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Primeira Lista de Exercícios 1. O que são movimentos ativos e passivos de corte? Quais os movimentos passivos e ativos de corte? Movimentos ativos são aqueles que promovem remoção do material quando ocorrem. São: Movimento de Corte, Avanço e Efetivo de Corte. Movimentos passivos são aqueles que, apesar de fundamentais para a realização do processo de usinagem, não promovem remoção de material quando ocorrem. São: Movimento de Ajuste, Correção, Aproximação e Recuo. 2. Dada operação de torneamento cilíndrico utilizando as seguintes condições de corte: ap = 3 mm; f = 0,2 mm/revolução; n = 700 rpm; D = 100 mm; lf = 200 mm; χ = 60o ; calcule: a) Velocidade de corte (vc); 1000 nd Vc ×× = π => 1000 700100 ×× = π cV => =cV 219,9m/min b) Velocidade de avanço (vf); nfV f ×= => 7002.0 ×=fV => 140=fV mm/min c) Espessura nominal de corte (h); χsen×= fh => h = 0,2 x sen 60 => h= 0,17 mm d) Largura de corte (b); rsen ap b χ = => b = 3/sen60 => b = 3,46mm e) Taxa de remoção (Q) Q = ap x f x Vc => Q= 3x0,2 x 219,9 => Q= 131,94 cm3/min f) Tempo de usinagem ou de corte (tc). tc=lf/Vf => tc=200/140 => tc=1,43min 3. Dada operação de torneamento cilíndrico utilizando as seguintes condições de corte: Vc = 250 m/min; ap = 4 mm; vf = 159 mm/min; D = 150 mm; tc = 1.57 min mm; χ = 75o ; calcule: g) Comprimento de corte (lf); lf= tc x Vf => lf = 1,57 x 159 => lf=249mm h) Avanço (f); f= Vf/n => f= 159/530,5 => f = 0,3 mm/rev i) Rotação da peça (n); n = Vcx1000/π x d => n = 250x1000/π x 150 => n = 530,5 rpm j) Largura de corte (b); rsen ap b χ = => b = 4/sen75 => b = 4,14 mm k) Taxa de remoção (Q) Q = ap x f x Vc => Q= 4x0,3 x 250 => Q= 300 cm3/min 4. Dada operação de Fresamento de canal (figura) em aço P20 utilizando as seguintes condições de corte: ap = 3 mm; f = 0,2 mm/revolução; n = 3000 rpm; e uma fresa com as seguintes dimensões D = 20 mm; Z= 4 dentes. Calcule: l) Avanço (f); fz = f/z => fz=0,2/4 => fz=0,05 mm/rev m) Velocidade de avanço (vf); Vf= f x n => Vf= 0,2 x 3000 => Vf= 600 mm/min n) Profundidade de usinagem (ae); ae=d = 20 mm o) Taxa de remoção (Q) Q = ap x ae x Vf => Q= 20 x 3 x 600 => Q= 36 cm3/min p) velocidade de corte (Vc). 1000 nd Vc ×× = π => 1000 300020 ×× = π cV => =cV 188,5 m/min 5. Dada operação de Fresamento em aço ABNT 1035 utilizando as seguintes condições de corte: ap = 25 mm; ae = 20 mm; vc= 45 mm/min; fz = 25 mm; uma fresa de topo com as seguintes dimensões D = 40 mm; Z= 4 dentes. Calcule: a) Rotação n (rpm); n = Vcx1000/π x d => n = 45x1000/π x 40 => n = 358,1 rpm b) Velocidade de avanço (vf); Vf= z x fz x n => Vf = 4 x 25 x 358,1 => Vf= 35810 mm/min c) Taxa de remoção (Q) Q = ap x ae x Vf => Q= 25 x 20 x 35810 => Q= 17905 cm3/min 6. Defina e informe a função dos seguintes ângulos: a) de saída (γ); b) de folga (α); c) de posição (χ); d) de ponta (ε); e) de inclinação (λ). Saída (γ): é o ângulo entre a superficie de saída (Aγ) e o plano de referencia da ferramenta (Pr). Folga (α). é o ângulo entre a superfície de folga (A?) e o plano corte (Ps). Posição (χ): é o ângulo entre o plano de trabalho e o plano de corte. Ponta (ε): é o ângulo entre os planos principal de corte e secundário de corte. Inclinação (λ): é o ângulo entre a aresta de corte e o plano de referencia da ferramenta. 