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3
Índice
0.0.Introdução	2
1.0.Fontes do Direito Fiscal	3
1.1.Fontes materiais	3
1.2.Fontes formais	3
1.3.O papel dos cidadãos comuns na definição do direito fiscal	3
1.4.Princípios jurídicos fundamentais e costume constitucional	4
1.4.1.Os princípios fiscais fundamentais	4
1.4.2.Lei Constitucional	4
1.4.3. Lei ordinária formal	4
1.4.4.Decreto-lei	5
1.4.5.Regulamento	5
1.4.6.Ordens internas da administração (despachos, instruções e circulares)	5
2.0.Costume	6
2.1.Normas internacionais	6
3.0.Doutrina	7
4.0.Jurisprudência	8
5.0.Conclusão	9
6.0.Referência bibliográfica	10
0.0.Introdução 
O presente trabalho, visa apresentar as fontes do direito fiscal, com objectivo de ajudar o estudante na obtenção de conhecimento sobre os princípios fiscais, na perspectiva de torna-lo um profissional com ética no seio das actividades fiscais. Entretanto, quando o vocábulo fonte é utilizado sob a óptica jurídica, adquire sentido próprio e peculiar, significando o nasce douro, o palco originário das regras norteadoras de determinado instituto. A expressão "fontes do direito", segundo vários autores, como (ROSA JR at all, 1991, p. 134) é empregada com o significado de "ponto originário de onde provém ou nasce a norma jurídica", sendo expressão sinônima de "causas de nascimento do direito", correspondendo, pois aos processos de criação das normas jurídicas. 
1.0.Fontes do Direito Fiscal
De acordo com (ALMEDINA, 2007) a expressão “fontes de Direito” admite diversos entendimentos, ou conteúdos. Um substancial respeita à origem e à razão vinculativa das normas; outro formal abrange os revestimentos, pelos quais os preceitos jurídicos se revelam, são enunciados, se apresentam aos seus destinatários. É neste sentido formal que a expressão vai aqui ser empregada.
As fontes do direito fiscal ou tributário são geralmente divididas em duas categorias :
1.1.Fontes materiais
Para (ALMEDINA, 2007) as fontes materiais são os factos do mundo real sobre os quais haverá a incidência tributária. São os factos geradores da incidência tributária, como os produtos industrializados, as operações de crédito entre outros.
1.2.Fontes formais
De acordo com (ALMEDINA, 2007) as fontes matérias são basicamente os actos normativos que adicionam regras tributárias ao sistema. Podem assim ser consideradas fontes formais de Direito fiscal as normas constitucionais, emendas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias, medidas provisórias, leis delegadas, decretos legislativos e resoluções.
As fontes formais merecem ainda uma subdivisão em principais (ou primárias ou imediatas) e secundárias:
 - As fontes formais principais são aquelas que modificam de maneira real o ordenamento jurídico. Exemplos são: Constituição da Republica, emenda constitucional, lei complementar, lei ordinária, decreto legislativo, resolução e similares.
 - As fontes secundárias por sua vez não modificam de maneira prática o ordenamento jurídico, estas apenas garantem a execução das fontes primárias como por exemplo decreto regulamentar, regulamento, instruções ministeriais, ordens de serviço, normas complementares entre outras. (ALMEDINA, 2007)
1.3.O papel dos cidadãos comuns na definição do direito fiscal
Todos os contribuintes devem contribuir com as suas obrigações do direito fiscal que são destinados para a sustentação da comunidade ou satisfação das necessidades financeiras do Estado e outras entidades Públicas de uma repartição justa de rendimentos e da riqueza. Cada colaborador tem uma percentagem equivalente a uma cota (variável) dependente do rendimento. Podemos tomar como por exemplo o pagamento do imposto que hoje em dia acontece muitas vezes em que há muitas pessoas que não declaram a renumeração na sua totalidade para não pagarem um valor muito elevado. Neste caso estamos perante o enriquecimento ilícito visto que é um crime e como tal devem ser punido por lei e definem um vencimento mínimo. Em suma podemos dizer que os impostos são atribuídos para gerar receita para o Estado.
