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évio dos anjos silva
MANUFATURA MECÂNICA - USINAGEM
Campo Grande
2018
ÉVIO DOS ANJOS SILVA
MANUFATURA MECÂNICA - uSINAGEM
Projeto apresentado ao Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande.
Orientador: Michel
	
Campo Grande
2018
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1. INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO: Segundo a DIN 8580, aplica-se a todos os processos de fabricação onde ocorre a remoção de material sob a forma de cavaco.
USINAGEM: Operação que confere à peça: forma, dimensões ou acabamento superficial, ou ainda uma combinação destes, através da remoção de material sob a forma de cavaco.
CAVACO: Porção de material da peça retirada pela ferramenta, caracterizando – se por apresentar forma irregular.
PRINCÍPIO: A remoção de material ocorre através da interferência entre ferramenta e peça, sendo a ferramenta constituída de um material de dureza e resistência muito superior à do material da peça.
2. TIPOS DE TORNO
1. Torno mecânico horizontal
Usado para várias funções principalmente em peças de pequeno diâmetro e grande comprimento;
2. Torno mecânico vertical
Usado para trabalhar com peças com um diâmetro elevado;
3. Torno revolver
Torno que tem como característica a fabricação e série de peça com um auxilio do cabeçote móvel que vem adaptado a várias ferramentas deferentes para executar processos de usinagem com rapidez, em peças pequenas;
4. Torno plantô
Em geral de eixo horizontal, serve para tornear peças curtas, porém de grande diâmetro;
5. Torno CNC
Máquina na qual o processo de usinagem é feita por comando numérico computadorizado (CNC) através de coordenadas X (vertical) e Z (longitudinal). Sua grande vantagem em relação ao torno mecânico é o acabamento e o tempo de produção;
	
