inclusão dos mais excluídos: A e economia solidária tem como característica buscar a inclusão das pessoas que não têm lucro, nem fazem parte das classes mais beneficiadas da sociedade.
 Fuga da busca in cessante lucro: Outra característica da economia solidária é não buscar a todo custo o lucro. Antes é preciso respeitar as demandas sociais e ambientais.
HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
	 O modelo capitalista exerceu influência no progresso econômico da sociedade, no aumento da riqueza, no desenvolvimento da ciência e da tecnologia, no aumento da produtividade, no oferecimento de mais conforto e comodidade aos indivíduos, no estreitamento das relações em nível mundial. 
No entanto, também possui um lado perverso, capaz de abalar a estrutura sócio-ambiental da humanidade, pois apresenta uma tendência de valorização extremada do capital, do lucro, em desfavor da valorização do lado humano, solidário e da preservação dos recursos ambientais. Dele decorre um acirramento da competitividade, implicando numa maior precarização das relações laborais - baixos salários, más condições de trabalho, aumento da jornada -, num maior consumo de matéria-prima – aumento da produção como forma de dissolver custos -, num aumento das disputas entre os produtores - luta constante para se manter no mercado -, numa busca incessante por novos avanços tecnológicos e científicos como forma de obter um diferencial e reduzir custos - desenvolvimento de novas máquinas/sistemas capazes de reduzir a utilização de mão-de-obra e aumentar a capacidade de produção. Esses fatos, e a ocorrência constante de desastres ambientais, a falta de condições dignas de vida para uma parcela significativa da população, agravada pelo aumento do número de desocupados, pela má distribuição da renda, pela elevação da desigualdade social, pela má utilização dos recursos extraídos e a cada vez mais presente possibilidade de seu esgotamento, acabaram por gerar uma crescente preocupação de alguns setores da sociedade, os quais passaram a buscar alternativas para conciliar progresso econômico, preservação dos recursos naturais e qualidade de vida, de forma sustentável e duradoura. 
		Não existe uma solução específica, acabada, para resolver essa problemática sócio-ambiental, a qual deve ser buscada por meio do inter-relacionamento entre vários fatores, setores e atitudes. Muitas alternativas têm sido levantadas para amenizar tais efeitos; todavia, nem sempre se consegue implementá-las por representarem limitações à expansão do capitalismo ou da produção, pois existem países, não capitalistas, que também enfrentam dificuldades em função da redução da sua produção – aumento do desemprego, baixas na arrecadação de tributos, não geração de riquezas. 99 O avanço das pesquisas tecnológicas e científicas representa um importante mecanismo para o sistema, tanto contra como a favor da melhora da qualidade de vida, pois podem significar, se bem sucedidas, a criação de máquinas que dispensem o trabalho, insalubre e/ou perigoso, além de desenvolver meios capazes de melhorar a eficiência na utilização dos recursos naturais, assim como também podem aumentar a produtividade e gerar mais desemprego. A educação apresenta-se como elemento essencial para incutir uma consciência de preservação ambiental, promovendo ações que visem a formar um senso de responsabilidade nos indivíduos, isto é, cidadãos mais atuantes, empenhados em garantir uma melhora da qualidade de vida de forma consistente. 
		O controle da expansão demográfica e do nível de consumo também está ligado ao processo educativo, o qual deve promover uma difusão da noção de limitação dos recursos naturais, devendo estes serem utilizados de forma compatível com as reais necessidades humanas, primando-se pela apropriação de bens que possuam, na sua origem, recursos renováveis. A reciclagem - reutilização – e o correto tratamento dos produtos, após o seu uso, deve ser outra bandeira a ser defendida, tanto pelos governos, quanto pela sociedade em geral, pois, a um só tempo, evitam a contaminação do meio e reduzem a necessidade de extrair dele mais matéria-prima. 
