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VIDA PRODUTIVA, UM OLHAR PARA A SAÚDE FÍSICA E MENTAL 
 
Saúde ocular: Uso de lentes corretivas 
 
Em nosso dia a dia não paramos para pensar na saúde ocular, até porque, como 
sabemos se está tudo bem com nossos olhos? Essa é uma questão complicada, pois 
como posso saber se enxergo bem ou mal? As pessoas são difíceis de ver de longe, 
afinal, estamos distantes, como posso saber se as estou vendo como todos? No nosso dia 
a dia, não comentamos sobre como as coisas são ao longe, no máximo, algo escrito ao 
longe que alguns veem, outros não, mas quem vê tem uma super visão ou ela é normal e 
eu que não enxergo bem? A visão é um sentido único, diferentes do cheiro por exemplo, 
que mais pessoas sentem a mesma coisa, mas podem expressar diferentes reações 
aquele cheiro, o que eu vejo não pode ser comparado com o que outra pessoa vê, pelo 
menos, não de forma tão clara, por exemplo, a professora Sayuri, que está escrevendo 
esse pequeno texto para vocês, ela descobriu seu problema de vista ainda na escola, 
quando tinha 13 anos, mas não por não enxercar o que estava escrito no quadro, mas por 
sentir muita dor de cabeça, sim, dor de cabeça, minha irmã me levou achou estranho 
esse tanto de dor de cabeça e me levou em um oftalmologista, que descobriu que eu era 
míope, ou seja, não enxercava de longe, além de ter astigmatismo (via as coisas sem 
foco), mas vamos entender melhor esses nomes (miopia, astigmatismo, hipermetropia, 
entre outros mais para a frente), e assim comecei a usar óculos e perceber que o que 
antes para mim era normal (não enxergar muito além) na realidade era um problema de 
visão, por isso é importante entender e conhecer desse assunto, que por muitas vezes 
passa despercebidos por nós mesmos e por nossos pais, sem conhecer, sem testar, nunca 
saberemos se o que vemos é o que todos os demais veem. Esse é o objetivo desse texto, 
informa-los sobre esse assunto e melhorar a vida de vocês. 
Então, vamos começar entendendo quais são os problemas de visão mais 
comuns, e lembrem, eles podem acontecer em qualquer idade, algumas pessoas já 
nascem com algum desses problemas, outras podem adquirir com o passar do tempo. 
Os sintomas de problemas de visão são mais comuns em pessoas que possuem 
histórico na família de doenças oculares, como miopia, astigmatismo ou hipermetropia, 
por exemplo. Assim, os principais sintomas de problema de vista são: 
• Lacrimejamento em excesso; 
• Hipersensibilidade à luz; 
• Sensação de vista cansada; 
• Dificuldade para enxergar à noite; 
• Dor de cabeça frequente; 
• Vermelhidão e dor nos olhos; 
• Coceira nos olhos; 
• Visualização de imagens duplicadas; 
• Necessidade de fechar os olhos para enxergar os objetos focados; 
• Desvio dos olhos para o nariz ou para fora; 
• Necessidade de esfregar os olhos várias vezes por dia. 
Sempre que surgirem estes sintomas, é recomendado consultar um 
oftalmologista para que sejam feitos exames específicos para diagnosticar a alteração da 
visão e, assim, iniciar o tratamento adequado. 
Primeiramente, precisamos conhecer algumas informações que relacionam os 
olhos e a física, e que permitirá você entender: como o olho humano funciona? e 
Como enxergamos? 
A primeira informação primordial para esse estudo é entender o que são lentes, 
sim, você leu certo, LENTES, para só então entendermos o nosso olho. O que são essas 
lentes? 
As lentes são dispositivos ópticos que funcionam por refração da luz e são 
muito utilizadas no nosso dia a dia, como nos óculos, nas lupas, nas câmeras 
fotográficas, nas filmadoras e em telescópios. O material que as constitui normalmente é 
o vidro, mas o plástico também pode ser utilizado. As principais características desses 
dispositivos são a transparência e a superfície esférica. 
De acordo com a curvatura apresentada, as lentes esféricas podem ser 
classificadas como: 
Lentes convergentes, ou positivas: quando a parte do centro é mais espessa que 
as bordas. Elas podem ser de três tipos: 
• Lentes biconvexas: apresentam duas partes convexas; 
• Lentes plano-convexas: possuem um lado plano e outro convexo; 
• Lentes côncavo-convexas: com um lado côncavo e o outro convexo. 
Lentes divergentes, ou negativas: se o centro é mais fino que as bordas. Podem 
ser classificadas como: 
• Lentes bicôncavas: caso apresentem as duas faces côncavas; 
• Lentes plano-côncavas: quando apresentam um lado plano e o outro 
côncavo; 
• Lentes convexo-côncavas: com um lado convexo e outro côncavo. 
A figura a seguir mostra o formato de cada um desses tipos de lente: 
 