7. Definir: a) superfície de saída, b) superfície principal de folga; c) superfície secundária de folga; d) aresta principal e secundária de corte. Superfície de Saída: é a superfície da cunha de corte sobre a qual o cavaco é formado e sobre a qual o cavaco escoa durante sua saída da região do trabalho de usinagem. Superfície Principal de Folga: é a superfície da cunha de corte da ferramenta que contem sua aresta principal de corte e que defronta com a superfície em usinagem principal. Superfície Secundária de Folga: é a superfície da cunha de corte da ferramenta que contem sua aresta de corte secundaria e que defronta co a superfície em usinagem secundaria. Aresta Principal de Corte: é a aresta da cunha de corte formada pela intersecção das superfícies de saída e de folga principal. Gera na peça a superfície de usinagem principal. Aresta Secundaria de Corte: é a aresta da cunha de corte formada pela intersecção das superfícies de saída e de folga secundaria. Gera na peça a superfície em usinagem secundaria. 8. Descreva os três principais mecanismos de endurecimento de metais (i.e. redução de tamanho de grão, endurecimento por solução sólida e encruamento). Certifique-se de explicar como as discodâncias estão relacionadas em cada uma das técnicas. 9. Sugestão: Use essa afirmação para direcionar suas explicações: “A capacidade de um metal se deformar plasticamente depende da capacidade do movimento de discordâncias. Sendo assim pode-se afirmar que as técnicas de endurecimento baseiam-se no princípio: restringir ou impedir o movimento de discordâncias torna o material mais duro e resistente”. 10. O que ocorre com um metal quando este sofre deformação plástica? Deformação plastica aumenta progressivamente, ate que as tensões de cisalhamento se tornem suficientemente grandes de modo a se iniciar um deslizamento entre a porção de material recalcada e a peça. 11. O que é Ductilidade de um material? Com relação à curva ao lado qual seria o tipo esperado de cavaco para os materiais A e B? Explique por que. Um material dúctil tem grande zona plástica e por isso deformam-se bastante antes da ruptura. Material A: material frágil- cavaco de ruptura Material B: material dúctil- cavaco continuo 12. Explique a diferença nos resultados de ensaios de tração de materiais monocristalinos e policristalinos. Nos monocristalinos o ensaio apresenta a energia necessária para romper apenas um plano de deslizamento, enquanto que nos policristalinos temos uma media de vários planos de deslizamento. Como nos policristalinos temos vários grãos essa energia necessária para rompe-los é muito maior que nos Material A Material B σ ε monocristalinos. 13. Por que os materiais policristalinos são mais resistentes que os materiais mocristalinos? Porque apresentam maior número de grãos e um grão não consegue escoar independente de seus vizinhos. 14. Durante o recozimento de um metal, qual a influência da temperatura de recozimento sobre a resistência a tração e ductilidade ? E com relação ao tamanho de grão? Utiliza a figura abaixo para fazer sua análise. O recozimento trabalha acima da temperatura de recristalização para amenizar os efeitos do encruamento no trabalho a frio, aumentando a ductilidade e diminuindo a resistência. E os grãos passam a ter novamente o formato abaulado diferente do aspecto achatado causado pelo encruamento. 15. Cite brevemente as diferenças entre os processos de recuperação e recristalização. Recuperação – perda de resistividade ou no que concerne ao comportamento mecânico, restabelecendo as características anteriores ao encruamento. Recristalização - formação de novos grãos recozidos, a partir de grãos encruados. 