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ATLAS DE PARASITOLOGIA
Protozoários e Helmitos
PROTOZOÁRIOS
Os protozoários apresentam as mais variadas formas, processos de alimentação, locomoção e reprodução. Apresentam grandes variações, conforme sua fase evolutiva e meio a que estejam adaptados. Podendo ser esféricos, ovais ou mesmos alongados. Sua locomoção e através de cílios, flagelos, e outros que não possuem organela locomotora especializada. Dependendo da sua atividade fisiológica, algumas espécies possuem fases bem definidas, como: Trofozoíto: é a forma ativa do protozoário, na qual ele se alimenta e se reproduz por diferentes processos. Cisto e oocisto: são formas de resistência. O protozoário secreta uma parede resistente (parede cística) que o protegerá quando estiver em meio impróprio ou em fase de latência (os cistos podem ser encontrados em tecidos ou fezes dos hospedeiros; os oocistos são encontrados em fezes do hospedeiro e são provenientes de reprodução sexuada). Gameta: é a forma sexuada, que aparece em espécies do filo Apicomplexa. O gameta masculino é o microgameta e o feminino é o macrogameta.
LEISHMANIOSE
A Leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral causada por protozoários flagelados do gênero leishmania da família dos Trypanosomatidae. O calazar (leishmaniase visceral) e a ulcera de bauru são formas da doença. São transmitidas pelos insetos fêmeas dos gêneros phlelothomus ou lutzomyia. Protozoários parasitas de células fagocitárias de mamíferos, especialmente de macrófagos. São capazes de resistir à destruição após a fagocitose. São alongadas e possuem um flagelo locomotor anterior. O amastigota não tem flagelo. As várias espécies de Leishmania são transmitidas por insetos da Família Psycodidae (sandflies), conhecidos como palha, que inclui os géneros Phlebotomus (responsável pela transmissão no Velho Mundo) e Lutzomyia (responsáveis pela transmissão no Novo Mundo). O protozoário aparece dentro dos fagolisossomas dos macrófagos do hospedeiro vertebrado na forma amastigota, na qual vai ser captada insecto. Nesta passa à forma promastigota, que se multiplica no seu intestino e passa às glândulas salivares. Os promastigotas são as formas infectantes para o novo hospedeiro vertebrado. Uma vez que o Phlebotomus fica infectado, ficará infectado toda a vida. Este se torna incapaz de fazer refeições completas pela multiplicação dos protozoários no seu interior (provocam-lhe problemas como oclusões do lúmen intestinal). Ao alimentarem-se em mais hospedeiros do que o que seria habitual, aumentam o risco de transmissão de leishmania.Os hospedeiros vertebrados são animais silvestres e animais domésticos, especialmente cães, que servem de reservatório principal de transmissão ao Homem.
 Forma amastigota; Forma promastigota
 
Leishmaniose visceral canina Leishmaniose visceral humana
O ciclo biológico das espécies é ligeiramente diferente, mas há pontos comuns. São liberadas no sangue junto com a saliva de flebatomineos ou flibotomos no momento da picada. Na forma de promastigotas ligam-se por receptores específicos aos macrófagos, pelos quais são fagocitados.
GIARDIA LAMBIA
A giárdia é um protozoário microscópio que parasita o intestino dos mamíferos, inclusive de seres humanos. A G. Lambia. G.Intestinales, ou G.Duodende, são sinônimos dados a mesma espécie e parasitos protozoários flagelados. As giárdias existem em duas formas. Os trofoioitos têm 20 micrometros de comprimento e 10µm de largura, forma de pêra e são moveis, possuindo quatro pares de flagelos (anterior, posterior, vental e caudal) e dois núcleos, dois corpos parabasais, e ainda dois aponemas cada um, enquanto os cistos são arredondados, com dois ou quatro núcleos, quatro corpos parabasais, quatro axonemas e com parede celular grossa imóvel, mais resistente e infecciosa. A reprodução dos trafozoitos é assexuada, tem a capacidade de variar as suas proteínas de superfícies invadido o sistema imunitário.
Trofozoitos
 