A figura apresenta os tipos de lentes convergentes e divergentes 
Além do formato, as lentes também podem ser classificadas de acordo com o 
comportamento óptico dos raios de luz após atingi-las. Nesse caso, elas podem ser 
divergentes ou convergentes. 
Em uma lente divergente, quando os raios de luz incidem paralelos ao eixo 
principal, eles sofrem dupla refração e se espalham . Observe a figura: 
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-refracao-luz.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/conhecendo-uma-lupa.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lentes-esfericas.htm
 
Comportamento óptico dos raios de luz em uma lente divergente 
Como o foco dessas lentes é formado pelo encontro de projeções dos raios de luz 
incidentes, ele é classificado como virtual. 
Nas lentes convergentes, os raios de luz incidem paralelos ao eixo principal e, 
após sofrerem refração, se concentram em um único ponto, este ponto é o foco. 
 
Comportamento óptico dos raios de luz em uma lente convergente 
O foco das lentes convergentes é classificado como foco real, pois é fruto do 
encontro dos raios de luz refratados. 
Porque conhecer o que são lentes é tão importante? Pois nossos olhos se 
comportam semelhantes a essas lentes, e os óculos ou lentes de correção são feitas nesse 
formato por conta do comportamento da luz ao incidir sobre ela, podendo assim corrigir 
os problemas de visão. 
Agora que sabemos a parte física da lente, podemos dar sequência para 
compreender como vemos as coisas, vamos agora falar sobre o que os componentes dos 
nossos olhos ou "estruturas" fazem . 
Partes do olho 
Os nossos olhos são órgãos, tal como o nosso coração, os nossos rins e a nossa 
pele. A anatomia do olho é incrivelmente complexa. Cada olho tem mais de dois 
milhões de partes funcionais. Estas incluem estruturas externas como: 
• As pálpebras, que oferecem proteção aos seus olhos. 
• A esclera, que corresponde ao chamado “branco do olho” e a córnea, 
que cobrem e ajudam a proteger o interior do olho, além de a córnea ser a primeira lente 
do olho e possui grau fixo (varia para cada pessoa entre 39 e 48 graus ou dioptrias), que 
converge a luz para a pupila. 
• A película lacrimal, que transporta oxigênio até a córnea e mantém os 
seus olhos lubrificados, saudáveis e confortáveis. 
 
As principais estruturas internas dos seus olhos incluem: 
• A íris, que é a parte colorida do olho. Essa região possui importantes 
músculos que possibilitam o aumento ou a diminuição do tamanho da pupila 
• A pupila, a abertura circular negra no centro da íris que deixa entrar a 
luz, sua função é a de regular quantidade de entrada de luz no olho: quanto menos luz 
no ambiente, mais dilatada (aberta) fica a pupila, e quanto mais luz no ambiente, mais 
contraída (fechada) ela fica. 
• O cristalino, também chamado de lente, suspenso por trás da íris, que nos 
permite focar objetos de perto e de longe, ele promove a acomodação visual, pois 
modifica sua forma para garantir maior nitidez na visão. O cristalino é a segunda lente 
do olho, cujo grau (dioptria) é variável: altera de acordo com a distância entre o olho e o 
objeto que se quer enxergar. Sua função é fazer o foco do objeto que estamos olhando, 
na retina. 
• A retina, que é uma camada fina de milhões de fotorreceptores, existem 
dois tipos de células fotorreceptoras: os cones e os bastonetes. Os conessão pouco 
sensíveis à luz, mas garantem a visão em cores. Os bastonetes, por sua vez, não são 
capazes de distinguir cores, entretanto, são mais sensíveis à luz, o que nos permite ter 
uma visão noturna em preto e branco." A retina é um tecido bastante complexo na sua 
estrutura: sua função é processar a luz e transformar toda as informações: de cores, 
contrastes e demais características em estímulos elétricos, que por sua vez são 
conduzidos pelos nervos ópticos e pelas vias ópticas até o córtex occipital (visual), que 
é a parte do cérebro que processa e “traduz” estes estímulos a fim de trazer à 
consciência a percepção visual. Podemos dizer, então, que quem enxerga não são nossos 
olhos e sim, nosso cérebro. 
 
