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Tipos e Tratamentos da Obesidade

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e eliminar o estresse e a ansiedade.
Obesidade de glúten: A obesidade de glúten ocorre nas mulheres quando há desequilíbrio hormonal, por isso é comum que se abata sobre adolescentes ou em mulheres na fase da menopausa. Para tratar este tipo de obesidade, recomenda-se primeiramente a eliminação de hábitos nocivos como o tabagismo e o alcoolismo. Além disso, é orientado que se faça exercícios físicos regularmente e que se evite permanecer sentada na mesma posição por muito tempo.
Obesidade metabólica aterogênica: Neste tipo de obesidade é constatado um tamanho expressivo do estômago, como se ocasionado por grande acúmulo de gorduras. Além da necessidade de orientação médica para seu tratamento, o paciente pode optar por um estilo de vida mais saudável, praticando pelo menos 30 minutos de exercícios por dia e cessando o hábito de fumar ou de beber álcool. Aconselha-se também que doces sejam evitados.
Obesidade venosa: A obesidade venosa é uma consequência justamente de deformidades circulatórias em veias hiper propagadas, por isso é comum que ocorra durante a gestação. Assim como os outros tipos de obesidade, a melhor maneira de tratar a obesidade venosa é através da realização de exercícios físicos. Exercícios que trabalham as pernas, tal qual a bicicleta ergométrica, podem ser muito úteis em sua eliminação.
Obesidade oriunda da inatividade: A obesidade oriunda da inatividade ocorre muito frequentemente em pessoas que praticavam exercícios físicos e já não praticam mais. Isso acontece porque o organismo se acostuma com altas quantidades de nutrientes para alimentar a massa muscular e encara então como excesso quando os exercícios são descontinuados, causando obesidade. Normalmente, diminuir a ingestão de alimentos por alguns dias ajudará a eliminar a gordura extra. Além disso, pode-se praticar exercícios aeróbicos como a bicicleta ergométrica ou a corrida.
Quanto ao risco:
Normopeso: IMC 18,5 - 24,9 Kg/m2.
Sobrepeso: IMC 25 -29 Kg/m2. É o primeiro sinal de que a pessoa precisa começar a se cuidar, é um alerta. Neste caso, praticar atividades físicas e evitar comer \u201cporcarias\u201d, principalmente os industrializados, costuma ser suficiente para que a pessoa já retorne ao peso adequado.
Obesidade grau 1: IMC 30-34 Kg/m2. Nesta fase a pessoa passa a ser considerada obesa, ou seja, é considerada uma \u201cdoença\u201d, pois a obesidade pode vir a desencadear uma série de problemas. A simples prática de exercícios esporadicamente (sair do sedentarismo) já não é mais suficiente, é preciso estabelecer uma rotina de exercícios. Além disso, iniciar uma reeducação alimentar é fundamental.
Obesidade grau 2: IMC 35-39,9 kg/m2. Neste caso, a pessoa já está bem acima do peso e pode, inclusive, já apresentar sintomas de doenças relacionadas em decorrência da obesidade. Precisará ser feita uma dieta alimentar rigorosa, com o acompanhamento de um nutricionista e consultar um médico especialista (endócrino). Também, uma rotina de exercícios intensos, provavelmente aeróbicos (para emagrecer). Neste estágio, é preciso se dedicar muito para conseguir perder peso. Inclusive, dependendo da idade, peso, saúde atual, entre outros fatores, pode vir a ser recomendado pelo médico a utilização de alguns remédios para emagrecer e diminuir o apetite.
Obesidade grau 3: IMC 40-49,9 kg/m2. Dependendo das suas condições, é provável que receba a orientação de realizar uma cirurgia. Mesmo que difícil a reversão da obesidade grau 3, um tratamento adequado pode solucionar ou diminuir, conseguindo chegar até o sobrepeso. Conheça o método provado e testado aqui. Dentre as opções de cirurgias para a obesidade estão as restritivas (Banda Gástrica e Gastroplastica Vertical), e as mistas, as quais ao mesmo tempo restringem os alimentos ingeridos e também restringe a absorção do organismo dos alimentos ingeridos (Cirurgia Fobi-Capella, Derivação Duodenal e Scopinaro).