Cistos
 
Ciclo Biológico
A infecção ocorre pela ingestão de cistos em água ou alimentos contaminados no intestino delgado, os trofozoitos sofrem divisão binária e chegam à luz do intestino, onde ficam leves ou aderidos a mucosa intestinal, por mecanismo de sucção. A formação do cisto ocorre quando o parasita transita o cólon, e neste estagio os cistos são encontrados nas fezes (forma infectante) no meio ambiente podiam sobreviver meses na água fria, através de sua espessa camada ocorrência. As giardíases possuem distribuição mundial. A infecção ocomete mais crianças do que adultos. A prevalência é maior em áreas com saneamento básico deficiente e em instituições de crianças que não possuem controle de seus infectantes. Os cistos presentes nas fezes dos seres dos seres humanos são mais infectantes do que os provenientes dos animais. A transmição de Giárdia lambia de pessoa a pessoa ocorre por transferência dos cistos presentes nas fezes de um individuo infectado, através do mecanismo mão-boca. A giárdia não é transmitida pelo sangue. 
MALÁRIA
Doença infecciosa potencialmente grave, causada por protozoários do gênero Plasnodium. E transmitida pela picada das fêmeas do mosquito do gênero Anopheles. A transmição geralmente ocorre em regiões rurais e semi-rurais, mais pode ocorrer em áreas urbanas, principalmente em periferias. O mosquito tem maior atividade durante o período da noite, do corpúsculo ao amanhecer. Contaminam-se ao picar os portadores da doença tornando-se o principal vetor de transmição desta para outras pessoas. São conhecidas cerca de 150 espécies de malária, mas só quatro são infectantes em seres humanos: Plasmadium Falciparum, Plasmadium malarie, Plasmadium vivax e Plasmadium ovale.
 
Anopheles
Ciclo Biológico
A infecção humana começa quando um mosquito Anopheles fêmea inocula esporozoito dos plasmódios a partir da glândula salivar durante a memotofogia. Essas formas são transportadas pela corrente sanguínea até o fígado, onde invadem as células do parênquima hepático e começa o período de reprodução assexuada (conhecida como esquizogonia ou merogonia intra-hepatica ou pré-eretroxetaria) Um único esporozoito produz vários merozoitos-filhos. Nas infecções por P.vivax, uma parcela das formas intra hepáticas não se dividem de imediato, permanecendo latente, na forma de hipnozoitos, por um período variável de 3 semanas a 1 ano ou mais antes que a produção comece, e são a causa das recidivas nas infecções. Mas tarde as células se rompem liberando merozoitos móveis na corrente sanguínea e rapidamente os merozoitos invadem os entrocitos e se transformam em trofozoitos. A fixação e mediada através de um receptor especifico da superfície do eritrócito. Ao fim do ciclo evolutivo entra eritrocitário, o parasito consumiu quase toda a hemoglobina e cresceu a ponto de ocupar a maior parte do intracisto. Agora se denomina esquizonte, ocorrem múltiplas divisões celulares (esquizoma ou merogonia) e o heterocisto se rompera liberar 6 a 30 merogoitos filhos, cada um potencialmente capaz de invadir um novo eretrocisto e repetir o ciclo. A doença em seres humanos e causada pelos efeitos diretos da invasão e destruição e retrocitorias pelo parasito assexuado e pela reação dos hospedeiros. 
TOXOPLASMOSE
A toxoplasmose é uma coccidiose dos felídeos, causada pelo Toxoplasma gondii. Umas das parasitoses mais comuns, afetando praticamente todos os animais homeotérmicos, em todo o mundo, inclusive o homem, constituindo-se em importante zoonose. E um parasito intracelular obrigatório e podem ser encontrado nós tecidos sob uma forma cística, nas infecções crônicas. Para as criações de suínos e pequenos ruminantes, causa prejuízos pelos abortos, infertilidade, diminuir a produção dos animais infectados pela via congênita. No homem, é a principal causa de encefalite nos indivíduos afetados pela síndrome da imunodeficiência imunológica adquirida, causando também lesões neurológicas e oftálmicas em criançasexpostas durante a vida intra-uterina, e em indivíduos imunodeprimidos.
 