Quando começa um novo dia, a luz entra nos seus olhos pela córnea e as pupilas. 
Se estiver num quarto escuro e acender luzes claras, as suas pupilas contraem-se para 
reduzir a quantidade de luz. O contrário acontece se vier do sol e entrar em uma sala 
escura. As suas pupilas dilatam-se para permitir a entrada de mais luz para poder ver 
melhor no seu novo ambiente. 
Depois da luz passar pelas suas pupilas e pelo cristalino, foca-se na retina. E 
aqui acontece algo de surpreendente. As imagens viram-se de cabeça para baixo na 
parte de trás do seu olho! Sim, você leu corretamente. 
Quando a luz chega à parte de trás do olho, viaja ao longo dos nervos da retina 
que estão juntos num feixe. Estas imagens depois percorrem todo o caminho até ao 
cérebro através dos nervos óticos. Quando o seu cérebro processa esta informação, volta 
a virar as imagens para que não veja o mundo de cabeça para baixo. Se isto não 
acontecesse as nossas vidas seriam incrivelmente estranhas! 
O nosso sistema de visão está de fato muito bem concebido. 
Apesar de isto parecer um pouco estranho, é a melhor forma do nosso corpo 
processar a informação rapidamente. Isto leva-nos a perguntar, o que acontece quando 
nem tudo funciona bem com os seus olhos? 
Tal como estivemos lendo, a anatomia do olho é fascinante. A córnea, o 
cristalino e a retina trabalham perfeitamente todos em conjunto de forma adequada. 
Infelizmente, nem sempre é assim. 
Não ter uma visão perfeita é, muitas vezes, resultado da genética. Se os seus pais 
tiverem problema de visão, usaram lentes de correção (óculos), é provável que você 
também precise delas. Agora podemos entender melhor alguns problemas de visão 
comuns que enfrentamos. 
 
MIOPIA 
A miopia é caracterizada pela dificuldade em enxergar objetos de longe, 
causando o surgimento de outros sintomas, especialmente dor de cabeça que surge 
pelo hábito de apertar os olhos para tentar enxergar melhor. 
Embora possa afetar a visão de longe, geralmente, pessoas com miopia têm boa 
visão de perto. 
Porque ela acontece? 
O globo ocular de quem possui miopia é alongado, então quando a luz entra nos 
olhos, ela se foca em frente a retina, em vez de ser diretamente sobre a mesma, ou seja, 
quem possui miopia tem a imagem dos objetos formada antes da retina, provocando 
dificuldades para visões à distância. 
 
 
 
Como tratar? 
Na maioria dos casos são necessários o uso de óculos ou lentes de contato. 
Então, se você tem ou conhece alguém que tenha esse problema, saiba que existe tipos 
de lentes para miopia. Elas ajudam no conforto da sua visão. Além disso, uma 
característica dessas lentes divergentes para miopia é que são mais espessas nas bordas 
do que no centro. Mas também existe a possibilidade de fazer cirurgia, se o seu grau for 
muito alto e após o médico constatar que o grau de miopia parou de aumentar.. 
HIPERMETROPIA 
A hipermetropia consiste na dificuldade em enxergar objetos de perto e, 
geralmente, surge desde o nascimento, podendo provocar cansaço nos olhos, dores de 
cabeça e dificuldade para concentração, especialmente na escola. 
Diferente da miopia, a hipermetropia é a dificuldade de enxergar objetos 
próximos, quem possui hipermetropia consegue ver claramente objetos que estão mais 
distantes, mas imagens mais próximas ficam desfocadas, ou seja, as pessoas que 
possuem esse problema enxergam de forma embaçada, sem nitidez, o famoso “borrão”. 
Então, podemos dizer que a hipermetropia é causada por uma falha na refração. Isso faz 
com que os raios de luz sejam interceptados pela retina, antes de se formar a imagem. 
Ou seja, a imagem é formada depois da retina. 
Porque ela acontece? 
A luz que entra nas suas pupilas foca-se por trás da retina. Isto é muitas vezes o 
resultado de uma córnea mais lisa ou um olho menor do que o normal. 
 