3. Exemplo de peças fabricadas no torno
· Parafusos
· Cilindros
· Esferas 
· Cones
· Roscas
· Polias
4. Onde o torno é usado na Engenharia
O trono executa qualquer espécie de superfície de revolução uma vez que a peça que se trabalha tem o movimento de avanço e translação. Permite usinar qualquer obra que deva ter seção circular e combinação de tais seções. O trabalho abrange obras como eixos, poias, pinos e todas as espécies de roscas. Além de tornear superfícies cilíndricas externas e internas, o torno poderá usinar superfícies planas no todo das peças, facear, abrir rasgos ou entalhes de qualquer forma, ressaltos e golas, superfície cônicas, esféricas e perfiladas. Qualquer tipo de peça roscada, interna e externa, pode ser executado no Torno. Além dessas operações primárias ou comuns, o torno pode ser usado para furar, alargar, recartilhar, enrolar molas, etc., o torno pode ser empregado para polir peças empregando-se uma lima fina e lixas.
6. PARTES DE UM TORNO
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVOS GERAIS OU PRIMÁRIOS
Identificar os impactos da implantação do PCP (planejamento controle da produção) nas pequenas e médias indústrias.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
· Conceituar planejamento, e controle da produção;
· Demonstrar as falhas de processos produtivos mais frequentes pela falta planejamento e controle da produção;
· Analisar os impactos diretos da implantação do PCP (planejamento e controle da produção) no aumento da produtividade.
3. JUSTIFICATIVA
Com as exigências cada vez maiores do mercado consumidor e a grande concorrência tanto nacional quanto internacional, é primordial planejar, programar e controlar o que se produz para ter uma indústria de sucesso. Sem passar por essas três etapas, o processo de produção se torna mais difícil e trabalhoso. Para isso, existe o PCP.
Para atingir os objetivos é preciso ter a capacite de controlar a cadeia suprimentos e atividades de processos produtivos, bem como, administrar os recursos financeiros, materiais, tecnológicos e recursos humanos, controlar e administrar os custos operacionais, os estoques de produtos acabados, de matérias-primas e de material em processo; por sua vez atingir a produtividade desejada de pessoas e máquinas, que compatibilize as necessidades de produção com a demanda de vendas e a capacidade instalada disponível.
Os micros e pequenas empresas possuem um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social, onde grande parte dos empregos gerados vem desse grupo de empresas, diante desta importância é preciso pensar em processos produtivos que contribuam para o seu crescimento e desenvolvimento.
Objetivo desta literatura é contribuir com a comunidade acadêmica e com desenvolvimento das pequenas e medias indústrias, contribuindo com a sociedade em geral, com responsabilidade ambiental e social.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 DEFINIÇÕES DE PLAJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
	O planejamento e controle da produção consistem em organizar o sistema produtivo para que se tenha o melhor resultado de produção tanto de bens, quanto de serviços, utilizando o mínimo de recursos materiais, financeiros, humanos e tecnológicos.
	O sistema PCP é uma área de decisão da manufatura, cujo objetivo corresponde tanto ao planejamento como ao controle dos recursos do processo produtivo a fim de gerar bens e serviços. O PCP também é um sistema de transformação de informações, pois recebe informações sobre estoques existentes, vendas previstas, linha de produtos, modo de produzir, capacidade produtiva. O PCP tem como incumbência transformar estas informações em ordens de fabricação. Assim, o sistema PCP corresponde a uma função da administração, que vai desde o planejamento até o gerenciamento e controle do suprimento de materiais e atividades de processo de uma empresa, a fim de que produtos específicos sejam produzidos por métodos específicos para atender o programa de vendas preestabelecido. CORRÊA; GIANESI (1997)
	Sistema de produção é um conjunto de partes inter-relacionadas que, quanto acionadas, atuam sobre entradas, de acordo com padrões estabelecidos a priori para produzir saídas. O sistema de produção e operações corresponde à parte “ativa” da empresa, que está diretamente engajada em torná-la competitiva e ter sucesso na obtenção e vende de bens e serviços para o mercado consumidor. Toda organização tem um sistema de operações, seja ela produtora de bens tangíveis, como produtos de consumo em geral, ou de serviços, como hospitais, bancos etc. Todos os setores de uma organização que estão envolvidos em produção de bens e serviços e buscam atingir objetivos pré-estabelecidos, fazem parte de um sistema de operações. São eles: marketing, finanças, planejamento de novos produtos, controle e produção. Desse modo, podemos dizer que as empresas existem para produzir bens e desenvolver serviços dentro de um contexto concorrencial de mercado que configura seus negócios. JOSÉ PAULO (2007)
	A partir do memento em que o Plano Mestre de Produção diz o que se vai fazer – quais produtos e quanto de cada um deles-, começa então o problema de planejar, programar e controlar a produção para obedecê-lo. Programar e controlar a produção são atividades marcadamente operacionais que encerram um ciclo de planejamento mais longo que teve início com o Planejamento da Capacidade e a fase intermediária como o Planejamento Agregado.
	Os objetivos da programação da produção – potencialmente conflitantes entre si – são os seguintes:
a) Permitir que os produtos tenham a qualidade especificada;
b) Fazer com que máquinas e pessoas operem os níveis desejados de produtividade;
c) Reduzir os estoques e os custos operacionais;
d) Manter ou melhorar o nível de atendimento ao cliente;
	Em atividades industriais, programar a produção envolve, primeiro o processo de distribuir as operações necessárias pelos diversos centros de trabalho. Essa fase recebe o nome de alocação de carga. Dado que diferentes operações podem aguardar processamento em um dado centro, a programação da produção também envolve o processo de determinar a ordem na qual essas operações serão realizadas. A essa fase se dá o nome de sequenciamento de tarefas. O foco de atenção na programação da produção recai, pois, sobre essasduas responsabilidades básicas – alocação de carga e sequenciamento das tarefas. DANIEL AUGUSTO (2008)
	Controlar a produção significa assegurar que as ordens de produção serão cumpridas da forma certa e na data certa. Para tanto, é preciso dispor de um sistema de informação que relate periodicamente sobre: material em processo acumulado nos diversos centros, o estado atual de cada ordem de produção, as quantidades produzidas de cada produto, como está a utilização dos equipamentos. DANIEL AUGUSTO (2008)
	Para que um sistema produtivo transforme insumos em produtos (bens e/ou serviços), ele precisa ser pensado em termos de prazos, em que planos são feitos e ações são disparadas, com base nestes planos para que transcorridos estes prazos, os eventos planejados pelas empresas venham a se tornar realidade. De forma geral, podem-se dividir os horizontes do planejamento e controle da produção de um sistema produtivo em três níveis: o longo, o médio e o curto prazo. TUBINO (2007)
	Diante da concorrência cada vez mais acirrada entres as empresas, o planejamento e controle da produção tem se tornado uma ferramenta de grande relevância para o aumento da produtividade e dos lucros, principalmente para as empresas de pequeno e médio porte.
	
