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Desenvolvimento embriológico do olho e orelha

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Maria Cecília Carvalho da Cova – 006 – Embriologia II
Desenvolvimento embriológico do olho e orelha
· Olhos
- O neuroectoderma do prosencéfalo vai se diferenciar em retina, íris e nervo óptico. 
- Ectoderma da superfície da cabeça vai formar cristalino e epitélio do olho.
- O mesoderma vai formar os envoltórios fibrosos e vascular.
- As células da crista neural vai formar o coroide, a esclera e o endotélio da córnea. 
Antes do fechamento do neuroporo rostral, vai ter a projeção da parede ventral bilateralmente, formando o sulco óptico (fica voltado para a face interna). Enquanto o neuroporo rostral vai se fechando, esse sulco continua se projetando para fora e vai dar origem à vesícula óptica (isso ocorre dos dois lados). Isso ocorre na região do prosencéfalo e as células estão vindo do neuroectoderma, portanto, a vesícula óptica vai formar retina, íris e nervo óptico (células do neuroectoderma prosencefálico). 
Envolvendo esse embrião tem ectoderma (do lado de fora). O ectoderma adjacente à vesícula óptica vai sofrer um espessamento, formando o placode do cristalino. A vesícula óptica continua se projetando e, com isso, tem o desenvolvimento do prosencéfalo e a vesícula vai se projetar na direção de ectoderma, formando o pedículo óptico e a extremidade da vesícula vai sofrer um achatamento da sua porção mais externa que vai invaginar em direção à porção interna, formando o estágio inicial do cálice óptico. Esse pedículo vai formar o nervo óptico e o cálice óptico vai formar a íris e a retina. 
 
· Retina
Quando tem a formação do cálice, tem-se a separação das células dele em duas camadas. A camada que estava mais na periferia, vai ser a camada interna do cálice e a camada que está mais na região profunda vai ser a cama externa do cálice. A junção dessas duas camadas vai dar origem à retina. O descolamento de retina é a separação dessas duas camadas. 
A camada externa vai formar a camada pigmentada da retina, aquelas células que ficam no fundo da retina e vão refletir a luz para que as células fotorreceptoras e neuronais recebam esse sinal para fazer a transdução do sinal luminoso em potencial de ação; e a camada interna vai formar a porção neural da retina (cones, bastonetes e corpos celulares de neurônios). A camada interna vai invaginando até se fundir com a camada externa. O nervo óptico vai se tornar continuo com a camada interna, portanto, a camada interna vai se comunicar com o pedículo. Mesmo antes da camada interna se encontrar com a camada externa, já vão existir áreas pigmentadas, as células já vão se diferenciando em células pigmentadas da retina. 
· Íris 
A íris vai ser formada a partir da diferenciação das células da extremidade do cálice, onde elas vão se prolongar na periferia do cálice óptico, cobrindo parcialmente o cristalino; a íris vai se projetar e não vai cobrir completamente o cristalino. 
A musculatura que vai estar presente na íris não vem de neuroectoderma, ela vai vir do mesoderma que está envolvendo toda essa estrutura. A íris é coberta por uma musculatura lisa que vai formar os músculo dilatador da pupila e o esfíncter da pupila. 
· Cristalino
O cristalino surge do ectoderma adjacente à vesicula óptica que stá surgindo no prosencéfalo (o placoide do cristalino). Quando surge o cálice óptico, este ectoderma vai sofrer uma invaginação, formando a fosseta do cristalino. A invaginação continua e vai se desprender do ectoderma, formando a vesicula do cristalino. Essas células de ectoderma que se desprenderam da camada superficial, ou seja, as células que formaram a vesícula do cristalino são, inicialmente, cuboidais, mas elas começam a se alongar e o núcleo delas vão se posicionar na região equatorial e vão formar as fibras primárias do cristalino. Depois, essas células vão perder esse núcleo, formando as fibras secundárias do cristalino que vão ser as fibras que vão dar origem à estrutura do cristalino que funciona como uma lente para fazer o processo de acomodação visual. O cristalino é uma estrutura flexível, no entanto, essa flexibilidade vai se perdendo com o passar dos anos.
· Orelha interna
A formação da orelha interna é semelhante a do cristalino, o que vai diferenciar é a região. O ectoderma adjacente vai sofrer um espessamento na altura do mielencéfalo e vai formar o placoide ótico que vai começar a sofrer invaginação, formando a fosseta ótica que vai se desprender do ectoderma e vai formar a vesícula ótica. 
Vesícula ótica é dividida em uma parte utricular (mais cefálica) e em uma parte sacular (mais caudal). A parte utricular vai se tornar achatada e vai formar ductos na periferia e na região central vai ocorrer a degeneração das células e vai dar origem aos canais semicirculares. A parte sacular se alonga, formando os ductos que vão formar as rampas (timpânica e coclear) e à medida que ela vai se alongando, ela vai se enrolando e vai dar origem à cóclea. É por isso que vai ter uma comunicação entre órgão vestibular e cóclea, onde dentro dessas duas estruturas vai ter endolinfa; a estrutura embrionária é a mesma, por isso que eles são contínuos. O que vai formar o ducto vestibular e o timpânico é o mesoderma que está envolta da parte sacular da vesícula ótica. A rampa coclear (média) é de origem embrionária de célula do ectoderma, mas o ducto vestibular e o timpânico são de origem de mesoderma. 
· Orelha média
O mesênquima presente na região próxima ao mielencéfalo sofre uma condensação que vai dar origem à cartilagem e, a partir dessa condensação, o mesênquima vai sofrer o processo de ossificação, formando os ossículos – martelo, bigorna e estribo. 
A partir da faringe primitiva vai ter a formação do recesso timpânico que vai se projetar em direção ao mesênquima até envolver os ossículos e, com isso, vai formar a cavidade timpânica que vai ser contínua com a tuba faringotimpânica (vai dar origem à trompa de Eustáquio que comunica a orelha média com a faringe). 
· Orelha externa 
O pavilhão auricular vai surgir a partir dos arcos faríngeos, mas o meato acústico vai surgir a partir de células ectodérmicas abaixo da região onde formou a vesícula ótica que vão invaginar em direção à bolsa faríngea (não se desprendendo). Elas vão se proliferar maciçamente na região mais interna, formando o tampão do meato. As células mais internas do tampão do meato vão se degenerar e, com isso, formar o meato acústico, onde a fusão da extremidade mais interna do meato acústico com a parede da cavidade timpânica vai formar a membrana timpânica. 
A partir da proliferação do mesoderma presente nos arcos faríngeos, tem-se um alteração estrutural, formando o pavilhão auricular. Cada estrutura dos arcos faríngeos vai dar origem a uma estrutura do pavilhão auricular.

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