 
 
https://lenscope.com.br/blog/conheca-os-tipos-de-lentes-para-miopia/
https://lenscope.com.br/blog/conheca-os-tipos-de-lentes-para-miopia/
https://lenscope.com.br/blog/o-que-e-hipermetropia/
Como tratar? 
Assim como a miopia, a hipermetropia é um dos problemas de visão mais 
comum que existem. Na maioria das vezes, elas podem ser corrigidas com óculos de 
grau ou lentes de contato. Inclusive, existem tipos de lentes para hipermetropia, e 
quanto maior o grau, as lentes se tornam mais grossas no centro. Também são 
conhecidas por proporcionar aquele efeito chato de olhos grandes, conhecidos como 
“olho de boi”. Então se você possui esse problema, saiba que existem maneiras de 
reduzir esse efeito de acordo com a lente! Também existe a possibilidade de cirurgia 
para os casos de hipermetropia. 
Astigmatismo 
O astigmatismo é um problema de visão que afeta quase todas as pessoas e que 
faz com que se enxergue os limites dos objetos embaçados. Dificuldades como: visão 
borrada ou duplicada, dores de cabeça, podendo ser facilmente identificado quando se 
confunde letras semelhantes como H, M e N, por exemplo. Além disso, também é 
comum que, com o astigmatismo, não se consiga enxergar corretamente linhas retas, 
além dessa dificuldade de enxergar pode ser tanto de perto como de longe. 
Porque ela acontece? 
O astigmatismo é caracterizado pela imperfeição da curvatura da córnea do 
globo ocular, um erro de refração que causa distorções na imagem. Ele é caracterizado 
na distorção da luz quando ela entra nos seus olhos. Isso acontece porque os raios de luz 
não atingem apenas um ponto da retina, mas sim vários. Dessa forma, cria-se diversos 
pontos focais, podendo ser formados antes ou depois da retina. Então, o astigmatismo 
nada mais é do que a dificuldade de enxergar tanto de perto, quanto de longe. Como se 
fosse uma junção da miopia e da hipermetropia. 
 
 
Como tratar? 
O astigmatismo pode ser corrigido com o uso de óculos ou lentes de contato. 
Normalmente os oftalmologistas recomendam o uso de óculos de grau. 
PRESBIOPIA 
Sabe quando uma pessoa mais velha pega algum objeto e o afasta para poder ler 
melhor? Então, isso é presbiopia! Também é conhecida como vista cansada. Essa é 
https://lenscope.com.br/blog/conheca-os-tipos-de-lentes-para-hipermetropia/
https://lenscope.com.br/blog/presbiopia-ou-vista-cansada-sintomas-e-tratamento/
uma característica comum para as pessoas acima dos 40 anos. Esse problema se 
desenvolve quando as pessoas percebem que se torna mais difícil enxergar os objetos. 
 
Porque ela acontece? 
Ocorre quando o cristalino perde a sua capacidade de focar corretamente. Os 
objetos próximos ficam desfocados e é por isso que muitas vezes você tem de afasta-los. 
É a perda progressiva da elasticidade do cristalino, que é a lente natural dos olhos, 
dificultando a focalização correta de objetos próximos. Por esse motivo, a presbiopia 
também é conhecida como problema de visão do “braço curto”. Pelo fato de começar a 
distanciar os objetos para poder enxergar bem. 
Um dos sintomas que costuma se apresentar é a tendência em afastar os objetos 
para leitura. Por exemplo: um livro ou um rótulo de produto. Também podemos citar a 
visão borrada, dificuldade em ler tanto perto como longe, dores de cabeça, olhos arder 
para ler. 
 