4.2 PROPOSIÇÕES PARA FALHAS ENCONTRADAS NOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO: SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO
	O sistema Toyota de produção foi desenvolvido e promovido pela Toyota Motor Corporation e passou a ser adotado por muitas companhias japonesas como consequência da crise do petróleo de 1973. O principal objetivo do sistema é eliminar, através de atividades de aprimoramento, vários tipos de desperdícios que se encontram ocultos dentro de uma companhia.
	Mesmo durante períodos de crescimento lento, a Toyota conseguiu se manter lucrativa ao diminuir custos por meio de um sistema de produção que eliminava completamente o excesso de estoque e de pessoas. Provavelmente não seria um exagero afirmar que este é um outro sistema revolucionário de gestão da produção. Ele segue o sistema Taylor (gestão cientifica) e o sistema Ford (linha de montagem em massa). YASUHIRO MONDEN (2015)
4.2.1 SISTEMA JUST-INT-TIME
	O Sistema just-in-time, doravante denominado JIT, foi desenvolvido na Toyota Motor Company, no Japão, por Taiichi Ono, visando, sobretudo, o combate ao desperdício. Toda atividade que consome recursos e não agrega valor ao produto é considerada um desperdício. Dessa forma, estoques, que custam e ocupam espaço, transporte interno, paradas intermediárias – decorrentes devem ser eliminadas ou reduzidas ao máximo.
	Posteriormente, o conceito de JTI se expandiu, e hoje é uma filosofia gerencial, que procura não apenas eliminar os desperdícios, mas também colocar o componente certo, no lugar certo e na hora certa. As partes são produzidas em tempo de atenderem às necessidades de produção, ao contrário da abordagem tradicional de produzir para caso as partes sejam necessárias. O JTI leva a estoque bem menores, custos mais baixos e melhor qualidade do que os sistemas convencionais.
	Além de eliminar desperdícios, a filosofia JTI procura utilizar a capacidade plena dos colaboradores, pois a eles é delegada a autoridade para produzir itens de qualidade para atender, em tempo, o próximo passo do processo produtivo. Em um sistema JTI, em que a qualidade é essencial, o colaborador tem a autoridade de parar um processo produtivo, se identificar algo que não esteja dento do previsto. Deverá, também, estar preparado para corrigir a falha ou, então, pedir ajuda aos colegas de trabalho, essa atitude seria impensável nos sistemas tradicionais de produção em massa, no qual a linha jamais poderia ser parada.
	A aplicação adequada do sistema JIT leva a empresa a obter maiores lucros e melhor retorno sobre o capital investido, decorrente de redução de custos, redução de estoques e melhoria na qualidade, objetivo de todos. PETRÔNIO G. MARTINS; FERNANDO P. LAUGENI (2009)
4.2.2 SISTEMA KANBAN
	Neste sistema, o tipo e a quantidade de unidades necessárias são escritos num cartão similar a uma etiqueta, chamado Kanban, que é enviado pelos trabalhadores em um dos processos para os trabalhadores no processo precedente. Como resultado, muitos processos numa planta ficam conectados nuns aos outros. Essa conexão de processos numa fábrica permite que haja um controle melhor das quantidades necessárias para vários produtos.
	Nos Sistema Toyota de Produção, o sistema Kanban é sustentado pelos seguintes itens:
· Sincronização da produção
· Padronização das operações
· Redução do tempo de preparação
· Atividades de melhoria
· Projeto de leiaute das máquinas
· Automação
4.2.3 SINCRONIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
Produção de acordo com a demanda do mercado
	A sincronização da produção é a condição mais importante para a produção por Kanban e para minimização do tempo ocioso em termos de mão de obra, equipamentos e materiais em processo (work-in-process). A sincronização da produção é a pedra fundamental do Sistema Toyota de Produção. Cada processo busca em seu processo predecessor os bens necessários no momento necessário e nas quantidades necessárias. Sob tal regra de produção, caso o processo subsequente venha a retirar peças de uma forma flutuante em termos de tempo ou de quantidade, então os processos precedentes deverão preparar estoques, equipamentos e mão de obra suficientes para se adaptarem ao pico de variação das quantidades demandadas. YASUHIRO MONDEN (2015)
	