16. Explique as diferenças na estrutura de grão para um metal que foi deformado a frio e um que foi deformado a frio e então recristalizado. Deformação a frio – grãos ficam com aspecto achatado devido ao encruamento. Deformação a frio e Recristalização – os grãos ficam com aspecto abaulado devido a recristalização. 17. Descreva com as suas palavras como ocorre a formação do cavaco. A formação do cavaco influencia diversos fatores ligados a usinagem, tais como o desgaste da ferramenta, os esforços de corte, o calor gerado na usinagem, a penetração do fluido de corte. 18. Cite quais os tiposmais comuns de cavacos. Qual relação entre o tipo de cavaco e as propriedades do material? Cavaco Continuo, Cavaco de Cisalhamento e Cavaco de Ruptura. Em geral, materiais Dúcteis (Aços e Alumínios) formam cavacos contínuos ou de cisalhamentos e materiais frágeis (ferros fundidos e latões) formam cavacos de ruptura. Cavaco continuo: constituído de lamelas justapostas numa disposição continua- material dúctil, o ângulo de saída deve assumir valores elevados. Cavaco de cisalhamento: apresentam-se constituídos de lamelas justapostas bem distintas. Cavaco de ruptura: apresentam-se constituído de fragmentos arrancados da peça usinada- material frágil. 19. Quais fatores determinam geometricamente a forma do cavaco? Quais as alternativas que se pode utilizar na usinagem para quebrar cavaco? Geometricamente a forma do cavaco é determinada pela combinação de: a curva vertical (ω); a curva lateral (θ) e o ângulo de fluxo do cavaco (η). A forma do cavaco é determinada pela combinação de: curvatura vertical; curvatura lateral; ângulo do fluxo do cavaco. Para se quebrar cavaco: aumentar a fragilidade do material através de tratamentos térmicos. 20. Qual a influência da velocidade de corte, profundidade de usinagem e da geometria da ferramenta na capacidade de quebra do cavaco? • Em baixas velocidades de corte os cavacos geralmente apresentam boa curvatura natural e, portanto, não costumam apresentar problemas com relação à quebra. Quando as velocidades de corte aumentam e atingem a faixa que normalmente é utilizada quando se utiliza ferramentas mais resistentes ao desgaste como metal duro, o problema de quebra de cavaco passa a ter muita importância. • Grandes profundidades de usinagem auxiliam o aumento da capacidade de quebra do cavaco • A relação ente o raio de ponta e profundidade de usinagem influencia na quebra do cavaco. Quando a relação é pequena o cavaco se dobrara lateralmente (cavaco não se quebra com facilidade), já quando a relação é grande, haverá também curvatura vertical (ele se dobrará no sentido de encontrar com a superfície de folga da ferramenta e lá se quebrar) 21. Cite quais as formas de cavaco mais conhecidas. Faça uma avaliação com relação à necessidade de controle da FORMA do cavaco e suas implicações. Cavaco em Fita, Helicoidal, Espiral e em lascas ou pedaços. Segurança do Operador: um cavaco longo, em forma de fita pode atingir o operador, machucá-lo seriamente. Possível dano a ferramenta e a peça: fita enrola a peça e danifica o acabamento, pode também quebrar a ferramenta se penetrar entre a interface peça-ferramenta, ou quebrar brocas no caso de furação. Manuseio e armazenagem do cavaco: cavaco longo em fita e mais difícil de manipular e requer um volume maior para ser armazenado, que um cavaco curto. Forças de corte, temperatura e vida da ferramenta. Quanto mais tenta-se deformar o cavaco, aumenta-se os esforços de corte, em conseqüência: aumento de temperatura e diminuição da vida. 22. Explique o mecanismo de formação da aresta postiça? Em quais situações ela se forma? Quais as maneiras de se evitar a aresta postiça? Cite pelo menos 3 efeitos relacionados a presença de aresta postiça durante o corte. Explique. 