		Cabe ao Estado não só incentivar essas práticas, mas regulamentá-las de forma a fazer com que os produtores de bens que representem danos ao meio ambiente, também sejam responsáveis por lhe dar um tratamento adequado após a sua utilização. Na busca dessa solução, deve-se ponderar sobre a observância de um meio-termo, de um equilíbrio a ser alcançado entre todos os elementos atuantes no meio, de forma a garantir que haja, tanto uma melhor e maior participação dos membros da sociedade na tomada de decisões, como uma distribuição mais igualitária e proporcional dos benefícios auferidos, assim como se deve lutar por maior conscientização acerca da necessidade de se preservar os recursos naturais, a fim de que se possa deles usufruir de maneira contínua e duradoura.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
		A palavra e-commerce é uma abreviação de electronic commerce, ou “comércio eletrônico”, em uma tradução literal. Essa utilização da letra “e” para indicar algo que se dá na internet é semelhante à da feita no famoso e-mail, que significa “correio eletrônico”. 				O e-commerce, então, se refere às transações comerciais realizadas totalmente online. Desde a escolha do produto pelo cliente, até a finalização do pedido, com o pagamento, todo o processo deve ser realizado por meios digitais. Nesse tipo de comércio, a única etapa no mundo físico é a da logística de entrega das encomendas aos compradores. 			Além dos processos de compra, o e-commerce se baseia, principalmente, na divulgação e promoção de seus produtos ou serviços — uma vez que as duas coisas podem ser vendidas online — por meio do marketing digital. Dessa forma, essa parte da conquista dos clientes também costuma ser feita pela internet.
		Sem dúvida atuar no segmento de e-commerce é simples e bem mais barato quando comparado com o investimento que se tem ao montar uma empresa física. O prazo para construir uma estrutura é muito rápido, existem plataformas que já entregam a estrutura montada, com todas as ferramentas prontas para operacionalizar e ainda com suporte garantido, restando somente ao empresário à reponsabilidade de vender.										Mas antes de contratar tais serviços o ideal é investigar bem o que a empresa está oferecendo, se as funcionalidades e o layout estão de acordo com a necessidadede seu negócio e quanto vai custar se decidir fazer uma migração para outro sistema próprio ou terceirizado. 		Outra vantagem é a redução do custo operacional e aumento da margem de lucro. Com o e-commerce não há necessidade de contração de vendedores, o que facilita bastante para ter uma margem de lucro maior, já que não existe o comissionamento e também dá a liberdade de operar com linhas de descontos nos preços bem mais atraentes aos consumidores. 					Também vale destacar a possibilidade de trabalhar com diversos perfis de clientes, já que dá para comercializar um leque de produtos bastante diversificados. E, tem a vantagem muito importante de poder disponibilizar seus produtos 24 horas todos os dias. Embora existam muitas vantagens principalmente o baixo custo que o empresário tem ao criar um e-commerce, é importante deixar claro que existem muitas questões que este ramo de atividade ainda tem que resolver, como por exemplo:
· Convencer que os produtos têm a qualidade esperada pelo cliente.			
· Como vender perfumes, roupas, sapatos se o cliente não tem a percepção do toque, a visão de como ficará vestido com a roupa ou sapato? Estas ainda são barreiras que geram desconfianças em grande parte dos clientes que estão acostumados a experimentarem e testarem antes de decidir pela compra. Alguns itens são de difícil comercialização por meio de uma loja virtual, seja por serem perecíveis ou porque o valor não será capaz de cobrir alguns custos, como os de fretes, por exemplo.
· Muitas pessoas têm certa desconfiança ao disponibilizarem dados de pagamentos pela internet.
· Entrega é outra desvantagem competitiva, os clientes em grande parte gostam de comprar e receber seu produto no momento da compra e por isso são cautelosas na hora de decidir pela compra.
