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Anatomia oftálmica Ariane de Oliveira Troguilho E-mail: ariane.troguilho@faron.edu.br Médica Veterinária Esp. em Clínica Cirúrgica de pequenos animais Órbita Órbita •Fechada Cavalo, ruminantes •Aberta (ligamento orbital) Cão, gato e porco Completa Homem e outros primatas “ Músculos extraoculares •Músculos extraoculares rectos •Músculos extraoculares oblíquos (ventral,dorsal) •Músculos retractores do globo Nervo óptico Nervo óptico, ou II nervo craniano, na verdade é um trato do encéfalo, que por convenção é chamado de nervo. Formado pelos axônios das células multipolares do estrato ganglionar da retina. Pálpebra •Termos como tarso- ou blefaro- –Ex. blefarite •Funções –Formação da película lacrimal –Distribuição da película lacrimal –Proteção Pálpebra •Termos como tarso- ou blefaro- –Ex. blefarite •Funções –Formação da película lacrimal –Distribuição da película lacrimal –Proteção Proteção do olho em recém-nascidos anquilobléfaron até às 2 semanas de idade Pálpebra Glândulas de Meibómio •Glândulas sebáceas Chalázio (granuloma) Hordeolo interno (abcesso) •Glândulas de Zeis •Glândulas sebáceas modificadas associadas aos folículos pilosos Hordeolo externo (abcesso) •Glândulas de Moll •Glândulas sudoríparas associadas às glândulas de Zeis Pálpebra Músculo orbicularis oculi –Fecho das pálpebras –Inervação motora pelo nervo craniano VII (n. facial) Músculo elevator da pálpebra superior (Levator palpebrae superioris) –Abertura das pálpebras –Inervação motora pelo nervo craniano III (n. oculomotor) Nervo craniano III (n. trigémino) –Nervo sensitivo das pálpebras Pálpebra Cílios •Cão - pálpebra superior •Gato – cílios •Equino/Ruminantes - em ambas as pálpebras Patologias congénitas •Blefarofimose •Lagoftalmos vs macroblefaron •Agenesis das pálpebras/coloboma •Dermóide Patologias de desenvolvimento Entropion Espástico Anatómico Senil Cicatricial Ectropion Anatómico Senil cicatricial Pálpebra Pálpebra Espécies desprovidas de pálpebras –Serpentes, lagartos ablefaros e lagartixas/osgas –Espectaclos –Abcesso subespectacular Terceira pálpebra Membrana nictitante •Coberta por conjunctiva •Membrana completa (encircling) •Suportada por uma cartilagem em forma de T •Glândula lacrimal na base da cartilagem (30%) •Folículos linfóides na base da face bulbar •Linha cinzenta Terceira pálpebra Terceira pálpebra Função –Proteção da córnea –Distribuição da película lacrimal –Movimento passivo (excepto gato e aves) •Nas aves - fina e transparente, movimento lateral e ventral Terceira pálpebra •Hipertrofia dos folículos linfóides/conjunctivite folicular •Prolapso da glândula da terceira pálpebra (“cherry eye”) •Eversão ou inversão da cartilagem da terceira pálpebra Sistema lacrimal Película lacrimal precorneana •Proporciona lubricação da córnea e conjunctiva •Atividade antibacteriana •Nutrição e oxigénio •Remoção de metabolitos e corpos estranhos •Organização complexa –Porção aquosa •Glândula lacrimal, glândula da terceira pálpebra e glândulas acessórias –Porção mucosa •Células caliciformes (goblet) –Porção lípidica •Camada externa para retardar a evaporação Sistema lacrimal Trânsito lacrimal •Puncta lacrimal –superior –inferior (coelho apenas possui o punctum inferior) •Canalículo lacrimal •Ducto nasolacrimal •Meato externo Sistema lacrimal Córnea Epitélio •Turn over celular em 8 dias •Lipofílico Estroma corneano (substância própria) •90% da espessura da córnea •Fibras de colágenio densamente concentradas e ordenadas •Poucas céulas (queratócitos) Membrana de Descemet •Membrana de colagénio elástica Endotélio •Camada unicelular •Sem capacidade mitótica (expansão) Córnea Meio transparente –Relativo estado de desidratação •Entrada de àgua (edema) resulta numa opacificação da córnea –Organização das fibras de colagénio do estroma corneano Córnea Queratite ulcerativas •Úlceras epiteliais –cicatrização rápida por hipertrofia e migração de células epiteliais •Úlceras do estroma corneano –cicatrização lenta •Neovascularização corneana –requer minímo de 3 dias para iniciar o processo –crescimento dos vasos sanguíneos 1 mm/dia Córnea Epitélio e estroma superficial Sensação corneana nervo craneano V (ramo oftálmico do trigémino Cristalino Cristalino O cristalino é envolvido pela cápsula do cristalino in utero bem antes do desenvolvimento do sistema imunitário Ruptura da cápsula do cristalino expõe as proteínas do cristalino que são consideradas como elemento estranho Inflamação intraocular severa Flare do humor aquoso Cristalino O cristalino é tranparente e biconvexo – polo anterior – polo posterior – equador Ligamentos suspensores or zonulas (Zónulas de Zinn) •Equador do cristalino Fibras do cristalino formadas ininterruptamente • esclerose nuclear Íris Músculo da íris •M. dilatador da íris •M. esfincter da íris Margem pupilar da íris (margo pupillaris) delimita a pupila, por onde a luminosidade penetra a parte posterior do olho. Pupila músculo dilatador da pupila compõe-se de fibras musculares em disposição radial, formando uma malha que preenche quase totalmente a parte posterior da íris. Midríase Miose Retina Zona tapetal vs não tapetal (coróide) Vascularização retiniana •Holangiótica – a partir da pupila ótica -cão, gato , ruminates, porco, roedores e primatas •Merangiótica – só a parte interior da retina é vascularizada pelos vasos retinianos (coelho) Retina DUVIDAS???