23. Qual tipo de cavaco oferece maiores vantagens? Quais? Discuta a formação dos três tipos de cavaco (continuo, de cisalhamento e de ruptura) sob os seguintes aspectos: a) Forma do cavaco, b) Material da peça c) Geometria da ferramenta d) Condições de usinagem. Forma do cavaco - continuo: lamelas justapostas numa disposição continua; - cisalhamento: lamelas justapostas distintas; - de ruptura: fragmento arrancado; material da peça - continuo e cisalhamento: materiais dúcteis - ruptura: materiais frágeis geometria da ferramenta - continuo: elevados ângulos de saída - ruptura: baixo, nulos a negativos ângulos de saída. O cavaco que apresenta maiores vantagens e o de cisalhamento e o de ruptura, uma vez que o cavaco continuo pode comprometer a segurança do operador, pode danificar a ferramenta e o acabamento superficial da peca. Continuo: apresenta-se constituídos de lamelas justapostas numa disposição continua, a distinção não e nítida. Forma-se uma usinagem de materiais dúcteis (aço) onde o ângulo de saída deve assumir valores elevados. Cizalhamento: apresenta-se constituídos de lamela justapostas bem distintas. Ruptura: apresenta-se constituídos de fragmentos arrancados da peca usinada. A superfície de contato entre cavaco e superfície de saída da ferramenta a reduzida, assim como a ação do atrito; o ângulo de saída deve assumir valores baixos , nulos ou negativos. 24. Descreva a variação da distribuição da energia de corte com a velocidade de corte considerando Ferramenta/Peça/Cavaco. Quanto maior a velocidade de corte, maior a energia gerada pelo corta, porem maior é o percentual da energia retida no cavaco, diminuindo na ferramenta. 25. Com relação à temperatura de corte: faça uma análise correlativa entre velocidade de corte e os danos causados à ferramenta. O que tem sido tentado para se diminuir a temperatura gerada ou para minimizar os danos causados à ferramenta, sem perda de produtividade do processo. Maiores velocidades de corte, implica em maiores energias geradas com uma aceleração do desgaste da ferramenta.Para minimizar danos: - desenvolvimento de materiais de usinabilidade melhorada; - desenvolvimento de materiais de ferramentas com maior resistência ao calor e maior dureza a quente; - utilização de fluidos de corte que alem do efeito refrigerante, possuam também efeito lubrificante. Velocidade de corte aumenta, aumentando assim a temperatura do corte. Este acumulo de geração de calor e temperatura, acelera e e acelerado pelo desgaste da ferramenta, o qual aumenta o valor do coeficiente de atrito e consequentemente a forca do corte. O que tem sido feito para diminuir este problema sem perda de produtividade: desenvolvimento de materiais de usinabilidade melhorada; desenvolvimento de materiais de ferramenta com maior resistência ao calor e maior dureza a quente; utilização de fluido de corte que alem do efeito de refrigerante possuíam também efeitos lubrificantes. 26. Qual a relação existente entre a espessura mínima de corte e a afiação da ferramenta? 