1.4.Princípios jurídicos fundamentais e costume constitucional
1.4.1.Os princípios fiscais fundamentais
Para (NUNO 2000)  nem sempre de ideia de costume constitucional permitirá o enquadramento de princípios fundamentais, inclusivamente tributários, não enunciados pela Constituição no sistema jurídico. Porque pode acontecer que alguns desses princípios nunca tenham sido incluídos em qualquer lei constitucional.
Admite-se que determinados princípios e normas de Direito Fiscal, pelo enraizamento na consciência dos povos, tenham assento supra-constitucional,  que se imponha ao legislador, sem excluir o próprio legislador constitucional. E, não pretendendo embora qualquer enumeração taxativa em tal matéria, estariam nesse plano os citados princípios da legalidade e da anualidade do imposto, da igualdade de tratamento na repartição dos encargos tributários e da capacidade contributiva como base da incidência fiscal.
1.4.2.Lei Constitucional
Segundo (NUNO 2000) a lei constitucional ocupa, compreensívelmente, lugar de particular relevo na hierarquia das fontes de Direito em geral. E no campo do Direito Tributário, para além da sua função comum de supremacia relativamente à lei ordinária, tem ainda a definir a zona reservada à lei em sentido formal, em obediência ao princípio da legalidade do imposto. 
1.4.3. Lei ordinária formal
De acordo com (SÉRGIO 2004) o princípio da legalidade desdobra-se em dois aspectos: o da preeminência da lei e o da reserva da lei. Quanto à preeminência da lei, ele domina toda a ordem jurídica, se algum modo excluir o Direito Privado, não obstante o princípio da autonomia da vontade. Em qualquer sector do Direito, só se pode agir validamente em subordinação à lei, aceitando a sua preeminência. Mesmo quando as partes interessadas decidem, preferem, optam livremente, de harmonia com a sua vontade, fazem-no na medida em que a lei ou o costume com relevância de lei assim o admite. Quanto à reserva de lei, trata-se de um aspecto menos amplo e menos extenso; mas mesmo assim, atinge sectores do Direito Privado, designadamente os institutos respeitantes ao Estado e á capacidade das pessoas. Este mesmo aspecto de reserva de lei ganha particular relevo no campo do Direito Fiscal, porquanto os impostos só podem ser criados e estruturados por lei.  E trata-se de uma reserva de lei em sentido formal, posto que a lei criadora dos impostos deve provir de um órgão com competência legislativa normal (SÉRGIO 2004).
1.4.4.Decreto-lei
Segundo (SÉRGIO 2004) o Governo pode legislar, através de decretos-lei, sobre outras matérias tributárias, alheias àquela zona reservada. E mesmo sobre as matérias pela Constituição reservadas à lei formal, poderá o Governo legislar, também através de decretos-lei, na base de autorizações legislativas. Em tal caso, a Assembleia da República limita-se a “definir o objecto, o sentido, a extensão e a duração da autorização”.Baseado nessa definição, já o Governo poderá criar o imposto na mesma definição indicado, e formular as respectivas normas de incidência, incluindo as que fixem taxas e estabelecem benefícios fiscais, assim como legislar sobre garantias dos contribuintes.
1.4.5.Regulamento
Segundo (SÉRGIO 2004) relativamente às matérias reservadas á leis só parecem admissíveis regulamentos complementares, ou de execução. Em tais matérias não serão admissíveis regulamentos autónomos, ou independentes. 
1.4.6.Ordens interna da administração (despachos, instruções e circulares)
De acordo com (SÉRGIO 2004) o carácter geral e abstracto dos chamados “despachos genéricos”, das instruções e circulares, emanados de diversas entidades sobre matérias tributáveis, tem levado, por vezes, a considerar a questão de saber se tais “resoluções meramente administrativas”, pois essa é a sua natureza, serão fontes de Direito Fiscal. Não parece que o sejam porquanto a força vinculativa de tais diplomas se acha circunscrita a um sector da ordem administrativa. E essa mesma força vinculativa resulta tão-somenteda autoridade hierárquica dos agentes onde provêm, e dos deveres de acatamento dos subordinados as quais se dirigem.