Hospedeiro definitivo gato Toxoplasma Gondii
Ciclo Biológico 
O mecanismo de infecção no homem e nos animais é através da ingestão de oocistos presentes no meio ambiente, através de ,aos sujas pelo contato direto com os gatos, ou com terra poluída com fezes, ou pela ingestão de frutas, vegetais crus, água, contaminados com oocistos eliminados pelas fezes dos felinos. A infecção pode acontecer também através do consumo de carnes cruas ou mal cosidas contaminadas com cistos teciduais, outro mecanismo de transmissão e via placentária, determinando a toxoplasmose congênita. Eventualmente ocorre por transfusões sanguíneas ou transplantes de órgãos.
TRYPANOSSOMA CRUZI – Mal de Chagas 
O Trypanosoma cruzi é um protozoário agente etiológico da doença de Chagas (tripanossomiase americana, ou esquizotripanose) que constitui uma antroponose freqüente nas Américas, principalmente na América Latina. E transmitida por insetos conhecidos no Brasil como barbeiros, pertencem aos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongufus. Possui em seu ciclo biológico hospedeiro vertebrado e invertebrados varias formas evolutivas. Nos hospedeiros vertebrados e na cutícula de tecidos são encontradas intracelularmente as formas amastigotas e extracelularmente as formas tripomastigotas presentes no sangue circulante. Nos hospedeiros invertebrados, são encontradas inicialmente formas arredondadas com flangelos circulando o corpo, denominadas esferomastigotas prsentes no estomago e intestino do tridomineo; formas epimastigotas presentes em todo o intestino e tripomastigotas presentes no reto.
Barbeiro Formas trypamastigotas
 
Ciclo Biológico 
Amastigotas, epimastigostas e tripomastigotas interagem com células do hospedeiro vertebrado e apenas as epimastigotas não são capazes de nelas se desenvolver e multiplicar. Os tripomastigostas metacidecos eliminados nas fezes e urina do vetor, durante ou após o reposto sanguineo, penetram pelo local da picada e interagem com células do SMF da pele ou mucosa. Neste local, ocorre à transformação dos tripomastigotas em amastigotas, que ai se multiplicam por divisão binária simples. A seguir, ocorre a diferenciação dos amastigotas em tripamastigotas, que são liberados da célula hospedeira caindo no interstício. Estes tripomastigostas caem na corrente circulatória, atingem outras células de qualquer tecido ou órgão para cumprir novo ciclo celular ou são destruídas por mecanismo imunológicos dos hospedeiros. A evolução e o desenvolvimento das diferentes formas clinicas da fase crônica da doença de chagas ocorrem lentamente, após 10 a 15 anos de infecção ou mais. Em hospedeiros invertebrados os triatomíneos vetores se infectam ao ingerir as formas tripomastigotas presentes na corrente circulatória do hospedeiro vertebrado durante o hemotofagismo. No estômago do inseto eles se transfromam em formas arredondadas e epimastigotas. Mo intestino médio os espimastigotas se multiplicam por divisão binária simples, sendo, portanto, responsáveis pela manutanção da infecção no vetor. No reto porção terminal sendo eliminados nas fezes ou na urina. 
TRICOMONIASE
A tromoniase ou, tricomonose é uma doença sexualmente transmissível causada pelo parasita protozoário unicelular Trichomonas vaginalis. O trichonomas vaginalis é uma célula polimorfa, tanto no hospedeiro natural como em meios de cultura. Os espécimes vivos são elipsoides ou ovais e algumas vezes esféricos. O protozoário é muito plástico, tendo a capacidade de formar pseudopodes, os quais são usados para capturar os alimentos e se fixar em partículas solida. E responsável por cerca de 10 a 15% dos corrimentos genitais infecciosos. O T.vaginalis habita o trato genitario no homem e da mulher, onde produz a infecção e não sobrevive fora do sistema urogenital.
 