27. Para que categoria de material são aplicados os quebras cavacos? Como atua o “quebra cavaco” em ferramentas de corte? Quais as vantagens da sua utilização? Para metais dúcteis, que produzem cavacos contínuos. O quebra-cavacos atua provocando uma curvatura do cavaco aumentando sua seformacao ate que ocorra a ruptura. Vantagens: fácil remoção do cavaco, o cavaco não sai em fita , cavaco não enrosca na peça nem ferramenta. Segunda Lista de Exercícios 28. Quais as principais propriedades exigidas para materiais de ferramenta de corte? Dureza a quente, resistência ao desgate, tenacidade e estabilidade química. 29. Em uma determinada oficina utiliza-se um número limitado de MD de determinados graus em suas operações. Estes graus são listados abaixo através da composição química: Grau %WC %Co %TiC 1 95 5 0 2 82 4 14 3 80 10 10 4 89 11 0 a) quais graus deveriam ser usados para um operação de torneamento em acabamento de aço não temperado? B) Qual grau deveria ser usado para fresamento em desbaste de alumínio? C) Qual grau deveria ser usado para torneamento em acabamento de ferro fundido? Para cada caso justifique sua resposta. a) GRAU 3. b)fresamento em desbaste de alumínio – grau 4 (k-40) c) GRAU 2. 3) Para uma seleção criteriosa do material da ferramenta, diversos fatores podem ser considerados. A) Identifique e explique quatro propriedades desejáveis para o material da ferramenta. B) Faça uma ponderação entre os fatores citados abaixo relacionando-os com as principais propriedades do material da ferramenta. • Material a ser usinado • Processode Usinagem • Condição da Máquina Operatriz • Condições de usinagem • Forma e dimensão da Ferramenta • Custo do material da ferramenta • Condições de usinagem 4) Explique o efeito de cada elemento de liga listado abaixo em ferramentas de aço rápido: a) Carbono b) Tungtênio e Molibidênio c) Vanádio e Nióbio d) Cromo e) Cobalto Carbono: aumenta a dureza e forma carbonetos . Tungstênio e molibdênio: elevada resistência ao desgaste e dureza a quente. Vanádio e Nióbio: forma carbonetos, sendo muito duros e resistentes ao desgaste. Cromo: alta temperabilidade. Cobalto: aumenta a dureza a quente, logo a sua eficiência. 4) Por que as coberturas não foram aplicadas antes de 1980 às ferramentas de aço rápido? porque antes so emitia o processo CVD, realizado a 1000º C, o que prejudicava o tratamento térmico da ferramenta. 5) Qual a influência da concentração de cobalto e da temperatura na dureza do Metal Duro(MD)? maiores temperaturas => menores durezas; Quanto menor a quantidade de cobalto , maior a porcentagem de carbonetos, o que eleva a dureza a quente. 6) Qual a relação entre o tamanho de grão e a tenacidade do Metal Duro? partículas grande produzem maior tenacidade; partículas pequenas produzem maior dureza à resistência . 7) Qual a relação entre a quantidade de TiC + TaC e a dureza do MD? quanto maior a quantidade de TiC ( e Tal) menor a densidade e maior dureza. 8) Quais as diferenças entre as classes P, M e K de MD ? Classe P: elevados teores de TiC e TaC, com elevada dureza e resistência; Classe K : aglomerados com cobalto, baixa resistencai ao desgaste e baixa dureza. Classe M: propriedades intermediarias. 9) Quais Fatores devem ser considerados na seleção de ferramentas de MD? Severidade da operação de usinagem, operações de desbaste e corte interrompido criam tensões elevadas, dirigindo-se o emprego de classes com maior tenacidade. (maior teor de Co) velocidade de corte: a medida que a velocidade de corte cresce e o peca já sofreu uma operação anterior que retirou a excentricidade, casca endurecida, etc..