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FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO - fisiologia sistema feminino

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ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
· Dividido em órgãos produtores de gametas e órgãos responsáveis pelo transporte e armazenamento. São eles: ovários (em número par - produtor), tubas uterinas (em número par), corpo uterino, vagina, vestíbulo da vagina e vulva (todos de transporte).
· Cada espécie possui suas particularidades em relação ao tamanho e formato dos cornos e corpo uterino
(Imagens retiradas do livro Anatomia dos animais domésticos : texto e atlas colorido
[recurso eletrônico] / Horst Erich König, Hans-Georg Liebich ; tradução: Régis Pizzato ; revisão técnica: Luciana Silveira Flôres Schoenau, Marleyne José Afonso Accioly Lins Amorim. – 6. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2016.)
FISIOLOGIA - PARTE ENDÓCRINA
Gonadotrofinas - o que são? 
· Hormônios que agem nas gônadas (ovário)
· LH (hormônio luteinizante), FSH (hormônio folículo estimulante), progesterona, prostaglandina, melatonina (age na glândula pineal)
· O LH e FSH são antagonistas, porém estão sempre em produção (em níveis basais ou no ápice)
· São produzidos pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadal e tem como mecanismo de controle o feedback (positivo ou negativo)
Ciclo hormonal:
Hormônios - destino da secreção: 
· autócrinos: age no próprio tecido - exemplo: insulina
· parácrinos: age em órgãos próximos - exemplo: prostaglandina, progesterona, GnRH
· endócrinos: age em órgãos mais distantes, transporte pela corrente sanguínea - exemplos: FSH, LH, estrógeno
Folículos ovarianos: sintetizados por hormônios esteroidais (colesterol), também tem o funcionamento por feedback 
Útero: sintetiza prostaglandina 2 e ácido aracdônico (PGE2)
Liberação dos hormônios: têm frequência (quantidade de vezes) e amplitude (intensidade) de acordo com cada espécie e hormônio
Gonadotrofinas: 
· cadeia α: intra hipofisárias - ligadas ao eixo hipotálamo-hipófise-gonadal
· cadeia β: extra hipofisárias (são injetadas no animal, estimulando a resposta endógena)
· βHCG (gonadotrofina coriônica humana): estimula LH
· ECG (gonadotrofina coriônica equina): estimula FSH
· HMG (gonadotrofina menopáusica humana): estimula FSH e LH
Estímulos hormonais: 
· proprioceptivos: próprio organismo envia o estímulo através da circulação sanguínea para que ocorra a liberação hormonal - ex. mecanismo de feedback
· exteroceptivos: o animal recebe estímulos externos, com o intuito de estimular a liberação hormonal - ex. deixar várias fêmeas da mesma espécie juntas para regular o ciclo
· melatonina: hormônio secretado na glândula pineal, determinada pelo fotoperíodo. Atua nos receptores hipotalâmicos, e sua necessidade varia de acordo com a espécie
· Luz ⇾ SNC ⇾ gânglio central superior ⇾ noradrenalina ⇾ glândula pineal
FOLICULOGÊNESE
Tipos de folículo: (tem ação do FSH)
· folículo primordial: fica localizado no ovário, é a base do folículo primário - possui 3 camadas
· folículo primário: possui 4 camadas, tem adição da zona pelúcida (serve como proteção dos oócitos)
· folículo secundário: aumenta o número celular (células da granulosa), muda de tamanho e lâmina basal fica mais fina
· folículo terciário: próximo à ovulação, o oócito muda a concentração celular, aumenta células da granulosa e dobra as camadas
Fases do desenvolvimento folicular:
· recrutamento: FSH atua em todos os oócitos
· seleção: FSH atua em oócitos selecionados (já tiveram um prévio desenvolvimento pelo FSH)
· dominância: FSH atua no folículo dominante, que sintetiza inibina (diminuindo o FSH) e estrógeno
Ovulação do folículo: (ação do LH e estradiol)
· início: pico pré-ovulatório, tem ação do LH (matura o folículo dominante)
· fim: folículo 100% maturado se rompe e libera o oócito
· teorias: 
· grânulos das células da camada epitelial: ocorre de fora pra dentro - folículo fica repleto de líquido do antro
· musculatura lisa: células do tecido externo impedem o retorno venoso no folículo, aumentando a congestão, ingurgitamento e pressão, o folículo rompe
· pressão do fluido folicular: a pressão do líquido interno aumenta e o folículo se rompe
· resposta inflamatória: LH nas células da granulosa e teca causa inflamação, fazendo síntese da prostaglandina e rompe os folículos
Síntese do corpo lúteo/luteólise:
· glândula endócrina transitória
· ovulação ⇾ forma lesão dos ovários ⇾ ovário se rompe ⇾ forma corpo hemorrágico ⇾ cicatrização ⇾ formação do corpo lúteo/amarelo
· composição: mesmos tipos celulares que o folículo, mas com funções diferentes. As células da granulosa se transformam em LLC (células grandes do corpo lúteo) e sintetizam ocitocina; já as células da teca viram SLC (células pequenas do corpo lúteo) e sintetizam relaxina