	
	
	 
4.3 VANTAGENS E BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP)
	A produção é vista como uma entidade abstrata, de fundamental importância. Dentre os conceitos relacionados ao sistema de produção pode ser definido como “o conjunto de atividades e operações inter-relacionadas envolvidas na produção de bens e/ou serviços”. MOREIRA (2008)
	Dessa maneira a produção entra na cadeia de suprimentos como a operação de transformação. Onde recebe de fornecedores a matéria prima e disponibiliza o produto acabado, caracterizando a logísticos inputs e outputs. Envolvendo várias áreas ligadas direta ou indiretamente com a produção, a fim de buscar informações e demais recursos para a execução do plano de produção. Nesse sentido o PCP é o setor de apoio e coordenação de sistema produtivo (INGREPRO 2010).
	O planejamento e controle da produção é uma maneira estratégica de buscar 
Maximizar os resultados das operações e minimizar os riscos nas tomadas de decisões tende em vista obter vantagens competitivas no mercado diante da concorrência identificar as oportunidades e ameaças (TUBINO 1997).
	O PCP (Planejamento e Controle da Produção) contribui para aprimorar e reduzir os desperdícios de uma empresa, sendo que esse é a razão de sua existência, é algo que torna a empresa competitiva. Para tanto, a competividade é ganha na redução dos custos. Busca-se a redução dos custos na aplicação correta dos recursos, uso eficiente das linhas produtivas. Esses benefícios são extremamente importantes para as empresas, possibilitando um ganho maior em sua produção. O PCP é considerado o “coração” da empresa onde se requer uma integração com todas as áreas como engenharia do produto, compras, estoque e vendas, assim sendo possível um efetivo gerenciamento entre as mesmas.
				
		
	
5. METODOLOGIA
	O tipo de pesquisa a ser realizado neste trabalho, será uma revisão da literatura, no qual será realizada uma consulta a livros, dissertações e por artigos científicos selecionados através de busca na seguinte base de dados (livros, site de banco de dados, artigos). O período dos artigos pesquisados serão os trabalhos publicados nos últimos 15 anos. 
Palavras-chave:
Planejamento da produção
Controle de produção
Sistema Toyota
Just-in-time
Kanban
5
5
6. CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do Trabalho de Conclusão de Curso.
	ATIVIDADES
	2018
	2018
	
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa
	X
	XX
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição dos objetivos, justificativa.
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição da metodologia.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da primeira versão do projeto.
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da versão final do projeto.
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Revisão das referências para elaboração do TCC.
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	Elaboração do Capítulo 1.
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Entrega da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Defesa da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS
CORRÊA, H. L.; GIANESSI, I. G. N. M. Planejamento, programação e controle da produção: MRP II/ ERP. São Paulo.
FUSCO, José Paulo Alves; SACOMANO, José Benedito. Operações e Gestão Estratégica de Produção. São Paulo: Arte & Ciência. 2007
(IBGE)https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Estudos%20e%20Pesquisas/Participacao%20das%20micro%20e%20pequenas%20empresas.pdf
MARTINS, G Petrônio; LAUGENI, P. Fernando, Administração da Produção e Operações. Editora Saraiva 2009
MONDEN, Yasuhiro. Sistema Toyota de Produção. Bookman editora LTDA 2015
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. São Paulo: Cengage Learning. 2008
TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e Controle da Produção. Atlas; Edição: 3º ( 18 de setembro de 2007)