Trichomonas vaginalis Tricomoniase em uma mulher (espumas)
Ciclo Biológico
O T. vaginalis infecta principalmente o epitélio escamoso do sistema genital. Nas mulheres, a doença começa com ma secreção espumosa de cor verde-amarelada e odor desagradável, proveniente da vagina, este corrimento típico, contudo, ocorre em apenas cerca de 20¢ das pacientes. A vulva pode estar irritada e dolorida, e é possível o coito também cause dor, devido à vaginite. Os homens com tricomoniase não manifestam habitualmente sintomas, mas podem infectar as suas parceiras sexuais. Alguns apresentam uma secreção proveniente da uretra, espumosas semelhantes ao pus sentem dor ao urinarem e polaciúria. A uretra pode sofrer uma ligeira irritação e por vezes aparecer úmida no orifício do pênis.
.
AMEBIASE
Definida como a infecção do homem pela E.histolytica, com ou sem manifestações clinicas. É uma forma de disenteria, ou seja, diarréia dos protozoários sarcacadina ou rizópodes. E uma ameba típica, com movimentos por extensão de peseudopodes e capacidade fagocistica, que evoluem para como parasitas humano, ao contrário da ameba Entameba dinpa, muito semelhante mas que raramente causa infecções sintomáticas. Possui duas formas, o Trofozoito activo e o cisto infeccioso quiescente. Alimenta-se de bolo alimentar, bactérias intestinais, líquido intracelulares das células que destroem e por vezes também fagocita iritrocistos. Têm proteínas membranares capazes de formar poros nas membranas das células humanas, destruindo-as por choque e motivo, e adusinas que lhe permitem fixarem-se as células da mucosa de modo a não ser arrastada pela diarréia. Alem disso produz enzimas proteases de cisteina, que degradam o meio extracelular humano, permitindo-lhe invadir outros órgãos e isso é perigoso.
Ciclo Biológico
Os cistos, com 15 micrometros, são formas resistentes expelidas com as fezes de pessoas infectadas. Após ingestão de água ou alimentos contaminados, a passagem pelo ambiente ácido do estômago induz a sua transformação já no intestino numa forma amébica que rapidamente divide-se em oito trofozoítos, também amébicos. Os trofozoítos aderem fortemente ao meio, multiplicando-se e causando doenças, e em alguns casos transformam-se em formas císticas, que não aderem à mucosa e são expelidas pelas fezes. Reprodução assexuada possui ciclo monoxeno, a alimentação ocorre por fagocitose, locomoção por emissão de pseudopodes.
HELMITOS
Os helmintos constituem um grupo muito numeroso de animais, incluindo espécies de vida livre e de vida parasitána. Apresentam os parasitos distribuídos nos filos Platyhelminthes, Nematoda e Acanthocephala.
Famílias
1. Ascarididae 
· Ascaris lumbricoides 
2. Ancylostomidae 
· Ancylostoma duodenale 
· Necator americanus 
3. Oxyuridae 
· Enterobius vermicularis 
4. Trichuridae 
· Trichuris trichiura 
5. Onchocercidae 
· Wuchereria bancrofti 
TENIASE E CISTECERCOSE
Infecção intestinal causada proincipalmente por dois grandes parasitos hermafroditos da classe dos cistódeos da família Taenidae, conhecidos como Taenia Solium e Tanea Saginata. Conhecidas vulgarmente como solitárias, porque, na maioria dos casos, o portador traz apenas um verme adulto. Não necessitam de parceiros por serem hermafroditas por isso geralmente compete seu espaço. A Teniase- cistercercose que se constituem de uma serie de alterações patológicas, trazem no seu conjunto um serio problema de saúde pública, principalmente nos países pobres, onde pode não existir higiene básica alem de problemas sócio-cultural. Teniase e cistecercose, são causadas pelo mesmo parasita, porém com uma fase de vida diferente. A teníase ocorre devido a presença de Taenea Solium adulta ou Taenea saginata dentro do intestino delgado dos humanos, que são hospedeiros definitivos a cistecercose ocorre devido a presença de larva, que pode estar presente em hospedeiros intermediários, onde os mais comuns são suínos e os bovinos, onde os humanos acidentalmente podem abrigar esta forma. A teníase provocada por Taenea soliumé considerada não letal, porem, sua etapa larvária, pode provocar cistercose mortal.
Verme adulto
 Proglote grávido Ovo
 (
T. Saginata
) (
T. Solium
)
Cisticercos
Ciclo Biológico
Ao se alimentar de carnes cruas ou mal passadas, o home pode ingerir cistecercos no intestino, a larva contendo testículos e ovários, reproduzem-se entre si e originam proglotes grávidos, cheias de ovos. Proglotes grávidas despredem-se unidas em grupos de 2 a 6 e são liberadas durante ou após as evacuações. No intestino do animal, os ovos penetram no revestimento intestinal e caem no sangue. Atingem principalmente a musculatura sublingual, diafragma, sistema nervoso e coração. Cada ovo se transforma em uma larva, uma tênia em miniatura chamada cistecerco, cujo tamanho lembra-se de um pequeno grão de canjica. Essa larva contém escolex e um curto pescoço, tudo envolvido por uma vesícula protetora. Por auto-infecção, ovos passam a corrente sanguínea e desenvolvem-se em cisticercos (larvas) em tecido humanos, causando uma doença cisticercose que podem ser fatal.
ASCARIS LUMBRICOIDES
É uma espécie de nematódeo da família Ascaridedal, e um parasita muito conhecido como lombriga intestinal, tem corpo cilíndrico e alongado, pode chegar até 40 cm de comprimento. Fêmeas são maiores que os machos, e estes apresentam a cauda enrolada. Desenvolvem-se no intestino delgado do hospedeiro, no qual macho e fêmea se acasalam. A contaminação acontece quando há ingestão dos ovos infectantes do parasita, que podem ser encontrados no solo, água ou alimentos contaminados por fezes de humanos. Se os ovos se encontrarem em um meio favorável, podem contaminar durante anos.
Ovos- 3 membranas protetoras Ascaris – boca 3 lábios
Larvas adulta Larva (macho) calda encurvada. 15 a 25 cm/comp. Larva (fêmea) extremidade posterior afilada. 20 a 40 cm/ comp.
Ciclo Biológico
A ingestão de água ou de alimentos contaminados pode introduzir ovos de lombrigas no tubo digestorio humano. No intestino delgado, cada ovo se rompe e libera uma larva, cada larva penetra no revestimento intestinal e cai na corrente sanguínea, atingindo fígado, coração e pulmões, onde sofre algumas mudanças de cutícula e aumento de tamanho. Permanece nos alvéolos pulmonares podendo causar sintomas semelhantes à pneumonia. Ao abandonar os alvéolos passam para os brônquios, tranquia, laringe e faringe. Em seguida, são deglutidas e atingem o intestino delgado, onde crescem e se transformam em vermes adultos. Após o acasalamento, a fêmea inicia a liberação dos ovos. Cerca de 15.000 por dia. Todo esse ciclo que começou com a ingestão de ovos, até a formação de adultos, dura cerca de 2 meses. Os ovos são eliminados com as fezes. Dentro de cada ovo, dotado de casca protetora ocorre o desenvolvimento de um embrião que, após algum tempo, origina uma larva. Ovos contidos nas fezes contaminam a água de consumo e os alimentos utilizados pelo homem.
ANCILOSTOMIASE
A ancilostomose é uma helmitiase que pode ser causada tanto pelo Ancylostoma duodenale como pelo Necatur americanus. Que são vermes nematilmentes, de pequenas dimensões, medindo entre, 1 e 1,5 cm. A doença pode também ser conhecida popularmente como “amarelão”, “doença do jeca tatu”, “mal da terra”, anemia dos mineiros, “opilação”, etc. Possuem corpos filiformes e fêmeas que são maiores que os machos. Sua extremidade anterior tem a forma de um gancho, especialmente nos Nector e possuem boca armada com placas ou espinhos duros e bastantes resistentes.
	 Calda fêmea
Ciclo Biológico
As larvas penetram ativamente através da pele atingem a circulação executam uma viajem semelhante aquela realizada pelas larvas da lombriga, migrando do coração pra alvéolos pulmonares. Dos alvéolos seguem para brônquios, tranqueia, laringe, faringe, esôfago, estomago e intestino delgado, local em que se transformam em adultas. Após acasalamento no intestino, as fêmeas iniciam a postura dos ovos, que, misturados as fezes, são eliminados para o solo. A diferença em relação á ascaridíase é que, neste caso, os ovos eclodem no solo e liberam uma larva. Em solo úmido e sombrio, as larvas permanecem vivas e se alimentam. Sofrem mudanças na cutícula durante esse período.
ESTRONGILOIDIASE
 