Obesidade grau 4 ou obesidade extrema: IMC >50 kg/m2.
Tratamento
O objetivo inicial do tratamento é identificar e tratar fatores de risco cardiovasculares associados (HAS, glicose alta, dislipidemia) e evitar mais ganho de peso. Então deve ser determinado o objetivo para a perda de peso: em geral um objetivo inicial de 10% de perda de peso em período de seis meses com manutenção de massa corporal magra é factível e diminui os riscos. Tipicamente, perda de peso mais rápida ocorre com diurese durante as primeiras duas semanas, seguindo-se de perda de peso mais lenta. Em seis meses, a perda de peso se estabiliza e os pacientes podem desencorajar. Estes devem ser lembrados das mudanças metabólicas que ocorrem com a perda de peso e da necessidade de um programa de manutenção.
O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares. Dependendo da situação de cada paciente, pode estar indicado o tratamento comportamental envolvendo o psiquiatra. Nos casos de obesidade secundária a outras doenças, o tratamento deve inicialmente ser dirigido para a causa do distúrbio.
Reeducação Alimentar: é fundamental, uma vez que, através dela, reduziremos a ingesta calórica total e o ganho calórico decorrente. Esse procedimento pode necessitar de suporte emocional ou social, através de tratamentos específicos (psicoterapia individual, em grupo ou familiar). Nessa situação, são amplamente conhecidos grupos de reforço emocional que auxiliam as pessoas na perda de peso. Independente desse suporte, porém, a orientação dietética é fundamental. Dentre as diversas formas de orientação dietética, a mais aceita cientificamente é a dieta hipocalórica balanceada, na qual o paciente receberá uma dieta calculada com quantidades calóricas dependentes de sua atividade física, sendo os alimentos distribuídos em 5 a 6 refeições por dia, com aproximadamente 50 a 60% de carboidratos, 25 a 30% de gorduras e 15 a 20% de proteínas. Não são recomendadas dietas muito restritas (com menos de 800 calorias, por exemplo), uma vez que essas apresentam riscos metabólicos graves, como alterações metabólicas, acidose e arritmias cardíacas. Dietas somente com alguns alimentos (dieta do abacaxi, por exemplo) ou somente com líquidos (dieta da água) também não são recomendadas, por apresentarem vários problemas. Dietas com excesso de gordura e proteína também são bastante discutíveis, uma vez que pioram as alterações de gordura do paciente além de aumentarem a deposição de gordura no fígado e outros órgãos.
Exercício: O exercício apresenta uma série de benefícios para o paciente obeso, melhorando o rendimento do tratamento com dieta. Entre os diversos efeitos se incluem: a diminuição do apetite, o aumento da ação da insulina, a melhora do perfil de gorduras, a melhora da sensação de bem-estar e autoestima. O paciente deve ser orientado a realizar exercícios regulares, pelo menos de 30 a 40 minutos, ao menos 4 vezes por semana, inicialmente leves e a seguir moderados. Esta atividade, em algumas situações, pode requerer profissional e ambiente especializado, sendo que, na maioria das vezes, a simples recomendação de caminhadas rotineiras já provoca grandes benefícios, estando incluída no que se denomina "mudança do estilo de vida" do paciente.
Drogas: a utilização de medicamentos como auxiliares no tratamento do paciente obeso deve ser realizada com cuidado, não sendo em geral o aspecto mais importante das medidas empregadas. Devem ser preferidos também medicamentos de marca comercial conhecida. Cada medicamento específico, dependendo de sua composição farmacológica, apresenta diversos efeitos colaterais, alguns deles bastante graves como arritmias cardíacas, surtos psicóticos e dependência química. Por essa razão devem ser utilizados apenas em situações especiais de acordo com o julgamento criterioso do médico assistente. No que se refere ao tratamento medicamentoso da obesidade, é importante salientar que o uso de uma série de substâncias não apresenta respaldo científico. Entre elas se incluem os diuréticos, os laxantes,os estimulantes,

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