Como tratar? 
Antigamente, a maneira mais comum de corrigir a presbiopiaera o uso de lentes 
bifocais. Essas lentes possuem apenas 2 pontos focais: perto e longe. O que era um 
fator bem dificultador, pois a pessoa precisa movimentar a cabeça para ter o foco que 
deseja (longe ou perto). Com a evolução da tecnologia, foi possível criar lentes 
multifocais com campos progressivos. Ou seja, o campo visual muda gradativamente 
de longe, intermediário e perto. E hoje existem as lentes progressivas personalizadas em 
que a lente é otimizada no campo de visão que você mais utiliza. Oferecendo também 
uma correção do grau de perto e de longe muito mais precisa nos campos de visão do 
https://lenscope.com.br/blog/lentes-bifocais-e-lentes-multifocais-qual-e-melhor/
https://lenscope.com.br/blog/lentes-bifocais-e-lentes-multifocais-qual-e-melhor/
https://lenscope.com.br/blog/lentes-multifocais-como-funcionam-e-para-que-servem/
https://lenscope.com.br/blog/lentes-multifocais-como-funcionam-e-para-que-servem/
que uma lente bifocal, ou uma multifocal convencional. Ou seja, se você passa mais 
tempo do seu dia fazendo atividades que necessitam mais da sua visão para perto, o 
campo de visão de perto é otimizado, sendo maior na sua lente progressiva. 
CATARATA 
Esse problema costuma apresentar normalmente em idosos. Isso porque a 
catarata faz parte do envelhecimento dos nossos olhos. 
 
Porque ela acontece? 
Ela nada mais é do que a opacidade do cristalino. Assim, quem apresenta esse 
tipo de problema possui uma visão nublada, como se estivesse olhando por uma janela 
embaçada. A visão costuma ser afetada pelo cristalino do olho. Ou seja, um tipo de 
película branca no olho que diminui nossa visão e aumenta a sensibilidade à luz. Outros 
sintomas podem ser identificados, como: visão nublada, dificuldade em dirigir, em ler, 
realizar algumas atividades diárias. 
Como tratar? 
O único tratamento disponível para a catarata é a cirurgia. A cirurgia pode ser 
realizada independente do estágio do problema. Ela consiste na remoção do cristalino 
do olho e é substituído por uma lente artificial. Esse procedimento pode ser realizado 
independente do estágio da problema. 
GLAUCOMA 
O glaucoma é um problema causado pelo aumento de pressão dentro dos olhos, 
provocando dores intensas neles. Portanto, quando isso ocorre, os vasos sanguíneos 
podem ser comprimidos e interromper a circulação sanguínea. 
https://lenscope.com.br/blog/glaucoma-o-que-e-tipos-sintomas-e-tratamentos/
 
Porque ela acontece? 
É um problema de visão causado pelo aumento de pressão dentro do olho, essa 
doença é causada pela alteração do nervo óptico, levando a um dano irreversível das 
fibras nervosas podendo levar a perda do seu campo de visão. Os sintomas se 
desenvolvem com o tempo, mas podem ser observados. Por exemplo: dor intensa dentro 
dos olhos, diminuição no campo de visão, visão turva ou embaçada, vermelhidão nos 
olhos. 
Como tratar? 
Apesar do glaucoma não existir cura, ele pode ser controlado, o tratamento 
depende do tipo de glaucoma e, por isso, cada caso deve ser orientado por um 
oftalmologista. No entanto, na maior parte dos casos o tratamento é feito com o uso de 
colírios, laser ou cirurgia. 
DEGENERAÇÃO MACULAR 
A degeneração macular é um dos principais problemas de visão e causa de 
cegueira em idosos. Essa doença também é chamada de DMRI (Doença Macular 
Relacionada à Idade). É uma doença causada em uma parte da retina, chamada mácula 
e que leva a perda de visão progressiva da visão central. 
Essa mácula é nada mais que uma região no centro da nossa retina, permitindo 
com que possamos ver detalhes dos objetos. Existem dois tipos de degeneração 
macular. A DMRI seca e a DMRI úmida. A DMRI seca é a mais comum e causa pelo 
envelhecimento e desgastes dos tecidos. E a DMRI úmida, ela ocorre vasos anormais, 
inclusive com possibilidade de sangramentos ou acúmulo de líquido na mácula. 
As pessoas que passam a ter esse problema apresentam sintomas como: perda 
visual progressiva, turvação e distorção visual na parte central, visão com linhas 
onduladas, necessidade de luz mais brilhante. 
https://saude.novartis.com.br/doencas-da-visao/o-que-e-degeneracao-macular-relacionada-a-idade-dmri/
https://saude.novartis.com.br/doencas-da-visao/o-que-e-degeneracao-macular-relacionada-a-idade-dmri/
 