· luteólise: lise do corpo lúteo por apoptose
· LLC ⇾ sintetizam ocitocina ⇾ age no endométrio ⇾ fica contrátil ⇾ sintetiza e libera prostaglandina ⇾ pelas artérias ovarianas e veia uterina chega no ovário ⇾ faz hipóxia e lise do corpo lúteo ⇾ ovários cicatrizam ⇾ vira corpo albicans
CICLOS ESTRAIS
BOVINAS E BUBALINAS
Definição: período entre 2 estros. Em bovinas e bubalinas dura em média 21 dias (variando entre 18 e 22)
· bovinas são poliéstricas não estacionais e bubalinas são poliéstricas estacionais
Períodos: estro, metaestro, diestro, proestro
1. Estro:
· D0, dura em média de 12 horas (entre 6 a 18h), é o único período que o animal aceita a monta por conta da ação do estradiol (E2), tem ação do folículo dominante que age por feedback positivo do LH
· características: útero fica túrgido e edemaciado, o folículo dominante é visto pelo ultrassom e pode ser apalpado, a vulva fica edemaciada. Animal muge e urina frequentemente, alimentação e produção de leite cai, apresenta muco cristalino
· no final,apresenta pico de LH
2. Metaestro:
· D1-D5, ocorrendo ovulação 24h após o estro. Tem ação da progesterona (P4), tem a formação do corpo lúteo, não aceita monta, porém monta em outras vacas
· características: útero fica flácido (preparado para receber embrião), ovário fica friável (pela luteinização) e o outro ovário começa a receber FSH
3. Diestro:
· D6-D16, ocorre o pico de progesterona (P4), o animal não apresenta mudança de comportamento, ocorre o reconhecimento materno fetal ou luteólise 
· características: no ultrassom é visto o desenvolvimento folicular/corpo lúteo. Na palpação o útero fica relaxado e o corpo lúteo é palpável
4. Proestro:
· D17-D21, antes do próximo estro, o animal monta outras mas não aceita ser montado. Estradiol (E2) aumenta e progesterona (P4) diminui (ocorre luteólise)
· características: início do tônus uterino, folículo dominante e corpo albicans 
EQUINAS
Características: poliéstricas sazonais em dias longos (menor taxa de melatonina); entram na puberdade entre 14 e 18 meses, mas só conseguem manter a gestação a partir dos 36 meses. Tem influência da idade, peso, restrição de energia, feromônio (do garanhão), estação do ano e localização geográfica 
· em períodos de dias curtos, entram em anestro 
· ciclo dura em torno de 21 dias
Períodos: estro, diestro, anestro (dependendo localização)
1. Estro:
· dura entre 5 a 7 dias, possui maior influência do LH e estradiol (E2). A ovulação ocorre em 4 dias após o início do estro
· características: o folículo deve ter entre 30 e 35mm para passar pela fossa ovulatória; o útero fica relaxado, edemaciado, com secreção aquosa, a cérvix fica relaxada e aberta, a vagina e vulva fica, edemaciadas, hiperêmicas e flácidas. A égua aceita o macho (porém com resistência), tem micção frequente, exposição do clitóris, ergue a cauda, fica com os membros pélvicos afastados, relincha mais
2. Diestro:
· dura entre 14-15 dias, tem maior influência da progesterona (P4), porém o FSH já começa a agir no outro ovário 
· características: o útero fica tubular, firme e sem secreção; a cérvix fica fechada e tensa, a vagina e vulva ficam pálidas e secas. Recusa o macho e não apresenta comportamento específico 
OVINAS
Características: poliéstricas estacionais em dias curtos (precisam de mais melatonina), entram na puberdade entre 6 e 9 meses. Tem influência da nutrição, raça, peso, estação do ano
· ciclo duraentre 15 e 19 dias
Períodos: estro e diestro
1. Estro
· dura entre 24 a 36h, tem maior influência do estradiol (E2). A ovulação ocorre entre 24 a 27h após o estro (podendo ser espontânea); libera entre 1 a 3 ovócitos
· características: a vulva fica edemaciada com corrimento mucoso, pode passar despercebido (ideal deixar macho castrado para fazer rufiação)
2. Diestro
· dura entre 12 a 14 dias 
· características: corpo lúteo regride e ocorre a ação do FSH no outro ovário 
CAPRINAS
Características: poliéstricas estacionais em dias curtos (mais melatonina), entram na puberdade entre 5 a 7 meses. Tem influência da nutrição, peso, raça, estação do ano
· ciclo dura entre 19 e 23 dias
Períodos: estro e diestro
1. Estro:
· dura entre 24 e 48h, possuindo maior influência do estradiol (E2). A ovulação ocorre entre 24 e 36h, liberando entre 2 e 3 ovócitos
· características: a vulva fica edemaciada, com corrimento mucoso, o animal fica inquieto, balindo mais frequentemente, a cauda balança mais e mais rapidamente
2. Diestro:
· dura entre 15-17 dias
· características: o corpo lúteo regride e tem ação do FSH no outro ovário 
3. Diagnóstico de gestação: entre 45 a 60 dias, com ultrassom 
GATAS
Características: poliéstricas dependentes de melatonina (dias longos); entram na puberdade entre 4 e 12 meses (quanto mais complexa a raça, mais o cio demora). 