E uma infecção intestinal causada pelo parasita nemátode strongyloides stercoralis. Estes nemátodes podem viver indefinidamente no solo como formas livres. Fêmeas partenogenéticas possuem corpo cilíndrico com aspecto filiforme longo, extremidade anterior arredondada e posterior afilada. Mede de 1,7 a 2,5mm de comprimento por 0,03 a 0,04mm de largura, são encontradas principalmente na espessura da mucosa do intestino delgado, na intimidade dos tecidos. São ovovivíparas, e não existem machos parasitas. Os vermes adultos de vida livre	 vivem no solo e as fêmeas medem 1,5mm e os machos 0,7 mm. Só as fêmeas podem ser parasitas, os machos vivem sempre livres no solo, alimentando-se de detritos orgânicos por toda vida. No ciclo parasítico as fêmeas reproduzem-se assexuadamente por partenogênese (põem ovos clones, todos do sexo feminino, sem fecundação por espermatozóides); enquanto as formas livres são de reprodução sexual. Os ovos são elípticos, de parede fina e transparente, praticamente idênticos aos dos ancilostomídeos. Os originários da fêmea parasita medem 0,05mm de comprimento por 0,03mm de largura e os da fêmea de vida livre são maiores, medindo 0,07mm de comprimento por 0,Wrnrn de largura. As larvas são bastante ativas, rompem a casca do ovo e eclodem na espessura da mucosa e muito difícil encontrar ovos nas fezes. As larvas rabditóides medem cerca de 250 micrômetros são eliminadas nas fezes e vivem e solo onde crescem e podem seguir duas formas diferentes de evolução.
OVO 
 