Basicamente nesta categoria existem 06 tipos de e-commerce, são eles:
1. Business-to-Business (B2B)
2. Business-to-Consumer (B2C)
3. Consumer-to-Consumer (C2C)
4. Consumer-to-Business (C2B).
5. Business-to-Administration (B2A)
6. Consumer-to-Administration (C2A)
1. BUSINESS-TO-BUSINESS (B2B)
		Business-to-Business (B2B) abrange todas as transações eletrônicas de bens ou serviços realizados entre empresas. Produtores e atacadistas de comércio tradicional operam tipicamente com este tipo de comércio eletrônico.
2. BUSINESS-TO-CONSUMER (B2C)
		O tipo de negócio Business-to-Consumer para um comércio eletrônico se distingue pelo estabelecimento de relações comerciais eletrônicas entre empresas e consumidores finais. Corresponde ao setor varejista de comércio eletrônico, onde o varejo tradicional opera normalmente.		Esses tipos de relacionamentos podem ser mais fáceis e mais dinâmicos, mas também mais esporádicos ou descontinuados. Este tipo de comércio tem se desenvolvido muito, devido ao advento da web, e já existem muitas lojas virtuais e shoppings na internet, que vendem todos os tipos de bens de consumo, como computadores, software, livros, sapatos, carros, alimentos, produtos financeiros, publicações digitais, etc. Empresas como Ponto Frio, Extra e Ricardo Eletro são exemplo desse tipo de negócio.
		Um outro exemplo de modelo de negócio nesses moldes, são de empresas que fazem o intermédio do processo de venda por meio de cupons, como é o caso da Rebatly. Você pode encontrar diversos produtos com descontos de grandes empresas, conforme citado anteriormente.			Quando comparado com a compra de varejo no comércio tradicional, o consumidor costuma ter mais informações disponíveis em termos de conteúdo informativo e também há uma ideia generalizada de que você estará comprando mais barato, sem comprometer um serviço ao cliente igualmente personalizado, além de garantir um processamento rápido e entrega de seu pedido. 
3. CONSUMER-TO-CONSUMER (C2C)
O comércio eletrônico de tipo consumidor-consumidor (C2C) abrange todas as transações eletrônicas de bens ou serviços realizados entre consumidores. Geralmente, essas transações são realizadas através de um terceiro, que fornece a plataforma online onde as transações são realmente realizadas.
4. CONSUMER-TO-BUSINESS (C2B)
		Em C2B há uma reversão completa do sentido tradicional de troca de bens. Este tipo de eCommerce é muito comum em projetos baseados em crowdsourcing. Um grande número de indivíduos torna seus serviços ou produtos disponíveis para compra de empresas que procuram precisamente esses tipos de serviços ou produtos.									Exemplos de tais práticas são os sites onde designers apresentam várias propostas para um logotipo da empresa e onde apenas um deles é selecionado e efetivamente “comprado”. Outra plataforma que é muito comum neste tipo de comércio são os mercados que vendem fotografias, imagens, mídias e elementos de design isentos de royalties, como o Shutterstock.
5. BUSINESS-TO-ADMINISTRATION (B2A)
		Esta parte do comércio eletrônico engloba todas as transações realizadas online entre empresas e administração pública. Esta é uma área que envolve uma grande quantidade e uma variedade de serviços, particularmente em áreas como a fiscal, segurança social, empregos, documentos legais, registros e etc. Estes tipos de serviços têm aumentado consideravelmente nos últimos anos com os investimentos feitos pelos governos.
6. CONSUMER-TO-ADMINISTRATION (C2A)
		O modelo Consumer-to-Administration engloba todas as transações eletrônicas realizadas entre indivíduos e administração pública.
Exemplos de aplicações incluem:
· Educação – divulgação de informação, ensino à distância, etc.
· Segurança Social – através da distribuição de informações, pagamentos, etc.
· Impostos – apresentação de declarações fiscais, pagamentos, etc.
· Saúde – consultas, informações sobre doenças, pagamento de serviços de saúde, etc.
		No caso estudado da Green Trash, o tipo de Ecommerce adequado é o modelo B2C – Business to Consumer; onde a relação é estabelecida entre uma
empresa e o consumidor. Ou seja, é o tipo de comércio eletrônico onde as empresas interagem diretamente com o cliente final.