· a ovulação é induzida pela cópula 
Períodos: pró-estro, estro, interestro, pseudociese, diestro
1. Pró estro (fase folicular):
· dura entre 0 e 2 dias, tem ação do estradiol (E2)
· características: a gata apresenta miado alongado, rolamento fricção, atrai macho mas não aceita, não apresenta edema vulvar ou corrimento 
· citologia: apresenta células intermediárias e parabasais 
2. Estro:
· dura entre 2 a 19 dias, tem ação do estradiol (E2)
· características: a gata fica em posição de lordose, causa elevada, faz rolamento, tem miado longo, vulva fica edemaciada, aceita macho
· na citologia apresenta células superficiais nucleadas e escamosas
· a ovulação é induzida pela cópula, gera pico de LH
a. interestro: ocorre quando a gata é copulada, mas não ovula; os folículos dominantes não liberados secretam mais estradiol - nem sempre ocorre
b. pseudociese: ocorre quando a gata cópula, ovula, mas não é fecundada; dura entre 42 a 45 dias, ocorre a formação do corpo lúteo - nem sempre ocorre 
3. Diestro (fase luteínica): 
· ação da progesterona 
· características: a gata não apresenta comportamento específico 
CADELAS
Características: são diéstricas, entram na puberdade entre 6 a 24 meses (porém média de 9 a 12), sendo que quanto mais complexa a raça, mais demora. Possui intervalo inter estral de 4 a 12 meses (média de 7, mas pode variar mais ou menos 1 mês)
· ciclo varia de 30 a 70 dias, mais o período de anestro
Períodos: anestro, proestro, estro, diestro
1. Anestro: (recrutamento e seleção folicular)
· dura entre 4 a 12 meses, tem ação do FSH, não aceita macho
· características: vulva normal, sem secreção, útero de tamanho normal, ovário pode apresentar desenvolvimento folicular (no final)
· na citologia é observada células basais
 
2. Proestro:
· dura entre 3 a 17 dias, com média de 7; tem ação do estradiol (E2), entre 24 a 48 horas antes do final, libera LH e progesterona (P4). Já te, folículo dominante, secreta LH e ovula, as não aceita macho
· características: a atração e receptividade ao macho aumenta gradualmente, o protesto termina quando a cadela aceita a cópula. Apresenta edema vulvar, secreção sanguinolenta, tumefação do útero e abertura da cérvix 
· na citologia é visto células basais e parabasais no início e superficiais no final 
 
3. Estro:
· dura de 3 a 21 dias, com média de 9. Tem presença de progesterona (P4); o pico de estradiol (E2) ocorre entre 12 a 24h, e entre 24 a 48h após o pico ocorre a ovulação (entre 2 a 4 dias após o início) - são liberados os ovócitos primários, que demoram cerca de 3 dias para maturar 
· características: procura e aceita o macho, cauda fica mais levantada, membros posteriores ficam afastados, vivos fica edemaciada e flácida, apresenta edema rosado, pode apresentar sangramento 
· na citologia é observado células superficiais anucleadas queratinizadas 
4. Diestro:
· dura entre 22 a 30 dias após a ovulação, tendo ação da progesterona (P4) pelo corpo lúteo (CL), que fica funcional independente da fecundação 
· características: não aceita o macho, tem aumento na glândula mamária, vulva não apresenta edema ou secreção 
· na citologia é visto células basais agrupadas