2.0.Costume
Segundo (SÉRGIO 2004) costume, é o comportamento que se repete no tempo. Há costume quando as pessoas adquirem um hábito comportamental duradouro, praticando espontaneamente a conduta. Torna-se uma fonte do direito quando podemos extrair, do comportamento, uma norma que seja considerada válida pelo ordenamento jurídico. Importa referir que o costume é um comportamento; dele pode-se extrair normas, jurídicas ou não. Se a norma que extraímos do costume é aceita pelo ordenamento, será jurídica; do contrário, será antijurídica. O costume, assim, não é uma fonte positiva do direito. Não há uma autoridade pessoal que o cria por meio de decisão: ninguém decide criar uma norma costumeira; ela simplesmente deriva dos comportamentos repetidos. Esses comportamentos ocorrem de modo espontâneo na sociedade.
 2.1.Normas internacionais
À face do entendimento para o qual os destinatários das normas internacionais são os Estados e não os indivíduos, não faria sentido a inclusão das normas internacionais entre as fontes de Direito Fiscal (arts. 15º/2 e 74º CIRS, evitar a dupla tributação: (1) método da imputação; (2) método da não incidência; (3) método da isenção).
As normas e os princípios de Direito Internacional Geral ou Comum fazem parte integrante do Direito português”; e “as normas constantes de convenções internacionais regularmente ratificadas ou aprovadas vigoram na ordem interna”, assim como, mesmo sem ratificação ou aprovação, as normas emanadas de organizações internacionais de que Portugal faça parte e cujos tratados constitucionais vinculam, pois, directamente os particulares; e quanto às normas de carácter geral ou comum sem qualquer limitação ou resguardo, ao nível da legislação constitucional portuguesa, e prevalecendo, por isso, sobre leis ordinárias do Direito Interno.
Entre essas normas internacionais contam-se algumas de natureza tributária, pelo que não poderá oferecer dúvidas, na actualidade, a inclusão das normas internacionais entre as fontes de Direito Fiscal.
3.0.Doutrina 
Segundo (SÉRGIO 2004) a doutrina aponta dois requisitos para considerarmos um comportamento costumeiro: um, objectivo, a duração do hábito; outro, subjectivo, a consciência da obrigatoriedade. Não basta que se trate de um comportamento social; esse comportamento deve repetir-se no tempo. 
Nessa ordem de ideias suscita-se várias questões em torno dessa tese. 
Se as normas legislativas derivam de uma autoridade que possui poder legislativo, de onde deriva o carácter obrigatório das normas costumeiras? A obrigatoriedade das normas costumeiras deriva de uma autoridade social, que pode ser denominada tradição. Algumas sociedades valorizam a imutabilidade de suas estruturas básicas e das relações entre seus membros. Muitas vezes são divididas por castas. Tais sociedades atribuem autoridade à tradição e derivam as regras jurídicas directamente dos costumes, estabelecendo severas punições àqueles que os desrespeitam.
Alguns autores classificam o costume que coincide com o dispositivo de uma lei também como secundum legem, ainda que a lei não faça referência a ele. Assim seria o costume social de respeitar-se a vida, que coincidiria com as leis que o determinam. Outros autores, porém, limitam o conceito secundum legem àqueles costumes expressamente referidos pela lei. Os costumes que correspondem às determinações das leis seriam costumes “confirmativos” ou “legais”.
Doutro modo é o costume praeter legem. Trata-se daquele comportamento costumeiro que não é previsto pela lei. A situação não é proibida. Quando se trata de uma relação de direito privado, por não ser proibida, é genericamente permitida. Assim, esse costume não viola a lei, embora ela não faça referência directa a ele.
A última espécie de costume é contra legem. Trata-se daquele comportamento continuado que contraria a lei. Por contrariar a lei, não pode ser considerado, em tese, fonte do direito, pois a autoridade tradicional é muito inferior, em nossa sociedade, à autoridade legislativa. Caso exista um comportamento costumeiro que desrespeita a lei, o juiz deve ignorá-lo e aplicar a norma jurídica legal, buscando, inclusive, modificar o costume.