Como tratar? 
A DMRI seca consiste em barrar a sua progressão. Ou seja, fazer combinações 
de compostos com vitaminas A e E para retardar o avanço da doença. Também pode ser 
usadas alguns tipos de lentes especiais para compensar os danos causados na visão. Já 
a DMRI úmida ocorre vasos anormais ou acúmulo de líquido na mácula. Ela pode ser 
tratada com medicamentos que possibilitam a regressão dos vasos e são aplicados em 
doses nos olhos. 
Esses são alguns dos diversos problemas de visão que podemos vir a ter, 
segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 60% a 80% dos casos de 
cegueira em todo o mundo são evitáveis e tratáveis se o acometido receber tratamento 
correto no tempo certo. Por isso é importante cuidar da saúde de nossos olhos. 
“Entre 8 e 14 anos de idade, os erros de refração, como a miopia (dificuldade de 
enxergar objetos que estão longe) e a hipermetropia (dificuldade de enxergar objetos 
que estão próximos), são os problemas que normalmente acometem as crianças e os pré-
adolescentes. Na fase adulta, a partir dos 40 anos de idade, outras doenças começam a 
se tornar mais frequentes. Marcadamente, a presbiopia (vista cansada) se desenvolve 
nessa idade, dificultando a visão de perto. Chegando na faixa etária dos 50 anos, 
aumenta-se o risco de duas doenças oculares. O glaucoma é a mais grave; provoca lesão 
nas fibras do nervo óptico e, se não tratado, pode levar à cegueira. A catarata também 
pode aparecer. A patologia causa a opacificação do cristalino (lente natural do olho), 
que resulta em uma diminuição progressiva da visão. Após os 60 anos, além de maior 
incidência de catarata, alguns indivíduos podem apresentar sinais de degeneração da 
mácula, que é a região de maior capacidade visual da retina”, explica o Dr. Vieira. 
O que podemos fazer para cuidar da nossa visão? Existem estudos que 
dizem que as vitaminas ajudam na prevenção 
Um estudo realizado recentemente pelo King’s College London, na Inglaterra, 
confirmou os benefícios da vitamina C na defesa dos olhos. Durante uma década, 324 
pares de gêmeas com idades entre 50 e 83 anos de idade foram acompanhadas, e a 
velocidade de progressão da catarata foi medida com fotos do cristalino. As voluntárias 
também preencheram um questionário alimentar, com informações sobre ingestão de 
nutrientes, e os dados revelaram que em mulheres com maior consumo de ácido 
ascórbico (vitamina C) houve redução de 33% no ritmo de evolução da catarata. 
Outro ponto importante do estudo sugere que a ingestão de vitaminas e minerais 
contribuiu para a catarata não se desenvolver, porém, o manganês e a vitamina C 
reduziram em 19% a probabilidade da doença. 
Segundo o Dr. Vieira, o nutriente mais importante para a visão é, sem dúvida, a 
vitamina A. “Ela é essencial para o ciclo dos fotorreceptores, células da retina que 
possibilitam a visão. A deficiência desse micronutriente pode causar xeroftalmia (olho 
seco), redução da visão no escuro e, nos piores casos, cegueira. A luteína é uma 
substância ‘parente’ da vitamina A e ajuda a reduzir o risco de degeneração macular. O 
ômega-3, apesar de alguma controvérsia, melhora a qualidade da lágrima e reduz os 
sintomas de olho seco”. 
Já o Dr. Cury Júnior diz que estudos demonstram que o ômega-3 auxilia no 
tratamento do olho seco e as fórmulas que contêm antioxidantes (vitaminas A , C, E e 
zinco, zeaxantina e luteína) preservam as células da retina contra a degeneração. 
Estimativas da OMS mostram que 285 milhões de pessoas estão visualmente 
prejudicadas. “A visão é o sentido responsável pela maior parcela de interação com o 
mundo. A cegueira é reconhecida como um dos principais temorese redutores da 
qualidade de vida em geral. Além disso, diversas doenças oftalmológicas são indolores 
e silenciosas, apresentando sinais apenas em estágios avançados. Cuidados com os 
olhos e visitas regulares ao oftalmologista ajudam a garantir uma boa saúde ocular”, 
Mas como testar nossa visão em casa? 
 