		Ecommerce e Loja Virtual são dois termos muitas vezes usados como sinônimos. Entretanto, não significam a mesma coisa.
		Vimos que E-commerce ou comércio eletrônico é um mercado (hoje, mais do que nunca, online) que visa a comercialização de produtos e serviços por meio de equipamentos eletrônicos (computadores, tablets, smartphones e totens, por exemplo) de forma não presencial, já a Loja virtual, também chamada de site e-commerce, é um dos formatos com que um empreendedor pode vender produtos no mercado de e-commerce. Uma loja virtual é um complexo online dotado de páginas de categorias de produtos, páginas de produtos, páginas de pagamento e checkout, entre outras coisas.
		O consumidor acessa uma loja virtual e clica em um produto. Logo, é conduzido a uma página de vendas. Ele lê as descrições e, se gostar, clica em um botão “Comprar”. Abre-se, então, a página de checkout e pagamento. Ele paga. Por fim, escolhe receber o produto em casa ou retirá-lo em um Ponto de Retirada.
		Já o marketplace é uma plataforma que conecta oferta e demanda de produtos ou serviços. Ou seja, ela reúne vendedores ou prestadores de serviço em um só ambiente online. Resumindo, um marketplace funciona como um shopping virtual.
		Dessa forma, as vantagens desse modelo de negócio atingem todos os envolvidos. Os clientes podem comparar os orçamentos e avaliações de vários profissionais. Já os vendedores e prestadores de serviço podem divulgar seu trabalho nesta “vitrine online” e conquistar mais clientes. 		Por fim, quem é dono do marketplace consegue intermediar negócios e lucrar com as conexões estabelecidas. 
		Além disso, o(a) administrador(a) de um marketplace não precisa se preocupar com fabricação, estoque ou entregas. Isso porque essas são responsabilidades dos fornecedores da plataforma. Afinal, a função desse empreendedor é gerenciar o negócio, e atrair fornecedores e clientes para a plataforma. Para isso, é possível utilizar técnicas de marketing digital, por exemplo.Por tudo isso, o marketplace é um tipo de negócio inovador que revolucionou o e-commerce. Assim, as compras online ficaram muito mais fáceis, práticas e eficientes. 
		As métricas do e-commerce têm uma relação direta com o desempenho de uma empresa. Simplesmente porque elas são quem demonstram, com dados, se os resultados obtidos estão satisfatórios e vão manter o crescimento e a lucratividade de um negócio. Por isso, avaliar as métricas é um processo fundamental para toda empresa que deseja crescer.
		As métricas também estão relacionadas à previsibilidade. Com eles é possível entender e prever o futuro de um negócio, assim como quais medidas devem ser tomadas para alcançar os objetivos definidos por todos os setores do e-commerce.
		Além disso, todas as ações e decisões tomadas devem ser baseadas em dados. E são as métricas que fornecem esses dados, garantindo decisões seguras e bem estruturadas para aumentar as chances de sucesso.
		Se as decisões são mais assertivas, você estará poupando tempo e dinheiro que seriam utilizados em ações sem garantia de resultados e sem direcionamento estratégico bem fundamentado.
		Por fim, as métricas, principalmente de um e-commerce, também dizem muito a respeito do seu público.
		Avaliando os números obtidos pelos processos de compra dos seus clientes, você conseguirá entender o comportamento da audiência e, dessa forma, direcionando ações que aumentam o engajamento e a conversão dos visitantes do seu e-commerce, aumentando ainda mais suas chances de venda.
		Agora que você já sabe quais são e a importância de medir os resultados do seu negócio, conheça as principais métricas para e-commerce.
Custo de Aquisição de Clientes
O CAC, ou Custo de Aquisição de Clientes, é a soma de todos os recursos investidos para que os clientes cheguem até o seu e-commerce, dividido pelo número de clientes adquiridos. Dessa forma, quanto menor for o CAC de um negócio, mais bem-sucedida a sua estratégia de retenção de clientes estará sendo.