 LARVAS RABDITÓIDES 
LARVA DE SYRONGYLOIDES STERCORALIS
Ciclo Biológico
As fêmeas parasitam o lúmen intestinal, onde produzem assexuadamente numerosos ovos clones. As larvas com 0,3 milímetros saem dos ovos ainda dentro do lúmen intestinal é só depois são expulsas com as fezes. E possível que larvas antes de saírem com fezes penetrem na mucosa e voltem ao lúmen enquanto formas adultas, um processo de nominado auto-infecção, mas em indivíduos imunes competentes isto na pratica não sucede com freqüência. As larvas excretadas com as fezes são infecciosas, porem se tiverem boas condições na terra onde foram depositadas, desenvolvem-se em formas adultas femininas de vida livre alimentando-se de detritos orgânicos. Nessa forma livre podem acasalar com machos continuando a viver livremente na terra, mas as larvas femininas apesar de também serem capazes de sobreviver na terra, se tiverem oportunidade infectam o ser humano. A infecção das larvas fêmeas é por penetração direta (rápida e indolor) da pele intacta (pés descalços na terra molhada). Após invasão de um ser humano, a larva passa para a corrente sanguínea, no lúmen das veias e passando pelo coração vai estabelecer-se no pulmão. Ai alimenta-se até crescer e ficar irritante para o órgão, sendo expulsa ara a faringe devido à tosse, onde é deglutida, passando ao tracto gastrointestinal. No intestino matura-se na forma adulta, e alimentam-se do bolo alimentar da pessoa, produzindo mais ovos clones fêmeas por partenogêneses. 
LARVAS MIGRANS CUTÂNEAS
As larvas migrans cutânea (LMC), dermatite serpiginosa ou dermatite pruriginosa, conhecida popularmente como bicho geográfico. É uma seria de manifestações patológicascausadas geralmente por parasitas específicos do intestino delgado de cães e gatos que eventualmente atingem o homem. As larvas infectantes deixam marcas parecidas com um mapa na pele do homem devido a sua migração e conseguem avançar de 1 a 2 cm por dia na pele. A larva possui distribuição cosmopolita, no entanto apresenta maior incidência em regiões subtropicais e tropicais. Trata-se de manifestações patológicas onde as espécies envolvidas só sobrevivem um período no hospedeiro anormal, sem completar a totalidade do ciclo evolutivo. É causada por estágios larvais das espécies de Ancylostoma braziliense e Acylostoma canium. Sua transmissão ocorre através do contato da pele com solo contaminado por fezes de cães e gatos. 
Erupção linear, conseqüente do deslocamento da larva na pele. 
 
Ovos de Toxocaras canis 
Ciclo Biológico
Os agentes, etiológicos fêmeas da LMC fazem a postura de ovos no sistema intestinal dos cães e gatos, e esses ovos são eliminados juntamente com as fezes desses animais no ambiente. Em condições apropriadas forma-se a larva de primeiro estagio, ainda no interior do ovo. Posteriormente esses ovos eclodem, as larvas alimentam-se no ambiente de microorganismos e matéria orgânica. Após uma semana a larva L1 sofre duas modificações e torna-se L3, que é a larva infectante. As larvas L3 diferentes das L1, não se alimentam e têm um índice de sobrevivência alto no ambiente, de até varias semanas. Nos cães e gatos a infecção pode ocorrer pela via oral, transplacentaria e cutânea. Cerca de um mês depois as larvas atingem seu estado maduro e são eliminadas nas fezes dos cães e gatos. A infecção no ser humano acontece através do contato da pele com as larvas infectantes, que podem esta na areia da praia.
	