(operações de acabamento) aumenta a adequação da utilização das classes com maior resistência. 10) Cite as principais características das seguintes coberturas: a) TiC b) Al2O3 c) TiN d) TiAlN Tic: alto resistência ao desgaste por abrasão , elemento que promove adesão das camadas de cobertura ao MD, alta dureza 3000HV , baixa tendência de soldagem com o material da peca , dificultando o desgaste por adesão e formação de arestas postiça . Al 2O3 : estabilidade térmica em temperaturas elevadas, alta resitencia ao desgate por abrasão, alta resistência a ataques químicos e oxidação, baixa tendencia de formacao de desgate de cratera, pequena resistência a choques térmicos e mecânicos. TiAlN: maior resistência a oxidação, baixa condutividade térmica , alta dureza a quente e a frio, alta estabilidade química. 11) A mudança na composição do Metal duro pode afetar sua aplicação em determinados materiais. Baseado nessa afirmação explique por que utiliza-se MD com alto TiC para usinagem de aço e Classe K para usinagem de Alumínio e suas ligas. utiliza-se MD com alto TiC, pois necessita-se de elevadas durezas e resistência ao desgaste para usinar aços. Já em Al, não nessecita-se de elevadas durezas. 12) Por que não se aplica cobertura de Al2O3 diretamente sobre o substrato de ferramentas de MD? Por que o Al2O3 não possui alta afinidade físico-quimica com o metal duro. 13) Quais os tipos de materiais cerâmicos para ferramentas de corte? 14) Cite e discuta as principais aplicações de ferramentas cerâmicas. 15) Por que o diamante não pode ser usado na usinagem de materiais ferrosos? 16) O que é o CBN? Existe diferença entre CBN’s usados para operações de desbaste e acabamento? Justifique sua resposta. 17) Quais as principais propriedades/características do CBN? 18) Quais cuidados são recomendados para o uso de ferramentas de CBN? Terceira Lista de Exercícios 1) No torneamento de uma peça de aço ABNT 8620 normalizado (figura1), pretende-se utilizar a montagem mostrada na Figura 2. O torno a ser usado possui potência de 15 CV e rendimento de 85%, 12 rotações disponíveis: 90, 125, 180, 250, 355, 500, 710, 1000, 1400, 2000, 2800, 4000. Adotando-se um avanço de 0,25 mm/volta e velocidade de corte 160 m/min. Ferramenta de Metal duro; ângulo de saída de 15o , ângulo de posição 90o a) Calcular a força e potência de corte através de Kronemberg e Kienzle. Verif icar se esta operação pode ser realizada neste torno. Caso isto não ocorra, indique possíveis soluções. b) Calcular o tempo gasto para real izar a operação. 1)Po= 15CV ; η = 85% ; δ = 15º ; f = 0,25mm/volta ;χ = 90º ;Vc = 160 m/min; Фi = 95º ; Ф= 28º a) Kienzle Ks = 210 1-z = 0,74 b=ap/sen χ; b=2,5/sen 90 160 100 40 Φ95 Φ88 Φ100 1 2 b=2,5 Fc=Ks.b.h1-z; Fc=210.2,5.(0,25)0,75; Fc= 188,2Kgf h= f.sin χ; h=0,25.1; h=0,25. Fcc= Fc.[100 – (Pó – 6).1,5] Fcc= 188,2.[100-(15-6).1,5] Fcc= 162,8kgf Pc=Pm.η; Pc=15.0,65 = 12,75. Pc = Fcc.Vc/4500; Pc=Fcc.π.Фi.n/4500.1000; n= 12,75.4500.1000/162,8. π.100; n=1122rpm. Supondo: n=1000 rpm; Logo: Pc= 162,8. π.1000.100/4500.1000; Fc2= Ks.b.h1-z; Fc2=210.3,5.(0,25)0,74; Fc2= 263,5kgf Fcc2=263,5.[100-(15-6).1,5]; Fcc2=227,9kgf Pc=Fcc2.Vc/4500.1000; n= Pc.4500.1000/227,9. π.95; n=843,9rpm => n = 710; Pc2= 227,9. π.710.95/4500.1000; Pc2=10,73CV b)t1= l/Vf = l/f.n = 100/0,25.1000 = 0,4min t2= l/f.n = 40/0,25.710 = 0,225min tt = 0,4 + 0,225 = 0,625min 2) No torneamento de um aço 1045 normalizado de 200 mm de diâmetro, utilizou- se uma ferramenta de metal duro P20 com geometria αo = 5o ; γo = 6o ; χr = 75o e r = 1 mm. Nas seguintes condições de usinagem ap = 3 mm e n = 120 rpm. O torno utilizado possui um motor com 10 CV de potência e rendimento de 0,70. Qual deve ser o avanço a ser colocado no torno para que ele seja utilizado ao máximo? 