4.0.Jurisprudência 
De acordo com (J.L2000) a jurisprudência e a doutrina desempenham um papel do maior relevo como fontes mediatas de Direito Fiscal, pela influência que exercem na evolução dos sistemas de Direito Positivo. E esta influência é ainda mais marcada no campo do Direito Fiscal, por se tratar de um ramo de Direito que tem sofrido ultimamente e está sofrendo, grandes e profundas alterações, as quais são muito frequentemente influenciadas pela opinião dos doutrinadores e pelas orientações jurisprudenciais.
Ja para (NUNO2000) nas situações normais a jurisprudência não é fonte de direito. Contudo, ao longo do tempo e na medida em que se vai explicitando uma consciência jurídica geral, contribui para a formulação de verdadeiras normas jurídicas.
Ao princípio de que a jurisprudência não é fonte de direito há que juntar uma importante excepção. Em certas circunstâncias as decisões dos tribunais superiores devem ser consideradas autênticas fontes de direito. É o caso dos Assentos.  
É ao Supremo Tribunal de Justiça que cabe proferir assentos. São requisitos para esta formulação:
– Haver contradição entre decisões de tribunais superiores relativamente à mesma questão fundamental de direito;
– As decisões não terem sido preferidas uma em recurso da outra;
– As decisões terem sido proferidas no domínio da mesma legislação. 
O acórdão que resolve o conflito designa-se por assento e é publicado na 1.ª série do Diário da República e no Boletim do Ministério da Justiça. A partir desse momento esse assento passa a ser obrigatório para todos os tribunais. Os assentos constituem assim uma verdadeira norma jurídica, embora formada por via jurisprudencial (pela via dos tribunais)
5.0.Conclusão 
Chegado ao fim do presente trabalho, concluiu-se que as fontes do Direito Fiscal encontram-se delineadas na constituição da república. Entretanto, viu-se que base do costume é a repetição de certas práticas sociais  que podemos designar por uso. Mas não basta um uso para que exista costume. É necessário que essa prática seja acompanhada de uma consciência da sua obrigatoriedade. A comunidade deve estar convencida de que aquela prática não é algo de arbitrário, mas antes vinculativa e essencial à comunidade. Este elemento denomina-se “animus“.
O costume é assim formado por dois elementos: o corpus e o animus. O corpus é a prática constante; o animus é a convicção da obrigatoriedade dessa prática. Olhando para a doutrina, compreende-se que é a formação das opiniões e pareceres dos jurisconsultos sobre a regulamentação adequada das diversas situações sociais. Consiste em artigos, monografias, escritos científicos, os quais se debruçam sobre problemas jurídicos, quer referentes à criação do direito, quer à sua aplicação.
Entretanto, a Jurisprudência funciona como orientação geral seguida pelos tribunais no julgamento dos diversos casos que lhe são submetidos; mas também pode ser definida como o conjunto de decisões dos tribunais sobre os litígios que lhe são submetidos.
Uma questão que importa saber é se esses modos de decidir têm validade para além do caso que decidem e se criam regras para o futuro. É o que acontece por exemplo nos EUA e na Inglaterra em que a jurisprudência é fonte de direito. Segundo algumas obras que reportam 
6.0.Referência bibliográfica 
ALMEDINA, Ana Paula dourado, o princípio da legalidade fiscal, 2007 
ALMEDINA Carlos Paiva, da tributação à revisão dos actos tributários, 2005. 
ALMEDINA Gustavo Lopes lourinha, a cláusula geral anti-abuso no direito tributário contributos para a sua compreensão, 2004. 
J.L.Saldanha Sanches, estudos de direito contabilístico e fiscal, Coimbra Editora, 2000. 
NUNO de SÁ Gomes, manual de direito fiscal, volume II, editora rei dos livros,2000. 
SÉRGIO Vasques, casos práticos de direito fiscal, Almedina, 2004.

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