Para calcular o CAC, basta fazer a seguinte conta.
soma dos investimentos para adquirir um cliente / número de clientes conquistados 
		Dessa forma, o cálculo só será possível e exato se o e-commerce tem documentados todos os gastos com marketing e propaganda. Caso contrário, você poderá encontrar valores irreais e que darão uma falsa sensação de sucesso para a equipe.								Por isso, reúna todos os gastos mesmo: com e-mail marketing, mídia paga, adwords, promoção em redes sociais e quaisquer outros investimentos que o seu time faça para atrair novos clientes.														Se o seu custo de aquisição de clientes é maior que o consumo médio de cada cliente, isso significa que você estará no prejuízo e que possivelmente precisa rever a sua estratégia de aquisição e até os preços dos seus produtos.										Além disso, com o CAC, é possível saber quanto dinheiro precisa ser investido em aquisição para alcançar as metas de cada período, mantendo um crescimento saudável.
Taxa de Conversão
		A Taxa de Conversão representa o índice de quantos dos visitantes do seu e-commerce estão efetivamente consumindo algum produto. Dessa forma, quanto maior for a sua taxa de conversão, melhor! Isso significará que os visitantes estão realmente sendo atraídos por seu e-commerce.
Para realizar esse cálculo, basta usar a seguinte fórmula:
(Nº de visitantes que realizam uma ação / Nº de Visitantes) x 100
Assim você terá a porcentagem de visitantes que compraram um produto.
		E, se a sua Taxa de Conversão é baixa, significa que de alguma maneira as pessoas que entram no seu site não estão fazendo o que realmente importa para você: comprando.	E vários são os fatores que podem estar afetando nessa decisão. Talvez o seu e-commerce esteja confuso, o processo de pagamento seja difícil, a descrição dos produtos não seja clara o suficiente ou você esteja atraindo as pessoas erradas.
Abandono de Carrinho
		Além de conhecer a sua Taxa de Conversão, é importante entender em qual das etapas de compra as pessoas mais têm desistido, para saber exatamente em qual processo é necessário fazer modificações. Por exemplo, se a maioria das pessoas desiste com o produto dentro do carrinho, possivelmente o seu problema está na finalização, ou seja, no pagamento.
Por isso, é importante saber a taxa de Abandono de Carrinho, que é calculada assim:
(Nº de pessoas que colocam um produto no carrinho / Nº de pessoas que realizam uma compra) x 100
		Se uma pessoa coloca um produto no carrinho, isso significa que ela tinha grandes intenções de realizar a compra. Porém, se ela não concluiu a compra, é importante saber se alguma etapa do processo que pode ser ajustada por você foi o impeditivo.
Ticket Médio
		O Ticket Médio é o valor médio de compra que um cliente gasta em seu e-commerce. Tendo ele em mente é possível entender quantos clientes são necessários para bater a meta de vendas mensal, além de saber, como dissemos, entender se os clientes estão gastando mais que você para atraí-los, o que representa o seu lucro.
Para saber o Ticket Médio, basta fazer o seguinte cálculo:
Soma do montante em vendas (R$) / Número de vendas feitas 
		Por exemplo, se em um mês seu e-commerce vendeu um total de R$500,00, e ele é resultado de 5 compras, isso significa que o seu Ticket médio é de R$100,00, ou seja, a média gasta por cada cliente é essa. Nesse caso em especial, a métrica varia muito de acordo com o tipo de produto ofertado pelo e-commerce.											Novamente, a previsibilidade entra em cena, e você conseguirá entender de quantos clientes precisa em média para alcançar suas metas, e ainda quantos precisará para aumentá-la.
		
		Os consumidores digitais estão cada vez mais exigentes e esperam que a experiência de compra online seja superior à interação que teriam presencialmente. 			Para que tudo funcione corretamente, sem erros nas tecnologias já utilizadas ou na implementação de novas ferramentas para o e -commerce, é preciso se manter atualizado das tendências. Portanto, para que a Green Trash esteja inserida neste mercado; é essencial a aquisição de ferramentas essenciais ao negócio. A primeira delas, será a escolha de uma ferramenta de e-commerce existente no mercado. 