3) Pretende-se tornear um eixo de aço 1060 normalizado, comprimento de 150 mm, diâmetro de 75 mm com as seguintes condições ap = 6 mm f = 0,45 mm/volta e n = 500 rpm. Ferramenta de metal duro P20 com geometria αo = 5o ; γo = 10o ; χr = 50o e r = 1 mm. Calcular: a) Força e potência de corte segundo Kronemberg e Kienzle. b) Qual a taxa de remoção obtida nessas condições e qual o tempo de corte para fazer uma peça c) Admitindo-se rendimento do torno de η = 75% e potência de 25 CV, verificar a exequibilidade da operação. No caso da potência instalada ser insuficiente, que providências você poderá tomar? Justifique sua resposta. 4) Mandrilamento de um furo, material ferro fundido FC 25, com dureza Brinell 240 da N/mm2. Ferramenta com 3 insertos de metal duro P20 com diâmetro de 108 mm com geometria αo = 5o ; γo = 8o ; χr = 50o e r = 1 mm. Diâmetro inicial 92, comprimento do furo de 100 mm, com as seguintes condições f = 0,5 mm/volta e n = 355 rpm. Potência instalada de 22 CV com rendimento de 80%. a) Calcular a força de corte segundo Kronemberg b) Calcular a Potência de corte c) Potência necessária no motor d) Caso não seja possível cortar com essas condições qual alternativa você proporia? 5) Pretende-se tornear um eixo de aço ABNT 4136, comprimento de 150 mm, diâmetro de 120 mm com as seguintes condições ap = 4 mm f = 0,5 mm/volta e n = 500 rpm. Ferramenta de metal duro P20 com geometria αo = 5o ; γo = 10o ; χr = 60o e r = 1 mm. Calcular: d) Força e potência de corte segundo Kronemberg e Kienzle. e) Qual a taxa de remoção obtida nessas condições e qual o tempo de corte para fazer uma peça f) Admitindo-se rendimento do torno de η = 75% e potência de 10 KW, verificar a exequibilidade da operação. No caso da potência instalada ser insuficiente, que providências você poderá tomar? Justifique sua resposta. 6) No torneamento cilíndricode um eixo de aço ABNT 1045 (Figura 1), deseja-se usar as condições de usinagem; Comprimento usinado 100 mm, diâmetro inicial 120 mm; diâmetro final 110; avanço f = 0,56 mm/volta, rotação 477 rpm, ângulo de posição de 45o; ângulo de saída da ferramenta γ = 8o ; ângulo de inclinação λ = 0o e raio r = 1mm. Material da Ferramneta Metal duro com cobertura Dispõe-se de 2 tornos paralelos novos para realizar a operação, um de 25 kW com rendimento de 0,850 e outro de 27 KW e rendimento de 0,9. Pede-se: a) Calcule a força de corte segundo Kronemberg e Kienzle. Escolher o torno que melhor se adapte à operação. b) Verificar se a ferramenta escolhida (pastilha, cavaco e comprimento em balanço) é adequada, sabendo-se que a máxima deflexão admissível no plano vertical é de 0,05 mm. Caso não seja, indique as alterações a serem feitas Dados do cabo: Seção quadrada (20mmx 20 mm); material: aço ABNT 1060 (E= 210 GPa, σt = 700 N/mm2); Desprezar efeitos Torsinais. Seção quadrada 20mmx20mm 7) Cite e explique os seguintes fatores que influenciam a pressão específica de corte: a) Material da Peça b) Material e geometria da ferramenta c) Seção de corte. Porque a medida que o avanço ou espessura de corte aumentam há uma redução direta na pressão específica de corte? d) Velocidade de corte e) Condições de lubrificação e refrigeração f) Estado de afiação da ferramenta 50 mm