Teste de Visão de Longe (miopia) 
Coloque-se a aproximadamente a 1m/1,5m da folha. Tape um olho com a mão, 
sem fazer pressão e verifique a imagem abaixo, faça esse processo com os dois olhos. 
 
Se conseguiu ler o teste corretamente até à linha 8 você provavelmente tem uma 
boa visão. 
Apesar de úteis, estes testes não substituem a avaliação de um Médico 
Oftalmologista e constituem apenas uma parte de um Exame Oftalmológico. 
Testes de Astigmatismo: como fazer 
Importante: O teste de astigmatismo apresentado aqui é recomendado pela 
comunidade médica. Porém, trata-se de um autoexame preliminar que não substitui o 
diagnóstico de um oftalmologista. 
Ou seja, antes de entrar em desespero e/ou gastar uma fortuna na ótica, consulte 
um oftalmologista de confiança caso este teste de astigmatismo tenha resultado 
positivo. 
Além de te dar a certeza se o problema existe ou não, ele pode prescrever logo 
na primeira consulta o melhor tratamento para o seu caso. 
Agora, vamos ao teste de astigmatismo: 
• Primeiro, sente-se a 1 metro da imagem; 
• Se você já utiliza óculos ou lentes de contato para outras 
correções, retire-os; 
• Feche um dos olhos e olhe para as imagens seguintes. Depois, 
faça a mesma coisa com o outro olho. 
Teste 1: 
 
Então, as linhas pretas variam de intensidade e grossura? 
Teste 2: 
 
Você enxerga as linhas verticais e horizontais da mesma espessura? 
Teste 3: 
 
Afinal, você vê as linhas em várias claridades? 
Respondeu “sim” para pelo menos duas das perguntas do Teste de Astigmatismo? 
Se você respondeu sim para duas ou três perguntas, então você provavelmente 
tem astigmatismo. 
Se esse era um problema que você já sabia ter e mesmo usando os óculos seu 
teste foi positivo, pode ser que seu grau tenha aumentado. 
Em qualquer um dos cenários, é hora de marcar uma consulta com o 
oftalmologista. Especialmente para o caso de você ter sintomas – as dores de cabeça 
podem ser facilmente curadas com a sua visão ajustada. 
O teste de astigmatismo simples é considerado de rotina, feito no consultório e 
sem muitas dores ou desconfortos. São os mesmos instrumentos e técnicas utilizados 
para detectar miopia ou hipermetropia. 
O médico ou médica pode diagnosticar a quantidade de astigmatismo que você 
tem emitindo um feixe de luz no olho e colocando várias lentes diferentes entre a luz e 
seus olhos. 
ATIVIDADES 
1) Quais os principais sintomas dos problemas de visão? 
2) O que são lentes e quais os tipos? 
3) Represente (desenhe) como os raios de luz incidem em lentes Divergentes e 
Convergentes 
4) Explique a relação entre as lentes com o olho humano 
5) Quais são as estruturas externas dos olhos? Explique cada uma delas 
6) Quais são as estruturas internas dos olhos? Explique cada uma delas 
7) Explique os principais problemas de visão escritos abaixo, falando o que são, porque 
ocorrem e como trata-los: 
• Miopia 
• Hipermetropia 
• Astigmatismo 
• Presbiopia 
• Catarata 
• Glaucoma 
• Degeneração macular 
8) O que podemos fazer para cuidar da nossa visão? 
9) Faça você e os membros de sua família esse teste de visão (miopia e astigmatismo) 
que se encontra no material, anote as informações das pessoas que estão fazendo (nome, 
idade, sexo e a relação parental, se é pai, tio, etc) e faça os testes conforme informado 
no texto e anote como foi, se tiveram dificuldades, até que linha enxergaram (no de 
miopia), relate a experiencia.

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