ENTEROBIUS VERMICULARES
Infecção por oxiúros, que são vermes nematódeos com menos de 15 mm de comprimento e que parasitam o intestino dos mamíferos, principalmente primatas incluindo o homem. O oxiúro é um verme nematódeo pequeno e fusiforme. As fêmeas tem cerca de 1 cm e cauda longa, enquanto os machos apenas 3 milímetros. Vivem no ceco e apêndice. As fêmeas, repletas de ovos (5 a 16 mil ovos), são encontradas na região perianal e em mulheres às vezes pode-se encontrar esse parasito na vagina, útero e bexiga. Pode ser transmitidas através de Heteroinfecção, quando ovos presentes na poeira ou alimentos atingem novo. Infecção indireta, quando ovos presentes na poeira ou alimentos atingem o mesmo hospedeiro que os eliminou. Auto-infecção externa ou direta: a criança (freqüentemente) ou o adulto (raramente) levam os ovos da região perianal à boca. E o principal mecanismo responsável pela cronicidade dessa verminose. Auto-infecção interna: parece ser um processo raro no qual as larvas eclodiam ainda dentro do reto e depois migrariam até o ceco, transformando-se em vermes adultos. Retro infecção, as larvas eclodem na região perianal (externamente), penetram pelo ânus e migram pelo intestino grosso chegando até o ceco, onde se transformam em vermes adultos.
Ovo = Tam 50 a30µ 
Membrana dupla e transparente Verme adulto (macho)
 
Verme adulto (fêmea) (Asas cefálicas)
Ciclo Biológico
Após deglutição dos ovos, as formas adultas formam-se no intestino. Aí macho e fêmea acasalam guardando a fêmea o ovos fecundados. O macho morre após a cópula e é expulso junto com as fezes. A fêmea então migra para o cólon distal e para o recto. De noite a fêmea sai do recto passando pelo esfíncter e deposita os ovos na mucosa anal e pela perianal, do lado externo do corpo, voltando depois para dentro do corpo. As fêmeas põem mais de 10.000 ovos (40 micrometros) que são lavados ou ficam agarrados a roupa interior, caem e misturam-se no pó, ou podem ainda ser levados pelas fezes. Os ovos maturam na pele da região perianal ou no solo, apresentando larvas infectantes. Os ovos maduros ingeridos pelo homem eclodem no intestino delgado, as larvas migram pela mucosa intestinal ate o ceco e intestino grosso, onde atingem maturidade.
	
TRICHURIS TRICHIURA
O T.trichiura é um verme fusiforme nematóide, tem sistema digestorio completo. Boca na extremidade anterior, abertura simples, sem lábios, seguindo do esôfago bastante longo e delgado. Na parte posterior, que é alargada, esta o sistema reprodutor simples e o intestino. Os vermes adultos são dióicos, com dimorfismo sexual. Os machos têm em torno de 2,5 a 4 cm, as fêmeas são maiores que os machos, em torno de 4ª 5 cm. Os ovos têm aspectos de 45 a 65 micrômetros de comprimento por 20 a 25 micrômetros de largura, e massa mucoide transparente nas duas extremidades.
 
Pro lapso reta Larvas penetrados na mucosa intestinal
Ciclo Biológico
Os ovos são expelidos com as fezes e permanecem viáveis durante vários meses ou anos em solo úmido e quente, e são infecciosos assim que se desenvolvem a larva no seu interior o que demora algumas semanas. Se ingeridas, as larvas saem dos ovos no lúmen do intestino, migram para o ceco e penetram na mucosa intestinal. Ai se desenvolvem, maturando em formas adultas depois de alguns meses, que permanecem com a cauda penetrando a mucosa. Se houver um macho e uma fêmea, pelo menos, no mesmo individuo, acasalam e a fêmea por mais de 3000 ovos por dia, excretados nas fezes. 
WUCHERERIA BANCROFTI
A filaria Wuchereria bancrofti causa a filariose linfática. É um helmito (verme) longo e delgado, que vive quase exclusivamente em seres humanos. As filarias se alojam no sistema linfático, a rede de gânglios e vasos que mantém o equilíbrio delicado entre os tecidos e o sangue e é um componente essencial do sistema de defesa do organismo. No sistema linfático, são encontradas enroladas em novelos, que provocam inflamação e atrapalham a circulação da linfa. A fêmea da filaria mede entre 8 e 10 cm de comprimento por 0.3 mm de diâmetro. Já o macho mede 4 cm de comprimento por 0.1 mm de diâmetro. Vivem de 4 a 6 anos, produzindo milhões de micro filarias imaturas que circulam o sangue. Ao contrario dos outros helmitos (vermes), os ovos das filarias são envolvidos por uma delicada membrana ovular, ao invés de uma casca uterina. Quando o embrião completa seu desenvolvimento e se alonga, a membrana se distingue e passa a construir a bainha da microfilaria. Nascida no interior dos vazos linfáticos as filaria acumulam-se durante o dia, no interior da rede vascular sanguínea dos pulmões. Ao anoitecer, começam a se dirigir para a circulação periférica e seu numero vai aumentando até as primeiras horas da madrugada, e diminuem progressivamente pela manhã.
Verme adulto
Culex quinquefasciatas Vermes adultos (macho e fêmea)
 