		Entre as customizáveis, as mais utilizadas atualmente são WooCommerce baseada na plataforma WordPress, e sua concorrente PrestaShop. Ambas permitem total customização e são adaptáveis a qualquer segmento de atuação.
		Por outro lado, e existem as plataformas prontas de comércio eletrônico que são desenvolvidas especialmente para esta finalidade, sem necessidade de contratar um profissional da área para administrar. Estas ferramentas além de práticas, são escalonáveis, permitindo assim acompanhar o crescimento do negócio; e oferecem integrações prontas para os principais Marketplaces. 
		Outras ferramentas primordiais para o destacar seu negócio, são as ferramentas de divulgação, como é o caso do Google Ads, onde a empresa poderá entrar numa espécie de leilão de palavras chaves, permitindo que conquistar clientes que buscar exatamente aquele tipo de produto nos mecanismos de pesquisas. Sem contar também o Google Analytics que permite acompanhar as métricas de seu e-commerce oferecendo relatórios em tempo real sobre o comportamento de seus clientes, perfil de gênero, idade, localização, geográfica, taxas de rejeição, além dos principais tipos de dispositivos e tecnologias de sistema operacional utilizados. 
		A sigla CRM, que vem do inglês “Customer Relationship Management”, é utilizada para definir uma estratégia empresarial que se utiliza de um conjunto de
ferramentas com o objetivo de gerar valor para o cliente por intermédio de um bom
relacionamento. O CRM ajuda as empresas a perceber seus clientes potenciais,medir sua satisfação, analisar seu perfil e, principalmente, organizar suas atividades. Centraliza as informações dos clientes. O CRM permite que você guarde todas as informações de um determinado cliente em seu sistema. Sendo assim, a equipe de vendas não precisa perder tempo procurando informações. Em um único lugar eles encontram dados demográficos, de contato, preferências e características de todos eles. O CRM ajuda a melhorar o relacionamento com os clientes ativos; potencializa o aumento do ticket médio dos clientes; melhora a comunicação da equipe comercial; integra melhor os times de marketing e vendas; oferece mais poder gerencial ao líder de vendas. 
		O principal objetivo de um CRM é o foco e busca da satisfação do cliente. A automatização de processos e personalização do atendimento faz com que o cliente perceba valor na sua empresa
CONCLUSÃO
Ao finalizarmos este portfólio, foi possível a compreensão e valorização de vários conceitos pertinentes a nossa formação acadêmica. 
Conseguimos verificar que empreendedor tem um papel muito importante na sociedade e na economia. Suas características são essenciais para a criação e consolidação de um negócio de sucesso, sempre atrás de um plano de negócio. Essas características podem ser natas do indivíduo ou adquiridas em graduações, cursos e treinamentos. Porém nenhuma delas é capaz de construir um negócio de sucesso sem a vontade própria do empreendedor em ter e fazer a empresa crescer e, também, sem o seu interesse na área de atuação do empreendimento. 
Também entendemos que a ética é constituída por princípios e valores que um indivíduo usa para governar suas atividades e decisões. Em uma organização, um código de ética é um conjunto de princípios que norteiam a organização em seus programas, políticas e decisões para o negócio. A filosofia ética que uma organização utiliza para realizar negócios, pode afetar a reputação e a produtividade em uma empresa. Os valores éticos são um elemento de coordenação das ações dos grupos humanos e isso é de especial relevância na direção de grupos de pessoas que cooperam na busca de um objetivo comum. 
Tratando-se da Green Trash, conseguimos compreender e inserir a mesma em um novo modelo de negócio e mercado, aplicando as tecnologias de informação existentes de comércio eletrônico, como meio de expansão de vendas de seus produtos.
REFERÊNCIAS
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