Ciclo Biológico
Ao sugar o sangue de uma pessoa parasitada, no período em que a microfilaria circulante (geralmente à noite), o mosquito Culex quinquefasciatus ingere certo numero de larvas. Elas perfuram a parede do estomago do mosquito e dirigem-se ao tórax. Nos cincos primeiros dias encurtam, assumindo um aspecto de salsichas. Voltando depois a crescer e, por volta do oitavo ou nono dia, passam pela primeira muda. A larva de segundo estagio rapidamente, chegando a triplicar ou quadriplicar de tamanho em quatro dias. Dirige-se então para a hemolifa passando pela segunda muda. Está é a forma infectante para hospedeiros invertebrados. O comprimento do invertebrado e de pouco menos de Z mm. A larva move-se ativamente e se aloja na bainha da trompa do inseto. Quando o inseto volta a picar e sugar sangue, a larva infectante perfura o lábio do mosquito e invade o organismo humano, através da pequena lesão deixada pela picada. No homem, as larvas penetram nos vasos linfáticos e iniciam sua longa migração até chegarem aos locais de permanência definitiva. Lá se desenvolvem e acredita-se que possuem por mais duas mudas até se tornarem adultas, quando acasalam e produzem novas microfilarias. Alojadas nos vaso linfáticos causa a linfedema – Filarioseou Elefantíase.
	
ESQUITOSSOMOSE
É uma doença parasitaria, causada pelo Trimatódeo Schestosoma mansoni, cujas formas adultas habitam os vãos mesentéricos do hospedeiro definitivo e a forma intermediaria se desenvolvem em caramujos gatroipodes aquáticos do gênero Biomphalaria. Trata-se de uma doença, inicialmente assintomática, que pode evoluir para formas clinicas extremamente grave e levar o paciente óbito. 
Larvas adultas Ovo/ 150µm/ 60 larg. 
Cercarias Caramujo/ hospedeiro intermediário	
		Pessoas infectadas
Ciclo Biológico
O ciclo e formado por duas fases parasitarias, uma no hospedeiro definitivo (homem) e outra no hospedeiro intermediário (caramujo). Os vermes adultos vivem nos vasos sanguíneos que ligam o intestino ao fígado do hospedeiro vertebrado. O macho mede de 6 a 13 mm de comp. Por 1,1 mm de larg. A fêmea e cilíndrica e mais fina e longa que o macho, mede de 10 a 20 mm de comp. Por 0,1 mm de largura. Como não apresentam órgão copulador, a cópula ocorre pela justaposição dos orifícios genitais femininos e masculinos, quando a fêmea esta alojada no canal ginecóforo. Uma fêmea coloca 300 ovos por dia, que amadurecem uma semana depois. O meracidio é o primeiro estagio de vida livre do Schistosoma onde não há rede de esgotos e as fezes infectantes são lançadas em lagos e rios, os meracidios tem a chance de nadar de encontro ao hospedeiro intermediário (caramujo) dando continuidade ao ciclo evolutivo do parasito possibilitando a transmissão no homem. Ao penetrar nas partes mole do molusco o meracideo perde parte de sua estrutura. Os esquitossômulos são adaptados ao meio interno isotônico do hospedeiro e penetram em seus vasos sanguíneos ou vasos linfáticos, chegam ao coração e pulmões e, posteriormente, migram para o fígado, onde esses pequenos vermes se alimentam e tornam-se adultos. O ciclo se completa quando os vermes adultos migram para os vãos mesentéricos do hospedeiro e iniciam a oviposição. 
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